Sou completamente apaixonado por esse tipo de fotografia mais fria e chuvosa. O cenário todo do hospital psiquiátrico é incrível pra todas as cenas. Halle Berry no seu auge, diversidade no elenco, mesmo com atores consagrados deu ar de profissionalismo ao longa. amo os diálogos iniciais do filme, um clássico do horror psicológico. Gothika é um filme que fica na minha memória principalmente pela fotografia, é a marca registrada.
Enredo e proposta no minimo interessantes, mas o produto final bem inferior. Se afoga no clichê, e os diálogos são preguiçosos sem procura de expansão ou mais descobertas. Além de uma protagonista apática e não convincente.
Uma direção de arte riquíssima em detalhes, figurino, maquiagem etc... Sofia trouxe um roteiro de vida pra um filme que é considerado de 'época' (a maioria explora uma coisa mais robótica e analítica). O roteiro, os dialogos e as atuações nos tornam mais próximos de Maria na vida na corte, tudo de maneira natural e com um olhar do feminino. A trilha sonora de rock em contrapartida ao período acaba encaixando com a rebeldia que se têm, Maria Antonieta é um filme bem moderno e de época e trazendo pautas importantes como criação de mitos sobre a figura dela, o machismo que ela sofreu na história e etc...
Parecia um clipe da Fka Twigs, o conceito do alienígena que é criado no filme é muito interessante e particular de outros filmes sci-fi. O começo é bem arrastado, algumas cenas também, é tudo muito conceitual e beira um pouco de new gothic, talvez a fotografia ajude nesse sistema de lentidão e breu, quase em processo de simbiose. Ao mesmo tempo que a protagonista que é a Scarlet, também vai se contagiando e descobrindo a natureza ao seu redor e como ela pode influencia-la. Um filme que vale a pena ser assistido.
Eu tô amando as produções do Yorgos, e sabe aquele tipo de filme pra você assistir em um momento "certo"? Assim tem sido minha relação com o cinema dele, apesar dessa grandeza que o filme teve, com atores reconhecidos, ele conseguiu me conquistar além das atuações, para o climax muito particular e das personagens. É como a sensação de se apaixonar, mas assistindo ao filme, uma hora você desapaixona e tudo fica frio, aí depois tem aquela esperança, daí frio de novo. É exatamente dessa forma mesmo que representativamente cínica que o diretor propôs que absorvo para a nossa sociedade e para as relações humanas, me incluindo no meio. "Amor" é uma coisa tão complexa, que o capitalismo o enquadra em um suporte familiar, já o movimento contrário ao sistema, também é um sistema. No mesmo nível rígido com regras e desestimulantes, de que você não precisa de ninguém pra ser feliz. E quando você fica livre dessas duas imposições e começa a viver a vida, você pode se enganar, tropeçar no mínimo digamos sobre seu próprio coração. O final me deixa atordoado. Mas não...
consigo imaginar pro lado negativo, espero que ele não tenha sido tão covarde a ponto de deixa-la sozinha lá ao ventos. Mas de no mínimo por ser um homem que digamos 'sensato', ter voltado e dizer que não conseguiu ter tirado sua própria visão, e que consiga entender e conviver com a parceria dela. Pois ele fugiu com ela. Isso pode significar que ele goste dela da sua companhia, mas com o lance de ela ficar cega foi uma analogia sobre a própria expressão de o amor ser cego, ela não estava, mas ele sim. Como ela disse, suas outras percepções que o fazem ter certeza sobre você e ao que você sente. Ele conseguiu enxergar depois da sua cegueira de "paixão". Mas mesmo assim ficaria muito puto, pq ele que quis tudo com ela. E ela tava na dela só curtindo o momento.
Fotografia sensacional, trilha sonora incrível com Britney Spears e Glitch sujo eletrônico. Eu ousaria dizer que tem uma pegada de Tarantino, mas mais moderno, fashion e slin. Referências da cultura pop como My Little Poney, Barbie e da cultura hustler americana misturadas que elevam o conceito visual e estético do filme, tem algumas cenas tão bonitas e equilibradas em cores que dá pra perceber que não é só um blockbuster barato, mas é cult com certeza. Os diálogos que deram pro James Franco são geniais, assim como as das garotas, é tudo bem cínico, proposital. É de ficar encantado com esse filme 'girl power'.
A introdução se estende até o meio do filme, um ritmo lento e sonolento é ocasionado devido a falta de ambição e empatia dos "protagonistas". Um trabalho muito fraco de atuação por sinal dos atores masculinos. Destaque de figurino e arte, e pras que sustentaram o filme devido a sua experiência: Amanda Abbington e Glenn Close.
Cagou mole na boca de 'Ao cair da noite', trouxe arte, técnica e envolvimento e respeito com o público. Mixagem de som incrível, atuações bem dedicadas, roteiro bem construído. A única coisa que eu acho que deveria dar uma concluída era o desfecho. O filme passa por tantas coisas, que nesse processo de catarse, aceitamos até o que já era esperado sem problemas, mas com o sentimento de coração na mão deixado pelos personagens.
Revendo e analisando esse clássico de locadora... Eu amo o Urban Legends, o primeiro é sem dúvida muito mais bem finalizado e bem feito. O segundo foi visando o lucro sequencial que acontece nas sagas em filmes de terror que fazem muito sucesso. Mas se utilizar de uma crítica e não aplicar ela é meio contraditório. Por isso acho o filme todo mal feito. Roteiro furado. Deixas não bem acabadas e concluídas pra que o telespectador se aprofunde mais. O começo é incrível mas depois da primeira morte pelo assassino desanda. Parece que são dois filmes diferentes. O lance da metalinguagem e o humor no final achei massa, mas mesmo assim não salva o filme, é uma pena por que a direção de arte é incrível. É uma confusão que deixa na nossa cabeça, aglomerado de referências. Desde Hitchcock até a Tortura do Medo.
Queria ter assistido esse filme em 3d. Seria uma experiência ultra sensorial. Sem a tridimensionalidade já provoca um certo transe; Por causa do ritmo da narrativa e do cenário enquanto as personagens estão dentro da "Cintilação". Natalie Portman nos dá uma personagem determinada, assim como as outras. Todas mulheres, percebo um filme feminista, até na analogia de que os grupos anteriores que passaram por lá eram militares e homens. E neste grupo, são todas cientistas. Personalidades bem definidas e boas de serem trabalhadas. Eu gosto desse novo ar que Alex Garlad tá trazendo pro sci-fi contemporâneo, algo nada mastigado e muito filosófico, talvez até simbólico dentro desse próprio mundo entre a ficção e a realidade desde Ex-Machina que é uma obra-prima. Aqui em Aniquilação, nós temos tantas referências dentro da reprodução biológica de seres vivos, natureza, relações físicas e emocionais dentro da própria humanidade com a criação divina que a gente até fica perdido ou tentando absorver e atribuir significado as coisas, talvez esse seja o meu único problema com o filme, é um filme complexo mas de maestria visual memorável. Alex propõe cenas, cenários e instalações que são obras de arte e biologia, munidos de uma mutação tecnológica da própria natureza. Um ambiente a ser recriado, ou melhorado para algo que está além.
Filme extremante simbólico. Pra quem assistiu Mother! sabe que este filme aqui serviu como grande referência, acredito até que o Darren Aronofsky plagiou descaradamente em certos momentos. Lembrando que este é um remake americano do original Uruguaio. Mas voltando ao filme... Do início aos poucos vai ganhando graus de intensidade não só claustrofóbica mas emocional. O incomodo estético da fotografia é intencional para que também em único take nos introduza à uma atmosfera sensorial daquele acontecimento em tempo real, e para a mente da personagem Sarah (incrivelmente interpretada por Elisabeth Olsen), a intensão é de uma catarse. Mas no começo não totalmente revelada talvez sultilmente (acompanhe o pensamento a seguir); A casa ali é a história esquecida na própria mente de Sara, mas que vai sendo descoberta por ela mesma através do corpo. O corpo presente naquele lugar. Eu fico até meio envergonhado com certos comentários de pessoas que não entenderam nada, ou não perceberam que não é um filme apenas para esbancar sustos ou jampscares. Mas todo o lance é psicológico. Vamos perceber os detalhes...
No inicio o tio diz logo "como ela cresceu", "você costumava brincar comigo assim", e depois termina a conversa meio que com uma deixa e um vazio. Logo após sobe com o pai, eles reencontram as fotos, o tio vai embora estressado. Sarah sobe, o pai começa a se comportar meio rude, com ela. Acho que a partir da "visita" da amiga de infância, uma parte de Sarah começa a se lembrar, de certa forma essa "amiga" na verdade é a representação de segurança de Sarah num papel de uma companheira que lhe veio fazer uma visita. Em cima ela encontra a maleta e não consegue abrir, ou consegue abrir (o outro lado seguro de Sarah). Que não é revelado pra nós, pois estamos vendo a Sarah que precisamos ainda conhecer. Ela agride o pai, aparece a imagem do Homem, que na verdade é uma figura do que é o mal, do que é violento, que é uma figura paterna. Ali é o seu demônio que nos é apresentado, ela foge dele, da casa... mas reencontra o tio, e ela retorna a casa e tudo ali se dissolve aos poucos pra gente. O tio encontra algumas fotos jogadas e as esconde. São as fotos que a Sarah conseguiu ver. Não existe ninguém a não ser a própria casa que seja testemunha de tudo que Sarah passou. Ela pede pra ele subir lá em cima, ele ainda meio em dúvida vai conferir, pois sabe que tem alguma coisa de estranho ali. Aí o momento do surto, onde ela fere o tio e ela vai pra de baixo da mesa, esse ato de ir pra baixo da mesa, tem relação com a sua infância, com um trauma no seu crescimento. Daí tudo se esclarece pra gente, a criança que na verdade é ela. Do sangue na banheira com as garrafas de bebidas do tio e do pai, da câmera fotográfica, dos buracos nas paredes que foram feitos pois lá estavam escondidos as fotos do passado de Sarah, e se eles quisessem vender a casa com aquilo ali seria um desastre. Enfim, o sangue do estupro vaginal escorrendo sem parar no banheiro. Enfim...
Filme maravilhoso, bem concluído. Roteiro fechadíssimo. Atuação impecável da Sandra Escacena. Com um direcionamento bem comum aos filmes da linha ouija e invocação, Verónica tem um diferencial, uma tensão sutil e delicada, uma riqueza na fotografia que não deixa nada superficial, mas aproxima mais o público a perceber bem de perto cada detalhe. Eu tive que pausar por um momento, pois eu senti medo do que poderia acontecer. Dificilmente me envolvo assim com os personagens, rs.
Atuação de Emma Roberts deslumbrante, com uma fotografia fúnebre, fria e vazia o filme transmite uma tensão leve, mas de espera de como aquilo pode sair do controle. Muito interessante a linha no qual vai se construindo a história. Foi produzido no mesmo período de outros filmes de horror, mais conceituais, como 'A Bruxa'.
Deixou seu recado, fotografia linda que deixa o ambiente e atmosfera bem fria nos deixando um ar de nostalgia aos anos 90. A tensão se contrapõe com a frieza e vão ganhando ritmo conforme a ansiedade do personagem principal.
São Paulo em Hi-Fi
4.3 48Caminhão da granero mana
Na Companhia do Medo
3.2 586Sou completamente apaixonado por esse tipo de fotografia mais fria e chuvosa. O cenário todo do hospital psiquiátrico é incrível pra todas as cenas. Halle Berry no seu auge, diversidade no elenco, mesmo com atores consagrados deu ar de profissionalismo ao longa. amo os diálogos iniciais do filme, um clássico do horror psicológico. Gothika é um filme que fica na minha memória principalmente pela fotografia, é a marca registrada.
7 Desejos
2.5 409 Assista AgoraEnredo e proposta no minimo interessantes, mas o produto final bem inferior. Se afoga no clichê, e os diálogos são preguiçosos sem procura de expansão ou mais descobertas. Além de uma protagonista apática e não convincente.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraUma direção de arte riquíssima em detalhes, figurino, maquiagem etc... Sofia trouxe um roteiro de vida pra um filme que é considerado de 'época' (a maioria explora uma coisa mais robótica e analítica). O roteiro, os dialogos e as atuações nos tornam mais próximos de Maria na vida na corte, tudo de maneira natural e com um olhar do feminino. A trilha sonora de rock em contrapartida ao período acaba encaixando com a rebeldia que se têm,
Maria Antonieta é um filme bem moderno e de época e trazendo pautas importantes como criação de mitos sobre a figura dela, o machismo que ela sofreu na história e etc...
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraParecia um clipe da Fka Twigs, o conceito do alienígena que é criado no filme é muito interessante e particular de outros filmes sci-fi. O começo é bem arrastado, algumas cenas também, é tudo muito conceitual e beira um pouco de new gothic, talvez a fotografia ajude nesse sistema de lentidão e breu, quase em processo de simbiose. Ao mesmo tempo que a protagonista que é a Scarlet, também vai se contagiando e descobrindo a natureza ao seu redor e como ela pode influencia-la. Um filme que vale a pena ser assistido.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraEu tô amando as produções do Yorgos, e sabe aquele tipo de filme pra você assistir em um momento "certo"? Assim tem sido minha relação com o cinema dele, apesar dessa grandeza que o filme teve, com atores reconhecidos, ele conseguiu me conquistar além das atuações, para o climax muito particular e das personagens. É como a sensação de se apaixonar, mas assistindo ao filme, uma hora você desapaixona e tudo fica frio, aí depois tem aquela esperança, daí frio de novo. É exatamente dessa forma mesmo que representativamente cínica que o diretor propôs que absorvo para a nossa sociedade e para as relações humanas, me incluindo no meio. "Amor" é uma coisa tão complexa, que o capitalismo o enquadra em um suporte familiar, já o movimento contrário ao sistema, também é um sistema. No mesmo nível rígido com regras e desestimulantes, de que você não precisa de ninguém pra ser feliz. E quando você fica livre dessas duas imposições e começa a viver a vida, você pode se enganar, tropeçar no mínimo digamos sobre seu próprio coração. O final me deixa atordoado. Mas não...
consigo imaginar pro lado negativo, espero que ele não tenha sido tão covarde a ponto de deixa-la sozinha lá ao ventos. Mas de no mínimo por ser um homem que digamos 'sensato', ter voltado e dizer que não conseguiu ter tirado sua própria visão, e que consiga entender e conviver com a parceria dela. Pois ele fugiu com ela. Isso pode significar que ele goste dela da sua companhia, mas com o lance de ela ficar cega foi uma analogia sobre a própria expressão de o amor ser cego, ela não estava, mas ele sim. Como ela disse, suas outras percepções que o fazem ter certeza sobre você e ao que você sente. Ele conseguiu enxergar depois da sua cegueira de "paixão". Mas mesmo assim ficaria muito puto, pq ele que quis tudo com ela. E ela tava na dela só curtindo o momento.
Louca Obsessão
4.1 1,3K Assista AgoraA Kathy Bates tornou a Annie Wilkes uma personagem tão viva. Eu não sabia se eu sentia pena, raiva ou amor por ela. Um nível de atuação incrível.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraFotografia sensacional, trilha sonora incrível com Britney Spears e Glitch sujo eletrônico. Eu ousaria dizer que tem uma pegada de Tarantino, mas mais moderno, fashion e slin. Referências da cultura pop como My Little Poney, Barbie e da cultura hustler americana misturadas que elevam o conceito visual e estético do filme, tem algumas cenas tão bonitas e equilibradas em cores que dá pra perceber que não é só um blockbuster barato, mas é cult com certeza. Os diálogos que deram pro James Franco são geniais, assim como as das garotas, é tudo bem cínico, proposital. É de ficar encantado com esse filme 'girl power'.
Harry Potter e a Pedra Filosofal
4.1 1,7K Assista Agora"O homem mais feliz do mundo iria olhar para o espelho e ver a si próprio, exatamente como ele é".
Harry Potter e a Câmara Secreta
4.1 1,2K Assista Agora"Não são nossas habilidades que revelam quem somos, são as nossas escolhas". <3
A Casa Torta
3.3 70 Assista AgoraA introdução se estende até o meio do filme, um ritmo lento e sonolento é ocasionado devido a falta de ambição e empatia dos "protagonistas". Um trabalho muito fraco de atuação por sinal dos atores masculinos. Destaque de figurino e arte, e pras que sustentaram o filme devido a sua experiência: Amanda Abbington e Glenn Close.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraMe surpreendeu.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraCagou mole na boca de 'Ao cair da noite', trouxe arte, técnica e envolvimento e respeito com o público. Mixagem de som incrível, atuações bem dedicadas, roteiro bem construído. A única coisa que eu acho que deveria dar uma concluída era o desfecho. O filme passa por tantas coisas, que nesse processo de catarse, aceitamos até o que já era esperado sem problemas, mas com o sentimento de coração na mão deixado pelos personagens.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista Agora"Todos aqueles momentos serão perdidos no tempo... como lágrimas na chuva".
Sexta-Feira 13
3.4 779 Assista AgoraA trilha sonora é um personagem do filme!
Lenda Urbana 2
2.4 328 Assista AgoraRevendo e analisando esse clássico de locadora... Eu amo o Urban Legends, o primeiro é sem dúvida muito mais bem finalizado e bem feito. O segundo foi visando o lucro sequencial que acontece nas sagas em filmes de terror que fazem muito sucesso. Mas se utilizar de uma crítica e não aplicar ela é meio contraditório. Por isso acho o filme todo mal feito. Roteiro furado. Deixas não bem acabadas e concluídas pra que o telespectador se aprofunde mais. O começo é incrível mas depois da primeira morte pelo assassino desanda. Parece que são dois filmes diferentes. O lance da metalinguagem e o humor no final achei massa, mas mesmo assim não salva o filme, é uma pena por que a direção de arte é incrível. É uma confusão que deixa na nossa cabeça, aglomerado de referências. Desde Hitchcock até a Tortura do Medo.
Megan is Missing
2.7 306Um momento de reflexão profunda depois do final...
RuPaul's Drag Race (7ª Temporada)
3.7 322 Assista AgoraMax and Katya <3
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraQueria ter assistido esse filme em 3d. Seria uma experiência ultra sensorial. Sem a tridimensionalidade já provoca um certo transe; Por causa do ritmo da narrativa e do cenário enquanto as personagens estão dentro da "Cintilação".
Natalie Portman nos dá uma personagem determinada, assim como as outras. Todas mulheres, percebo um filme feminista, até na analogia de que os grupos anteriores que passaram por lá eram militares e homens. E neste grupo, são todas cientistas. Personalidades bem definidas e boas de serem trabalhadas.
Eu gosto desse novo ar que Alex Garlad tá trazendo pro sci-fi contemporâneo, algo nada mastigado e muito filosófico, talvez até simbólico dentro desse próprio mundo entre a ficção e a realidade desde Ex-Machina que é uma obra-prima. Aqui em Aniquilação, nós temos tantas referências dentro da reprodução biológica de seres vivos, natureza, relações físicas e emocionais dentro da própria humanidade com a criação divina que a gente até fica perdido ou tentando absorver e atribuir significado as coisas, talvez esse seja o meu único problema com o filme, é um filme complexo mas de maestria visual memorável. Alex propõe cenas, cenários e instalações que são obras de arte e biologia, munidos de uma mutação tecnológica da própria natureza. Um ambiente a ser recriado, ou melhorado para algo que está além.
A Casa Silenciosa
2.5 718 Assista AgoraUma catarse silenciosa
Filme extremante simbólico. Pra quem assistiu Mother! sabe que este filme aqui serviu como grande referência, acredito até que o Darren Aronofsky plagiou descaradamente em certos momentos. Lembrando que este é um remake americano do original Uruguaio. Mas voltando ao filme... Do início aos poucos vai ganhando graus de intensidade não só claustrofóbica mas emocional. O incomodo estético da fotografia é intencional para que também em único take nos introduza à uma atmosfera sensorial daquele acontecimento em tempo real, e para a mente da personagem Sarah (incrivelmente interpretada por Elisabeth Olsen), a intensão é de uma catarse. Mas no começo não totalmente revelada talvez sultilmente (acompanhe o pensamento a seguir); A casa ali é a história esquecida na própria mente de Sara, mas que vai sendo descoberta por ela mesma através do corpo. O corpo presente naquele lugar. Eu fico até meio envergonhado com certos comentários de pessoas que não entenderam nada, ou não perceberam que não é um filme apenas para esbancar sustos ou jampscares. Mas todo o lance é psicológico. Vamos perceber os detalhes...
No inicio o tio diz logo "como ela cresceu", "você costumava brincar comigo assim", e depois termina a conversa meio que com uma deixa e um vazio. Logo após sobe com o pai, eles reencontram as fotos, o tio vai embora estressado. Sarah sobe, o pai começa a se comportar meio rude, com ela. Acho que a partir da "visita" da amiga de infância, uma parte de Sarah começa a se lembrar, de certa forma essa "amiga" na verdade é a representação de segurança de Sarah num papel de uma companheira que lhe veio fazer uma visita. Em cima ela encontra a maleta e não consegue abrir, ou consegue abrir (o outro lado seguro de Sarah). Que não é revelado pra nós, pois estamos vendo a Sarah que precisamos ainda conhecer. Ela agride o pai, aparece a imagem do Homem, que na verdade é uma figura do que é o mal, do que é violento, que é uma figura paterna. Ali é o seu demônio que nos é apresentado, ela foge dele, da casa... mas reencontra o tio, e ela retorna a casa e tudo ali se dissolve aos poucos pra gente. O tio encontra algumas fotos jogadas e as esconde. São as fotos que a Sarah conseguiu ver. Não existe ninguém a não ser a própria casa que seja testemunha de tudo que Sarah passou. Ela pede pra ele subir lá em cima, ele ainda meio em dúvida vai conferir, pois sabe que tem alguma coisa de estranho ali. Aí o momento do surto, onde ela fere o tio e ela vai pra de baixo da mesa, esse ato de ir pra baixo da mesa, tem relação com a sua infância, com um trauma no seu crescimento. Daí tudo se esclarece pra gente, a criança que na verdade é ela. Do sangue na banheira com as garrafas de bebidas do tio e do pai, da câmera fotográfica, dos buracos nas paredes que foram feitos pois lá estavam escondidos as fotos do passado de Sarah, e se eles quisessem vender a casa com aquilo ali seria um desastre. Enfim, o sangue do estupro vaginal escorrendo sem parar no banheiro. Enfim...
Verônica: Jogo Sobrenatural
3.1 547 Assista AgoraFilme maravilhoso, bem concluído. Roteiro fechadíssimo. Atuação impecável da Sandra Escacena. Com um direcionamento bem comum aos filmes da linha ouija e invocação, Verónica tem um diferencial, uma tensão sutil e delicada, uma riqueza na fotografia que não deixa nada superficial, mas aproxima mais o público a perceber bem de perto cada detalhe. Eu tive que pausar por um momento, pois eu senti medo do que poderia acontecer. Dificilmente me envolvo assim com os personagens, rs.
O Bar
3.2 569Uma mistura de Anjo Exterminador de Luis Buñuel, com um humor sarcástico sul-americano de Relatos Selvagens e o terror espanhol Rec.
A Enviada do Mal
3.0 287 Assista AgoraAtuação de Emma Roberts deslumbrante, com uma fotografia fúnebre, fria e vazia o filme transmite uma tensão leve, mas de espera de como aquilo pode sair do controle. Muito interessante a linha no qual vai se construindo a história. Foi produzido no mesmo período de outros filmes de horror, mais conceituais, como 'A Bruxa'.
Tempos Obscuros
3.3 266Deixou seu recado, fotografia linda que deixa o ambiente e atmosfera bem fria nos deixando um ar de nostalgia aos anos 90. A tensão se contrapõe com a frieza e vão ganhando ritmo conforme a ansiedade do personagem principal.