Uma série tão curtinha que dá pra ver de uma vez como se fosse um longa. Só achei uma pena que o tom cáustico do início dá lugar para um pieguismo rasteiro lá pro final.
Tenso, chocante e uma maravilhosa interpretação de Rachel Weisz, mas... se for pra fazer uma série de seis episódios, cheia de enrolação (eu já não aguentava mais aqueles jantares bizarros e as crises de ciúmes da irmã mais "velha"), fraca conclusão e pouquíssimo desenvolvimento de seus personagens coadjuvantes... faz um filme logo!
O submundo do jogo do bicho no Rio de Janeiro é bizarramente fascinante, não dá pra negar. Excelente documentário que ajuda um pouco a esclarecer algo que todo mundo sabe que existe, mas poucos sabem como realmente funciona.
"Ain, hoje não dá mais pra fazer humor, é tudo mimimi e lacração"... Não, meus amigos, vocês é que são burros e pouco talentosos. Aprendam com o titio Larry David como se faz. Mais uma temporada maravilhosa.
Nossa, que temporada longa e insuportável. O humor leve e dinâmico de outrora tornou-se extremamente arrastado e forçado, as piadas ficaram muito repetitivas, a edição ágil e esperta (um dos grandes trunfos das três temporadas anteriores) simplesmente não existe mais e os novos personagens têm zero carisma, um mais sem graça do que o outro, pareciam saídos de um quadro do "Zorra Total". Até a narração cheia de ironias, que conferia um charme a mais para a série, virou uma chatisse, redundante, excessiva e intromissiva, atrapalhou ainda mais um enredo totalmente bagunçado e confuso.
Não consegui ver até o final, então sem chance de encarar uma quinta temporada (deus me livre!).
Arrested Development pela Fox: Excelente, três temporadas repletas de um humor ácido, satírico e inteligente. Arrested Development pela Netiflix: Um porre!
Legalzinha, longe de ser uma obra-prima, mas dá para assistir numa boa. Segue a linha "comédia família" e esperava algo mais ousado tipo "Seinfeld" ou "The Office". Mas só a presença de Steve Carell e John Malkovich já valeria o "ingresso".
[/spoiler]A personagem filha aborrecente chata e mimada, que toma as atitudes mais burras possíveis, se tornou obrigatória nos seriados americanos? Será para atrair a audiência de um certo público alvo? [spoiler]
Mais uma ótima temporada dessa série sensacional. Muita gente decepcionada (assim como ocorreu com o filme Zodíaco) com o ritmo lento e intermitente da investigação. Mas na vida real é exatamente assim que as coisas funcionam e nesse sentido acho que a série foi perfeita. Sherlock Holmes existe apenas na ficção.
O começo é empolgante, mas a série vai enfileirando tantos absurdos que em certos momentos eu já não sabia se estava assistindo a um suspense sobre uma serial killer ou uma sátira ao serviço secreto britânico. A bela psicopata de Jodie Comer, de fato, salva a temporada.
Nic Pizzolatto basicamente pegou a fórmula da soberba primeira temporada e repetiu aqui: Linhas temporais, fatos novos que que põem a investigação em xeque, detetives eternamente angustiados pelo caso mal resolvido, conflitos familiares, famílias disfuncionais, detetives atormentados pelo passado sombrio que tentam em vão esquecer, reflexões melancólicas sobra a vida, brigas com motoqueiros, rednecks desajustados, bromance entre a dupla de policiais, personagens misteriosos, envolvimento de "gente poderosa", etc. Funciona, mas sem o mesmo brilho do original.
Jesusamado, pensei que nunca fosse terminar esse troço. O livro de Neil Gaiman daria uma excelente temporada única, mas como nos dias de hoje todo seriado tem que ter pelo menos umas cinco temporadas para fidelizar cliente de streaming, resolveram inventar mais um monte de coisa e tornar tudo o mais arrastado possível. Se o livro O Chefão de Mario Puzo tivesse sido lançado na atualidade, tenho certeza que fariam uma série de nove temporadas mais alguns spin offs. Sem chances de encarar uma próxima.
Nada de mais. Vocês nerds se deixam impressionar com muita facilidade, jesus amado. Como geralmente acontece em antologias, há enormes diferenças de qualidade de um episódio para o outro. Alguns tem um roteiro simplório de dar dó e outros parecem ter sido criados mais com a finalidade de testar técnicas de animação ("A Testemunha", "Ajudinha", "13,Número da Sorte"...) do que contar uma história. Os melhores: "A Vantagem de Sonnie", "A Testemunha" (dirigido por um dos responsáveis pela arte de "Aranhaverso") e principalmente, "Zima Blue", bem lindão. No mais, nada que já não tenha sido feito em Animatrix há uns longínquos 15 anos.
Série muito boa, em alguns momentos dá uma copiada na cara dura em "X-Men" e "Os Excêntricos Tenenbaums", mas a trama é envolvente e a direção é ótima. Mas,
[/spoiler]fizeram uma série com dez episódios de quase uma hora de duração cada, para no fim não apenas não concluírem absolutamente nada como ainda deixaram um GANCHO para a próxima temporada! Tudo isso usando o manjadíssimo argumento do "vamos voltar no tempo e tentar tudo de novo"... a Netflix só pode estar de sacanagem! No mais, não consegui sentir empatia por nenhum daqueles irmãos (exceto Klaus). Um bando de filhos da puta mimados que praticamente excluem uma irmã de suas vidas apenas porque a coitada "não possui poderes" e mesmo sabedores de que o outro se droga para afastar espíritos de gente morta que invadem sua mente, o humilham e o tratam feito lixo. Klaus, disparado o melhor personagem da série, é o único que se salva naquela casa. [spoiler]
Tá ficando deprimente demais. Ainda acho que a série acerta muito mais na comédia (saudades da interação entre Todd e Mr. Peanutbutter) do que no drama piegas cada vez mais presente. E toda temporada é a mesma coisa, BoJack com problemas com álcool/drogas fazendo burradas enormes e se arrependendo pra logo depois fazer tudo novamente, BoJack brigando e sempre voltando para sua amiga Diane, Mr. Peanutbutter com problemas de relacionamento, Diane com problemas de relacionamento, Todd tentando lidar com sua assexualidade, Diane dando lição de moral em BoJack, Princesa Carolyn tentando ter um filho... elogiam a série pelo desenvolvimento de seus personagens, mas não vejo evolução nenhuma desde a segunda temporada... pelo contrário, parece ser sempre mais do mesmo apenas em situações (um pouco) diferentes. E o episódio do monólogo foi chato demais, pqp! Autocomplacente até dizer chega! Mas ainda assim a série se salva quando deixam o humor non sense correr solto com suas referências e situações absurdamente bizarras (como Mr. Peanutbutter descobrindo o destino de seus pais e o "robô sexual" de Todd).
Ah, aquela velha história que de tanto contada e recontada já poderia virar um subgênero do cinema, tipo filmes de vampiros e zumbis: uma cidadezinha do interior ("em que nada realmente parece ser" uh!) e sua diminuta população essencialmente composta de ricaços-donos-do-lugar e broncos white trash, crimes bárbaros acontecem, gente absolutamente bizarra, todos parecem esconder alguma coisa, bêbados aos montes, mulheres fofoqueiras, adolescentes estúpidos, famílias disfuncionais, o forasteiro (geralmente um policial-detetive) que precisa lidar com o preconceito e a ignorância dos locais... já vimos isso (com algumas variações e resultados bem melhores) em "Caçada Humana", "A Marca da Maldade", "No Calor da Noite", "Mississipi em Chamas", "Twin Peaks", "True Detective", "Insônia"... junte a isso a mulher bonita, rebelde e inteligente, que carrega consigo um enorme trauma e voilà! A máquina de clichês está pronta em uma embalagem novinha em folha. E numa boa... oito episódios, sendo que pelo menos metade deles é pura encheção de linguiça... poderiam ter feito um longa-metragem e poupado nosso tempo.
Desenho bem despretensioso que tem um início desanimador, mas depois melhora bastante. Matt Groenign desta vez satiriza a idade média com todos os elementos fantásticos da época (bruxas, elfos, fadas, magia) com uma heroína que é uma mistura de Bart Simpson com a Merida de "Valente". Não é o melhor do criador de "Os Simpsons", mas é divertido. E alguém diz para o diretor de dublagem que, se ele pretende fazer um desenho animado baseado em memes de internet e letras de funk, que faça o seu próprio em vez de estragar o trabalho dos outros.
[/spoiler] o fato de Cora voltar para casa dois meses depois e ninguém da família (nem os pais, nem a tia) questioná-la sobre o que aconteceu com a irmãzinha viciada em pornografia que havia sumido junto com ela. Simplesmente assumiram que a garota morreu e pronto. Bizarro!
[spoiler]
Ainda assim vale muito a pena e está a anos-luz de séries que tratam de temas parecidos (flashbacks e perda de memória) como aquela porcaria de "Legion", por exemplo. E é impressão minha ou a música tocada na série ("Huggin & Kissin") lembra muito a inesquecível (pelo menos para quem assistiu "O Silêncio dos Inocentes") "Goodbye Horses"?
O último episódio é muito bom, mas até lá tem uns bem fraquinhos, várias tramas paralelas nem todas muito interessantes (aquele longuíssimo drama em torno da filha do diretor, por exemplo) e cenas que se alternam em comédia pastelão, melodramas baratos e dramas pesados com zero de sutileza. Mas pelo menos deixou um caminho bem interessante para ser explorado na próxima temporada.
Uma história extraordinária sobre um embate bizarro entre caipiras xenófobos de um lado e picaretas cheios de lábia (e sua inevitável multidão de idiotas úteis) do outro. Entre traições, envenenamentos e lutas insanas pelo controle de um cidadezinha rural, temos um belo recorte da hipocrisia da sociedade norte-americana (presente nos moradores e políticos locais), da extrema capacidade de manipulação de algumas pessoas (Sheela, Bhagwan) e da fragilidade da mente humana ante qualquer líder carismático que tenha o dom de falar exatamente aquilo que se queira ouvir (representada pelos seguidores da seita). O documentário é enorme, muita coisa ali poderia ser enxugada na edição, mas ainda assim
[/spoiler] faltou aprofundar um pouco mais na história do médico, o cara teve um papel central na coisa toda, parece ser quem se deu melhor com o "legado" da marca Osho e quase nada é dito sobre ele. E entre tantas histórias loucas que o doc expõe, a dos sem-teto me pareceu a mais surreal. Em qualquer filme de ficção aquilo teria sido considerado total exagero.
Que bela merda! Que embromação da porra! "Veja, o cara está doidão, mas na verdade ele está sonhando, mas na verdade ele está acessando suas memórias, mas está doidão, mas está sonhando, está alucinado, está viajando, está esquizofrênico, tá doidão, tá babando... mas na verdade
[/spoiler]ELE ESTÁ APENAS COM A PORRA DE UM PARASITA MUTANTE NO CÉREBRO!!!
[spoiler]
Para quê aquele quebra-cabeças todo, aquela interminável masturbação psicótica para contar uma história tão simples? Para que a galera que aturou suas intermináveis SETE HORAS de duração fique cheia de orgulho por conseguir acompanhar algo tão "complexo" e não perceba que poderia ter visto a mesma história, de forma muito melhor contada, em um filme de duas horas?
O Faz Nada
3.9 11 Assista AgoraUma série tão curtinha que dá pra ver de uma vez como se fosse um longa. Só achei uma pena que o tom cáustico do início dá lugar para um pieguismo rasteiro lá pro final.
Gêmeas: Mórbida Semelhança
3.5 42 Assista AgoraTenso, chocante e uma maravilhosa interpretação de Rachel Weisz, mas... se for pra fazer uma série de seis episódios, cheia de enrolação (eu já não aguentava mais aqueles jantares bizarros e as crises de ciúmes da irmã mais "velha"), fraca conclusão e pouquíssimo desenvolvimento de seus personagens coadjuvantes... faz um filme logo!
Vale O Escrito - A Guerra do Jogo do Bicho
4.5 112O submundo do jogo do bicho no Rio de Janeiro é bizarramente fascinante, não dá pra negar. Excelente documentário que ajuda um pouco a esclarecer algo que todo mundo sabe que existe, mas poucos sabem como realmente funciona.
Segura a Onda (11ª Temporada)
4.1 8"Ain, hoje não dá mais pra fazer humor, é tudo mimimi e lacração"... Não, meus amigos, vocês é que são burros e pouco talentosos. Aprendam com o titio Larry David como se faz.
Mais uma temporada maravilhosa.
Arrested Development (4ª Temporada: Consequências Fatais)
3.3 31Nossa, que temporada longa e insuportável. O humor leve e dinâmico de outrora tornou-se extremamente arrastado e forçado, as piadas ficaram muito repetitivas, a edição ágil e esperta (um dos grandes trunfos das três temporadas anteriores) simplesmente não existe mais e os novos personagens têm zero carisma, um mais sem graça do que o outro, pareciam saídos de um quadro do "Zorra Total". Até a narração cheia de ironias, que conferia um charme a mais para a série, virou uma chatisse, redundante, excessiva e intromissiva, atrapalhou ainda mais um enredo totalmente bagunçado e confuso.
Não consegui ver até o final, então sem chance de encarar uma quinta temporada (deus me livre!).
Arrested Development pela Fox: Excelente, três temporadas repletas de um humor ácido, satírico e inteligente.
Arrested Development pela Netiflix: Um porre!
Suburra: Sangue em Roma (1ª Temporada)
4.0 38 Assista AgoraMuito bom, tem lá seus exageros, mas o ritmo da história, a direção esmerada e o carisma dos personagens compensam.
Space Force (1ª Temporada)
3.2 124 Assista AgoraLegalzinha, longe de ser uma obra-prima, mas dá para assistir numa boa. Segue a linha "comédia família" e esperava algo mais ousado tipo "Seinfeld" ou "The Office". Mas só a presença de Steve Carell e John Malkovich já valeria o "ingresso".
[/spoiler]A personagem filha aborrecente chata e mimada, que toma as atitudes mais burras possíveis, se tornou obrigatória nos seriados americanos? Será para atrair a audiência de um certo público alvo?
[spoiler]
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 413 Assista AgoraMais uma ótima temporada dessa série sensacional. Muita gente decepcionada (assim como ocorreu com o filme Zodíaco) com o ritmo lento e intermitente da investigação. Mas na vida real é exatamente assim que as coisas funcionam e nesse sentido acho que a série foi perfeita. Sherlock Holmes existe apenas na ficção.
[/spoiler]Charles Manson apareceu menos do que eu esperava, mas foi memorável, extremamente fiel a todas as entrevistas que já vi do sujeito.
[spoiler]
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 386 Assista AgoraO começo é empolgante, mas a série vai enfileirando tantos absurdos que em certos momentos eu já não sabia se estava assistindo a um suspense sobre uma serial killer ou uma sátira ao serviço secreto britânico. A bela psicopata de Jodie Comer, de fato, salva a temporada.
True Detective (3ª Temporada)
4.0 285Nic Pizzolatto basicamente pegou a fórmula da soberba primeira temporada e repetiu aqui:
Linhas temporais, fatos novos que que põem a investigação em xeque, detetives eternamente angustiados pelo caso mal resolvido, conflitos familiares, famílias disfuncionais, detetives atormentados pelo passado sombrio que tentam em vão esquecer, reflexões melancólicas sobra a vida, brigas com motoqueiros, rednecks desajustados, bromance entre a dupla de policiais, personagens misteriosos, envolvimento de "gente poderosa", etc.
Funciona, mas sem o mesmo brilho do original.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraExcelente, o hype é real. A série é tão curtinha que sobra tempo até para ler "Vozes de Tchernóbil" como complemento.
Belas Maldições (1ª Temporada)
4.1 230 Assista AgoraDepois de American Gods, quero passar bem longe.
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraJesusamado, pensei que nunca fosse terminar esse troço. O livro de Neil Gaiman daria uma excelente temporada única, mas como nos dias de hoje todo seriado tem que ter pelo menos umas cinco temporadas para fidelizar cliente de streaming, resolveram inventar mais um monte de coisa e tornar tudo o mais arrastado possível.
Se o livro O Chefão de Mario Puzo tivesse sido lançado na atualidade, tenho certeza que fariam uma série de nove temporadas mais alguns spin offs.
Sem chances de encarar uma próxima.
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraNada de mais. Vocês nerds se deixam impressionar com muita facilidade, jesus amado. Como geralmente acontece em antologias, há enormes diferenças de qualidade de um episódio para o outro. Alguns tem um roteiro simplório de dar dó e outros parecem ter sido criados mais com a finalidade de testar técnicas de animação ("A Testemunha", "Ajudinha", "13,Número da Sorte"...) do que contar uma história. Os melhores: "A Vantagem de Sonnie", "A Testemunha" (dirigido por um dos responsáveis pela arte de "Aranhaverso") e principalmente, "Zima Blue", bem lindão. No mais, nada que já não tenha sido feito em Animatrix há uns longínquos 15 anos.
Transparent (1ª Temporada)
4.4 121 Assista AgoraO tema em si é bastante interessante, mas os personagens são ricos, brancos e mimados demais para que eu realmente me importasse.
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Série muito boa, em alguns momentos dá uma copiada na cara dura em "X-Men" e "Os Excêntricos Tenenbaums", mas a trama é envolvente e a direção é ótima. Mas,
[/spoiler]fizeram uma série com dez episódios de quase uma hora de duração cada, para no fim não apenas não concluírem absolutamente nada como ainda deixaram um GANCHO para a próxima temporada! Tudo isso usando o manjadíssimo argumento do "vamos voltar no tempo e tentar tudo de novo"... a Netflix só pode estar de sacanagem! No mais, não consegui sentir empatia por nenhum daqueles irmãos (exceto Klaus). Um bando de filhos da puta mimados que praticamente excluem uma irmã de suas vidas apenas porque a coitada "não possui poderes" e mesmo sabedores de que o outro se droga para afastar espíritos de gente morta que invadem sua mente, o humilham e o tratam feito lixo. Klaus, disparado o melhor personagem da série, é o único que se salva naquela casa.
[spoiler]
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraCaprichadíssima em vários aspectos, mas foi uma tortura ver
[/spoiler]Midge totalmente submissa e apaixonada por um sujeito tão cretino como aquele estorvo de marido.
[spoiler]
Pobre Abe, o único sensato nessa história.
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193 Assista AgoraTá ficando deprimente demais. Ainda acho que a série acerta muito mais na comédia (saudades da interação entre Todd e Mr. Peanutbutter) do que no drama piegas cada vez mais presente. E toda temporada é a mesma coisa, BoJack com problemas com álcool/drogas fazendo burradas enormes e se arrependendo pra logo depois fazer tudo novamente, BoJack brigando e sempre voltando para sua amiga Diane, Mr. Peanutbutter com problemas de relacionamento, Diane com problemas de relacionamento, Todd tentando lidar com sua assexualidade, Diane dando lição de moral em BoJack, Princesa Carolyn tentando ter um filho... elogiam a série pelo desenvolvimento de seus personagens, mas não vejo evolução nenhuma desde a segunda temporada... pelo contrário, parece ser sempre mais do mesmo apenas em situações (um pouco) diferentes. E o episódio do monólogo foi chato demais, pqp! Autocomplacente até dizer chega!
Mas ainda assim a série se salva quando deixam o humor non sense correr solto com suas referências e situações absurdamente bizarras (como Mr. Peanutbutter descobrindo o destino de seus pais e o "robô sexual" de Todd).
Objetos Cortantes
4.3 833 Assista AgoraAh, aquela velha história que de tanto contada e recontada já poderia virar um subgênero do cinema, tipo filmes de vampiros e zumbis: uma cidadezinha do interior ("em que nada realmente parece ser" uh!) e sua diminuta população essencialmente composta de ricaços-donos-do-lugar e broncos white trash, crimes bárbaros acontecem, gente absolutamente bizarra, todos parecem esconder alguma coisa, bêbados aos montes, mulheres fofoqueiras, adolescentes estúpidos, famílias disfuncionais, o forasteiro (geralmente um policial-detetive) que precisa lidar com o preconceito e a ignorância dos locais... já vimos isso (com algumas variações e resultados bem melhores) em "Caçada Humana", "A Marca da Maldade", "No Calor da Noite", "Mississipi em Chamas", "Twin Peaks", "True Detective", "Insônia"... junte a isso a mulher bonita, rebelde e inteligente, que carrega consigo um enorme trauma e voilà! A máquina de clichês está pronta em uma embalagem novinha em folha.
E numa boa... oito episódios, sendo que pelo menos metade deles é pura encheção de linguiça... poderiam ter feito um longa-metragem e poupado nosso tempo.
(Des)Encanto (1ª Temporada)
3.9 256 Assista AgoraDesenho bem despretensioso que tem um início desanimador, mas depois melhora bastante. Matt Groenign desta vez satiriza a idade média com todos os elementos fantásticos da época (bruxas, elfos, fadas, magia) com uma heroína que é uma mistura de Bart Simpson com a Merida de "Valente". Não é o melhor do criador de "Os Simpsons", mas é divertido.
E alguém diz para o diretor de dublagem que, se ele pretende fazer um desenho animado baseado em memes de internet e letras de funk, que faça o seu próprio em vez de estragar o trabalho dos outros.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraSérie muito boa, direção e montagem excelentes, pena que o roteiro tem alguns furos bem evidentes, sobretudo:
[/spoiler] o fato de Cora voltar para casa dois meses depois e ninguém da família (nem os pais, nem a tia) questioná-la sobre o que aconteceu com a irmãzinha viciada em pornografia que havia sumido junto com ela. Simplesmente assumiram que a garota morreu e pronto. Bizarro!
[spoiler]
Ainda assim vale muito a pena e está a anos-luz de séries que tratam de temas parecidos (flashbacks e perda de memória) como aquela porcaria de "Legion", por exemplo.
E é impressão minha ou a música tocada na série ("Huggin & Kissin") lembra muito a inesquecível (pelo menos para quem assistiu "O Silêncio dos Inocentes") "Goodbye Horses"?
GLOW (2ª Temporada)
4.3 93O último episódio é muito bom, mas até lá tem uns bem fraquinhos, várias tramas paralelas nem todas muito interessantes (aquele longuíssimo drama em torno da filha do diretor, por exemplo) e cenas que se alternam em comédia pastelão, melodramas baratos e dramas pesados com zero de sutileza. Mas pelo menos deixou um caminho bem interessante para ser explorado na próxima temporada.
Wild Wild Country
4.3 265 Assista AgoraUma história extraordinária sobre um embate bizarro entre caipiras xenófobos de um lado e picaretas cheios de lábia (e sua inevitável multidão de idiotas úteis) do outro. Entre traições, envenenamentos e lutas insanas pelo controle de um cidadezinha rural, temos um belo recorte da hipocrisia da sociedade norte-americana (presente nos moradores e políticos locais), da extrema capacidade de manipulação de algumas pessoas (Sheela, Bhagwan) e da fragilidade da mente humana ante qualquer líder carismático que tenha o dom de falar exatamente aquilo que se queira ouvir (representada pelos seguidores da seita). O documentário é enorme, muita coisa ali poderia ser enxugada na edição, mas ainda assim
[/spoiler] faltou aprofundar um pouco mais na história do médico, o cara teve um papel central na coisa toda, parece ser quem se deu melhor com o "legado" da marca Osho e quase nada é dito sobre ele.
E entre tantas histórias loucas que o doc expõe, a dos sem-teto me pareceu a mais surreal. Em qualquer filme de ficção aquilo teria sido considerado total exagero.
[spoiler]
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraQue bela merda! Que embromação da porra! "Veja, o cara está doidão, mas na verdade ele está sonhando, mas na verdade ele está acessando suas memórias, mas está doidão, mas está sonhando, está alucinado, está viajando, está esquizofrênico, tá doidão, tá babando... mas na verdade
[/spoiler]ELE ESTÁ APENAS COM A PORRA DE UM PARASITA MUTANTE NO CÉREBRO!!!
[spoiler]
Para quê aquele quebra-cabeças todo, aquela interminável masturbação psicótica para contar uma história tão simples? Para que a galera que aturou suas intermináveis SETE HORAS de duração fique cheia de orgulho por conseguir acompanhar algo tão "complexo" e não perceba que poderia ter visto a mesma história, de forma muito melhor contada, em um filme de duas horas?