denso, cru, pesado, doloroso e puramente humano. retrato de nós, sem cascas, despidos. da nossa alma. de ser e estar nesse cotidiano caótico. da solidão do caminhar perdido pela cidade. sentimento. que obra!
Ok. Eu ainda preciso de um tempo para absorver este filme. Na verdade, preciso vê-lo novamente. Foram tantos momentos e tantas cenas incríveis que não consigo decidir qual a melhor, sério. Eu senti cada diálogo e me vi em Viena. E o final... mostrando os lugares da cidade que eles passaram... como a cidade continua a mesma e nós, viajantes do tempo e das nossas experiências, sempre mudamos...O contraste! Paisagem versus Seres humanos. Somos eternas e incessantes construções!
Bom, é a primeira vez que venho comentar neste site. Após assistir a esse filme, senti que era apropriado vir, mas não sei como começar. Essa temática é algo que me toca muito profundamente: a velhice. "É linda. A vida. É tanto tempo. A longa vida." A cena é belíssima e muito significativa. O contraste evidente: as mãos marcadas pelo tempo passando pelas folhas do álbum de fotos. O toque do que já se foi, mas que permanece gravado. O passado sendo revivido. As memórias. Rastros de uma vida. Olhar o álbum de fotos de uma juventude que não volta mais... É majestosamente triste. Eu amo meus avós com muita força e os vi nesse filme, a cada cena. Vi meu avô e seu cuidado, sua preocupação, sua atenção. Lembro da minha infância e de como passávamos tempo juntos, observando os carros que passavam com pressa pela rua; lembro das músicas que cantávamos juntos; lembro das árvores na praça que batizamos com nossos nomes; lembro da infância. Mais do que isso: posso a sentir, toda vez que me pego a lembrar. É como o velhinho disse no filme: não lembrava do filme que assistiu, mas recordava sua emoção. Lembrava do que tinha sentido. Somos moldados pelas nossas lembranças e pelos nossos sentimentos. Sem isso, somos vazios. É disso que esse filme trata: do envelhecer e das lembranças. Do que é inevitável. Do que é valioso também: o amor, na sua forma mais pura e singela. O amor que preenche. Acabo por aqui meu comentário, dizendo que esse filme vai ficar gravado em mim. Quero lembrar da sua sensação. Quero lembrar de mim. Quero lembrar das pessoas que me ajudaram a preencher as pequenas lacunas da minha ainda jovem vida. Quero viver. Quero sentir. É um filme real, tocante, emocionante. Meu coração, agora, ainda está apertado. Mas sinto uma liberdade inusitada.
Cyrano Mon Amour
3.9 31 Assista Agoraque lindo!!
A Vida Invisível
4.3 645filme marcante. por vários aspectos. para que eu não me esqueça de como me senti. por ver e estar (contigo).
O Universo No Olhar
4.2 1,3KFODA!
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 901 Assista Agoraencantada
Biutiful
4.0 1,1Kdenso, cru, pesado, doloroso e puramente humano. retrato de nós, sem cascas, despidos. da nossa alma. de ser e estar nesse cotidiano caótico. da solidão do caminhar perdido pela cidade. sentimento. que obra!
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraOk. Eu ainda preciso de um tempo para absorver este filme. Na verdade, preciso vê-lo novamente. Foram tantos momentos e tantas cenas incríveis que não consigo decidir qual a melhor, sério. Eu senti cada diálogo e me vi em Viena. E o final... mostrando os lugares da cidade que eles passaram... como a cidade continua a mesma e nós, viajantes do tempo e das nossas experiências, sempre mudamos...O contraste! Paisagem versus Seres humanos. Somos eternas e incessantes construções!
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraBom, é a primeira vez que venho comentar neste site. Após assistir a esse filme, senti que era apropriado vir, mas não sei como começar. Essa temática é algo que me toca muito profundamente: a velhice. "É linda. A vida. É tanto tempo. A longa vida." A cena é belíssima e muito significativa. O contraste evidente: as mãos marcadas pelo tempo passando pelas folhas do álbum de fotos. O toque do que já se foi, mas que permanece gravado. O passado sendo revivido. As memórias. Rastros de uma vida. Olhar o álbum de fotos de uma juventude que não volta mais... É majestosamente triste. Eu amo meus avós com muita força e os vi nesse filme, a cada cena. Vi meu avô e seu cuidado, sua preocupação, sua atenção. Lembro da minha infância e de como passávamos tempo juntos, observando os carros que passavam com pressa pela rua; lembro das músicas que cantávamos juntos; lembro das árvores na praça que batizamos com nossos nomes; lembro da infância. Mais do que isso: posso a sentir, toda vez que me pego a lembrar. É como o velhinho disse no filme: não lembrava do filme que assistiu, mas recordava sua emoção. Lembrava do que tinha sentido. Somos moldados pelas nossas lembranças e pelos nossos sentimentos. Sem isso, somos vazios. É disso que esse filme trata: do envelhecer e das lembranças. Do que é inevitável. Do que é valioso também: o amor, na sua forma mais pura e singela. O amor que preenche. Acabo por aqui meu comentário, dizendo que esse filme vai ficar gravado em mim. Quero lembrar da sua sensação. Quero lembrar de mim. Quero lembrar das pessoas que me ajudaram a preencher as pequenas lacunas da minha ainda jovem vida. Quero viver. Quero sentir. É um filme real, tocante, emocionante. Meu coração, agora, ainda está apertado. Mas sinto uma liberdade inusitada.