Eu quis muito gostar desse filme. As atuações são boas, a fotografia é impecável e o enredo elabora uma reflexão bacana sobre uma realidade de (sobre)vivência enquanto a América dos sonhos dourados segue intocável no fundo. Mas... é muito lento, ao ponto que chega a ser cansativo. Além disso, apesar de toda a sutileza nos detalhes e na simbologia do filme, a cena final ~final~ foi na contramão de todo o resto e acabou parecendo uma propaganda da Disney (não no bom sentido).
Se pensado de forma linear, a história de Jonas é mais ou menos assim: Jonas estava em um navio que naufragou e o deixou à deriva no mar. Ele lança uma garrafa ao mar dizendo seu nome e que está perdido. Eventualmente acham a garrafa e autoridades passam a procurá-lo até ele finalmente ser achado. É aí que ele conhece a futura esposa. Conforme o tempo passa, Jonas consegue um trabalho no hotel para sustentar a sua família.
É uma questão de ligar os pontos: na TV, uma reportagem de histórias de esperança e a notícia da garrafa encontrada. Na televisão, sua mãe clama que ele entregue a sua alma a Deus e mude de vida. Na cena da piscina, a esposa fala sobre como ele estava carente ao retornar e se apaixonou por ela. Na igreja, ela agradece o caminho que ambos tem seguido enquanto família e enquanto religiosos. Ao conversar com um colega sobre MBA, Jonas diz que conseguiu o emprego ao mostrar seu passado para o chefe.
A partir daí, pode-se seguir dois caminhos de interpretação:
No primeiro, o Profeta Sem Nome é fruto da imaginação de Jonas. Ele é responsável pelo assassinato da própria família e se aproveita dessa criação para seguir os seus desejos reprimidos. Assim, a divisão de Jonas em dois personagens é uma reflexão sobre suas escolhas, desejos, arrependimentos, delírios, fantasias e assim por diante.
No segundo, o Profeta Sem Nome é um personagem real e apareceu na vida de Jonas para "corrigir um erro". Assassinar a família de Jonas foi a forma que o Profeta encontrou de "reiniciar" o sistema, "matar o bug" - ou fazer Jonas correr atrás de corrigir o que foi feito. Neste sentido, Jonas se divide entre universos paralelos até que, na virada do ano novo, no local em que ele coincidiu estar, houve a Inversão. O Jonas da neve é cuspido da realidade como quem tem uma nova chance com a família. Aqui você consegue encaixar mais referências religiosas apresentadas ao longo do filme.
Como esse filme conseguiu um 4.1 eu não sei. Os personagens e eventos foram extremamente rasos, construídos em cima de fórmulas prontas e sem nenhuma originalidade; o uso excessivo de efeitos especiais e tela verde resultou em atuações constrangedoras onde os atores claramente não interagem com nada; o foreshadowing excessivo tornou absolutamente todos os acontecimentos previsíveis... ai minha J. K. Rowling por que tirastes outra obra do ventre de HP e colocas-te-o na terra para pisar-la com teus próprios pés?
Meu deus Nick Broomfield é um saco! Eu nunca vi uma pessoa TÃO sem jogo de cintura pra entrevistar o povo, chega dá agonia! Mas o documentário é bem esclarecedor, pelo menos. Conhecemos mais a fundo sobre o Biggie e o Tupac (seus lados bons e ruins, muitas vezes não mostrados ou distorcidos pela mídia e pelos seus próprios trabalhos), bem como as circunstâncias envolvendo a trajetória e assassinato de ambos. Só acho que faltou um pouco de contextualização melhor sobre o processo de "amarguração" da relação entre o Tupac e o Biggie mesmo.
O documentário faz parecer que ~tudo~ foi culpa da rixa do Suge com o Puffy, mas essa própria rixa se deu devido à problemas anteriores com os dois rappers. Haitian Jack não foi mencionado nenhuma vez e os eventos ocorridos no Hotel com a Ayanna Jackson e o posterior atentado ao Tupac em frente à gravadora em que Biggie trabalhava não foram bem explorados, o que acaba enviesando a opinião do expectador que desconhece os primeiros conflitos entre os músicos. De qualquer forma, pra quem assistiu Straight Outta Compton fica bem claro o que alguém como o Suge Knight é capaz de fazer e não duvido que no final das contas a morte de ambos tenha sido orquestrada por ele mesmo.
3.9 NÃO FAZ JUS AO QUE ESSE FILME MERECE! Uma história belíssima (com uma atuação como sempre brilhante do Robin Williams) que consegue nos tocar em todas as categorias de sentimentos existentes e da forma mais genuína possível. Uma verdadeira montanha russa elaborada com total primazia. Uma obra de arte (literalmente)!
Ao assistir esse filme, eu só conseguia pensar em outro, que atualmente tá em estreia, o "mate-me por favor". Não que esses filmes se assemelhem, mas porque eu só queria que alguém me matasse mesmo, de tanto tédio.
Atuação razoável, roteiro fraco, monólogos pretensiosos e efeitos desconfortáveis utilizados 500 mil vezes ao longo do filme são algumas das coisas que mais se destacaram no longa metragem. Mas admito que dou uns pontinhos pelo efeito legal da mudança de tons quando os personagens estão sob efeito das drogas.
Projeto Flórida
4.1 1,0KEu quis muito gostar desse filme. As atuações são boas, a fotografia é impecável e o enredo elabora uma reflexão bacana sobre uma realidade de (sobre)vivência enquanto a América dos sonhos dourados segue intocável no fundo. Mas... é muito lento, ao ponto que chega a ser cansativo. Além disso, apesar de toda a sutileza nos detalhes e na simbologia do filme, a cena final ~final~ foi na contramão de todo o resto e acabou parecendo uma propaganda da Disney (não no bom sentido).
Buster's Mal Heart
3.3 117Algumas ideias pra quem acabou de ver o filme e só tem uma grande interrogação na cabeça:
Se pensado de forma linear, a história de Jonas é mais ou menos assim: Jonas estava em um navio que naufragou e o deixou à deriva no mar. Ele lança uma garrafa ao mar dizendo seu nome e que está perdido. Eventualmente acham a garrafa e autoridades passam a procurá-lo até ele finalmente ser achado. É aí que ele conhece a futura esposa. Conforme o tempo passa, Jonas consegue um trabalho no hotel para sustentar a sua família.
É uma questão de ligar os pontos: na TV, uma reportagem de histórias de esperança e a notícia da garrafa encontrada. Na televisão, sua mãe clama que ele entregue a sua alma a Deus e mude de vida. Na cena da piscina, a esposa fala sobre como ele estava carente ao retornar e se apaixonou por ela. Na igreja, ela agradece o caminho que ambos tem seguido enquanto família e enquanto religiosos. Ao conversar com um colega sobre MBA, Jonas diz que conseguiu o emprego ao mostrar seu passado para o chefe.
A partir daí, pode-se seguir dois caminhos de interpretação:
No primeiro, o Profeta Sem Nome é fruto da imaginação de Jonas. Ele é responsável pelo assassinato da própria família e se aproveita dessa criação para seguir os seus desejos reprimidos. Assim, a divisão de Jonas em dois personagens é uma reflexão sobre suas escolhas, desejos, arrependimentos, delírios, fantasias e assim por diante.
No segundo, o Profeta Sem Nome é um personagem real e apareceu na vida de Jonas para "corrigir um erro". Assassinar a família de Jonas foi a forma que o Profeta encontrou de "reiniciar" o sistema, "matar o bug" - ou fazer Jonas correr atrás de corrigir o que foi feito. Neste sentido, Jonas se divide entre universos paralelos até que, na virada do ano novo, no local em que ele coincidiu estar, houve a Inversão. O Jonas da neve é cuspido da realidade como quem tem uma nova chance com a família. Aqui você consegue encaixar mais referências religiosas apresentadas ao longo do filme.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraComo esse filme conseguiu um 4.1 eu não sei. Os personagens e eventos foram extremamente rasos, construídos em cima de fórmulas prontas e sem nenhuma originalidade; o uso excessivo de efeitos especiais e tela verde resultou em atuações constrangedoras onde os atores claramente não interagem com nada; o foreshadowing excessivo tornou absolutamente todos os acontecimentos previsíveis... ai minha J. K. Rowling por que tirastes outra obra do ventre de HP e colocas-te-o na terra para pisar-la com teus próprios pés?
Biggie and Tupac
3.5 23 Assista AgoraMeu deus Nick Broomfield é um saco! Eu nunca vi uma pessoa TÃO sem jogo de cintura pra entrevistar o povo, chega dá agonia! Mas o documentário é bem esclarecedor, pelo menos. Conhecemos mais a fundo sobre o Biggie e o Tupac (seus lados bons e ruins, muitas vezes não mostrados ou distorcidos pela mídia e pelos seus próprios trabalhos), bem como as circunstâncias envolvendo a trajetória e assassinato de ambos. Só acho que faltou um pouco de contextualização melhor sobre o processo de "amarguração" da relação entre o Tupac e o Biggie mesmo.
O documentário faz parecer que ~tudo~ foi culpa da rixa do Suge com o Puffy, mas essa própria rixa se deu devido à problemas anteriores com os dois rappers. Haitian Jack não foi mencionado nenhuma vez e os eventos ocorridos no Hotel com a Ayanna Jackson e o posterior atentado ao Tupac em frente à gravadora em que Biggie trabalhava não foram bem explorados, o que acaba enviesando a opinião do expectador que desconhece os primeiros conflitos entre os músicos. De qualquer forma, pra quem assistiu Straight Outta Compton fica bem claro o que alguém como o Suge Knight é capaz de fazer e não duvido que no final das contas a morte de ambos tenha sido orquestrada por ele mesmo.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraANTES DE ASSISTIR SAIBA QUE:
a cena da gangue tentando arranjar uma oportunidade para estuprar a esposa e a filha do Edward é MUITO longa
Jeff e as Armações do Destino
3.4 315 Assista AgoraFilminho bonitinho e não muito marcante pra quando a gente quer passar o tempo de boa.
O Sentido da Vida
4.0 327 Assista AgoraAparentemente, o sentido da vida é ser ofensivo com todo tipo de minoria do meio do filme em diante.
A Vingança Está na Moda
3.6 326 Assista AgoraMININA NÓIS SENTIU O IMPACTO
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 663 Assista AgoraÉ um daquelas comédias bestas que só não dá pra encaixar na categoria "infantil" porque tem uns temas sexuais perdidos aqui e alí.
O Pescador de Ilusões
3.8 167 Assista Agora3.9 NÃO FAZ JUS AO QUE ESSE FILME MERECE! Uma história belíssima (com uma atuação como sempre brilhante do Robin Williams) que consegue nos tocar em todas as categorias de sentimentos existentes e da forma mais genuína possível. Uma verdadeira montanha russa elaborada com total primazia. Uma obra de arte (literalmente)!
Beira-Mar
2.7 454Ao assistir esse filme, eu só conseguia pensar em outro, que atualmente tá em estreia, o "mate-me por favor". Não que esses filmes se assemelhem, mas porque eu só queria que alguém me matasse mesmo, de tanto tédio.
Sem Limites
3.8 1,9K Assista AgoraAtuação razoável, roteiro fraco, monólogos pretensiosos e efeitos desconfortáveis utilizados 500 mil vezes ao longo do filme são algumas das coisas que mais se destacaram no longa metragem. Mas admito que dou uns pontinhos pelo efeito legal da mudança de tons quando os personagens estão sob efeito das drogas.
Lua de Papel
4.3 156 Assista AgoraA verdadeira inspiração do hit Bitch Better Have My Money.