Um romance envolvente e Juliane Moore e Ralph Fiennes tornam tudo mais atraente. A trama funciona em todos os aspectos, e o filme tem uma delicadeza que não vemos nos filmes de romance atuais. Lamento não ter assistido antes.
Faltaram dois elementos essenciais para o filme funcionar: emoção e conexão. O filme não provoca a emoção que em tantos momentos tenta provocar e não cria uma conexão com o público como o estúdio já conseguiu criar de forma muito bem sucedida em outros filmes (Divertida Mente, por exemplo). Tem momentos engraçadinhos e fofos, e também os momentos que transmitem “ensinamentos”, mas não vai além. Entra para a lista das animações medianas (e provavelmente esquecíveis) da Pixar.
O tipo de filme que já sabemos o que esperar e que não dá para colocar muita expectativa, e dentro da expectativa esperada o filme cumpre com o seu papel: é leve, com momentos fofos e bobinhos, um final feliz para todos, e um simples passatempo.
Que bomba! O filme inteiro tem uma sucessão de escolhas péssimas, tudo muito fraco e mal desenvolvido, mas o “plot twist” se supera, dos piores que já vi.
O filme conta com cenas e uma história impactante e pesada, mas trata sempre tudo com muita humanidade. Emociona sem ser apelativo e o drama nos envolve no ponto certo. A trama é caprichosa, interessante de se assistir e muito bem produzida. Impossível não se comover com a incrível história que está sendo contada, e não se impressionar com o trabalho realizado com tanta propriedade. Ótimo filme.
O tipo de comédia romântica leve, agradável de assistir e que deixa o coração quentinho. Tem algumas cenas românticas bem fofas, e uma trama fácil de envolver. A participação (e a trilha presente) de Celine Dion é um charme a mais. O resultado final é positivo.
Uma versão inferiorizada e mal feita de “O silêncio dos inocentes”. Tem muita coisa errada e que não funciona nesse filme, mas a escalação de Martin Lawrence é o maior equívoco. Em alguns momentos lembra típicos filmes de suspense dos anos 90, daqueles que tentam chocar com uma reviravolta pouco convincente no final. Um filme que se esquece logo depois de ver.
Produções que retratam o Holocausto sempre são pesadas e causam uma sensação de desconforto diante da reprodução de situações tão terríveis e não é diferente com "Amarga Sinfonia de Auschwitz", que retrata com muita propriedade um grupo de mulheres que estão tentando sobreviver em meio a tais horrores. A produção em si é precária, mas usa de artifícios para contornar o baixo orçamento, como o uso de imagens reais, que dão um tom de documentário e deixa tudo ainda mais impactante. O elenco está afinado, mas Vanessa Redgrave é o destaque, sua personagem possui um senso de humanidade incomum e é interessante ver que a personagem luta para manter sua integridade, mesmo diante de toda a adversidade daquela situação. O filme ainda possui momentos e diálogos pesados, que nos faz refletir sobre diversas questões e causa até uma certa inquietude. Uma produção interessante e que vale a pena ser conferida.
Um drama forte, comovente, e que por razões pessoais, mexeu muito com o meu emocional em cada cena, em cada momento de fragilidade do personagem central, onde a sensação de estar perdido o aflige e nos aflige por "experimentar" um pouco dessa sensação. É muito angustiante ver uma pessoa com a doença de Alzheimer se perder dentro de sua própria mente, e consequentemente, se perder do mundo à sua volta, e o filme conseguiu transmitir essa angústia com muita sensibilidade. A atuação de Anthony Hopkins é magistral, dá para perceber a confusão, o medo, a dor, em cada olhar, gesto e nos pequenos sorrisos que surgiam com um certo embaraço em um momento e outro. A cena final desmonta qualquer pessoa, sendo impossível não se emocionar com tamanha fragilidade ali representada. A doença de Alzheimer é muito cruel com quem é acometido por ela, mas também é muito cruel com os que estão à sua volta, e o filme retrata esse outro ponto com muita propriedade. Roteiro preciso, montagem impecável que ajuda a compor a perda que o personagem sofre a todo momento, trilha sonora pontual. Um dos melhores filmes do ano.
Documentário divertido e empolgante. Repleto de imagens raras do início da sua carreira, traça uma trajetória bem interessante e cheia de curiosidades. É muito bom poder ver um pouco dos bastidores de filmes e cenas tão icônicas de sua carreira e as influências que o inspiraram. Ainda é impressionante ver o carisma e simplicidade de Jackie Chan.
O filme tem um ritmo lento no início? Sim. Demora pra empolgar? Sim. Ainda tem heróis desperdiçados e alívios cômicos exagerados. E quem liga? É a conclusão de uma saga absolutamente bem sucedida, bem elaborada e absurdamente bem executada. É um presente aos fãs que há 10 anos acompanham cada peça dessa história. É o fim de uma era, mas com um futuro promissor que acena com graça aos fãs. Vida longa à Marvel.
Um filme como "O Rei Leão", que marcou gerações e apresentou umas das animações mais bonitas já feitas, inevitavelmente desperta sentimentos profundos da infância, traz uma nostalgia muito grande, e com isso, carrega uma responsabilidade imensa. Era um risco desde o início e o temor de que a nova produção não chegasse ao nível da obra original se confirmou. Claro que o filme tem suas qualidades, com um visual primoroso e belas cenas de tirar o fôlego, o principal mérito fica por conta desse realismo belo e deslumbrante. Mas o filme falha exatamente em trabalhar esse realismo visual com o sentimento que a obra carrega, faltou provocar a emoção do público, por exemplo, não há medo ou assombro nas cenas de Scar, e nem a icônica cena da morte de Mufasa consegue emocionar. É o tipo de trabalho tecnicamente bem executado, mas sem emoção, o que torna essa versão de "O Rei Leão" uma obra fria e que não corresponde a toda nostalgia que era esperada.
Um clássico do terror que prende a atenção desde os minutos iniciais e o clima de suspense só cresce com a narrativa e entrega ótimos momentos de tensão. Só a apresentação da música inicial causa mais arrepios do que muitas tramas atuais. A ambientação e a atmosfera assombrosa do filme são muito bem construídas e aliadas com uma boa fotografia, criam uma estética que nos deixa hipnotizados. Ainda pode-se destacar a competente trilha sonora e as boas atuações. Todos esses aspectos formam um conjunto interessante e inquietante de se ver, tornando o filme um ótimo exemplar do gênero.
Drama familiar perturbador, comovente e muito realista. O filme retrata com precisão a tensão de cada situação e se torna impossível não se sensibilizar com a angústia de mãe e filhos. Destaque para o elenco, todos se entregam de uma forma completa e transmitem com exatidão a agonia pelo qual seus personagens estão passando, dá pra sentir o medo no olhar e no comportamento deles. Os minutos finais são de pura aflição. Filme impactante.
Filme envolvente, encantador e que nos surpreende com um romance simples e ao mesmo tempo complexo, o que o torna bem realista nesse ponto. A atmosfera do filme é bem melancólica até nos momentos felizes do casal, sendo agradável e triste na proporção exata. Justin Long e Emmy Rossum estão ótimos e possuem uma boa química, o que nos faz torcer pelo casal e se identificar com muitas situações. O filme ainda é repleto de bons diálogos, mas o diálogo final é devastador. No geral, é um romance dos bons, docemente amargo e que foge do lugar comum.
"Hereditário" entrega um terror dos bons, perturbador, conta uma história macabra e bizarra que prende a atenção do início ao fim. Desde o primeiro momento o filme cria um clima de tensão que vai crescendo com o desenrolar da trama. Aliás, os 20 minutos finais são pavorosos e apesar de se render aos artifícios comuns do gênero no ato final, o filme continua surpreendente até o fim. O filme possui diversas cenas fortes e o elenco é ótimo, todos estão muito competentes, com destaque para a elogiada atuação de Toni Collette. Filme inquietante.
"O Conto" é um drama pesado, incrivelmente realista e que conta com cenas impactantes e bem incômodas. O filme começa morno e vai em uma crescente absurda, e a medida em que a narrativa se aprofunda nos fatos ocorridos na infância da protagonista e nas sequelas que deixou, vai se tornando mais forte e mais agoniante de acompanhar. Laura Dern está ótima e confirma o bom momento que vive na carreira, mas é necessário destacar a boa atuação de Isabelle Nélisse, a jovem atriz é muito competente e impressiona com uma atuação muito sensível. Filme comovente e que provoca uma angústia diante de cenas tão chocantes.
"Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" é um filme que possui muito potencial e que poderia enriquecer ainda mais o Wizarding World, mas derrapa na sua proposta e não traz nada que possa efetivamente acrescentar à franquia. É lamentável ver como o roteiro é fraco e a narrativa se perde totalmente, é um filme que não funciona como parte de uma saga e tão pouco funciona sozinho. Aliás, o título "Animais Fantásticos", assim como Newt Scamander e seus amigos, tornaram-se absolutamente dispensáveis, o que já estava previsto que aconteceria. Inclusive, dá pra notar o esforço que o roteiro faz em tentar amarrar a trama de Grindelwald aos animais fantásticos e Newt Scamander, mas não o faz com sucesso, e isso se torna um atraso na narrativa. No mais, as adições no elenco são bem-vindas, Jude Law pode facilmente ser reconhecido como Dumbledore e Johnny Depp entrega um vilão de forma eficiente. Ambos deveriam ter mais tempo em tela, mas novamente o fato do filme estar preso a Newt Scamander e seus animais, atrapalharam o desenvolvimento dos personagens. Esse é outro ponto negativo, a história apresenta alguns novos personagens, mas não os desenvolve com competência e alguns são completamente abandonados no meio do filme, e da mesma forma, não consegue aprofundar o desenvolvimento dos personagens que já haviam sido apresentados no filme anterior. Quanto aos fan service, o filme está repleto deles, que podem causar um outro sorriso nostálgico, mas que não são bem aproveitados na trama. Tecnicamente o filme tem seus méritos, mas nem nesse quesito consegue surpreender. Infelizmente, "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" é absolutamente dispensável e o pior filme da franquia, até o momento.
"Adeus, Christopher Robin" conta um drama familiar comovente, é uma história bonita e triste ao mesmo tempo, e a trama possui um tom melancólico que acompanha os personagens do início ao fim, sendo quase impossível não se sensibilizar em vários momentos. O filme apresenta alguns problemas no roteiro, sofre um pouco com o ritmo do desenvolvimento da história e aposta em alguns diálogos que soam piegas em alguns momentos, mas tais problemas não comprometem o resultado final do filme. Quanto ao elenco, todos cumprem seus papéis de uma forma pouco natural, sendo que Margot Robbie incomoda com uma atuação caricata. Já Will Tilston, que interpreta Christopher Robin na infância, encanta nem tanto pela atuação, mas por ser extremamente fofo. Ademais, necessário destacar a bela fotografia do filme, que é encantadora.
Roda Gigante é um filme que conta com um roteiro simples e não traz muitas novidades. Todos os dramas vivenciados pelos personagens centrais, inclusive as características da personalidade de Ginny, já foram vistos diversas vezes em outros filmes de Woody Allen. Assim, o filme se destaca mesmo pela atuação de Kate Winslet, pela fotografia e pela ambientação caprichosa, com destaque para o visual que conta com uma paleta de cores incrível e que dá o tom melancólico da atmosfera do filme, e enche os olhos. Kate Winslet entrega uma atuação arrasadora e convence em todos os momentos, o que não se pode dizer do resto do elenco, apesar de Juno Temple e Jim Belushi se esforçarem e apresentarem atuações acima da média de suas carreiras. Já Justin Timberlake é um caso à parte, sempre muito apático, o ator mostra todas as suas limitações, principalmente quando divide a cena com Winslet. No geral, Roda Gigante é um primor visual, mas não é um filme cativante, e ao fim da exibição fica a sensação de que a trama tinha um potencial que não foi bem explorado e entra para a relação de filmes esquecíveis de Woody Allen.
O filme conta uma história impactante, possui uma carga dramática pesada e retrata com muita competência um relacionamento abusivo e dominador. A construção dos personagens e das nuances do relacionamento deles é perfeita de uma forma perturbadora. O filme ainda trabalha muito bem o fato de que nem sempre é possível perceber o quanto um relacionamento pode ser nocivo, e a dependência psicológica e emocional que pode surgir de uma relação tóxica. Toda a trama é brilhantemente interpretada por Vincent Cassel e Emmanuelle Bercot, que está perfeita e entrega uma atuação acima da média. A cena final mostra com muita sutileza e precisão, a irracionalidade do sentimento nutrido nessa relação. Filme melancólico e que pode ter um impacto ainda maior para quem já viveu esse tipo de relacionamento.
O filme conta com um bom ritmo de desenvolvimento, uma história empolgante e personagens carismáticos. Os efeitos são bem trabalhados e as cenas do mundo virtual são bem produzidas. As inúmeras referências presentes do começo ao fim causam aquela sensação boa de nostalgia. Aliás, esse é o grande ponto positivo do filme, que serve claramente como uma homenagem à cultura pop das décadas de 80 e 90, e abusa de uma forma bem competente, das referências aos filmes, músicas, games e diversos personagens icônicos dessa época. Filme divertido e agradável de se assistir.
Essa é uma animação belíssima, com personagens cativantes e uma ótima trilha. A trama simples, mas marcante, emociona e diverte na mesma proporção. O visual colorido do filme, também é muito belo, e condizente com a sensibilidade da história que está sendo contada. Animação encantadora.
Um dos melhores filmes de Jackie Chan. A história em si, deixa um pouco a desejar, sendo que o ponto alto do filme, são as cenas de lutas, que são muito bem coreografadas e muito bem executadas. A luta final é incrível e Jackie Chan , Sammo Hung e Biao Yuen juntos são sensacionais.
Fim de Caso
3.8 112 Assista AgoraUm romance envolvente e Juliane Moore e Ralph Fiennes tornam tudo mais atraente.
A trama funciona em todos os aspectos, e o filme tem uma delicadeza que não vemos nos filmes de romance atuais.
Lamento não ter assistido antes.
Elementos
3.7 470Faltaram dois elementos essenciais para o filme funcionar: emoção e conexão.
O filme não provoca a emoção que em tantos momentos tenta provocar e não cria uma conexão com o público como o estúdio já conseguiu criar de forma muito bem sucedida em outros filmes (Divertida Mente, por exemplo).
Tem momentos engraçadinhos e fofos, e também os momentos que transmitem “ensinamentos”, mas não vai além.
Entra para a lista das animações medianas (e provavelmente esquecíveis) da Pixar.
Pedido Irlandês
2.7 118O tipo de filme que já sabemos o que esperar e que não dá para colocar muita expectativa, e dentro da expectativa esperada o filme cumpre com o seu papel: é leve, com momentos fofos e bobinhos, um final feliz para todos, e um simples passatempo.
Mea Culpa
2.1 52 Assista AgoraQue bomba!
O filme inteiro tem uma sucessão de escolhas péssimas, tudo muito fraco e mal desenvolvido, mas o “plot twist” se supera, dos piores que já vi.
A Sociedade da Neve
4.2 721 Assista AgoraO filme conta com cenas e uma história impactante e pesada, mas trata sempre tudo com muita humanidade. Emociona sem ser apelativo e o drama nos envolve no ponto certo.
A trama é caprichosa, interessante de se assistir e muito bem produzida.
Impossível não se comover com a incrível história que está sendo contada, e não se impressionar com o trabalho realizado com tanta propriedade.
Ótimo filme.
O Amor Mandou Mensagem
3.1 70 Assista AgoraO tipo de comédia romântica leve, agradável de assistir e que deixa o coração quentinho.
Tem algumas cenas românticas bem fofas, e uma trama fácil de envolver.
A participação (e a trilha presente) de Celine Dion é um charme a mais.
O resultado final é positivo.
Gaiola Mental
2.2 122Uma versão inferiorizada e mal feita de “O silêncio dos inocentes”.
Tem muita coisa errada e que não funciona nesse filme, mas a escalação de Martin Lawrence é o maior equívoco.
Em alguns momentos lembra típicos filmes de suspense dos anos 90, daqueles que tentam chocar com uma reviravolta pouco convincente no final.
Um filme que se esquece logo depois de ver.
Amarga Sinfonia de Auschwitz
4.0 46Produções que retratam o Holocausto sempre são pesadas e causam uma sensação de desconforto diante da reprodução de situações tão terríveis e não é diferente com "Amarga Sinfonia de Auschwitz", que retrata com muita propriedade um grupo de mulheres que estão tentando sobreviver em meio a tais horrores.
A produção em si é precária, mas usa de artifícios para contornar o baixo orçamento, como o uso de imagens reais, que dão um tom de documentário e deixa tudo ainda mais impactante.
O elenco está afinado, mas Vanessa Redgrave é o destaque, sua personagem possui um senso de humanidade incomum e é interessante ver que a personagem luta para manter sua integridade, mesmo diante de toda a adversidade daquela situação.
O filme ainda possui momentos e diálogos pesados, que nos faz refletir sobre diversas questões e causa até uma certa inquietude.
Uma produção interessante e que vale a pena ser conferida.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraUm drama forte, comovente, e que por razões pessoais, mexeu muito com o meu emocional em cada cena, em cada momento de fragilidade do personagem central, onde a sensação de estar perdido o aflige e nos aflige por "experimentar" um pouco dessa sensação.
É muito angustiante ver uma pessoa com a doença de Alzheimer se perder dentro de sua própria mente, e consequentemente, se perder do mundo à sua volta, e o filme conseguiu transmitir essa angústia com muita sensibilidade.
A atuação de Anthony Hopkins é magistral, dá para perceber a confusão, o medo, a dor, em cada olhar, gesto e nos pequenos sorrisos que surgiam com um certo embaraço em um momento e outro.
A cena final desmonta qualquer pessoa, sendo impossível não se emocionar com tamanha fragilidade ali representada.
A doença de Alzheimer é muito cruel com quem é acometido por ela, mas também é muito cruel com os que estão à sua volta, e o filme retrata esse outro ponto com muita propriedade.
Roteiro preciso, montagem impecável que ajuda a compor a perda que o personagem sofre a todo momento, trilha sonora pontual. Um dos melhores filmes do ano.
Jackie Chan: My Story
3.6 19Documentário divertido e empolgante.
Repleto de imagens raras do início da sua carreira, traça uma trajetória bem interessante e cheia de curiosidades.
É muito bom poder ver um pouco dos bastidores de filmes e cenas tão icônicas de sua carreira e as influências que o inspiraram.
Ainda é impressionante ver o carisma e simplicidade de Jackie Chan.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraO filme tem um ritmo lento no início? Sim. Demora pra empolgar? Sim.
Ainda tem heróis desperdiçados e alívios cômicos exagerados.
E quem liga?
É a conclusão de uma saga absolutamente bem sucedida, bem elaborada e absurdamente bem executada. É um presente aos fãs que há 10 anos acompanham cada peça dessa história. É o fim de uma era, mas com um futuro promissor que acena com graça aos fãs.
Vida longa à Marvel.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraUm filme como "O Rei Leão", que marcou gerações e apresentou umas das animações mais bonitas já feitas, inevitavelmente desperta sentimentos profundos da infância, traz uma nostalgia muito grande, e com isso, carrega uma responsabilidade imensa.
Era um risco desde o início e o temor de que a nova produção não chegasse ao nível da obra original se confirmou.
Claro que o filme tem suas qualidades, com um visual primoroso e belas cenas de tirar o fôlego, o principal mérito fica por conta desse realismo belo e deslumbrante.
Mas o filme falha exatamente em trabalhar esse realismo visual com o sentimento que a obra carrega, faltou provocar a emoção do público, por exemplo, não há medo ou assombro nas cenas de Scar, e nem a icônica cena da morte de Mufasa consegue emocionar.
É o tipo de trabalho tecnicamente bem executado, mas sem emoção, o que torna essa versão de "O Rei Leão" uma obra fria e que não corresponde a toda nostalgia que era esperada.
Os Inocentes
4.1 396Um clássico do terror que prende a atenção desde os minutos iniciais e o clima de suspense só cresce com a narrativa e entrega ótimos momentos de tensão.
Só a apresentação da música inicial causa mais arrepios do que muitas tramas atuais.
A ambientação e a atmosfera assombrosa do filme são muito bem construídas e aliadas com uma boa fotografia, criam uma estética que nos deixa hipnotizados.
Ainda pode-se destacar a competente trilha sonora e as boas atuações.
Todos esses aspectos formam um conjunto interessante e inquietante de se ver, tornando o filme um ótimo exemplar do gênero.
Custódia
4.2 157Drama familiar perturbador, comovente e muito realista.
O filme retrata com precisão a tensão de cada situação e se torna impossível não se sensibilizar com a angústia de mãe e filhos.
Destaque para o elenco, todos se entregam de uma forma completa e transmitem com exatidão a agonia pelo qual seus personagens estão passando, dá pra sentir o medo no olhar e no comportamento deles.
Os minutos finais são de pura aflição. Filme impactante.
Eu Estava Justamente Pensando em Você
3.6 372 Assista AgoraFilme envolvente, encantador e que nos surpreende com um romance simples e ao mesmo tempo complexo, o que o torna bem realista nesse ponto.
A atmosfera do filme é bem melancólica até nos momentos felizes do casal, sendo agradável e triste na proporção exata.
Justin Long e Emmy Rossum estão ótimos e possuem uma boa química, o que nos faz torcer pelo casal e se identificar com muitas situações.
O filme ainda é repleto de bons diálogos, mas o diálogo final é devastador.
No geral, é um romance dos bons, docemente amargo e que foge do lugar comum.
Hereditário
3.8 3,0K Assista Agora"Hereditário" entrega um terror dos bons, perturbador, conta uma história macabra e bizarra que prende a atenção do início ao fim.
Desde o primeiro momento o filme cria um clima de tensão que vai crescendo com o desenrolar da trama. Aliás, os 20 minutos finais são pavorosos e apesar de se render aos artifícios comuns do gênero no ato final, o filme continua surpreendente até o fim.
O filme possui diversas cenas fortes e o elenco é ótimo, todos estão muito competentes, com destaque para a elogiada atuação de Toni Collette. Filme inquietante.
O Conto
4.1 339 Assista Agora"O Conto" é um drama pesado, incrivelmente realista e que conta com cenas impactantes e bem incômodas.
O filme começa morno e vai em uma crescente absurda, e a medida em que a narrativa se aprofunda nos fatos ocorridos na infância da protagonista e nas sequelas que deixou, vai se tornando mais forte e mais agoniante de acompanhar.
Laura Dern está ótima e confirma o bom momento que vive na carreira, mas é necessário destacar a boa atuação de Isabelle Nélisse, a jovem atriz é muito competente e impressiona com uma atuação muito sensível.
Filme comovente e que provoca uma angústia diante de cenas tão chocantes.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista Agora"Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" é um filme que possui muito potencial e que poderia enriquecer ainda mais o Wizarding World, mas derrapa na sua proposta e não traz nada que possa efetivamente acrescentar à franquia.
É lamentável ver como o roteiro é fraco e a narrativa se perde totalmente, é um filme que não funciona como parte de uma saga e tão pouco funciona sozinho.
Aliás, o título "Animais Fantásticos", assim como Newt Scamander e seus amigos, tornaram-se absolutamente dispensáveis, o que já estava previsto que aconteceria. Inclusive, dá pra notar o esforço que o roteiro faz em tentar amarrar a trama de Grindelwald aos animais fantásticos e Newt Scamander, mas não o faz com sucesso, e isso se torna um atraso na narrativa.
No mais, as adições no elenco são bem-vindas, Jude Law pode facilmente ser reconhecido como Dumbledore e Johnny Depp entrega um vilão de forma eficiente. Ambos deveriam ter mais tempo em tela, mas novamente o fato do filme estar preso a Newt Scamander e seus animais, atrapalharam o desenvolvimento dos personagens.
Esse é outro ponto negativo, a história apresenta alguns novos personagens, mas não os desenvolve com competência e alguns são completamente abandonados no meio do filme, e da mesma forma, não consegue aprofundar o desenvolvimento dos personagens que já haviam sido apresentados no filme anterior.
Quanto aos fan service, o filme está repleto deles, que podem causar um outro sorriso nostálgico, mas que não são bem aproveitados na trama.
Tecnicamente o filme tem seus méritos, mas nem nesse quesito consegue surpreender.
Infelizmente, "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald" é absolutamente dispensável e o pior filme da franquia, até o momento.
Adeus, Christopher Robin
3.7 129 Assista Agora"Adeus, Christopher Robin" conta um drama familiar comovente, é uma história bonita e triste ao mesmo tempo, e a trama possui um tom melancólico que acompanha os personagens do início ao fim, sendo quase impossível não se sensibilizar em vários momentos.
O filme apresenta alguns problemas no roteiro, sofre um pouco com o ritmo do desenvolvimento da história e aposta em alguns diálogos que soam piegas em alguns momentos, mas tais problemas não comprometem o resultado final do filme.
Quanto ao elenco, todos cumprem seus papéis de uma forma pouco natural, sendo que Margot Robbie incomoda com uma atuação caricata. Já Will Tilston, que interpreta Christopher Robin na infância, encanta nem tanto pela atuação, mas por ser extremamente fofo.
Ademais, necessário destacar a bela fotografia do filme, que é encantadora.
Roda Gigante
3.3 309Roda Gigante é um filme que conta com um roteiro simples e não traz muitas novidades.
Todos os dramas vivenciados pelos personagens centrais, inclusive as características da personalidade de Ginny, já foram vistos diversas vezes em outros filmes de Woody Allen.
Assim, o filme se destaca mesmo pela atuação de Kate Winslet, pela fotografia e pela ambientação caprichosa, com destaque para o visual que conta com uma paleta de cores incrível e que dá o tom melancólico da atmosfera do filme, e enche os olhos.
Kate Winslet entrega uma atuação arrasadora e convence em todos os momentos, o que não se pode dizer do resto do elenco, apesar de Juno Temple e Jim Belushi se esforçarem e apresentarem atuações acima da média de suas carreiras. Já Justin Timberlake é um caso à parte, sempre muito apático, o ator mostra todas as suas limitações, principalmente quando divide a cena com Winslet.
No geral, Roda Gigante é um primor visual, mas não é um filme cativante, e ao fim da exibição fica a sensação de que a trama tinha um potencial que não foi bem explorado e entra para a relação de filmes esquecíveis de Woody Allen.
Meu Rei
3.9 137 Assista AgoraO filme conta uma história impactante, possui uma carga dramática pesada e retrata com muita competência um relacionamento abusivo e dominador.
A construção dos personagens e das nuances do relacionamento deles é perfeita de uma forma perturbadora.
O filme ainda trabalha muito bem o fato de que nem sempre é possível perceber o quanto um relacionamento pode ser nocivo, e a dependência psicológica e emocional que pode surgir de uma relação tóxica.
Toda a trama é brilhantemente interpretada por Vincent Cassel e Emmanuelle Bercot, que está perfeita e entrega uma atuação acima da média.
A cena final mostra com muita sutileza e precisão, a irracionalidade do sentimento nutrido nessa relação.
Filme melancólico e que pode ter um impacto ainda maior para quem já viveu esse tipo de relacionamento.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraO filme conta com um bom ritmo de desenvolvimento, uma história empolgante e personagens carismáticos.
Os efeitos são bem trabalhados e as cenas do mundo virtual são bem produzidas.
As inúmeras referências presentes do começo ao fim causam aquela sensação boa de nostalgia. Aliás, esse é o grande ponto positivo do filme, que serve claramente como uma homenagem à cultura pop das décadas de 80 e 90, e abusa de uma forma bem competente, das referências aos filmes, músicas, games e diversos personagens icônicos dessa época. Filme divertido e agradável de se assistir.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraEssa é uma animação belíssima, com personagens cativantes e uma ótima trilha.
A trama simples, mas marcante, emociona e diverte na mesma proporção.
O visual colorido do filme, também é muito belo, e condizente com a sensibilidade da história que está sendo contada.
Animação encantadora.
Dragões para Sempre
3.7 63 Assista AgoraUm dos melhores filmes de Jackie Chan.
A história em si, deixa um pouco a desejar, sendo que o ponto alto do filme, são as cenas de lutas, que são muito bem coreografadas e muito bem executadas.
A luta final é incrível e Jackie Chan , Sammo Hung e Biao Yuen juntos são sensacionais.