Orfeu morre em uma cena bizarra, rola morro abaixo junto a um cadáver e, um segundo depois, as crianças se reúnem pra cantar e sambar.
Como disseram aqui nos comentários, o filme é caricato demais. Se os personagens se chamassem Pedro e Maria, esse filme teria sido uma das coisas mais estranhas que eu já vi na vida. A conexão com o mito grego salva um pouco.
Que filme estranho. Não convence em nenhum momento. Não sei se é a quantidade de núcleos, a quantidade de personagens, os cortes, não sei. Só sei que se o drama fosse todo focado na mãe, nos filhos e no marido abusivo (que aparece, sei lá, por cinco minutos?), e não tivesse tanta dedicação ao povo da igreja, ao povo do restaurante russo, talvez fosse melhor.
Como dito em um filme que vi antes desse (Don't worry, he won't get far on foot), "toda pessoa assertiva é chamada de instável e problemática". O filme mostra uma pessoa assertiva, que pagou pelos ajustes nas suas opiniões, pela evolução do seu pensamento, algo considerado "incoerente", "polêmico". Pagou pela sua assertividade, por não ser ovelha de rebanho, por ver o errado e se manifestar contra. Quase sessenta anos depois e absolutamente nada mudou. A cada dia se ganha mais o direito de se manifestar e, ao mesmo tempo, a punição vem na mesma medida, não com a morte, mas com a exclusão.
Uma bobeira bem rasa, sem camada nenhuma. Uma garçonete meio melancólica que se envolve com o recém contratado cozinheiro na lanchonete em que ambos trabalham. E só.
A Academia ama, a crítica ama, o mundo ama, mas eu não consigo tolerar a Frances McDormand. Todo filme que eu assisto com ela, penso "here we go again, mais um personagem igual a todos os anteriores, com as mesmas expressões faciais, um ar levemente debochado, sem maquiagem pra mostrar que é séria e mais um Oscar por um filme que a massa não viu." Essa última parte, a mulher não tem culpa. A maioria dos indicados a massa não vê mesmo. O ranço é forte e pra aumentar toda premiação que a mulher participa, ela enche a sacola. I can't.
Não conhecia a história de Prestes - exceto pelo envolvimento com Olga Benário - e esse filme não me convenceu sobre a luta dele nem me fez criar empatia por essa figura tão famosa. O que o documentário me mostrou foi um homem que tentou alguns movimentos, mas fracassou em todos e teve um pequeno momento de glória quando foi eleito senador, instituiu duas leis e depois foi deposto, em coisa de meses. Era contraditório, uma hora apoiava as colunas, lideradas por ele mesmo, outra hora as rechaçava. Era inimigo de Vargas, mas depois o apoiou alegando estar colocando o povo acima de questões pessoais, fala bem conveniente vindo de um comunista. Não parece ter sido levado muito a sério na Rússia, tendo sua entrada no partido bolchevique recusada várias vezes, e foi ignorado por JK - o que é pior do que ser perseguido, porque mostra que ele não era considerado uma ameaça. Honestamente, pra mim esse doc só deixa um questionamento: afora ter sido um homem que conseguiu criar todos os nove filhos bem - todos formados - qual a contribuição prática dele na vida política? Me parece que nenhuma.
Falar que Anthony Hopkins é ótimo ator é tipo constatar que o céu é azul. Sobre o filme em si, achei bem arrastado. Acho que não tinha como ser diferente, por conta da temática sofrida, progressivamente e dolorosamente lenta. No geral, um bom filme com uma espetacular atuação.
P.S.: muito bom ver o Rufus Sewell em trajes contemporâneos ao invés dos de época de sempre, mostra mais uma vez que é um ótimo ator, capaz de assumir várias facetas diferentes. Rei inglês subestimado.
Não chega a ser um besteirol tipo muito ruim que nem "American Pie", porque não é agressivo, mas também não é bom. É assistível. Peca na construção do roteiro, já que parece que não tem um, mas ganha na trilha sonora e nas atuações dos atores principais. Gosto da Mena Suvari, pena ela não fazer coisas de muita relevância hoje em dia.
Do ponto de vista histórico, é uma produção ímpar de se assistir. Não posso falar sobre enquadros e técnicas de filmagem porque não entendo sobre o assunto, mas todos dizem que esse filme foi um divisor de águas. De todos os outros pontos de vista, são quase duas horas de ode à Hitler e só.
Achei chato, mas aí é culpa minha pq eu acho todo filme que aborda a realidade dos ditos "white trash" americanos bem chatos. Mas o Christian Bale está, sim, ótimo. Não curto o Walhberg e esse filme não me fez mudar de opinião. Porém, a cena final, ele com aquele olhar de resignação perante o irmão,
Filme raso, feito para ser bem digerido pelo público americano. Não toca na ferida, só a reconhece. "4 meses, 3 semanas e 2 dias". Quem quiser, de fato, um filme corajoso sobre o tema, assista esse. Filme europeu, sem medo de não agradar. Eu sei que são contextos totalmente diferentes - um país pobre ainda sob a tutela da URSS x a América do séc. XXI - porém me refiro à realidade do processo do aborto em si. Esse aqui só mostra as gurias perambulando com cara de bunda, não tô entendendo uma nota tão alta pra isso.
Me lembrou o filme com o Jake Gynlehablábláblá que aborda o mesmo tema, o da aceitação/reabilitação de paraplégicos. Não oferece nada de novo, mas é bom.
após virar de costas pra uma Mrs. Marrable caída, vai pegar o telefone pra pedir ajuda. E isso acarreta na morte dela. Saída muito patética, quase um desrespeito com o telespectador.
Conviver com alguém extremamente bem sucedido e arrogante é sufocante, real. Parece que a pessoa suga o ar do entorno e você é visto - ou acha que é - ou pelo menos se sente com a mesma importância do que é feito no banheiro.
Orfeu do Carnaval
3.7 123 Assista AgoraMais Brasil, impossível.
Orfeu morre em uma cena bizarra, rola morro abaixo junto a um cadáver e, um segundo depois, as crianças se reúnem pra cantar e sambar.
Um Inverno em Nova York
3.3 59 Assista AgoraQue filme estranho. Não convence em nenhum momento. Não sei se é a quantidade de núcleos, a quantidade de personagens, os cortes, não sei. Só sei que se o drama fosse todo focado na mãe, nos filhos e no marido abusivo (que aparece, sei lá, por cinco minutos?), e não tivesse tanta dedicação ao povo da igreja, ao povo do restaurante russo, talvez fosse melhor.
Malcolm X
4.1 267 Assista AgoraComo dito em um filme que vi antes desse (Don't worry, he won't get far on foot), "toda pessoa assertiva é chamada de instável e problemática".
O filme mostra uma pessoa assertiva, que pagou pelos ajustes nas suas opiniões, pela evolução do seu pensamento, algo considerado "incoerente", "polêmico". Pagou pela sua assertividade, por não ser ovelha de rebanho, por ver o errado e se manifestar contra. Quase sessenta anos depois e absolutamente nada mudou. A cada dia se ganha mais o direito de se manifestar e, ao mesmo tempo, a punição vem na mesma medida, não com a morte, mas com a exclusão.
Malcolm X
4.1 267 Assista AgoraPor que Dr. Betty Shabazz usava os cabelos alisados?
Frankie & Johnny
3.5 66 Assista AgoraUma bobeira bem rasa, sem camada nenhuma. Uma garçonete meio melancólica que se envolve com o recém contratado cozinheiro na lanchonete em que ambos trabalham. E só.
A Pé Ele Não Vai Longe
3.5 122 Assista AgoraUm cartoon melhor que o outro. Geniais e corajosos, mas muita gente prefere chamar de "ultrajantes". Haja paciência...
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraA Academia ama, a crítica ama, o mundo ama, mas eu não consigo tolerar a Frances McDormand. Todo filme que eu assisto com ela, penso "here we go again, mais um personagem igual a todos os anteriores, com as mesmas expressões faciais, um ar levemente debochado,
sem maquiagem pra mostrar que é séria e mais um Oscar por um filme que a massa não viu." Essa última parte, a mulher não tem culpa. A maioria dos indicados a massa não vê mesmo. O ranço é forte e pra aumentar toda premiação que a mulher participa, ela enche a sacola. I can't.
A Moça da Limpeza
2.5 158 Assista AgoraTodos os atores formados na escola de atuação de Joey Tribbiani.
O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes
3.9 31Não conhecia a história de Prestes - exceto pelo envolvimento com Olga Benário - e esse filme não me convenceu sobre a luta dele nem me fez criar empatia por essa figura tão famosa.
O que o documentário me mostrou foi um homem que tentou alguns movimentos, mas fracassou em todos e teve um pequeno momento de glória quando foi eleito senador, instituiu duas leis e depois foi deposto, em coisa de meses. Era contraditório, uma hora apoiava as colunas, lideradas por ele mesmo, outra hora as rechaçava. Era inimigo de Vargas, mas depois o apoiou alegando estar colocando o povo acima de questões pessoais, fala bem conveniente vindo de um comunista.
Não parece ter sido levado muito a sério na Rússia, tendo sua entrada no partido bolchevique recusada várias vezes, e foi ignorado por JK - o que é pior do que ser perseguido, porque mostra que ele não era considerado uma ameaça.
Honestamente, pra mim esse doc só deixa um questionamento: afora ter sido um homem que conseguiu criar todos os nove filhos bem - todos formados - qual a contribuição prática dele na vida política? Me parece que nenhuma.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraFalar que Anthony Hopkins é ótimo ator é tipo constatar que o céu é azul. Sobre o filme em si, achei bem arrastado. Acho que não tinha como ser diferente, por conta da temática sofrida, progressivamente e dolorosamente lenta. No geral, um bom filme com uma espetacular atuação.
P.S.: muito bom ver o Rufus Sewell em trajes contemporâneos ao invés dos de época de sempre, mostra mais uma vez que é um ótimo ator, capaz de assumir várias facetas diferentes. Rei inglês subestimado.
À Espreita do Mal
3.6 898Conjugação do verbo "sapar":
Eu sapo
Tu sapas
Ele sapa
Nós sapamos
Vós sapais
Eles sapam
Helen Hunt, coitada. A velhice não foi generosa contigo. O que que aconteceu com a tua boca, mulher?
Um Beijo Antes de Morrer
3.1 62Tão bem feita a cena do primeiro assassinato. Não vejo os filmes americanos de hoje fazendo isso, "agrediria" a audiência...
PomPoko: A Grande Batalha dos Guaxinins
4.0 154 Assista AgoraA mensagem é bem legal, mas se perde no comprimento do filme. 2h pra animação é too much.
O Otário
2.7 82 Assista AgoraNão chega a ser um besteirol tipo muito ruim que nem "American Pie", porque não é agressivo, mas também não é bom. É assistível. Peca na construção do roteiro, já que parece que não tem um, mas ganha na trilha sonora e nas atuações dos atores principais. Gosto da Mena Suvari, pena ela não fazer coisas de muita relevância hoje em dia.
O Triunfo da Vontade
3.8 95 Assista AgoraDo ponto de vista histórico, é uma produção ímpar de se assistir. Não posso falar sobre enquadros e técnicas de filmagem porque não entendo sobre o assunto, mas todos dizem que esse filme foi um divisor de águas. De todos os outros pontos de vista, são quase duas horas de ode à Hitler e só.
O Vencedor
4.0 1,3K Assista AgoraAchei chato, mas aí é culpa minha pq eu acho todo filme que aborda a realidade dos ditos "white trash" americanos bem chatos. Mas o Christian Bale está, sim, ótimo. Não curto o Walhberg e esse filme não me fez mudar de opinião. Porém, a cena final, ele com aquele olhar de resignação perante o irmão,
mesmo sendo campeão mundial,
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraFilme raso, feito para ser bem digerido pelo público americano. Não toca na ferida, só a reconhece. "4 meses, 3 semanas e 2 dias". Quem quiser, de fato, um filme corajoso sobre o tema, assista esse. Filme europeu, sem medo de não agradar.
Eu sei que são contextos totalmente diferentes - um país pobre ainda sob a tutela da URSS x a América do séc. XXI - porém me refiro à realidade do processo do aborto em si. Esse aqui só mostra as gurias perambulando com cara de bunda, não tô entendendo uma nota tão alta pra isso.
Bunny Lake Desapareceu
4.1 48Muito bom, prende do início ao fim, apesar dos furos descritos aqui nos comentários.
Minha Bela Dama
4.0 358 Assista AgoraAquele filme chatérrimo que só é clássico por ser antigo e ter gente muito famosa atuando.
Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado
2.9 1,1K Assista AgoraJennifer Love Hewitt: só grita.
Adam
3.1 15Me lembrou o filme com o Jake Gynlehablábláblá que aborda o mesmo tema, o da aceitação/reabilitação de paraplégicos. Não oferece nada de novo, mas é bom.
P.S.: Aaron Paul, a Avril Lavigne do cinema.
A Mansão dos Desaparecidos
3.9 26Estava indo muito bem até a cena em que a tia Alice, por motivo nenhum,
após virar de costas pra uma Mrs. Marrable caída, vai pegar o telefone pra pedir ajuda. E isso acarreta na morte dela. Saída muito patética, quase um desrespeito com o telespectador.
Pelo menos não matam o cachorro.
Saint Maud
3.5 336 Assista AgoraFanatismo religioso é uma merda.
Crimes e Pecados
4.0 184Conviver com alguém extremamente bem sucedido e arrogante é sufocante, real. Parece que a pessoa suga o ar do entorno e você é visto - ou acha que é - ou pelo menos se sente com a mesma importância do que é feito no banheiro.