Bom documentário sobre um dos maiores 9 de todos os tempos.
Mas senti falta da outra metade de sua carreira. Poderiam ter comentado nem que fosse por cima, dos outros clubes. No Corinthians mesmo, foi outra fase de superação do fenômeno.
Documentário razoável, com mais do mesmo daquela Copa. Como não torço para a seleção brasileira, fui apenas um secador fracassado, porque apesar dos pesares, era praticamente impossível parar aqueles R's miseráveis em dias inspirados. =)
Houve um foco maior na SEGA, mas acredito que foi pelo fato da Nintendo ser a dona do mundo naquele momento, então é mais interessante mostrar o lado mais fraco, que acabou vencendo a batalha (mesmo que por algum tempo). Óbvio que faltou falar de outros fenômenos, como o próprio Dreamcast, etc. Mas achei extremamente nostálgico. Quem viveu aquilo viveu...
E dois anos depois, o "pesadelo" está de volta. Dessa vez deram um intervalo maior, pra aliviar a galera daquela bomba atômica que foi o segundo. Aqui a coisa vai pra um nível de batalhas dentro dos sonhos, com equipe Power Rangers e tudo mais. Porém, perto do antecessor, praticamente qualquer coisa seria melhor, então podemos dizer que é menos pior sim. Só não acho que é melhor que o primeiro, porque ele está na prateleira dos "clássicos".
Pra "melhorar", tiveram a manha de trazer de volta o pesadelo de atuação em pessoa Heather Langenkamp, como Nancy Thompson. Se ela era ruim no primeiro, aqui ela se supera, pois tem muito mais tempo de tela e chega a ser realmente arrepiante. O Freddy é um ursinho carinho perto do terror que ela provoca no espectador. O bom é que aparentemente ela foi pro saco de vez (espero). Temos também Laurence Fishburne no começo da carreira, como cara mais conhecida nos dias atuais. Além do John Saxon, que também atuou bastante nos anos seguintes. Até a mãe do Freddy apareceu por aqui, com uma história realmente bizarra, a respeito do filho.
Enfim... é melhor que o 2, mas isso nem chega a ser um grande mérito, perto daquilo. Tem melhores efeitos, algumas coisas criativas, mas a história em si, pelo menos pra mim, foi sofrível (não que isso também seja grande coisa, tendo em vista o apelo em si da franquia). Vamos seguir para os demais...
0/10 - 5 : A Nightmare on Elm Street (1984) 0/10 - 4 : A Nightmare On Elm Street 3: Dream Warriors (1987) 0/10 - 2 : A Nightmare on Elm Street Part 2: Freddy's Revenge (1985)
Revisando a franquia (não lembro se cheguei a assistir todos), e é aquele típico besteirol dos anos 80 (e até de outros anos). Tem uma ou outra cena que é possível rir (forçando bastante). De fato, pra mim, o único destaque é para o Michael Winslow, que era um mestre na arte de fazer aqueles sons incríveis (e na vida real, o maluco fazia mesmo, procurem por ele no YouTube). O mais bizarro é que toda aquela loucura na cidade, começou por conta de um deles. >_<
E no ano seguinte, temos a continuação dessa franquia bombástica (literalmente). Mark Patton como Jesse, me fez sentir saudades de Heather Langenkamp, como Nancy no anterior. Como disseram abaixo, o subtítulo é totalmente sem noção. Não existe vingança nenhuma e bem menos coerência em tudo, se comparado ao primeiro (que já não foi grande coisa). Enfim, esse foi muito mais sofrível. (Re)Veremos os demais.
0/10 - 5 : A Nightmare on Elm Street 0/10 - 2 : A Nightmare on Elm Street Part 2: Freddy's Revenge
Reassistido pela "sei lá qual vez" e nota-se que fica mais trash a cada ano que passa. Sem contar que Heather Langenkamp, como Nancy, é mais assustadora (como atriz) do que o próprio Freddy. Apesar de no início de carreira, a diferença dela para Johnny Depp é absurda. Sem muito mais o que dizer, é um "clássico" obrigatório dos anos dourados, mas que é impossível tentar encontrar alguma coerência, principalmente naquele final (que inclusive, foi modificado pela New Line).
Ficou bom, mas o problema é para quem teve acesso as HQs ou até mesmo aos jogos, aí essa animação fica extremamente pobre. O conteúdo original é capaz de gerar dezenas de filmes ou até mesmo uma super série. Uma pena que a DC não tem/teve até o momento, profissionais capazes de criar algo no patamar do Universo Marvel. Material eles tem de sobra. Fora isso, é uma animação bem legal, com situações bem fora do normal (censura 16 anos é pouco em certos momentos). E concordo com comentários abaixo; não entendi o que fizeram com o Asa (não lembro se isso realmente aconteceu nas HQs).
Até que gostei, mas sofreu do mal da maioria desse gênero; quando tentou explicar ou teve que terminar a trama, aí descambou para qualquer coisa sem lógica (que na verdade, é isso mesmo, não tem explicação lógica; mas levando em consideração a irracionalidade da coisa até aquele ponto, a gente espera algo mais convincente, impactante, sei lá, e como quase sempre, passou longe). Mas é assistível...
Um Cine Privê de adolescentes, dos piores possíveis. Pelos demais comentários, o livro deve ser infinitamente melhor (o que não deve ser nada difícil).
O filme não é ruim, porque pra ficar ruim tinha que melhorar muito, mas Halle Berry estava espetacularmente sensual nessa mulher-fake-gato (porque até o nome dela mudaram). E ainda tivemos tempo para Merovingian/Lambert Wilson. E o que foram aqueles (de)feitos especiais? Realmente uma vergonha. Parecia gráfico de PS2.
E num piscar de olhos, 10 anos se passaram daquela trilogia magnífica do Nolan. Depois dele, tivemos sim a aparição do morcegão novamente, agora interpretado (razoavelmente) por Ben Affleck em Batman vs Superman em 2016 e Liga da Justiça em 2017. Mas tirando o primeiro, em que dividia o protagonismo, o outro foi aquela bagunça, até chegar a versão do Snyder e dar uma melhorada na barra do Joss Whedon; ou seja, não eram propriamente filmes do Batman, no sentido literal, como tivemos naqueles 8 anteriores. Mas eis que chega 2022 e temos o tão aguardado e polêmico Batman de Robert Pattinson (o eterno vampiro que brilha). Confesso que também estava bastante preconceituoso com relação a o que ele e Matt Reeves iriam nos entregar. E para uma grata surpresa, entregou muita coisa boa. Podemos dizer que foi um filme extremamente a altura do legado que o Nolan deixou, com uma coisa ou outra até melhor, e claro, uma ou outra discutível. A ambientação e o clima sinistrera de Gotham ficaram impecáveis. Como já citei na trilogia passada, aqui você acredita ainda mais no que está vendo. O suspense, assim como a parte investigativa/policial (marca registrada do Morcego) nunca foram tão bem retratadas como aqui. E o elenco de primeira linha também não decepcionou. A começar pelo próprio Robert (não que tenha sido o melhor Batman de todos; pra mim, Bale ainda está na prateleira de cima) mas acredito que ele tenha conseguido imprimir uma figura diferente e bastante OK (se olharmos lá pra trás, veremos que tivemos outros bem piores). Zoë Kravitz ficou muito bem de Selina-Gato. Agora os “do mal”, Colin Farrell, John Turturro e Paul Dano foram um show a parte (principalmente o primeiro). É o que eu sempre digo; sem um inimigo a altura, nada funciona, e na maioria das vezes, eles é que são os donos do filme. Aqui eu gostei bastante desse quesito (apesar de nada se comparar ao Joker do Heath Ledger). Os demais importantes Jim e Alfred, também estiveram bem, apesar de também ficarem abaixo dos anteriores, numa comparação injusta direta. A trilha também foi muito marcante e pontual, além da bela fotografia (citando novamente junto a bela ambientação). Resumindo, não decepcionou. Mas é fato que poderia ter sido mais curto (quase 3 horas foi um exagero, principalmente pra quem abdicou da parte introdutória do personagem), e mais ainda pelo fato do terço final ter tomado decisões bastantes discutíveis. Li/ouvi em algum lugar que será uma trilogia, então quem sabe certas escolhas aqui, podem ser melhor fundamentadas lá na frente e a gente possa voltar e rever alguns conceitos. Mas o mais importante ao meu ver, foi que o legado não foi manchado (como muita gente temia). De minha parte, como mero fã espectador, posso dizer que me diverti, me surpreendi e me senti bem, assim como praticamente em todos os anteriores (uns mais que outros, cada qual no seu tempo/espaço nas nossas vidas, onde temos nossas críticas mais contundentes principalmente no decorrer da idade), mas é praticamente unânime que tudo que venha pós-Nolan, será eternamente comparado e nesse único ponto, na minha modesta opinião, Matt/Robert não deixaram o bastão cair.
The Batman (2022) Bruce Wayne / Batman - Robert Pattinson Oz / Pinguim - Colin Farrell Selina Kyle / Mulher-Gato - Zoë Kravitz Comissário Jim Gordon - Jeffrey Wright Carmine Falcone - John Turturro Edward Nashton / Charada - Paul Dano Alfred Pennyworth - Andy Serkis
4 anos após a obra de arte protagonizada pelo famigerado Coringa de Legder, e 7 anos após o início da maior trilogia de todos os tempos (no mundo dos supers), chega o encerramento tão aguardado da trilogia do Nolan (como assim sempre será lembrado). Tudo aqui é tão bom quanto sempre foi nos anteriores, mas jamais será possível superar o vilão anterior. Bane até que demonstra um sentimento de ameaça boa parte do filme, mas os acontecimentos finais são extremamente desanimadores. De qualquer forma, foi um encerramento muito digno. Não é perfeito, mas acredito que boa parte desse sentimento sempre se dará por conta do filme anterior que foi muito acima da média. Ainda assim, aqui tivemos excelentes momentos com Gary Oldman e Michael Caine, por exemplo. Assim como Freeman e até mesmo Tom Hardy, como citei acima. Anne Hathaway entregou uma ótima Cat Woman também. Em resumo, é um filme acima da média também. Mas por alguns detalhes e por ser até certo ponto covardia comparar com The Dark Knight, eu o deixo no mesmo nível (de nota) de Batman Begins (apesar de entre os dois, ainda gostar levemente mais deste aqui).
E assim finalizamos essa saga esplêndida do Nolan. Depois dele, só veremos o morcegão novamente 10 anos depois (num também excelente e polêmico filme).
The Dark Knight Rises (2012) Christian Bale - Bruce Wayne / Batman (1, 2 e 3) Selina Kyle - Anne Hathaway Jim Gordon - Gary Oldman (1, 2 e 3) Alfred - Michael Caine (1, 2 e 3) Bane - Tom Hardy (I) Lucius Fox - Morgan Freeman (1, 2 e 3) John Blake - Joseph Gordon-Levitt Ra's al Ghul - Liam Neeson (1 e 3) Dr. Crane/Espantalho - Cillian Murphy (1, 2 e 3)
Achei bom e divertido. Cumpre o papel que se propõe: entreter. Para os profundos conhecedores da HQ de origem, certamente será uma decepção. Para os demais, é assistível. Pra mim, que fico no meio termo, o que mais me incomoda nessa 4ª fase do MCU, é a falta de algo que empolgue. Em resumo, a falta de um Thanos. Já tivemos diversos filmes, diversas séries e até agora a única coisa que minimamente trouxe alguma coisa, foi Loki com o Kang (e mesmo assim, bem mais ou menos). O resto, foi só passatempo, diversão individual. Aguardemos os próximos pra ver se eles darão algum fundamento nisso tudo (crédito eles tem pelo que fizeram nos primeiros 10 anos).
E 3 anos depois, chega o filme do Batman que poderia facilmente ser do Coringa. A atuação/interpretação/encarnação do Ledger foi tão absurda que o segundo filme da trilogia é praticamente todo dele. E pra piorar, infelizmente o ator faleceu pouco antes da estreia, com algumas teorias de que o papel foi tão intenso, que teria sido um dos motivos que o levou a morte (através de depressões, substâncias, remédios, overdoses, etc). Tudo isso acabou aumentando ainda mais o destaque desse personagem tão icônico (que também seria espetacularmente interpretado anos depois por Joaquin Phoenix). Tivemos também mudanças no elenco; no papel de Rachel Dawes, sai Katie Holmes e entra Maggie Gyllenhaal e no de Barbara Gordon, sai Ilyssa Fradin e entra Melinda McGraw (aparentemente ambas por motivos de agenda). É difícil avaliar todos os demais personagens, por conta do que Ledger fez, mas de maneira geral, não houve nada que desabonasse ninguém (apenas um destaque extra também para o excelente Aaron Eckhart, que entregou um Harvey/2 Caras muito incrível também). Tivemos mais tempo de tela pra alguns e a estreia de outros, e tudo foi muito bem orquestrado/musicado/fotografado numa excelente direção novamente do Nolan. Acho que não é exagero colocar esse como sendo o melhor de todos os Batman’s já lançados (mesmo que The Batman também tenha sido espetacularmente bom), e que certamente figura na prateleira de cima dentre todos os filmes de heróis (ou não, devido a sua grande complexidade intrínseca na dualidade) feitos até hoje.
The Dark Knight (2008) Bruce Wayne / Batman) - Christian Bale (1 e 2) The Joker - Heath Ledger Harvey Dent/Two-Face - Aaron Eckhart Alfred - Michael Caine (1 e 2) Lucius Fox - Morgan Freeman (1 e 2) Rachel Dawes - Maggie Gyllenhaal Jim Gordon - Gary Oldman (1 e 2) Dr. Jonathan Crane/The Scarecrow - Cillian Murphy (1 e 2) Barbara Gordon - Melinda McGraw
Bem legal. Serviu como uma ótima apresentação da personagem. O pouco que eu conhecia da Vixen, se resume a Mulher Leopardo com a skin Vixen, do Injustice 2. Bacana saber que faz parte da série da CW (preciso retomar um dia).
Finalmente! Depois de quase 1 década de sofrimento (OK, algumas coisas foram aceitáveis), surge aquela trilogia que qualquer ser minimamente normal no planeta, respeita. Para os fãs, foi o auge da representação do personagem. Tivemos finalmente algo digno do legado desse personagem tão icônico. Como já seria esperado, Christian Bale também não decepcionou. E muito menos Nolan. Nada do colorido característico do Schumacher e sim um clima sombrio e extremamente realista, que você realmente consegue acreditar no que está vendo, que aquilo quase poderia estar acontecendo numa cidade ao lado da sua (acho que esse nível só foi superado no The Batman). Confesso que assim como a maioria da galera, eu só não tenho um apreço enorme pela construção inicial. Não por ela em si, mas pela ambientação, a questão dos monges, etc. Aquilo também me incomodou um pouco, apesar das belas locações e fotografia muito agradável, ainda achei que poderia ter menos de tudo aquilo. Mas ainda assim, acredito que foi de certa forma importante para a construção do personagem. E temos que pensar que isso foi feito pra ser 3 filmes, então não seria inteligente já começar com ele sendo Batman (novamente, diferente do The Batman, onde não era mais necessário ter que explicar tudo pela enésima vez). Outra coisa que também não me chamou grande atenção, foram os inimigos. Apesar do Espantalho ser um personagem magnífico, aqui ele não foi o grande destaque (como havia acontecido nos filmes anteriores, com os vilões), Ra’s foi só OK também e o Zsasz não dá nem pra comentar. Eles realmente não chegam a empolgar (anos luz de diferença para o que aconteceria na sequência). Então isso torna o filme ainda mais lento, por assim dizer, mas repito, acredito muito que isso faz com que essa construção seja ainda mais espetacular. E pra completar, temos um novo Batmóvel. Mais uma vez tenho que confessar que na época eu odiava esse design, mas hoje em dia, já consigo aceitar melhor. Em alguns momentos, até cheguei a elogiar (as coisas mudam, e nós também). Ah, ainda tivemos o par romântico, com Rachel Dawes (Katie Holmes) e trilha impecável do mestre Zimmer. O elenco é um show de estrelas, tais como Gary Oldman, Liam Neeson, Morgan Freeman, Michael Caine, Rutger Hauer, etc; mais um ponto super positivo pra essa trilogia fantástica!
Só não posso dar nota máxima pra esse aqui, porque seria injusto com as sequências, que ao contrário de antigamente, onde só iam piorando, aqui foi completamente o contrário.
Batman Begins (2005) Bruce Wayne / Batman) - Christian Bale Henri Ducard / Ra's Al Ghul - Liam Neeson Dr. Jonathan Crane - Cillian Murphy Victor Zsasz - Tim Booth Jim Gordon - Gary Oldman Alfred - Michael Caine Lucius Fox - Morgan Freeman Earle - Rutger Hauer Rachel Dawes - Katie Holmes Carmine Falcone - Tom Wilkinson Barbara Gordon - Ilyssa Fradin
Mais um por aqui que arriscou ter um colapso mental em assistir a essa bomba. Mas maratona é maratona e não importa o nível do perigo. Então eis que 2 anos depois de Forever, chega a supremacia das tosquices de toda a franquia do morcegão. Como mencionei, lá a coisa começou a desandar e aqui foi o ápice da bizarrice cinematográfica. É difícil até fazer algum tipo de análise mais coerente, porque não existe coerência. Nosso amigo colorido Schumacher exagerou aqui num nível tão surreal, que levaríamos 8 anos pra vermos a cara do Batman novamente. Tivemos que passar por esse longo período de abstinência pra tentar esquecer isso aqui. Mas enfim... novamente tivemos a mudança do protagonista; sai Val Kilmer, entra George Clooney. Pra mim, piorou. Apesar de ter mais presença que o Kilmer, o roteiro é tão horroroso que não dá chance do cara se sobressair. Repete-se o péssimo Robin de Chris O'Donnell e adicionem a bonitinha Alicia Silverstone como Batgirl (vivendo uma sobrinha do Alfred com nome de Barbara, claramente como par romântico do Robin bobalhão, sendo que o correto pra personagem, deveria ser filha do Gordon, “Tá Serto!”) pra termos o time dos heróis toscos. Do lado “do mal” temos o Schwarza como Mr. Freeza (que está tão tosco quanto tudo que existe no filme, mas confesso que pra mim, foi aquilo que mais se aproximou de algo que me chamou a atenção positivamente até certo ponto e que possui uma motivação aceitável). Como parceira da maldades, temos Uma Thurman, como Poison Ivy (Hera Venenosa para os mais íntimos), atuando quase como uma cosplay dos Cine Privê da Band. E como seu capanga direto, ainda teríamos um Bane saído das profundezas da vergonha alheia. Ah, ainda daria tempo de ter uma ponta totalmente aleatória do Coolio e de Elle Macpherson como Julie Madison, o rostinho bonitinho que seria do Morcegão. Não posso deixar de falar também da dublagem e seus diálogos horrendos (não sou de assistir dublado, mas filmes antigos, eu até arrisco, porque existam excelentes dublagens antigas que trazem muito saudosismo), mas aqui ainda temos isso pra diminuir ainda mais o nível. Parece que fizeram num fundo de quintal aqui no meu bairro (pensando bem, acho que se fosse feito aqui pela molecada da quebrada, tinha ficado menos pior). Enfim… foi o ápice da ruindade. Só serviu pra jogar essa tralharada de personagens na tela e criar as resenhas e opiniões mais negativas possíveis. Pra finalizar de vez, temos que glorificar e aplaudir de pé os 2 guerreiros que conseguiram sobreviver e participar dos 4 filmes, que foram Michael Gough (I), falecido em 2011 e Pat Hingle, falecido em 2009. Esses 2 merecem um lugar muito bom no outro mundo.
O bom é que o pior já passou e a partir do próximo, teríamos realmente um Batman digno do seu legado.
Batman & Robin (1997) Batman / Bruce Wayne - George Clooney Robin / Dick Grayson - Chris O'Donnell Batgirl / Barbara Wilson - Alicia Silverstone Mr. Freeze / Dr. Victor Fries - Arnold Schwarzenegger Poison Ivy / Dr. Pamela Isley - Uma Thurman Bane - Jeep Swenson Alfred Pennyworth - Michael Gough (I) (1, 2, 3 e 4!) Commissioner James Gordon - Pat Hingle (1, 2, 3 e 4!) Direção: Joel Schumacher
Dizer que não entretém é exagero da galera. Tem sim uma ideia interessante, não lembro de abordarem esse tipo de contexto, mas o problema é que as atuações foram sofríveis. O elenco parece que está totalmente fora de órbita (!) principalmente na segunda metade do filme. Além disso, os efeitos parecem as aberturas de jogos de PlayStation 2. Realmente desanimador. Mas, apesar de tudo, ainda é um entretenimento interessante do nível destruição em massa com o bom e velho brain-off mode.
Continuando a maratona, chega aquele que provavelmente eu mais tenho lembranças. Aqui foi a época de ouro do VHS (pelo menos na minha vida). Época das gravações em EP (pra caber 3 ou 4 filmes numa mesma fita, levar o vídeo-cassete na casa do amigo pra copiar as fitas dele, ou passar as manhãs gravando Cavaleiros do Zodíaco na Manchete, etc). ^_^ Outra coisa que lembro muito desse filme, foi o clipe do Seal (Kiss from a rose), que eu assistia muito na MTV (e também gravei num VHS, claro). Esse clipe era praticamente um trailer do filme, mostrava muita coisa. Bizarro que a música nem toca no filme, somente nos créditos (pelo menos eu não notei nessa reassistida). Enfim, nostalgia a parte, se do primeiro para o segundo, tivemos algumas melhorias (e claro, algumas pioras), aqui a coisa começa a descambar realmente. De fato, parece que eles assumem o lado cômico/trash em diversos momentos. Sofrem também daquilo que eu considerei ruim no antecessor, que foi o excesso de personagens (aqui, muito mais). Não vou nem entrar muito no mérito da troca do Keaton por Val Kilmer; acho até que ele nem comprometeu muito e tem até mais presença de tela, mas o roteiro é tão mais ou menos, que não ajuda nem a ele, nem aos demais. E falando neles, aqui temos mais 2 vilões: Charada e Duas-Caras. E como no primeiro e segundo, o filme é dos vilões mais uma vez. No caso, do Charada, claro. Jim Carrey está incrível no papel, apesar de vermos muito do Máscara em vários momentos exagerados, mas ainda assim, pra mim, ele é quem salva um pouco o filme como um todo. Tommy Lee Jones foi muito mequetrefe. Pra mim, não disse para o que veio (claro, mais uma vez temos que lembrar que o roteiro é quem manda na parada, o ator precisa ser muito espetacular pra conseguir se destacar numa trama zoada, e não foi o caso dele). E não foi também o caso do rostinho bonitinho da vez, que foi o da bela Nicole Kidman, que quase nada acrescentou em profundidade e só serviu de alívio romântico. E não ficando atrás em beleza, também tivemos Drew Barrymore como uma das 2 namoradas do Tommy malandrão. E pra fechar essa salada de gente, ainda tivemos a inserção chata de um irritante Robin (Chris O'Donnell). Muito dessas mudanças se devem claro a mudança na direção. Sai Burton, entra Schumacher. Sai aquele clima sombrio, entra tudo muito mais colorido, como por exemplo, um Batmóvel até que bacana, mas que é quase um carro de Velozes e Furiosos. E por falar nele, o que foi aquela cena dele subindo pelo prédio? Aquilo nunca me saiu da cabeça. Muito zoado. Por fim, citando apenas que temos 2 guerreiros que participaram de todos os 3 filmes até aqui, que foram Gough e Hingle (Alfred e Comissário Gordon, respectivamente). Enfim… tirando um ou outro detalhe interessante, realmente aqui a franquia começa a ir por água abaixo de vez e o pior ainda estaria por vir.
Batman Forever (1995) Batman/Bruce Wayne - Val Kilmer Riddler/Dr. Edward Nygma - Jim Carrey Two-Face/Harvey Dent - Tommy Lee Jones Dr. Chase Meridian - Nicole Kidman Sugar - Drew Barrymore Robin/Dick Grayson - Chris O'Donnell Alfred Pennyworth - Michael Gough (I) (1, 2 e 3) Comissário James Gordon - Pat Hingle (1, 2 e 3) Direção: Joel Schumacher
Essa sequência direta, com o mesmo diretor, 3 anos depois, nos trouxe novas possibilidades. Outras áreas foram exploradas, e tivemos alguns acréscimos interessante. Acredito que a melhor, foi a ambientação de Gotham como um todo. O clima natalino ficou perfeito naqueles cenários sinistros. E apesar de mais uma vez, o filme ser do vilão, acredito que aqui começam os erros nesse sentido. DeVitto foi o dono do filme, e Pfeiffer não ficou longe, mas inserir personagens complexos de uma vez, com tanta coisa ainda a ser explorada no protagonista, acaba deixando tudo muito largado. Repetindo, aqui, ainda funcionou razoavelmente, mas nas sequências, a coisa desanda de vez. Tivemos também a ótima participação de Christopher Walken e a troca do rostinho bonito e loiro (óbvio para aquela época) de Basinger pela Michelle. Ou seja, um elenco ainda mais recheado de grandes nomes. Esse eu não vi no cinema, mas acredito que foi o que mais reassisti na TV, então tenho grandes lembranças, principalmente de ter aquela agonia lascada de ver o pinguinzão sinistro e seus dentes zoados comendo peixes e nariz dos outros (sem contar de sonhar inúmeras vezes com a magnífica Selina Kyle). *__*
Batman Returns (1992) Batman/Bruce Wayne - Michael Keaton (1 e 2) Penguin/Oswald Cobblepot - Danny DeVito Catwoman/Selina Kyle - Michelle Pfeiffer Max Shreck - Christopher Walken Alfred Pennyworth - Michael Gough (I) (1 e 2) Comissário James Gordon - Pat Hingle (1 e 2) Direção: Tim Burton (1 e 2)
Batman (1989) Batman/Bruce Wayne - Michael Keaton Coringa/Jack Napier - Jack Nicholson Vicki Vale - Kim Basinger Alfred Pennyworth - Michael Gough (I) Comissário James Gordon - Pat Hingle Harvey Dent - Billy Dee Williams Direção: Tim Burton
Mais um "clássico" que deixei escapar ao longo das décadas. E pelo menos pra mim, envelheceu mal. Não consegui captar aquele sentimento dos anos 80, agora em meados de 22. Vale pelo descompromisso com a lógica/física dos roteiros e enredos daqueles tempos e pelo carisma dos personagens caricatos.
Digno trash que nos remete as maiores bizarrices dos anos 70 e 80. É tão zoado, que acaba sendo legal. Os diálogos então, são épicos. A parte da improvisação foi surreal. Não é pra qualquer um... só os mais apreciadores da arte podre clássica, à la Fome Animal e afins, vão se identificar. >__<
Ronaldo, O Fenômeno
3.9 17Bom documentário sobre um dos maiores 9 de todos os tempos.
Mas senti falta da outra metade de sua carreira. Poderiam ter comentado nem que fosse por cima, dos outros clubes. No Corinthians mesmo, foi outra fase de superação do fenômeno.
Brasil 2002: Os Bastidores do Penta
3.8 71Documentário razoável, com mais do mesmo daquela Copa.
Como não torço para a seleção brasileira, fui apenas um secador fracassado, porque apesar dos pesares, era praticamente impossível parar aqueles R's miseráveis em dias inspirados. =)
A Guerra dos Consoles
3.8 29Houve um foco maior na SEGA, mas acredito que foi pelo fato da Nintendo ser a dona do mundo naquele momento, então é mais interessante mostrar o lado mais fraco, que acabou vencendo a batalha (mesmo que por algum tempo). Óbvio que faltou falar de outros fenômenos, como o próprio Dreamcast, etc. Mas achei extremamente nostálgico. Quem viveu aquilo viveu...
A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos
3.5 442 Assista AgoraE dois anos depois, o "pesadelo" está de volta. Dessa vez deram um intervalo maior, pra aliviar a galera daquela bomba atômica que foi o segundo.
Aqui a coisa vai pra um nível de batalhas dentro dos sonhos, com equipe Power Rangers e tudo mais. Porém, perto do antecessor, praticamente qualquer coisa seria melhor, então podemos dizer que é menos pior sim. Só não acho que é melhor que o primeiro, porque ele está na prateleira dos "clássicos".
Pra "melhorar", tiveram a manha de trazer de volta o pesadelo de atuação em pessoa Heather Langenkamp, como Nancy Thompson. Se ela era ruim no primeiro, aqui ela se supera, pois tem muito mais tempo de tela e chega a ser realmente arrepiante. O Freddy é um ursinho carinho perto do terror que ela provoca no espectador. O bom é que aparentemente ela foi pro saco de vez (espero).
Temos também Laurence Fishburne no começo da carreira, como cara mais conhecida nos dias atuais. Além do John Saxon, que também atuou bastante nos anos seguintes.
Até a mãe do Freddy apareceu por aqui, com uma história realmente bizarra, a respeito do filho.
Enfim... é melhor que o 2, mas isso nem chega a ser um grande mérito, perto daquilo. Tem melhores efeitos, algumas coisas criativas, mas a história em si, pelo menos pra mim, foi sofrível (não que isso também seja grande coisa, tendo em vista o apelo em si da franquia).
Vamos seguir para os demais...
0/10 - 5 : A Nightmare on Elm Street (1984)
0/10 - 4 : A Nightmare On Elm Street 3: Dream Warriors (1987)
0/10 - 2 : A Nightmare on Elm Street Part 2: Freddy's Revenge (1985)
Loucademia de Polícia
3.4 377 Assista AgoraRevisando a franquia (não lembro se cheguei a assistir todos), e é aquele típico besteirol dos anos 80 (e até de outros anos). Tem uma ou outra cena que é possível rir (forçando bastante). De fato, pra mim, o único destaque é para o Michael Winslow, que era um mestre na arte de fazer aqueles sons incríveis (e na vida real, o maluco fazia mesmo, procurem por ele no YouTube).
O mais bizarro é que toda aquela loucura na cidade, começou por conta de um deles. >_<
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 478 Assista AgoraE no ano seguinte, temos a continuação dessa franquia bombástica (literalmente).
Mark Patton como Jesse, me fez sentir saudades de Heather Langenkamp, como Nancy no anterior.
Como disseram abaixo, o subtítulo é totalmente sem noção. Não existe vingança nenhuma e bem menos coerência em tudo, se comparado ao primeiro (que já não foi grande coisa).
Enfim, esse foi muito mais sofrível. (Re)Veremos os demais.
0/10 - 5 : A Nightmare on Elm Street
0/10 - 2 : A Nightmare on Elm Street Part 2: Freddy's Revenge
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraReassistido pela "sei lá qual vez" e nota-se que fica mais trash a cada ano que passa. Sem contar que Heather Langenkamp, como Nancy, é mais assustadora (como atriz) do que o próprio Freddy. Apesar de no início de carreira, a diferença dela para Johnny Depp é absurda.
Sem muito mais o que dizer, é um "clássico" obrigatório dos anos dourados, mas que é impossível tentar encontrar alguma coerência, principalmente naquele final (que inclusive, foi modificado pela New Line).
Injustiça: Deuses Entre Nós
3.0 134Ficou bom, mas o problema é para quem teve acesso as HQs ou até mesmo aos jogos, aí essa animação fica extremamente pobre. O conteúdo original é capaz de gerar dezenas de filmes ou até mesmo uma super série. Uma pena que a DC não tem/teve até o momento, profissionais capazes de criar algo no patamar do Universo Marvel. Material eles tem de sobra.
Fora isso, é uma animação bem legal, com situações bem fora do normal (censura 16 anos é pouco em certos momentos).
E concordo com comentários abaixo; não entendi o que fizeram com o Asa (não lembro se isso realmente aconteceu nas HQs).
Regresso do Mal
2.5 142 Assista AgoraAté que gostei, mas sofreu do mal da maioria desse gênero; quando tentou explicar ou teve que terminar a trama, aí descambou para qualquer coisa sem lógica (que na verdade, é isso mesmo, não tem explicação lógica; mas levando em consideração a irracionalidade da coisa até aquele ponto, a gente espera algo mais convincente, impactante, sei lá, e como quase sempre, passou longe). Mas é assistível...
Fresh
3.5 524 Assista AgoraMuito bom. Não sabia de nada (como sempre, fujo dos trailers) e foi uma grata surpresa. Recomendo (mas seja forte).
Através da Minha Janela
2.2 183 Assista AgoraUm Cine Privê de adolescentes, dos piores possíveis.
Pelos demais comentários, o livro deve ser infinitamente melhor (o que não deve ser nada difícil).
Mulher-Gato
2.0 1,1KO filme não é ruim, porque pra ficar ruim tinha que melhorar muito, mas Halle Berry estava espetacularmente sensual nessa mulher-fake-gato (porque até o nome dela mudaram). E ainda tivemos tempo para Merovingian/Lambert Wilson.
E o que foram aqueles (de)feitos especiais? Realmente uma vergonha. Parecia gráfico de PS2.
Enfim... vale apenas pela curiosidade.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraE num piscar de olhos, 10 anos se passaram daquela trilogia magnífica do Nolan. Depois dele, tivemos sim a aparição do morcegão novamente, agora interpretado (razoavelmente) por Ben Affleck em Batman vs Superman em 2016 e Liga da Justiça em 2017. Mas tirando o primeiro, em que dividia o protagonismo, o outro foi aquela bagunça, até chegar a versão do Snyder e dar uma melhorada na barra do Joss Whedon; ou seja, não eram propriamente filmes do Batman, no sentido literal, como tivemos naqueles 8 anteriores.
Mas eis que chega 2022 e temos o tão aguardado e polêmico Batman de Robert Pattinson (o eterno vampiro que brilha). Confesso que também estava bastante preconceituoso com relação a o que ele e Matt Reeves iriam nos entregar. E para uma grata surpresa, entregou muita coisa boa. Podemos dizer que foi um filme extremamente a altura do legado que o Nolan deixou, com uma coisa ou outra até melhor, e claro, uma ou outra discutível.
A ambientação e o clima sinistrera de Gotham ficaram impecáveis. Como já citei na trilogia passada, aqui você acredita ainda mais no que está vendo. O suspense, assim como a parte investigativa/policial (marca registrada do Morcego) nunca foram tão bem retratadas como aqui. E o elenco de primeira linha também não decepcionou. A começar pelo próprio Robert (não que tenha sido o melhor Batman de todos; pra mim, Bale ainda está na prateleira de cima) mas acredito que ele tenha conseguido imprimir uma figura diferente e bastante OK (se olharmos lá pra trás, veremos que tivemos outros bem piores). Zoë Kravitz ficou muito bem de Selina-Gato. Agora os “do mal”, Colin Farrell, John Turturro e Paul Dano foram um show a parte (principalmente o primeiro). É o que eu sempre digo; sem um inimigo a altura, nada funciona, e na maioria das vezes, eles é que são os donos do filme. Aqui eu gostei bastante desse quesito (apesar de nada se comparar ao Joker do Heath Ledger). Os demais importantes Jim e Alfred, também estiveram bem, apesar de também ficarem abaixo dos anteriores, numa comparação injusta direta. A trilha também foi muito marcante e pontual, além da bela fotografia (citando novamente junto a bela ambientação).
Resumindo, não decepcionou. Mas é fato que poderia ter sido mais curto (quase 3 horas foi um exagero, principalmente pra quem abdicou da parte introdutória do personagem), e mais ainda pelo fato do terço final ter tomado decisões bastantes discutíveis.
Li/ouvi em algum lugar que será uma trilogia, então quem sabe certas escolhas aqui, podem ser melhor fundamentadas lá na frente e a gente possa voltar e rever alguns conceitos.
Mas o mais importante ao meu ver, foi que o legado não foi manchado (como muita gente temia). De minha parte, como mero fã espectador, posso dizer que me diverti, me surpreendi e me senti bem, assim como praticamente em todos os anteriores (uns mais que outros, cada qual no seu tempo/espaço nas nossas vidas, onde temos nossas críticas mais contundentes principalmente no decorrer da idade), mas é praticamente unânime que tudo que venha pós-Nolan, será eternamente comparado e nesse único ponto, na minha modesta opinião, Matt/Robert não deixaram o bastão cair.
The Batman (2022)
Bruce Wayne / Batman - Robert Pattinson
Oz / Pinguim - Colin Farrell
Selina Kyle / Mulher-Gato - Zoë Kravitz
Comissário Jim Gordon - Jeffrey Wright
Carmine Falcone - John Turturro
Edward Nashton / Charada - Paul Dano
Alfred Pennyworth - Andy Serkis
Direção: Matt Reeves
#maratonaBatman2022
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista Agora4 anos após a obra de arte protagonizada pelo famigerado Coringa de Legder, e 7 anos após o início da maior trilogia de todos os tempos (no mundo dos supers), chega o encerramento tão aguardado da trilogia do Nolan (como assim sempre será lembrado). Tudo aqui é tão bom quanto sempre foi nos anteriores, mas jamais será possível superar o vilão anterior. Bane até que demonstra um sentimento de ameaça boa parte do filme, mas os acontecimentos finais são extremamente desanimadores. De qualquer forma, foi um encerramento muito digno. Não é perfeito, mas acredito que boa parte desse sentimento sempre se dará por conta do filme anterior que foi muito acima da média. Ainda assim, aqui tivemos excelentes momentos com Gary Oldman e Michael Caine, por exemplo. Assim como Freeman e até mesmo Tom Hardy, como citei acima. Anne Hathaway entregou uma ótima Cat Woman também. Em resumo, é um filme acima da média também. Mas por alguns detalhes e por ser até certo ponto covardia comparar com The Dark Knight, eu o deixo no mesmo nível (de nota) de Batman Begins (apesar de entre os dois, ainda gostar levemente mais deste aqui).
E assim finalizamos essa saga esplêndida do Nolan.
Depois dele, só veremos o morcegão novamente 10 anos depois (num também excelente e polêmico filme).
The Dark Knight Rises (2012)
Christian Bale - Bruce Wayne / Batman (1, 2 e 3)
Selina Kyle - Anne Hathaway
Jim Gordon - Gary Oldman (1, 2 e 3)
Alfred - Michael Caine (1, 2 e 3)
Bane - Tom Hardy (I)
Lucius Fox - Morgan Freeman (1, 2 e 3)
John Blake - Joseph Gordon-Levitt
Ra's al Ghul - Liam Neeson (1 e 3)
Dr. Crane/Espantalho - Cillian Murphy (1, 2 e 3)
Direção: Christopher Nolan
#maratonaBatman2022
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraAchei bom e divertido. Cumpre o papel que se propõe: entreter.
Para os profundos conhecedores da HQ de origem, certamente será uma decepção. Para os demais, é assistível.
Pra mim, que fico no meio termo, o que mais me incomoda nessa 4ª fase do MCU, é a falta de algo que empolgue. Em resumo, a falta de um Thanos.
Já tivemos diversos filmes, diversas séries e até agora a única coisa que minimamente trouxe alguma coisa, foi Loki com o Kang (e mesmo assim, bem mais ou menos). O resto, foi só passatempo, diversão individual.
Aguardemos os próximos pra ver se eles darão algum fundamento nisso tudo (crédito eles tem pelo que fizeram nos primeiros 10 anos).
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraE 3 anos depois, chega o filme do Batman que poderia facilmente ser do Coringa. A atuação/interpretação/encarnação do Ledger foi tão absurda que o segundo filme da trilogia é praticamente todo dele. E pra piorar, infelizmente o ator faleceu pouco antes da estreia, com algumas teorias de que o papel foi tão intenso, que teria sido um dos motivos que o levou a morte (através de depressões, substâncias, remédios, overdoses, etc). Tudo isso acabou aumentando ainda mais o destaque desse personagem tão icônico (que também seria espetacularmente interpretado anos depois por Joaquin Phoenix).
Tivemos também mudanças no elenco; no papel de Rachel Dawes, sai Katie Holmes e entra Maggie Gyllenhaal e no de Barbara Gordon, sai Ilyssa Fradin e entra Melinda McGraw (aparentemente ambas por motivos de agenda).
É difícil avaliar todos os demais personagens, por conta do que Ledger fez, mas de maneira geral, não houve nada que desabonasse ninguém (apenas um destaque extra também para o excelente Aaron Eckhart, que entregou um Harvey/2 Caras muito incrível também). Tivemos mais tempo de tela pra alguns e a estreia de outros, e tudo foi muito bem orquestrado/musicado/fotografado numa excelente direção novamente do Nolan.
Acho que não é exagero colocar esse como sendo o melhor de todos os Batman’s já lançados (mesmo que The Batman também tenha sido espetacularmente bom), e que certamente figura na prateleira de cima dentre todos os filmes de heróis (ou não, devido a sua grande complexidade intrínseca na dualidade) feitos até hoje.
The Dark Knight (2008)
Bruce Wayne / Batman) - Christian Bale (1 e 2)
The Joker - Heath Ledger
Harvey Dent/Two-Face - Aaron Eckhart
Alfred - Michael Caine (1 e 2)
Lucius Fox - Morgan Freeman (1 e 2)
Rachel Dawes - Maggie Gyllenhaal
Jim Gordon - Gary Oldman (1 e 2)
Dr. Jonathan Crane/The Scarecrow - Cillian Murphy (1 e 2)
Barbara Gordon - Melinda McGraw
Direção: Christopher Nolan
#maratonaBatman2022
Vixen: O Filme
3.4 20Bem legal. Serviu como uma ótima apresentação da personagem.
O pouco que eu conhecia da Vixen, se resume a Mulher Leopardo com a skin Vixen, do Injustice 2.
Bacana saber que faz parte da série da CW (preciso retomar um dia).
Batman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraFinalmente! Depois de quase 1 década de sofrimento (OK, algumas coisas foram aceitáveis), surge aquela trilogia que qualquer ser minimamente normal no planeta, respeita. Para os fãs, foi o auge da representação do personagem. Tivemos finalmente algo digno do legado desse personagem tão icônico.
Como já seria esperado, Christian Bale também não decepcionou. E muito menos Nolan. Nada do colorido característico do Schumacher e sim um clima sombrio e extremamente realista, que você realmente consegue acreditar no que está vendo, que aquilo quase poderia estar acontecendo numa cidade ao lado da sua (acho que esse nível só foi superado no The Batman). Confesso que assim como a maioria da galera, eu só não tenho um apreço enorme pela construção inicial. Não por ela em si, mas pela ambientação, a questão dos monges, etc. Aquilo também me incomodou um pouco, apesar das belas locações e fotografia muito agradável, ainda achei que poderia ter menos de tudo aquilo. Mas ainda assim, acredito que foi de certa forma importante para a construção do personagem. E temos que pensar que isso foi feito pra ser 3 filmes, então não seria inteligente já começar com ele sendo Batman (novamente, diferente do The Batman, onde não era mais necessário ter que explicar tudo pela enésima vez). Outra coisa que também não me chamou grande atenção, foram os inimigos. Apesar do Espantalho ser um personagem magnífico, aqui ele não foi o grande destaque (como havia acontecido nos filmes anteriores, com os vilões), Ra’s foi só OK também e o Zsasz não dá nem pra comentar. Eles realmente não chegam a empolgar (anos luz de diferença para o que aconteceria na sequência). Então isso torna o filme ainda mais lento, por assim dizer, mas repito, acredito muito que isso faz com que essa construção seja ainda mais espetacular. E pra completar, temos um novo Batmóvel. Mais uma vez tenho que confessar que na época eu odiava esse design, mas hoje em dia, já consigo aceitar melhor. Em alguns momentos, até cheguei a elogiar (as coisas mudam, e nós também). Ah, ainda tivemos o par romântico, com Rachel Dawes (Katie Holmes) e trilha impecável do mestre Zimmer.
O elenco é um show de estrelas, tais como Gary Oldman, Liam Neeson, Morgan Freeman, Michael Caine, Rutger Hauer, etc; mais um ponto super positivo pra essa trilogia fantástica!
Só não posso dar nota máxima pra esse aqui, porque seria injusto com as sequências, que ao contrário de antigamente, onde só iam piorando, aqui foi completamente o contrário.
Batman Begins (2005)
Bruce Wayne / Batman) - Christian Bale
Henri Ducard / Ra's Al Ghul - Liam Neeson
Dr. Jonathan Crane - Cillian Murphy
Victor Zsasz - Tim Booth
Jim Gordon - Gary Oldman
Alfred - Michael Caine
Lucius Fox - Morgan Freeman
Earle - Rutger Hauer
Rachel Dawes - Katie Holmes
Carmine Falcone - Tom Wilkinson
Barbara Gordon - Ilyssa Fradin
Direção: Christopher Nolan
#maratonaBatman2022
Batman & Robin
2.3 993 Assista AgoraMais um por aqui que arriscou ter um colapso mental em assistir a essa bomba. Mas maratona é maratona e não importa o nível do perigo. Então eis que 2 anos depois de Forever, chega a supremacia das tosquices de toda a franquia do morcegão. Como mencionei, lá a coisa começou a desandar e aqui foi o ápice da bizarrice cinematográfica. É difícil até fazer algum tipo de análise mais coerente, porque não existe coerência. Nosso amigo colorido Schumacher exagerou aqui num nível tão surreal, que levaríamos 8 anos pra vermos a cara do Batman novamente. Tivemos que passar por esse longo período de abstinência pra tentar esquecer isso aqui. Mas enfim... novamente tivemos a mudança do protagonista; sai Val Kilmer, entra George Clooney. Pra mim, piorou. Apesar de ter mais presença que o Kilmer, o roteiro é tão horroroso que não dá chance do cara se sobressair. Repete-se o péssimo Robin de Chris O'Donnell e adicionem a bonitinha Alicia Silverstone como Batgirl (vivendo uma sobrinha do Alfred com nome de Barbara, claramente como par romântico do Robin bobalhão, sendo que o correto pra personagem, deveria ser filha do Gordon, “Tá Serto!”) pra termos o time dos heróis toscos. Do lado “do mal” temos o Schwarza como Mr. Freeza (que está tão tosco quanto tudo que existe no filme, mas confesso que pra mim, foi aquilo que mais se aproximou de algo que me chamou a atenção positivamente até certo ponto e que possui uma motivação aceitável). Como parceira da maldades, temos Uma Thurman, como Poison Ivy (Hera Venenosa para os mais íntimos), atuando quase como uma cosplay dos Cine Privê da Band. E como seu capanga direto, ainda teríamos um Bane saído das profundezas da vergonha alheia. Ah, ainda daria tempo de ter uma ponta totalmente aleatória do Coolio e de Elle Macpherson como Julie Madison, o rostinho bonitinho que seria do Morcegão.
Não posso deixar de falar também da dublagem e seus diálogos horrendos (não sou de assistir dublado, mas filmes antigos, eu até arrisco, porque existam excelentes dublagens antigas que trazem muito saudosismo), mas aqui ainda temos isso pra diminuir ainda mais o nível. Parece que fizeram num fundo de quintal aqui no meu bairro (pensando bem, acho que se fosse feito aqui pela molecada da quebrada, tinha ficado menos pior).
Enfim… foi o ápice da ruindade. Só serviu pra jogar essa tralharada de personagens na tela e criar as resenhas e opiniões mais negativas possíveis.
Pra finalizar de vez, temos que glorificar e aplaudir de pé os 2 guerreiros que conseguiram sobreviver e participar dos 4 filmes, que foram Michael Gough (I), falecido em 2011 e Pat Hingle, falecido em 2009. Esses 2 merecem um lugar muito bom no outro mundo.
O bom é que o pior já passou e a partir do próximo, teríamos realmente um Batman digno do seu legado.
Batman & Robin (1997)
Batman / Bruce Wayne - George Clooney
Robin / Dick Grayson - Chris O'Donnell
Batgirl / Barbara Wilson - Alicia Silverstone
Mr. Freeze / Dr. Victor Fries - Arnold Schwarzenegger
Poison Ivy / Dr. Pamela Isley - Uma Thurman
Bane - Jeep Swenson
Alfred Pennyworth - Michael Gough (I) (1, 2, 3 e 4!)
Commissioner James Gordon - Pat Hingle (1, 2, 3 e 4!)
Direção: Joel Schumacher
#maratonaBatman2022
Moonfall: Ameaça Lunar
2.4 550 Assista AgoraDizer que não entretém é exagero da galera. Tem sim uma ideia interessante, não lembro de abordarem esse tipo de contexto, mas o problema é que as atuações foram sofríveis. O elenco parece que está totalmente fora de órbita (!) principalmente na segunda metade do filme. Além disso, os efeitos parecem as aberturas de jogos de PlayStation 2. Realmente desanimador. Mas, apesar de tudo, ainda é um entretenimento interessante do nível destruição em massa com o bom e velho brain-off mode.
Batman Eternamente
2.6 721 Assista AgoraContinuando a maratona, chega aquele que provavelmente eu mais tenho lembranças. Aqui foi a época de ouro do VHS (pelo menos na minha vida). Época das gravações em EP (pra caber 3 ou 4 filmes numa mesma fita, levar o vídeo-cassete na casa do amigo pra copiar as fitas dele, ou passar as manhãs gravando Cavaleiros do Zodíaco na Manchete, etc). ^_^
Outra coisa que lembro muito desse filme, foi o clipe do Seal (Kiss from a rose), que eu assistia muito na MTV (e também gravei num VHS, claro). Esse clipe era praticamente um trailer do filme, mostrava muita coisa. Bizarro que a música nem toca no filme, somente nos créditos (pelo menos eu não notei nessa reassistida).
Enfim, nostalgia a parte, se do primeiro para o segundo, tivemos algumas melhorias (e claro, algumas pioras), aqui a coisa começa a descambar realmente. De fato, parece que eles assumem o lado cômico/trash em diversos momentos. Sofrem também daquilo que eu considerei ruim no antecessor, que foi o excesso de personagens (aqui, muito mais). Não vou nem entrar muito no mérito da troca do Keaton por Val Kilmer; acho até que ele nem comprometeu muito e tem até mais presença de tela, mas o roteiro é tão mais ou menos, que não ajuda nem a ele, nem aos demais. E falando neles, aqui temos mais 2 vilões: Charada e Duas-Caras. E como no primeiro e segundo, o filme é dos vilões mais uma vez. No caso, do Charada, claro. Jim Carrey está incrível no papel, apesar de vermos muito do Máscara em vários momentos exagerados, mas ainda assim, pra mim, ele é quem salva um pouco o filme como um todo. Tommy Lee Jones foi muito mequetrefe. Pra mim, não disse para o que veio (claro, mais uma vez temos que lembrar que o roteiro é quem manda na parada, o ator precisa ser muito espetacular pra conseguir se destacar numa trama zoada, e não foi o caso dele). E não foi também o caso do rostinho bonitinho da vez, que foi o da bela Nicole Kidman, que quase nada acrescentou em profundidade e só serviu de alívio romântico. E não ficando atrás em beleza, também tivemos Drew Barrymore como uma das 2 namoradas do Tommy malandrão. E pra fechar essa salada de gente, ainda tivemos a inserção chata de um irritante Robin (Chris O'Donnell). Muito dessas mudanças se devem claro a mudança na direção. Sai Burton, entra Schumacher. Sai aquele clima sombrio, entra tudo muito mais colorido, como por exemplo, um Batmóvel até que bacana, mas que é quase um carro de Velozes e Furiosos. E por falar nele, o que foi aquela cena dele subindo pelo prédio? Aquilo nunca me saiu da cabeça. Muito zoado. Por fim, citando apenas que temos 2 guerreiros que participaram de todos os 3 filmes até aqui, que foram Gough e Hingle (Alfred e Comissário Gordon, respectivamente).
Enfim… tirando um ou outro detalhe interessante, realmente aqui a franquia começa a ir por água abaixo de vez e o pior ainda estaria por vir.
Batman Forever (1995)
Batman/Bruce Wayne - Val Kilmer
Riddler/Dr. Edward Nygma - Jim Carrey
Two-Face/Harvey Dent - Tommy Lee Jones
Dr. Chase Meridian - Nicole Kidman
Sugar - Drew Barrymore
Robin/Dick Grayson - Chris O'Donnell
Alfred Pennyworth - Michael Gough (I) (1, 2 e 3)
Comissário James Gordon - Pat Hingle (1, 2 e 3)
Direção: Joel Schumacher
#maratonaBatman2022
Batman: O Retorno
3.4 852 Assista AgoraEssa sequência direta, com o mesmo diretor, 3 anos depois, nos trouxe novas possibilidades. Outras áreas foram exploradas, e tivemos alguns acréscimos interessante. Acredito que a melhor, foi a ambientação de Gotham como um todo. O clima natalino ficou perfeito naqueles cenários sinistros. E apesar de mais uma vez, o filme ser do vilão, acredito que aqui começam os erros nesse sentido. DeVitto foi o dono do filme, e Pfeiffer não ficou longe, mas inserir personagens complexos de uma vez, com tanta coisa ainda a ser explorada no protagonista, acaba deixando tudo muito largado. Repetindo, aqui, ainda funcionou razoavelmente, mas nas sequências, a coisa desanda de vez.
Tivemos também a ótima participação de Christopher Walken e a troca do rostinho bonito e loiro (óbvio para aquela época) de Basinger pela Michelle. Ou seja, um elenco ainda mais recheado de grandes nomes.
Esse eu não vi no cinema, mas acredito que foi o que mais reassisti na TV, então tenho grandes lembranças, principalmente de ter aquela agonia lascada de ver o pinguinzão sinistro e seus dentes zoados comendo peixes e nariz dos outros (sem contar de sonhar inúmeras vezes com a magnífica Selina Kyle). *__*
Batman Returns (1992)
Batman/Bruce Wayne - Michael Keaton (1 e 2)
Penguin/Oswald Cobblepot - Danny DeVito
Catwoman/Selina Kyle - Michelle Pfeiffer
Max Shreck - Christopher Walken
Alfred Pennyworth - Michael Gough (I) (1 e 2)
Comissário James Gordon - Pat Hingle (1 e 2)
Direção: Tim Burton (1 e 2)
Batman (1989)
Batman/Bruce Wayne - Michael Keaton
Coringa/Jack Napier - Jack Nicholson
Vicki Vale - Kim Basinger
Alfred Pennyworth - Michael Gough (I)
Comissário James Gordon - Pat Hingle
Harvey Dent - Billy Dee Williams
Direção: Tim Burton
#maratonaBatman2022
Tango e Cash: Os Vingadores
3.2 238 Assista AgoraMais um "clássico" que deixei escapar ao longo das décadas. E pelo menos pra mim, envelheceu mal. Não consegui captar aquele sentimento dos anos 80, agora em meados de 22. Vale pelo descompromisso com a lógica/física dos roteiros e enredos daqueles tempos e pelo carisma dos personagens caricatos.
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista AgoraDigno trash que nos remete as maiores bizarrices dos anos 70 e 80. É tão zoado, que acaba sendo legal. Os diálogos então, são épicos. A parte da improvisação foi surreal. Não é pra qualquer um... só os mais apreciadores da arte podre clássica, à la Fome Animal e afins, vão se identificar. >__<