O louco que apareceu dançando com as criancinhas foi a pessoa mais feliz que apareceu durante todo o filme, e ninguém pode dizer que era uma felicidade falsa. - As circunstancias pra ele pouco importavam, ele as interpretava como bem queria e assim era feliz. - Aquilo passa uma ótima mensagem, vivemos de acordo com nossos julgamentos, muitas vezes nossos maiores sofrimentos, "verdades" e por aí vai, são somente pontos de vista e interpretações totalmente subjetivas. - Ele poderia ver a "realidade" e ficar triste, chorar e se debater, ou ver o que ele queria ver, e ser feliz. Por isso é bom escolher conscientemente no que acreditamos.
Todo mundo aqui comovido, elogiando, com dó do John, fico me perguntando se essas mesmas pessoas teriam uma reação diferente do que a maioria das outras no filme.
A maioria de vocês estão assim por saber que ele era uma ótima pessoa, então é injusto julgar as outras que tiveram reações diferentes, tipo se afastar, ou fugir, pois não o conheciam, nem a doença dele.
Isso soa meio hipócrita, provavelmente muitos de vocês teriam a mesma reação.
Eu já era fascinado com a complexidade do olho humano há um tempo, mas foi só após esse filme que fui reparar que eles também são portadores de uma beleza fascinante.
Apesar de ser meio cético em relação há muita coisa, isso me fez refletir.
Por que existe tanta diversidade e beleza nesse complexo órgão? Qual a função disso?
Eles não estão limitados somente há cumprir sua função com exatidão, existe um "charme" que me questiono se não é intencional, são várias formas, cores e combinações, cada uma mais bela que a outra, como mostrado no filme.
Parece que eles foram minimamente desenhados para serem belos, sem nenhum proposito maior, somente pela beleza.
Mas não seria meio incoerente escolher a "realidade"?
E daí que é tudo simulação?
O que buscamos são sensações boas, em TUDO, assistimos filmes atrás de certas sensações, ouvimos músicas atrás de certas sensações, vibramos por um time atrás de certas sensações (melhor exemplo, queremos que nosso time vença pra nos permitirmos sentir certas coisas, somente, nada real é ganho), e todo o resto, nos afastamos da dor, e vamos atrás do prazer.
Tanto faz se a Matrix é mentira, se me sinto bem, que mal tem? (Rima não intencional) Acordar pra ficar lutando naquela paisagem destruída?
Se o Morpheus me desse tempo, eu escolheria a ignorância. Talvez ficasse meio encucado por saber que existe outra "realidade", mas pensando bem, por uns minutos, eu sem exitar escolheria a Matrix e não ficaria nem um pouco com a consciência pesada.
Mas óbvio, desde que minha vida estivesse ótima.
Prefiro ser um mendigo feliz, do que um bilionário triste, e quem não prefere o mesmo, com certeza não refletiu o suficiente.
Vivemos pelo prazer, e é tudo o que queremos, em tudo.
Não gostei do final, e não acho que o ser humano é inerentemente mal.
Com aquela atitude, quem acabou sendo hipócrita foi ela, que dizia uma coisa, e fez outra. Acabou se mostrando realmente uma habitante de DogVille.
Enfim, assistivel, mas não veria de novo, e não achei tão genial como dizem.
Além de que, imaginar Grace como Jesus não faz o menor sentido, se Jesus realmente existiu, ele jamais teria boa parte das atitudes que ela teve, principalmente a final.
Por ser meio impaciente, confesso que acelerei algumas cenas, e cheguei até a cogitar não ver até o final.
Pra quem não tem muita paciência, talvez seja meio cansativo, mas na minha opinião as cenas finais valem todo o filme, vale cada segundo arrastado e monótono.
O final ficou MUITO bem montado, tão bem montado que me arrepiei completamente ao ver a extraordinária determinação do rapaz em lutar pela vida, não chorei por muito pouco. E o melhor, aquilo realmente aconteceu.
Quando ele diz que aquela rocha estava o esperando desde o inicio, tive a impressão que ele se sentiu na obrigação de "vence-la", a pedra o esperou, o desafiou, um enorme obstáculo predestinado e ele acabou superando. Tanto que é após esse monologo que ele toma iniciativa, enfim, muito bom.
Por causa da avalanche de comentários negativos, por pouco não deixo de assistir, e felizmente não fiz isso.
Achei o filme ótimo, com várias mensagens interessantes por trás, não achei nem de longe o lixo que dizem ser por aqui.
Por exemplo, na cena que ela explica que "passou a vida toda querendo descobrir quem ela era, e quem ela queria ser" e que após descobrir, achou tudo muito primitivo, na minha opinião foi uma clara referencia ao ego.
"Os seres humanos se acham únicos e sua própria existência depende desta unicidade. Um é uma unidade de medida, mas está errado. Todo o sistema social está construído em conceitos similares à certeza de que 1 + 1 = 2. Mas 1 + 1 nunca é igual a 2. De fato, não há números, ou letras. Codificamos nossa existência pra fazê-la do tamanho humano para torná-la compreensível. Criamos escalas para esquecer das escalas sem limites."
De inicio a animação me incomodou demais, achei tudo muito feio e melancólico, quase parei de ver. Resolvi fazer um esforço, vi até o final e gostei muito, uma das melhores animações que ja vi.
É uma das minhas animações preferidas, mas não considero um bom filme infantil, muito "adulto" certas passagens. As crianças não vão pegar 90% da mensagem do filme, pra maioria são só pinguins dançantes.
Também achei muito bem feitas as cenas musicais, e um dos momentos que considero mais bacana é quando ele fala pro pai dele "Pai, não me peça pra mudar, pq eu não posso", achei bem impactante.
Mano tentando mostrar para o pai dele que é perfeito apesar de tudo é muito legal, uma pena que ele só reconheça isso no final, ser diferente não é ser pior, e o Mano mostra isso.
Amizades Improváveis
3.8 786 Assista AgoraAchei meio sessão da tarde, bobinho e tosco.
Senti uma vergonha alheia imensa na cena final, da mijada, não recomendo.
O Pianista
4.4 1,8K Assista AgoraO louco que apareceu dançando com as criancinhas foi a pessoa mais feliz que apareceu durante todo o filme, e ninguém pode dizer que era uma felicidade falsa.
-
As circunstancias pra ele pouco importavam, ele as interpretava como bem queria e assim era feliz.
-
Aquilo passa uma ótima mensagem, vivemos de acordo com nossos julgamentos, muitas vezes nossos maiores sofrimentos, "verdades" e por aí vai, são somente pontos de vista e interpretações totalmente subjetivas.
-
Ele poderia ver a "realidade" e ficar triste, chorar e se debater, ou ver o que ele queria ver, e ser feliz. Por isso é bom escolher conscientemente no que acreditamos.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraTodo mundo aqui comovido, elogiando, com dó do John, fico me perguntando se essas mesmas pessoas teriam uma reação diferente do que a maioria das outras no filme.
A maioria de vocês estão assim por saber que ele era uma ótima pessoa, então é injusto julgar as outras que tiveram reações diferentes, tipo se afastar, ou fugir, pois não o conheciam, nem a doença dele.
Isso soa meio hipócrita, provavelmente muitos de vocês teriam a mesma reação.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KMuito bom, ótimas reflexões.
Eu já era fascinado com a complexidade do olho humano há um tempo, mas foi só após esse filme que fui reparar que eles também são portadores de uma beleza fascinante.
Apesar de ser meio cético em relação há muita coisa, isso me fez refletir.
Por que existe tanta diversidade e beleza nesse complexo órgão?
Qual a função disso?
Eles não estão limitados somente há cumprir sua função com exatidão, existe um "charme" que me questiono se não é intencional, são várias formas, cores e combinações, cada uma mais bela que a outra, como mostrado no filme.
Parece que eles foram minimamente desenhados para serem belos, sem nenhum proposito maior, somente pela beleza.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraMas não seria meio incoerente escolher a "realidade"?
E daí que é tudo simulação?
O que buscamos são sensações boas, em TUDO, assistimos filmes atrás de certas sensações, ouvimos músicas atrás de certas sensações, vibramos por um time atrás de certas sensações (melhor exemplo, queremos que nosso time vença pra nos permitirmos sentir certas coisas, somente, nada real é ganho), e todo o resto, nos afastamos da dor, e vamos atrás do prazer.
Tanto faz se a Matrix é mentira, se me sinto bem, que mal tem? (Rima não intencional)
Acordar pra ficar lutando naquela paisagem destruída?
Se o Morpheus me desse tempo, eu escolheria a ignorância.
Talvez ficasse meio encucado por saber que existe outra "realidade", mas pensando bem, por uns minutos, eu sem exitar escolheria a Matrix e não ficaria nem um pouco com a consciência pesada.
Mas óbvio, desde que minha vida estivesse ótima.
Prefiro ser um mendigo feliz, do que um bilionário triste, e quem não prefere o mesmo, com certeza não refletiu o suficiente.
Vivemos pelo prazer, e é tudo o que queremos, em tudo.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraEsse filme é tão ruim que quando eu não gostar de alguma coisa vou chamar de "Deus não está morto".
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraNão gostei do final, e não acho que o ser humano é inerentemente mal.
Com aquela atitude, quem acabou sendo hipócrita foi ela, que dizia uma coisa, e fez outra. Acabou se mostrando realmente uma habitante de DogVille.
Enfim, assistivel, mas não veria de novo, e não achei tão genial como dizem.
Além de que, imaginar Grace como Jesus não faz o menor sentido, se Jesus realmente existiu, ele jamais teria boa parte das atitudes que ela teve, principalmente a final.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraPor ser meio impaciente, confesso que acelerei algumas cenas, e cheguei até a cogitar não ver até o final.
Pra quem não tem muita paciência, talvez seja meio cansativo, mas na minha opinião as cenas finais valem todo o filme, vale cada segundo arrastado e monótono.
O final ficou MUITO bem montado, tão bem montado que me arrepiei completamente ao ver a extraordinária determinação do rapaz em lutar pela vida, não chorei por muito pouco. E o melhor, aquilo realmente aconteceu.
Quando ele diz que aquela rocha estava o esperando desde o inicio, tive a impressão que ele se sentiu na obrigação de "vence-la", a pedra o esperou, o desafiou, um enorme obstáculo predestinado e ele acabou superando.
Tanto que é após esse monologo que ele toma iniciativa, enfim, muito bom.
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraPor causa da avalanche de comentários negativos, por pouco não deixo de assistir, e felizmente não fiz isso.
Achei o filme ótimo, com várias mensagens interessantes por trás, não achei nem de longe o lixo que dizem ser por aqui.
Por exemplo, na cena que ela explica que "passou a vida toda querendo descobrir quem ela era, e quem ela queria ser" e que após descobrir, achou tudo muito primitivo, na minha opinião foi uma clara referencia ao ego.
No final ela não vira um pendrive, ela vira Deus.
Enfim, gostei demais.
"Os seres humanos se acham únicos e sua própria existência depende desta unicidade. Um é uma unidade de medida, mas está errado. Todo o sistema social está construído em conceitos similares à certeza de que 1 + 1 = 2. Mas 1 + 1 nunca é igual a 2. De fato, não há números, ou letras. Codificamos nossa existência pra fazê-la do tamanho humano para torná-la compreensível. Criamos escalas para esquecer das escalas sem limites."
Procurando Nemo
4.2 1,9K Assista Agora"A felicidade nada mais é do que boa saúde e memória fraca."
Foi ver a Dory cantando dentro da baleia sem dar a mínima que essa frase veio na minha cabeça, define bem ela.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KDe inicio a animação me incomodou demais, achei tudo muito feio e melancólico, quase parei de ver. Resolvi fazer um esforço, vi até o final e gostei muito, uma das melhores animações que ja vi.
Fiquei muito tenso na cena em que ela ameaça
se matar
Happy Feet: O Pingüim
3.2 550 Assista AgoraÉ uma das minhas animações preferidas, mas não considero um bom filme infantil, muito "adulto" certas passagens. As crianças não vão pegar 90% da mensagem do filme, pra maioria são só pinguins dançantes.
Também achei muito bem feitas as cenas musicais, e um dos momentos que considero mais bacana é quando ele fala pro pai dele "Pai, não me peça pra mudar, pq eu não posso", achei bem impactante.
Mano tentando mostrar para o pai dele que é perfeito apesar de tudo é muito legal, uma pena que ele só reconheça isso no final, ser diferente não é ser pior, e o Mano mostra isso.