Um filme muito divertido, com sequências de lutas empolgantes e bem coreografadas (destaque para a luta dentro do ônibus), ostentando um visual deslumbrante que mescla ambientação urbana e universo místico chinês.
O roteiro é um tanto formulaico por se tratar de uma produção da Disney, com os previsíveis alívios cômicos e clichês, mas não é algo ruim pois é justamente isso que o filme propõe e que o espectador deveria esperar em se tratando do gênero.
Compreendendo isso, trata-se de um dos filmes da Marvel mais divertidos, que entretém de forma satisfatória inclusive aqueles que não são muito afeitos a filmes de super heróis.
É um filme divisivo, com motivos suficientes para adorar ou odiar. A parte final é o ponto forte, quando o filme assume o seu lado “giallo”, com uma fotografia espetacular que capturou uma ambientação noturna de Veneza com uma atmosfera incrível, culminando com um final intrigante e reflexivo, desafiando a compreensão de quem assiste.
Talvez o filme possa demandar uma segunda exibição a fim de absorver melhor os detalhes que dão mais sentido à trama.
Apesar disso, acho que o roteiro é mais interessante na teoria do que na prática, e fiquei com a sensação de que poderia ter sido melhor executado a fim de tornar o filme uma experiência mais satisfatória.
Por conta dessa falha, em contraste com a fotografia maravilhosa, acredito que o estilo se sobressaia mais do que a substância, que não é algo necessariamente ruim.
Eu sei que a “suspensão da descrença” é importante para filmes como esse, mas há casos em que o insulto à inteligência é tão grande que não permite conceder esse benefício.
Já é estranho que Danny (Samuel L Jackson) tenha imaginado que a melhor forma de provar sua inocência seria tomando vários reféns num prédio da própria polícia, mas posso imaginar que tenha sido um rompante incontrolável tamanho seu desespero.
Após tomar os reféns e adotar todas as precauções para se preservar, em certo momento Danny resolve se expor totalmente, ficando desnecessariamente na linha de tiro da polícia por imaginar que eles não atirariam na frente das câmeras da imprensa (nem mesmo um tiro na perna ou no braço), mesmo sabendo que a praxe seria eliminá-lo, ainda mais sabendo que havia policiais corruptos interessados na morte dele. Mas tudo bem… posso engolir isso.
A forma como ele descobre certas evidências sobre o caso, convenientemente no computador do escritório de um dos suspeitos, mediante um dos personagens quebrando facilmente o sistema de segurança, é algo meio datado, mas escusável. Já vi piores.
Mas a parte final é de um ridículo extremo. Em certo momento Danny fica sabendo que um dos suspeitos teria gravações que poderiam inocentá-lo. E que esse suspeito teria um computador em casa. Presume-se então que essas provas estariam nesse computador e que não haveria nenhum sistema de segurança, tal como havia no computador do escritório, já que Danny pareceu ser leigo e não teria condições de perpassar alguma proteção por conta própria.
Esse plano arriscado e inverossímil é endossado pelo Chris Sabian, que mesmo com poucos motivos ajuda Danny em sua fuga.
Chegando no local, incapaz de obter as provas de sua inocência, e encurralado pela polícia, que a essa altura já havia descoberto sua localização, Danny aparentemente estava de mãos atadas, sem muito o que fazer.
É aí que Chris Sabian resolve intervir para nos proporcionais o ápice do absurdo. Imaginando que o vilão seria realmente o culpado, mesmo sem evidências disso, ele resolve blefar a fim de obter uma confissão. Então aponta sua arma para Danny, faz um breve discurso e atira nele cirurgicamente, que desaba de forma sanguinolenta no chão e lá fica estático, fingindo estar morto, ainda que nada disso tenha sido combinado. Com a suposta morte de Danny, Chris Sabian negocia com o vilão para também fazer parte do esquema criminoso e assim obter a confissão dele, confissão essa que estava sendo transmitida por Chris Sabian num walkie talkie para todos os demais policiais, que ao chegarem ao local prendem o vilão, mas sem incomodar Chris Sabian, ainda que ele tenha dito coisas igualmente incriminatórias, embora tudo tinha sido um blefe (coisa que os demais policiais não tinham como saber).
Ressalte-se também que Danny recebeu um tiro cirúrgico e, mesmo sem nada combinar com o Chris Sabian, ficou estático no chão fingindo-se de morto, sem demonstrar dor como se isso fosse possível.
E Danny no final aparentemente saiu livre, embora tenha sequestrado várias pessoas. Típico final em que o herói injustiçado consegue provar sua inocência de forma cabal através de alguma evidência circunstancial que coloca a culpa no vilão, fazendo com que as autoridades cheguem em seguida para prendê-lo como se também estivessem convencidas disso.
Apesar de tudo não é um filme ruim para quem consegue abstrair essas incoerências.
O longa começa bem, mas a relação entre Danny (Samuel L Jackson) e Chris Sabian (Kevin Spacey), que parecia promissora, acaba decepcionando porque sempre que a conversa entre ambos ficava interessante alguma distração/interrupção acontecia.
No final, com algum esforço, dá pra se divertir com filme.
A premissa do filme, mostrando um escritor preso em sua própria história, é inicialmente intrigante, mas infelizmente foi muito mal executada. Além do humor escasso, a trama se desenvolve de forma precária, com pouca coesão, sem conseguir minimamente prender o interesse do espectador até o fim.
Para quem gosta do gênero, estando ciente de que não deve ser levado a sério, o filme é relativamente divertido. Nada de especial, apenas um mero divertimento descompromissado.
Comecei a assistir com as piores expectativas, mas terminei achando o filme divertido, não obstante os vários clichês inerentes a produções do gênero. Abstraindo isso e moderando suas expectativas, o resultado final me pareceu satisfatório. Um bom "filme pipoca".
O problema do final, como já foi dito por aqui, é que o motorista saca uma arma de um lugar que supostamente estava ao seu alcance o filme inteiro e havia momentos, como a cena em que a mulher foge para uma fazenda, em que ele poderia se aproveitar para eliminar o bandido.
Uma comédia no estilo "pastelão", bem sem graça, com uma trama excessivamente confusa e inverossímil, que de tão abobalhada me senti até constrangido por estar assistindo.
Definitivamente não entendi a razão do filme ter uma nota tão alta (aqui e no IMDB).
O conceito do filme, mesclando realidade e ficção, é fabuloso e extremamente original. A atuação de Heather Langenkamp é incrível.
Sobre o filme em si... achei bom, mas um tanto decepcionante por não atingir seu potencial. Da metade pra frente o filme se perde um pouco. A história se torna excessivamente confusa e o garotinho fica bem irritante.
No geral o saldo é positivo, mas fica a sensação de que poderia ter sido bem melhor.
Excelente filme! Em apenas 90 minutos consegue condensar uma história simples e intrigante, que culmina num confronto final extremamente tenso e eletrizante.
Além das boas atuações, destaque para a ótima representação de Cujo e para as tomadas de câmera muito bem realizadas.
Extremamente decepcionante. Difícil encontrar algum mérito no filme. Pra mim ele falha em múltiplos aspectos e não entrega a tensão que a proposta inicial poderia proporcionar.
As vítimas se comportam de forma excessivamente complacente, ignoram diversas possibilidades de defesa e os vilões flertam várias vezes com o inverossímil.
A questão poderia ter sido resolvida logo no início, quando a personagem da Naomi Watts ignora a possibilidade de pedir ajuda a uma outra família, mesmo não havendo ainda uma ameaça direta contra si ou sua família, pois o bandido na ocasião estava desarmado e o outro estava longe.
Aliás, metade do filme o bandido aparece armado apenas com um taco de golfe, a personagem da Naomi tem diversas possibilidades de pegar uma faca ou algo que possa oferecer um mínimo de resistência, mas nunca o faz.
Em certa parte os bandidos, por razões inexplicáveis, simplesmente largam o casal sozinhos na casa por um bom tempo e nada de útil conseguem fazer.
E nem mesmo a morte do filho do casal, recebida de forma relativamente fria, produziu algum ânimo de tentar confrontar diretamente os bandidos.
Há vários outros filmes que conseguiram desenvolver um ótimo clima de suspense com temática semelhante. Não é o caso desse.
O terrorista, que depende sobretudo de preservar sua identidade, por algum motivo se envolve com mulheres como forma de disfarce. Parece não ajudar muito quando ele guarda uma mala destrancada repleta de armas dentro do closet de uma dessas mulheres e mata a mesma assim que ela descobre o conteúdo da mala, atraindo, assim atenção da polícia, que convenientemente encontra no apartamento um mapa com os locais atingidos pelo terrorista circulados.
Os policiais resolvem, então, investigar os locais (baladas) onde a falecida frequentava, pois o terrorista, muito previsível, poderia tentar repetir a mesma estratégia fracassada. Para surpresa de ninguém, o terrorista, mais uma vez, vai à balada flertar com outra mulher e percebendo a mera aproximação dos policiais que estavam no local (completamente descaracterizados), resolve acionar uma espécie de sexto sentido e atirar contra os policiais dentro de um recinto lotado de pessoas. Definitivamente discrição não é o ponto forte de um terrorista que é apresentado inicialmente como sendo tão profissional, ao ponto de fazer questão, no início do filme, de mudar por meio de cirurgias sua aparência para que não fosse reconhecido.
Depois desse incidente temos uma perseguição bem espalhafatosa através do metrô de Nova York, onde o terrorista, apenas portando uma faca, faz uma refém e transitada pelos vagões segurando a mesma, sem ser muito incomodado pelos demais passageiros e sendo bem sucedido na fuga.
Posteriormente, porque não, com a ajuda de uma comparsa, resolve sequestrar um bondinho repleto de passageiros, fazer todos de refém e exigir o cumprimento de algumas condições, incluindo um ônibus para garantir sua fuga, que deveria ser dirigido pelo Stallone.
Stallone, então, resolve ter uma grande ideia: equipar-se com uma gravação do terrorista falando mal de sua comparsa e reproduzir no momento que embarcassem no ônibus, muito certo de que isso poderia gerar rebuliço suficiente para salvar todos os reféns e fazer com que o terrorista, desesperado, partisse sozinho com ônibus em direção às águas de um rio. Tudo de acordo com o plano.
É claro que o terrorista, sem nenhuma explicação, sobreviveu e conseguiu fugir de uma gigantesca operação policial sem que ninguém percebesse. E é claro que ele resolveu se vingar do Stallone indo atrás de sua ex-mulher, adentrando na casa da pobre moça, aparentemente distraída na cozinha, completamente insensível à aproximação do vilão pelas suas costas, prestes a covardemente sofrer um golpe fatal. Mas, na hora H, Stallone salva a moça. Como?
Na verdade não havia nenhuma moça, apenas o nosso policial barbudo com uma peruca, disfarçado, esperando o momento certo para se virar, surpreender o vilão, e acabar com a agonia do espectador, finalizando o filme após atirar contra o vilão.
Em razão desse roteiro mal escrito e ilógico, com personagens pouco inspirados e pelo filme ser mal dirigido, eu dou uma estrela.
Mas pela barba do Stallone eu dou mais outra estrela.
Cinema é uma arte cumulativa, então é compreensível que observando eventuais erros e acertos do passado consigam produzir um remake tão bom quanto ou superior à versão original.
O remake, apesar de corrigir algumas falhas do primeiro filme e ter um final muito melhor, teve uma perda de carisma no vilão Freddy Krueger (principalmente por causa da nova maquiagem).
Foi muito pouco convincente e meio ilógico a forma como mostraram que as crianças no jardim de infância tenham esquecido completamente de seus amigos e dos traumas que vivenciaram com Freddy Krueger.
No geral, acredito que tenha sido um bom remake que faz jus ao original.
Difícil imaginar como tiraram do papel algo tão ruim. História fraca, sem lógica, roteiro pífio, personagens que perambulam durante o filme inteiro sem servir quase a nenhum propósito e não há sequer uma cena de terror decente que pudesse justificar o gênero. Horrível.
Comecei o filme com as piores expectativas, pois muitos dizem ser o pior da série. Para minha surpresa achei bom, melhor que os dois anteriores.
Achei interessante anunciar a morte do vilão no título do próprio filme. Compreensível que tenham feito isso, já que seria a única maneira de tentar convencer o público dado o histórico dos filmes anteriores.
Admiro a tentativa de tentar apresentar, finalmente, a origem de Freddy de maneira convincente, consertando as inconsistências dos filmes anteriores. Antes de morrer queimado algumas entidades sobrenaturais resolveram conferir poderes a ele. Pronto. Explicação boa o suficiente.
A história de acrescentar uma filha de Freddy na história pode inicialmente parecer esquisita por ser uma novidade muito repentina numa série que está no sexto filme, mas acho que funcionou relativamente bem.
O filme é um dos mais divertidos da franquia e entretém do início ao fim. Freddy sempre foi um personagem com um humor sombrio e por conta disso as cenas mais cômicas, que muitos criticam, não me incomodaram, pelo contrário. Achei bem divertida a cena do videogame, do avião, entre outras.
Os personagens são interessantes e o confronto final, por mais absurdamente cômico que pareça, acaba se encaixando bem na temática descontraída do filme.
A relativa simplicidade dos filmes anteriores dá lugar uma história excessivamente confusa, que faz pouco sentido isoladamente e menos sentido ainda considerando a premissa estabelecida previamente pela série.
Aqui temos aparentemente um esboço de tentar contar a origem de Freddy como uma espécie de criatura que já nasceu com uma aparência monstruosa, uma espécie de "bebê demônio" cujo primeiro impulso ridiculamente foi fugir correndo do hospital (o que contraria a história original de que Freddy era uma pessoa de aparência comum que sofreu queimaduras em retaliação aos crimes por ele cometidos).
Continuando nessa temática absurda, Freddy aqui ressurge através dos sonhos de um feto dentro do útero de sua mãe. Sim. Os sonhos de um feto, que são utilizados para alcançar e matar suas vítimas. E o feto em questão (na forma de uma criança já crescida) inacreditavelmente se torna um dos grandes protagonistas do filme.
Esse quinto filme é ruim, mas algumas cenas interessantes e o protagonismo da Alice me fazem preferir esse do que o segundo filme da série, que continua sendo o pior.
O quarto filme da franquia começa em grande estilo, com uma ótima trilha sonora cantada pela Tuesday Knight (uma das protagonistas do filme), com o nome de Robert Englund surgindo nos créditos em destaque e na sequência quatro marcas de garras cortando a tela na diagonal seguido pelo nome do quarto filme da série, que dá início a mais outra "hora do pesadelo".
Infelizmente o filme não consegue trabalhar bem as bases estabelecidas pelo terceiro filme. Compartilho a opinião do Pedro Machado, quando ele ressalta o acerto de trazer parte do elenco do filme anterior para dar uma sequência lógica na história, mas isso acaba sendo prejudicado já que esses personagens são logo descartados.
O ressurreição do Freddy é absurda e incompreensível.
O cachorro parece desenterrar os ossos e mijar no local onde Freddy está enterrado, mas isso parece acontecer no sonho do Kincaid, não fazendo qualquer sentido.
Nos primeiros 20 minutos dois personagens do filme anterior morrem, e em menos de 40 minutos perdemos a Kristen (também do filme anterior, mas interpretada por outra atriz), que em seu último suspiro transfere seus poderes para a nova personagem principal, que até faz um bom trabalho, mas é decepcionante não haver mais nenhum jovem sobrevivente da Elm Street.
De resto, o pretexto das novas mortes é muito pouco convincente. Até agora não entendi ao certo a forma como Freddy consegue chegar nos amigos da Alice mesmo estando todos acordados. O filme insinua que Alice costuma sonhar acordada, mas isso já ser motivo suficiente para Freddy usá-la para matar seus amigos, mesmo estando todos acordados, já é forçar a barra.
O filme se recupera no final, que talvez seja o melhor da série, começando numa montagem maravilhosa em que Alice resolve enfrentar Freddy usando os poderes (representados por alguns itens) deixados por seus amigos e com isso parte com tudo pra cima dele, conseguindo destruí-lo no final de forma criativa (e com direito a uma "morte" bem impressionante).
O filme tem alguns bons momentos, algumas cenas que estão entre as melhores da série (o momento que Alice é sugada para dentro do filme no cinema), mas no geral fica aquém do primeiro e terceiro filme.
O filme que colocou a série de volta aos trilhos. Depois do desastroso segundo filme, "Dream Warriors" retoma a franquia em grande estilo, trazendo de volta a ótima protagonista do primeiro filme, Nancy, que se une a um grupo de jovens atormentados para enfrentar um inimigo em comum: Freddy Krueger.
O filme no geral é muito bem produzido, com ótima ambientação, bons efeitos especiais práticos e cenas criativas. Uma das cenas finais, que se passa num ferro velho, de fato é um dos pontos fracos do filme. Como já foi comentado, toda vez que Freddy aparece no "mundo real" (sem um motivo convincente) acaba degradando a imersão.
Acho que o final não foi tão bom (e nem do primeiro filme acho que seja), mas no geral "Dream Warriors" é bem divertido, talvez até mais do que o primeiro, e se tornou uma merecida boa continuação do original.
Sem mais Wes Craven na direção, essa sequência do ótimo "Nightmare on Elm Street" é um completo desastre.
A boa premissa do original, de restringir Freddy (essencialmente) aos pesadelos acaba sendo completamente deturpada, pois aqui o vilão transita para o mundo real de forma pouco convincente.
Some isso a um roteiro fraco, com más atuações, cenas de confronto pífias e temos uma das piores continuações de todos os tempos.
O surgimento de um dos vilões mais icônicos de todos os tempos naquele que talvez seja o melhor filme da franquia (ao lado do terceiro filme). A premissa de um vilão que só ataca ao dormir instiga o nosso imaginário, pois a falsa sensação de segurança por estar acordado contrasta com a ameaça iminente de uma dormência inevitável que pode ser fatal.
O tormento da personagem principal Nancy é agravado pela total descrença daqueles que a cercam. E isso tudo serve de mote para um dos filmes de terror mais divertidos dos anos 80. Mais outra jóia de Wes Craven.
Não compartilho do consenso a favor desse filme. Não tenho nada contra histórias simples, mas acho que mesmo no simplismo o filme falha em amarrar bem a história.
Bronson, nos seus 50 anos, chega na cidade para conseguir um bico como lutador e convence James Coburn a agencia-lo ganhando uma única luta com apenas um soco. Ele é acompanhado de um "médico", que recebe 10% do faturamento das lutas, mas que em nenhum momento presta qualquer atendimento a Bronson, que ganha todas as lutas (que são poucas) com relativa facilidade.
A luta final tem como premissa o sequestro de James Coburn para convencer Charles Bronson a lutar pela vida dele, inclusive apostando o dinheiro que Bronson havia ganhado até então com as lutas, sendo que na ocasião Bronson estava brigado com Coburn (por BONS motivos) e em nenhum momento o filme passa a ideia que a relação de ambos seria forte o suficiente para justificar tamanho risco (ampliado pelo fato de que nada garantiria que o o "vilão" honraria a aposta em uma luta realizada à noite, num armazém qualquer, rodeado com seus capangas).
Charles Bronson também tem um caso amoroso com uma senhora e essa história paralela acaba ficando mal resolvida.
A empregada arma um plano junto ao motorista da família para seduzir o filho do patrão endinheirado, que consiste na simulação da morte da empregada quando o garoto e ela estivessem fazendo sexo (anteriormente no filme o motorista havia mentido ao garoto afirmando que a empregada teria um problema no coração). Após conseguir seduzi-lo e levá-lo para a cama, a empregada coloca o grande plano em ação simulando a própria morte durante o sexo com o garoto que, desesperado, procura o motorista em busca de ajuda. A primeira reação do motorista é simular a intenção de chamar a polícia, mas o garoto, com medo das repercussões, pede que isso não seja feito e ambos concordam em ocultar o corpo da empregada. Num primeiro momento colocam a "falecida" num freezer, depois a enterram no jardim da casa.
Ocorre que o corpo enterrado desaparece e uma carta (parte do plano do motorista e da empregada) chega às mãos do garoto ameaçando revelar à polícia a menos que uma quantia de 10 mil dólares fosse entregue aos chantagistas.
Então, todo esse plano absurdamente intrincado e inverossímil se destinava a fazer com quem o garoto abrisse o cofre do pai e entregasse apenas 10 mil dólares? E não havia nenhuma outra forma mais simples de persuadir o menino apaixonado? Tipo a empregada induzir o menino a entregar o dinheiro por conta de alguma dívida com um agiota ou para ajudar com algum suposto problema de saúde, etc. E não por meio de uma simulação de uma morte que tinha TUDO para dar errado.
Para piorar, no final, mesmo com o plano revelado, o motorista chantagista continua trabalhando para a família.
Detesto quando um filme tem como premissa a elaboração de um plano absurdo que na vida real ninguém seria louco o suficiente para seguir porque qualquer mínimo detalhe diferente do planejado o estragaria completamente. Mas esse filme se supera, de tão ridículo e desnecessário é o tal plano.
Um divertido filme B de suspense com características únicas que só os anos 80/início dos 90 podem proporcionar. Ótima atuação do Eric Roberts, que faz toda diferença para garantir um certo clima cômico que nos faz ignorar algumas situações absurdas. Destaque também para James Earl Jones, Red Buttons e, quem diria, Stan Lee! Está longe de ser um grande filme, mas moderando suas expectativas você certamente ficará entretido do início ao fim.
A premissa é interessante, mostrando um mundo quase inabitado após a passagem de um cometa, mas aquilo que parecia promissor nos primeiros 15 minutos se torna algo chato, repleto de cenas sem sentido e com furos enormes no roteiro. Há aspectos positivos, como a ambientação e a música, mas no geral poucas cenas se salvam. Os personagens também são fracos. Eu realmente queria gostar do filme, pois sou fã do gênero (principalmente dos anos 80), mas não consegui enxergar nada além de um filme ruim, embora ele tenha (injustamente) adquirido um certo status cult. Apesar de tudo, achei a cena final do filme até divertida.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 893 Assista AgoraUm filme muito divertido, com sequências de lutas empolgantes e bem coreografadas (destaque para a luta dentro do ônibus), ostentando um visual deslumbrante que mescla ambientação urbana e universo místico chinês.
O roteiro é um tanto formulaico por se tratar de uma produção da Disney, com os previsíveis alívios cômicos e clichês, mas não é algo ruim pois é justamente isso que o filme propõe e que o espectador deveria esperar em se tratando do gênero.
Compreendendo isso, trata-se de um dos filmes da Marvel mais divertidos, que entretém de forma satisfatória inclusive aqueles que não são muito afeitos a filmes de super heróis.
Inverno de Sangue em Veneza
3.6 209É um filme divisivo, com motivos suficientes para adorar ou odiar. A parte final é o ponto forte, quando o filme assume o seu lado “giallo”, com uma fotografia espetacular que capturou uma ambientação noturna de Veneza com uma atmosfera incrível, culminando com um final intrigante e reflexivo, desafiando a compreensão de quem assiste.
Talvez o filme possa demandar uma segunda exibição a fim de absorver melhor os detalhes que dão mais sentido à trama.
Apesar disso, acho que o roteiro é mais interessante na teoria do que na prática, e fiquei com a sensação de que poderia ter sido melhor executado a fim de tornar o filme uma experiência mais satisfatória.
Por conta dessa falha, em contraste com a fotografia maravilhosa, acredito que o estilo se sobressaia mais do que a substância, que não é algo necessariamente ruim.
A Negociação
3.6 139 Assista AgoraEu sei que a “suspensão da descrença” é importante para filmes como esse, mas há casos em que o insulto à inteligência é tão grande que não permite conceder esse benefício.
Já é estranho que Danny (Samuel L Jackson) tenha imaginado que a melhor forma de provar sua inocência seria tomando vários reféns num prédio da própria polícia, mas posso imaginar que tenha sido um rompante incontrolável tamanho seu desespero.
Após tomar os reféns e adotar todas as precauções para se preservar, em certo momento Danny resolve se expor totalmente, ficando desnecessariamente na linha de tiro da polícia por imaginar que eles não atirariam na frente das câmeras da imprensa (nem mesmo um tiro na perna ou no braço), mesmo sabendo que a praxe seria eliminá-lo, ainda mais sabendo que havia policiais corruptos interessados na morte dele. Mas tudo bem… posso engolir isso.
A forma como ele descobre certas evidências sobre o caso, convenientemente no computador do escritório de um dos suspeitos, mediante um dos personagens quebrando facilmente o sistema de segurança, é algo meio datado, mas escusável. Já vi piores.
Mas a parte final é de um ridículo extremo. Em certo momento Danny fica sabendo que um dos suspeitos teria gravações que poderiam inocentá-lo. E que esse suspeito teria um computador em casa. Presume-se então que essas provas estariam nesse computador e que não haveria nenhum sistema de segurança, tal como havia no computador do escritório, já que Danny pareceu ser leigo e não teria condições de perpassar alguma proteção por conta própria.
Esse plano arriscado e inverossímil é endossado pelo Chris Sabian, que mesmo com poucos motivos ajuda Danny em sua fuga.
Chegando no local, incapaz de obter as provas de sua inocência, e encurralado pela polícia, que a essa altura já havia descoberto sua localização, Danny aparentemente estava de mãos atadas, sem muito o que fazer.
É aí que Chris Sabian resolve intervir para nos proporcionais o ápice do absurdo. Imaginando que o vilão seria realmente o culpado, mesmo sem evidências disso, ele resolve blefar a fim de obter uma confissão. Então aponta sua arma para Danny, faz um breve discurso e atira nele cirurgicamente, que desaba de forma sanguinolenta no chão e lá fica estático, fingindo estar morto, ainda que nada disso tenha sido combinado. Com a suposta morte de Danny, Chris Sabian negocia com o vilão para também fazer parte do esquema criminoso e assim obter a confissão dele, confissão essa que estava sendo transmitida por Chris Sabian num walkie talkie para todos os demais policiais, que ao chegarem ao local prendem o vilão, mas sem incomodar Chris Sabian, ainda que ele tenha dito coisas igualmente incriminatórias, embora tudo tinha sido um blefe (coisa que os demais policiais não tinham como saber).
Ressalte-se também que Danny recebeu um tiro cirúrgico e, mesmo sem nada combinar com o Chris Sabian, ficou estático no chão fingindo-se de morto, sem demonstrar dor como se isso fosse possível.
E Danny no final aparentemente saiu livre, embora tenha sequestrado várias pessoas. Típico final em que o herói injustiçado consegue provar sua inocência de forma cabal através de alguma evidência circunstancial que coloca a culpa no vilão, fazendo com que as autoridades cheguem em seguida para prendê-lo como se também estivessem convencidas disso.
Apesar de tudo não é um filme ruim para quem consegue abstrair essas incoerências.
O longa começa bem, mas a relação entre Danny (Samuel L Jackson) e Chris Sabian (Kevin Spacey), que parecia promissora, acaba decepcionando porque sempre que a conversa entre ambos ficava interessante alguma distração/interrupção acontecia.
No final, com algum esforço, dá pra se divertir com filme.
Delírios
2.8 12 Assista AgoraA premissa do filme, mostrando um escritor preso em sua própria história, é inicialmente intrigante, mas infelizmente foi muito mal executada. Além do humor escasso, a trama se desenvolve de forma precária, com pouca coesão, sem conseguir minimamente prender o interesse do espectador até o fim.
Willy's Wonderland: Parque Maldito
2.8 209 Assista AgoraPara quem gosta do gênero, estando ciente de que não deve ser levado a sério, o filme é relativamente divertido. Nada de especial, apenas um mero divertimento descompromissado.
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraComecei a assistir com as piores expectativas, mas terminei achando o filme divertido, não obstante os vários clichês inerentes a produções do gênero. Abstraindo isso e moderando suas expectativas, o resultado final me pareceu satisfatório. Um bom "filme pipoca".
Cães Raivosos
4.1 99 Assista AgoraProdução simples e eficaz, com alguns bons momentos de suspense e um marcante plot twist no final.
O problema do final, como já foi dito por aqui, é que o motorista saca uma arma de um lugar que supostamente estava ao seu alcance o filme inteiro e havia momentos, como a cena em que a mulher foge para uma fazenda, em que ele poderia se aproveitar para eliminar o bandido.
Os 7 Suspeitos
3.8 354 Assista AgoraUma comédia no estilo "pastelão", bem sem graça, com uma trama excessivamente confusa e inverossímil, que de tão abobalhada me senti até constrangido por estar assistindo.
Definitivamente não entendi a razão do filme ter uma nota tão alta (aqui e no IMDB).
O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
3.4 393 Assista AgoraO conceito do filme, mesclando realidade e ficção, é fabuloso e extremamente original. A atuação de Heather Langenkamp é incrível.
Sobre o filme em si... achei bom, mas um tanto decepcionante por não atingir seu potencial. Da metade pra frente o filme se perde um pouco. A história se torna excessivamente confusa e o garotinho fica bem irritante.
No geral o saldo é positivo, mas fica a sensação de que poderia ter sido bem melhor.
Cujo
3.3 439 Assista AgoraExcelente filme! Em apenas 90 minutos consegue condensar uma história simples e intrigante, que culmina num confronto final extremamente tenso e eletrizante.
Além das boas atuações, destaque para a ótima representação de Cujo e para as tomadas de câmera muito bem realizadas.
Violência Gratuita
3.4 1,3KExtremamente decepcionante. Difícil encontrar algum mérito no filme. Pra mim ele falha em múltiplos aspectos e não entrega a tensão que a proposta inicial poderia proporcionar.
As vítimas se comportam de forma excessivamente complacente, ignoram diversas possibilidades de defesa e os vilões flertam várias vezes com o inverossímil.
A questão poderia ter sido resolvida logo no início, quando a personagem da Naomi Watts ignora a possibilidade de pedir ajuda a uma outra família, mesmo não havendo ainda uma ameaça direta contra si ou sua família, pois o bandido na ocasião estava desarmado e o outro estava longe.
Aliás, metade do filme o bandido aparece armado apenas com um taco de golfe, a personagem da Naomi tem diversas possibilidades de pegar uma faca ou algo que possa oferecer um mínimo de resistência, mas nunca o faz.
Em certa parte os bandidos, por razões inexplicáveis, simplesmente largam o casal sozinhos na casa por um bom tempo e nada de útil conseguem fazer.
E nem mesmo a morte do filho do casal, recebida de forma relativamente fria, produziu algum ânimo de tentar confrontar diretamente os bandidos.
Há vários outros filmes que conseguiram desenvolver um ótimo clima de suspense com temática semelhante. Não é o caso desse.
Falcões da Noite
3.3 69 Assista AgoraPara quem é fã do Sylvester Stallone, é apenas uma ótima oportunidade para vê-lo com barba, pois o filme em si é muito ruim.
Aqui temos um terrorista interpretado por Rutger Hauer que desafia a lógica convencional de uma forma bem peculiar...
O terrorista, que depende sobretudo de preservar sua identidade, por algum motivo se envolve com mulheres como forma de disfarce. Parece não ajudar muito quando ele guarda uma mala destrancada repleta de armas dentro do closet de uma dessas mulheres e mata a mesma assim que ela descobre o conteúdo da mala, atraindo, assim atenção da polícia, que convenientemente encontra no apartamento um mapa com os locais atingidos pelo terrorista circulados.
Os policiais resolvem, então, investigar os locais (baladas) onde a falecida frequentava, pois o terrorista, muito previsível, poderia tentar repetir a mesma estratégia fracassada.
Para surpresa de ninguém, o terrorista, mais uma vez, vai à balada flertar com outra mulher e percebendo a mera aproximação dos policiais que estavam no local (completamente descaracterizados), resolve acionar uma espécie de sexto sentido e atirar contra os policiais dentro de um recinto lotado de pessoas. Definitivamente discrição não é o ponto forte de um terrorista que é apresentado inicialmente como sendo tão profissional, ao ponto de fazer questão, no início do filme, de mudar por meio de cirurgias sua aparência para que não fosse reconhecido.
Depois desse incidente temos uma perseguição bem espalhafatosa através do metrô de Nova York, onde o terrorista, apenas portando uma faca, faz uma refém e transitada pelos vagões segurando a mesma, sem ser muito incomodado pelos demais passageiros e sendo bem sucedido na fuga.
Posteriormente, porque não, com a ajuda de uma comparsa, resolve sequestrar um bondinho repleto de passageiros, fazer todos de refém e exigir o cumprimento de algumas condições, incluindo um ônibus para garantir sua fuga, que deveria ser dirigido pelo Stallone.
Stallone, então, resolve ter uma grande ideia: equipar-se com uma gravação do terrorista falando mal de sua comparsa e reproduzir no momento que embarcassem no ônibus, muito certo de que isso poderia gerar rebuliço suficiente para salvar todos os reféns e fazer com que o terrorista, desesperado, partisse sozinho com ônibus em direção às águas de um rio. Tudo de acordo com o plano.
É claro que o terrorista, sem nenhuma explicação, sobreviveu e conseguiu fugir de uma gigantesca operação policial sem que ninguém percebesse. E é claro que ele resolveu se vingar do Stallone indo atrás de sua ex-mulher, adentrando na casa da pobre moça, aparentemente distraída na cozinha, completamente insensível à aproximação do vilão pelas suas costas, prestes a covardemente sofrer um golpe fatal. Mas, na hora H, Stallone salva a moça. Como?
Na verdade não havia nenhuma moça, apenas o nosso policial barbudo com uma peruca, disfarçado, esperando o momento certo para se virar, surpreender o vilão, e acabar com a agonia do espectador, finalizando o filme após atirar contra o vilão.
Em razão desse roteiro mal escrito e ilógico, com personagens pouco inspirados e pelo filme ser mal dirigido, eu dou uma estrela.
Mas pela barba do Stallone eu dou mais outra estrela.
A Hora do Pesadelo
3.0 1,5K Assista AgoraCinema é uma arte cumulativa, então é compreensível que observando eventuais erros e acertos do passado consigam produzir um remake tão bom quanto ou superior à versão original.
O remake, apesar de corrigir algumas falhas do primeiro filme e ter um final muito melhor, teve uma perda de carisma no vilão Freddy Krueger (principalmente por causa da nova maquiagem).
Outro ponto negativo foi o seguinte:
Foi muito pouco convincente e meio ilógico a forma como mostraram que as crianças no jardim de infância tenham esquecido completamente de seus amigos e dos traumas que vivenciaram com Freddy Krueger.
No geral, acredito que tenha sido um bom remake que faz jus ao original.
Força Demoníaca
3.0 26 Assista AgoraDifícil imaginar como tiraram do papel algo tão ruim. História fraca, sem lógica, roteiro pífio, personagens que perambulam durante o filme inteiro sem servir quase a nenhum propósito e não há sequer uma cena de terror decente que pudesse justificar o gênero. Horrível.
A Hora do Pesadelo 6: Pesadelo Final, A Morte de …
3.0 376 Assista AgoraComecei o filme com as piores expectativas, pois muitos dizem ser o pior da série. Para minha surpresa achei bom, melhor que os dois anteriores.
Achei interessante anunciar a morte do vilão no título do próprio filme. Compreensível que tenham feito isso, já que seria a única maneira de tentar convencer o público dado o histórico dos filmes anteriores.
Admiro a tentativa de tentar apresentar, finalmente, a origem de Freddy de maneira convincente, consertando as inconsistências dos filmes anteriores. Antes de morrer queimado algumas entidades sobrenaturais resolveram conferir poderes a ele. Pronto. Explicação boa o suficiente.
A história de acrescentar uma filha de Freddy na história pode inicialmente parecer esquisita por ser uma novidade muito repentina numa série que está no sexto filme, mas acho que funcionou relativamente bem.
O filme é um dos mais divertidos da franquia e entretém do início ao fim. Freddy sempre foi um personagem com um humor sombrio e por conta disso as cenas mais cômicas, que muitos criticam, não me incomodaram, pelo contrário. Achei bem divertida a cena do videogame, do avião, entre outras.
Os personagens são interessantes e o confronto final, por mais absurdamente cômico que pareça, acaba se encaixando bem na temática descontraída do filme.
A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy
3.0 298 Assista AgoraA relativa simplicidade dos filmes anteriores dá lugar uma história excessivamente confusa, que faz pouco sentido isoladamente e menos sentido ainda considerando a premissa estabelecida previamente pela série.
Aqui temos aparentemente um esboço de tentar contar a origem de Freddy como uma espécie de criatura que já nasceu com uma aparência monstruosa, uma espécie de "bebê demônio" cujo primeiro impulso ridiculamente foi fugir correndo do hospital (o que contraria a história original de que Freddy era uma pessoa de aparência comum que sofreu queimaduras em retaliação aos crimes por ele cometidos).
Continuando nessa temática absurda, Freddy aqui ressurge através dos sonhos de um feto dentro do útero de sua mãe. Sim. Os sonhos de um feto, que são utilizados para alcançar e matar suas vítimas. E o feto em questão (na forma de uma criança já crescida) inacreditavelmente se torna um dos grandes protagonistas do filme.
Esse quinto filme é ruim, mas algumas cenas interessantes e o protagonismo da Alice me fazem preferir esse do que o segundo filme da série, que continua sendo o pior.
A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
3.1 337 Assista AgoraO quarto filme da franquia começa em grande estilo, com uma ótima trilha sonora cantada pela Tuesday Knight (uma das protagonistas do filme), com o nome de Robert Englund surgindo nos créditos em destaque e na sequência quatro marcas de garras cortando a tela na diagonal seguido pelo nome do quarto filme da série, que dá início a mais outra "hora do pesadelo".
Infelizmente o filme não consegue trabalhar bem as bases estabelecidas pelo terceiro filme. Compartilho a opinião do Pedro Machado, quando ele ressalta o acerto de trazer parte do elenco do filme anterior para dar uma sequência lógica na história, mas isso acaba sendo prejudicado já que esses personagens são logo descartados.
O ressurreição do Freddy é absurda e incompreensível.
O cachorro parece desenterrar os ossos e mijar no local onde Freddy está enterrado, mas isso parece acontecer no sonho do Kincaid, não fazendo qualquer sentido.
Nos primeiros 20 minutos dois personagens do filme anterior morrem, e em menos de 40 minutos perdemos a Kristen (também do filme anterior, mas interpretada por outra atriz), que em seu último suspiro transfere seus poderes para a nova personagem principal, que até faz um bom trabalho, mas é decepcionante não haver mais nenhum jovem sobrevivente da Elm Street.
De resto, o pretexto das novas mortes é muito pouco convincente. Até agora não entendi ao certo a forma como Freddy consegue chegar nos amigos da Alice mesmo estando todos acordados. O filme insinua que Alice costuma sonhar acordada, mas isso já ser motivo suficiente para Freddy usá-la para matar seus amigos, mesmo estando todos acordados, já é forçar a barra.
O filme se recupera no final, que talvez seja o melhor da série, começando numa montagem maravilhosa em que Alice resolve enfrentar Freddy usando os poderes (representados por alguns itens) deixados por seus amigos e com isso parte com tudo pra cima dele, conseguindo destruí-lo no final de forma criativa (e com direito a uma "morte" bem impressionante).
O filme tem alguns bons momentos, algumas cenas que estão entre as melhores da série (o momento que Alice é sugada para dentro do filme no cinema), mas no geral fica aquém do primeiro e terceiro filme.
A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos
3.5 442 Assista AgoraO filme que colocou a série de volta aos trilhos. Depois do desastroso segundo filme, "Dream Warriors" retoma a franquia em grande estilo, trazendo de volta a ótima protagonista do primeiro filme, Nancy, que se une a um grupo de jovens atormentados para enfrentar um inimigo em comum: Freddy Krueger.
O filme no geral é muito bem produzido, com ótima ambientação, bons efeitos especiais práticos e cenas criativas. Uma das cenas finais, que se passa num ferro velho, de fato é um dos pontos fracos do filme. Como já foi comentado, toda vez que Freddy aparece no "mundo real" (sem um motivo convincente) acaba degradando a imersão.
Acho que o final não foi tão bom (e nem do primeiro filme acho que seja), mas no geral "Dream Warriors" é bem divertido, talvez até mais do que o primeiro, e se tornou uma merecida boa continuação do original.
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 478 Assista AgoraSem mais Wes Craven na direção, essa sequência do ótimo "Nightmare on Elm Street" é um completo desastre.
A boa premissa do original, de restringir Freddy (essencialmente) aos pesadelos acaba sendo completamente deturpada, pois aqui o vilão transita para o mundo real de forma pouco convincente.
Some isso a um roteiro fraco, com más atuações, cenas de confronto pífias e temos uma das piores continuações de todos os tempos.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraO surgimento de um dos vilões mais icônicos de todos os tempos naquele que talvez seja o melhor filme da franquia (ao lado do terceiro filme). A premissa de um vilão que só ataca ao dormir instiga o nosso imaginário, pois a falsa sensação de segurança por estar acordado contrasta com a ameaça iminente de uma dormência inevitável que pode ser fatal.
O tormento da personagem principal Nancy é agravado pela total descrença daqueles que a cercam. E isso tudo serve de mote para um dos filmes de terror mais divertidos dos anos 80. Mais outra jóia de Wes Craven.
Lutador de Rua
3.6 52 Assista AgoraNão compartilho do consenso a favor desse filme. Não tenho nada contra histórias simples, mas acho que mesmo no simplismo o filme falha em amarrar bem a história.
Bronson, nos seus 50 anos, chega na cidade para conseguir um bico como lutador e convence James Coburn a agencia-lo ganhando uma única luta com apenas um soco. Ele é acompanhado de um "médico", que recebe 10% do faturamento das lutas, mas que em nenhum momento presta qualquer atendimento a Bronson, que ganha todas as lutas (que são poucas) com relativa facilidade.
A luta final tem como premissa o sequestro de James Coburn para convencer Charles Bronson a lutar pela vida dele, inclusive apostando o dinheiro que Bronson havia ganhado até então com as lutas, sendo que na ocasião Bronson estava brigado com Coburn (por BONS motivos) e em nenhum momento o filme passa a ideia que a relação de ambos seria forte o suficiente para justificar tamanho risco (ampliado pelo fato de que nada garantiria que o o "vilão" honraria a aposta em uma luta realizada à noite, num armazém qualquer, rodeado com seus capangas).
Charles Bronson também tem um caso amoroso com uma senhora e essa história paralela acaba ficando mal resolvida.
Nota 6.
Uma Professora Muito Especial
3.3 34A filme em geral é fraco e tem uma trama ridícula. Segue spoiler abaixo...
A empregada arma um plano junto ao motorista da família para seduzir o filho do patrão endinheirado, que consiste na simulação da morte da empregada quando o garoto e ela estivessem fazendo sexo (anteriormente no filme o motorista havia mentido ao garoto afirmando que a empregada teria um problema no coração). Após conseguir seduzi-lo e levá-lo para a cama, a empregada coloca o grande plano em ação simulando a própria morte durante o sexo com o garoto que, desesperado, procura o motorista em busca de ajuda. A primeira reação do motorista é simular a intenção de chamar a polícia, mas o garoto, com medo das repercussões, pede que isso não seja feito e ambos concordam em ocultar o corpo da empregada. Num primeiro momento colocam a "falecida" num freezer, depois a enterram no jardim da casa.
Ocorre que o corpo enterrado desaparece e uma carta (parte do plano do motorista e da empregada) chega às mãos do garoto ameaçando revelar à polícia a menos que uma quantia de 10 mil dólares fosse entregue aos chantagistas.
Então, todo esse plano absurdamente intrincado e inverossímil se destinava a fazer com quem o garoto abrisse o cofre do pai e entregasse apenas 10 mil dólares? E não havia nenhuma outra forma mais simples de persuadir o menino apaixonado? Tipo a empregada induzir o menino a entregar o dinheiro por conta de alguma dívida com um agiota ou para ajudar com algum suposto problema de saúde, etc. E não por meio de uma simulação de uma morte que tinha TUDO para dar errado.
Para piorar, no final, mesmo com o plano revelado, o motorista chantagista continua trabalhando para a família.
Detesto quando um filme tem como premissa a elaboração de um plano absurdo que na vida real ninguém seria louco o suficiente para seguir porque qualquer mínimo detalhe diferente do planejado o estragaria completamente. Mas esse filme se supera, de tão ridículo e desnecessário é o tal plano.
A Ambulância
2.9 51Um divertido filme B de suspense com características únicas que só os anos 80/início dos 90 podem proporcionar. Ótima atuação do Eric Roberts, que faz toda diferença para garantir um certo clima cômico que nos faz ignorar algumas situações absurdas. Destaque também para James Earl Jones, Red Buttons e, quem diria, Stan Lee! Está longe de ser um grande filme, mas moderando suas expectativas você certamente ficará entretido do início ao fim.
A Noite do Cometa
2.8 84A premissa é interessante, mostrando um mundo quase inabitado após a passagem de um cometa, mas aquilo que parecia promissor nos primeiros 15 minutos se torna algo chato, repleto de cenas sem sentido e com furos enormes no roteiro. Há aspectos positivos, como a ambientação e a música, mas no geral poucas cenas se salvam. Os personagens também são fracos. Eu realmente queria gostar do filme, pois sou fã do gênero (principalmente dos anos 80), mas não consegui enxergar nada além de um filme ruim, embora ele tenha (injustamente) adquirido um certo status cult. Apesar de tudo, achei a cena final do filme até divertida.