A fama da Nintendo de ser muito chata com suas propriedades é tão grande que já virou meme (e eu espero que ela não apague meu comentário), mas isso também é sinal de preciosismo e de que ela não deixa fazerem qualquer coisa com os produtos associadas a sua marca. Ao ceder os direitos de sua principal franquia para o cinema, o resultado final é simplesmente a melhor adaptação de um video game em filme, é tudo perfeito, trilha, cenários, fases, até a sonoplastia dos jogos foi usada, tudo isso montado de forma que é ainda é um filme divertidíssimo inclusive para aqueles que viveram trancados em uma caverna e não sabem o que é a franquia Super Mario. Filme impecável.
Embora o enredo deixa bastante espaço para continuação, esse segundo filme praticamente fecha tudo que nos foi apresentado no primeiro filme, me parece que há muito o que ser expandido nesse universo e isso é ótimo pensando que essa tem tudo para ser uma franquia longa, não sei o que esperar do terceiro filme, mas estou bem curioso.
Gosto da ideia do Rocky virar treinador de alguém que tbm veio do nada, e que acaba se deslumbrando com a fama, mas tirando os momentos focados nisso, não há uma única cena boa esse filme, os diálogos são medonhos (as piadinhas do Rocky não tem a menor graça), os personagens são ruins (Paulie é insuportável, Adrian está chata pra caralho, o filho do Rocky é totalmente desnecessário pro filme) e o desenrolar da trama é bem meia boca. Me impressiona a quantidade de elogios nos comentários, o drama aqui passou muito longe de me emocionar ou ao menos fazer com que eu me identificasse de alguma forma como o Rocky I fez. A franquia vinha caindo a cada filme e aqui foi o ápice da ruindade.
Não sei porquê, mas há uns 6, 7 anos havia um hype muito grande entorno desse filme, de imediato eu coloquei na lista de coisas que eu precisava assistir, mas fui postergando e só fui ver pela primeira vez hoje, não coloquei para assistir com aquela empolgação, mas devo admitir que esperava muito, no fim acho que o filme não entregou, sequer saí com vontade de ver videos sobre o final explicado pq eu realmente terminei bem nem aí.
Esse é um dos filmes mais visualmente bonitos que eu já vi, a preocupação com o uso das luzes a montagem dos cenários torna cada cena um deleite para os olhos, as coreografias de lutas tbm são ótimas. Souberam terminar no auge.
Uma coisa que sempre foi muito marcante na franquia 007 é a cena de apresentação do ator do James Bond em sua estreia, a do Sean Conery em Dr. No é uma das mais lembradas até hoje, a do George Lazenby talvez seja o melhor momento da curta carreira do ator no papel, o retorno do Sean Coney em Diamantes são Eternos é matadora, e aí temos a do Roger Moore que é bem qualquer coisa, claramente não houve uma preocupação em fazer algo especial, essa foi uma das primeiras coisas que eu não gostei nesse filme, e ao longo das duas horas seguintes teve muitas outras coisas que não curti, Viva e deixe morrer foi bem sofrido de ver.
Chegou num ponto em que a formula deu uma cansada e creio que sair do contexto de guerra fria presente nos filmes anteriores para contar uma história que envolve a guerra às drogas talvez indique que os responsáveis pela franquia estavam ciente disso e tentaram dar uma mudada, porém os clichês e as coisas estapafúrdias de filme de 007, como as armadilhas dos vilões, os covil secretos e as parafernálias altamente tecnológicas se mantiveram e, dentro desse novo contexto, parece muito mais estapafúrdio, é muito mais fácil aceitar que um cientista do mal tem um capanga com braço mecânico do que um mega traficante de drogas, a tentativa de deixar o roteiro mais engraçado rende uma sequência envolvendo um policial atrapalhado que além de ser muito ruim, quebra a boa sequência de perseguição de lancha, perseguição essa que é um dos poucos momentos em que Guy Hamilton, diretor desse e de vários outros filmes dessa série, estava inspirado, esse filme tem muitas cenas gravadas de qualquer jeito e que são muito difíceis de comprar. E todos os momentos envolvendo o Vodu haitiano me soaram de extremo mau gosto. Nem Live em Let Die se salva, é uma das músicas que eu mais gosto do Paul McCartiney, mas a cena de abertura onde ela toca é de longe a mais sem graça da franquia até então, ela tem um tom muito macabro, diferente do tom mais sensual dos outros filmes.
Eu vou ser guerreiro e continuar a maratona, mas a vontade é grande de parar por aqui.
Sempre gostei desse filme, certamente é um dos que eu mais assisti na vida e ainda continuo achando uma das melhores adaptações de vídeo game no cinema, eu acho que capta bem o espírito do jogo, os cenários são bem caprichados, a maioria das piadas funcionam, a trilha sonora é legal, o Goro funciona muito melhor do que um CGI... é um filme icônico. Mas entendo quem acha esse filme horroroso, ele erra onde não podia errar.
A premissa de Mortal Kombat é bem simples, é um torneio de luta, tem três protagonistas e eles precisam lutar, o problema começa na divisão dos combates. O contexto até dá uma certa emoção a luta entre Sonia e Kano, mas a coreografia é uma tristeza, muito pq claramente a atriz não sabe lutar, e depois disso a Sônia não luta mais, o que até pode se justificar pela inabilidade da atriz, mas que é meio bizarro pq além do roteiro da uma forçada na importância dela para o torneio, uma vez que é nítido desde o início que o Shang Sung quer ela para o confronto final, o filme tem muitas lutas que poderiam ser cortadas. A primeira do Liu Kang mesmo é contra um coadjuvante, na história ela não se justifica, porém, ela é uma das melhores lutas do filme inteiro, pq além de claramente os dois ali serem artistas marciais, ele mascara um problema sério desse filme que é a incapacidade do coreografo de mesclar os momentos de trocação com o uso dos poderes, eles nunca combinam as duas coisas, isso é o que tira a graça tanto da luta do Scorpion, se ele usasse a serpente enquanto trocava golpes, seria muito mais da hora, como a do Subzero, que tem um desfecho simplesmente ridículo. Colocaram um coadjuvante que serve basicamente para morrer e dar uma motivação pro Johnny Cage lutar com o Goro que é uma barriga no filme. A luta contra a Kitana não faz sentido nenhum, a luta contra o Raptile dá uma quebrada no andamento da histórias, lutas essas que se não fosse para cortar, ao menos poderiam ir para a Sonia.
As questões políticas fazem do universo do Pantera Negra um dos mais interessante de todo o MCU, acertar nisso era essencial para o filme funcionar e eu acho que Wakanda Forever acerta. O conflito entre tradição e modernidade, muito refletido nos personagens da Shuri e Okoie é uma coisa que eu acho sensacional. A morte do Chadwick Boseman era um problema difícil de lidar e acho que o roteiro conseguiu contornar bem. E o filme tem decisões ousadas,
a morte da Ramonda me pegou totalmente desprevinido
Mas por mais que um filme cresça quando há um subtexto e envolva questões sociais pertinentes, esse ainda é um filme de super-herói onde uma parte bem significativa dos conflitos são resolvidos na base do soco, e eu não acho que é errado procurar isso em um filme de ação, já que eu poderia ver um filme de drama, um documentário ou mesmo ler um livro mais teórico sobre questões sociais relevantes, o filme precisava funcionar nos momentos de ação, e aqui fica devendo muito, a maioria dos cenas são escuras e o climax se passa no cenário mais sem graça possível, isso em um filme que é sobre o conflito de duas nações fictícias extraordinárias é imperdoável, nesse aspecto, diria que esse é um dos filmes mais fracos do Universo cinematográfico Marvel. Saindo um pouco do filme e falando sobre o MCU, um ano após o lançamento acho que podemos dizer que Riri Williams não emplacou, a personagem é um ponto fraco do filme e pensando nela como o futuro de uma franquia que já vem dando sinais de desgaste a sensação que tenho é que a coisa está próxima do fim.
Embora conte com um elenco de peso - que está muito bem, diga-se de passagem - é perceptível que é um filme de baixo orçamento, os figurinos e cenários são até bem feitos, mas não dá uma sensação real de ser algo de 1638, a trilha sonora é genérica e a direção é muito fraca ao ponto de comprometer algumas cenas, a impressão que fica é que estamos vendo um novela da Globo, inclusive por conta do roteiro, com direito a amores proibidos e plot twist envolvendo revelação de paternidade. Mas eu gostei, os personagens são cativantes e a trama acabou se desenvolvendo de forma menos obvia do que o que eu imaginava, ressalto porém que assisti após terminar a leitura de os três mosqueteiros, eu já estava familiarizado com os personagens e queria mais, talvez para quem nunca leu ou não viu outros filmes sobre o quarteto principal a coisa não tenha tanto apelo.
O desenvolvimento é meio corrido, o desenrolar da trama é bem previsível e algumas piadas são bem bobas, mas ainda assim é um filme muito divertido de assistir, o filme precisava convencer que a mudança no coral levantou o número de frequentadores da igreja e isso ele faz de forma excelente, as partes musicais são ótimas, acertou onde mais precisava acertar.
A primeira coisa que eu pensei logo na primeira cena é que a estética do filme lembrava muito Moulan Rouge, pesquisei e descobrir que ambos os filmes tem o mesmo diretor, dá para dizer que o filme tem uma certa personalidade, porém, não é o tipo de história que me envolve, pelo menos não em filme, vi alguns trechos do livro e ele parece ser bem mais interessante.
Esse é um dos filmes mais gays que eu já vi, e não falo isso como se fosse um demérito, a homoafetividade parece ser um questão tanto explícita como implícita no roteiro, a sensação que tenha é que há coisas interessantes sobre a homosseuxalidade que está sendo discutida no subtexto e que eu não consegui pegar, enfim.. pegar dois dos maiores galãs de sua geração e colocá-los como um casal gay é bem ousado. Eu acho que isso filme vai crescer para mim com o tempo.
Funciona muito mais como uma continuação de "Só se vive duas vezes" do que de "A serviço de sua majestade". Destaque para a dupla de capangas presente ao longo do filme, a franquia não tinha coadjuvantes do mal tão legais desde o Ojobi em Goldfinger, e o início com toda a trama em torno de esconder os diamantes é bem legal, queria ver uma trama mais pé no chão igual foi esse começo, mas no final a coisa descamba pra a galhofa. Chama a atenção como esse é o filme com cenas mais pesadas dentro da franquia até então, tem duas cenas em específico que eu achei bem tensas, a cena da cremação e a do arremesso pela janela, acho que isso é muito um reflexo do cinema dos anos 70, quando os filmes começaram a ficar mais violentos. É o filme onde temos o James Bond mais sisudo, o que não é uma coisa ruim por si só, mas descaracteriza um pouco o James Bond do Sean Connery, cujo a idade um pouco mais avançada fica bem aparente, aqui eu diria que era a hora dele parar mesmo e acho um fim digno a era Sean Connery em 007, mas ele merecia algo com a mesma carga dramática de "A Serviço de sua majestade".
Pensando nesse filme como parte de uma franquia, Sean Connery faz muita falta, vemos Blofeld ser cozinhado ao longo de 5 filmes, e embora os personagens tenham se encontrado no filme anterior, só aqui temos o grande confronto entre ele e o 007, numa das sequências de ação mais legais da série até então. Acho que tbm vemos o James Bond tendo uma amadurecida, o relacionamento com a Tracy fez muito bem ao personagem, Tracy aliás, é uma bondgirl fantástica, o conflito entre o espião e seus superiores é uma coisa que eu acho bem interessante, a rápida interação entre James Bond e Miss Moneypenny no casamento é um momento tão simples e tão bonito... Eu acho que em algum universo os produtores ouviram as reclamações do Sir. Connery e colocaram mais momentos dramáticos onde o ator pudesse enfrentasse os desafios que ele tanto queria para sua carreira e aceitou fazer esse filme, rendendo o melhor 007 até então, porém, na nosso universo George Lazemby fez esse filme, e isso pra mim tira pontos.
Mas a falta do Sean Connery é o menor dos problemas, esse filme é muito mal montado, a continuidade entre os cortes incomoda em vários momentos, especialmente nas cenas de ação, falei que o confronto entre o Blofield é uma das melhores cenas de ação até então, mas fato é que ela tem uns momentos bem confusos, mas eu perdoo pelo contexto e pela ousadia da cena. Tbm é um filme desnecessariamente longo, muita coisa na trama é mal trabalhada, a primeira hora de filme é bem chatinha. De modo geral eu gostei, mas realmente dá uma tristeza pensar como esse filme poderia ter sido.
Pela primeira vez na franquia o enredo se preocupou com o fato de que ninguém pode saber quem é o James Bond, algo que deveria ser básico para um agente secreto, com direito a forjar a própria morte e se infiltrar em meio a um povo de cultura totalmente diferente, inclusive acho que essa é a primeira vez que a famosa frase '"Bond, James Bond" não é dita nenhuma vez, até no desenvolvimento da trama o James Bond parece mais furtivo e investigador do que nos outros filmes, gosto muito disso. Isso rende um momento simplesmente ridículo, que é o James Bond se disfarçando de japonês, mas esse tipo de tosqueira é típica dessa fase do Sean Connery, então vou relevar. Mais uma vez o filme fica devendo um bom vilão, é aqui é especialmente frustrante pq finalmente temos o rosto do líder da SPECTRER finalmente sendo revelado, eu esperava um desafio maior, talvez envolvendo as inúmeras armadilhas mortais que vimos ao longo dos 5 filmes. Dá uma melhorada em relação ao filme anterior.
Aqui mantem-se a tradição do filme ser mais grandioso e galhofa que o filme anterior, o orçamento maior é bem perceptível, há muitas cenas submersas e eu acho isso muito legal, eu não lembro de outro filme com tantas cenas embaixo d'água. Mas a maior ousadia do roteiro exigia uma direção mais criativa, coisa que faltou aqui, tem umas cenas que são muito ruins, somando-se ao vilão franquíssimo, o filme acaba dando um passo para trás em relação ao Goldfinger, só não digo que é o pior da franquia até então pq no que ele é bom ele é muito bom.
Já imaginava que se tratava de puro proselitismo cristão e não é um filme que despertava meu interesse, mas de tanto as pessoas do meu convívio me recomendarem sempre que eu digo que sou ateu, resolvi assistir só para poder criticar com propriedade.
Acho que está claro que eu tinha uma puta má vontade com esse filme desde o começo e creio que o sucesso que ele faz é justamente pq a maioria vai assistir com o sentimento oposto, vivemos num país de maioria cristã, andamos na rua e vemos placas com mensagens bíblicas, direto tem gente pregando nos ônibus que pegamos, abrimos o whatsapp e vemos várias mensagens cristã nos status, tem "Deus seja louvado" no dinheiro que usamos... ser cristão acaba sendo a coisa mais "natural" na sociedade em que vivemos, logo, o filme serve muito mais para reforçar aquilo que a maioria do público que assiste já acha, mas e mudar a opinião de um ateu? o filme é capaz? diria que não. Primeiro pq ele faz uma abordagem muito simplista, talvez para um cristão que não costuma debater com um ateu, dê para aprender alguns sofismas, mas para um ateu, que via de regra costuma ser confrontado por cristãos constantemente, nenhum argumento ali é novidade, fora que é muito incômodo esse cenário onde todo ateu é babaca, enquanto os cristãos são pessoas nobres e oprimidas, se o objetivo é dialogar com os não crentes, melhor seria tratar cristãos e ateus como iguais e focar na argumentação.
A visão discriminatória do enredo fica mais evidente ao acrescentar dois núcleos narrativos composto por um chinês e uma garota de família mulçumana, ambos como um símbolos de culturas não cristãs, mostrá-los como intolerantes funcionaria se a mensagem do filme fosse contra a intolerância de um modo geral, porém, o filme volta-se especificamente contra a intolerância cristã, que, vamos ser sinceros, não é uma realidade no mundo ocidental de modo geral, no máximo o que está acontecendo com o cristianismo é perder sua hegemonia diante de um mundo cada vez mais globalizado, não investidas para suprimir o cristianismo, como muitos cristãos gostam de acreditar e como fica de mensagem implícita nesse filme.
O final tbm me incomoda muito e representa uma das coisa que eu mais detesto no cristianismo, cristãos adoram histórias onde Deus claramente é vingativo, desde a história de que teve um cara que falou que nem Deus afundava o Titanic, até o a clássica história da garota que disse que só cabia deus no porta-malas do carro e deus matou todos os passageiros, preservando apenas uma bandeja de ovos no porta-malas... por favor, né? se vcs querem me convencer que Deus é amor, não vai ser com uns papo desses que vcs vão conseguir, mostrar o antagonista como uma cara mudado seria um final muito mais digno. Vou dar uma estrela pq pelo menos não é um desastre como produção, mas é sem dúvida uma das piores coisas que eu já assisti.
Rambo III
3.2 288 Assista AgoraEntrega o que vc espera de um filme do Rambo, e só. É um filme bem dispensável.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 780 Assista AgoraA fama da Nintendo de ser muito chata com suas propriedades é tão grande que já virou meme (e eu espero que ela não apague meu comentário), mas isso também é sinal de preciosismo e de que ela não deixa fazerem qualquer coisa com os produtos associadas a sua marca. Ao ceder os direitos de sua principal franquia para o cinema, o resultado final é simplesmente a melhor adaptação de um video game em filme, é tudo perfeito, trilha, cenários, fases, até a sonoplastia dos jogos foi usada, tudo isso montado de forma que é ainda é um filme divertidíssimo inclusive para aqueles que viveram trancados em uma caverna e não sabem o que é a franquia Super Mario. Filme impecável.
Duna: Parte 2
4.4 595Embora o enredo deixa bastante espaço para continuação, esse segundo filme praticamente fecha tudo que nos foi apresentado no primeiro filme, me parece que há muito o que ser expandido nesse universo e isso é ótimo pensando que essa tem tudo para ser uma franquia longa, não sei o que esperar do terceiro filme, mas estou bem curioso.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraVi pela segunda vez hoje e tive uma percepção muito diferente da que tive da primeira vez, o filme cresceu muito pra mim. Estou pronto para Duna 2.
Rocky V
3.1 322 Assista AgoraGosto da ideia do Rocky virar treinador de alguém que tbm veio do nada, e que acaba se deslumbrando com a fama, mas tirando os momentos focados nisso, não há uma única cena boa esse filme, os diálogos são medonhos (as piadinhas do Rocky não tem a menor graça), os personagens são ruins (Paulie é insuportável, Adrian está chata pra caralho, o filho do Rocky é totalmente desnecessário pro filme) e o desenrolar da trama é bem meia boca. Me impressiona a quantidade de elogios nos comentários, o drama aqui passou muito longe de me emocionar ou ao menos fazer com que eu me identificasse de alguma forma como o Rocky I fez. A franquia vinha caindo a cada filme e aqui foi o ápice da ruindade.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraNão sei porquê, mas há uns 6, 7 anos havia um hype muito grande entorno desse filme, de imediato eu coloquei na lista de coisas que eu precisava assistir, mas fui postergando e só fui ver pela primeira vez hoje, não coloquei para assistir com aquela empolgação, mas devo admitir que esperava muito, no fim acho que o filme não entregou, sequer saí com vontade de ver videos sobre o final explicado pq eu realmente terminei bem nem aí.
Atração Mortal
3.7 318 Assista AgoraÉ um filme instigante.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 691 Assista AgoraEsse é um dos filmes mais visualmente bonitos que eu já vi, a preocupação com o uso das luzes a montagem dos cenários torna cada cena um deleite para os olhos, as coreografias de lutas tbm são ótimas. Souberam terminar no auge.
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraUma coisa que sempre foi muito marcante na franquia 007 é a cena de apresentação do ator do James Bond em sua estreia, a do Sean Conery em Dr. No é uma das mais lembradas até hoje, a do George Lazenby talvez seja o melhor momento da curta carreira do ator no papel, o retorno do Sean Coney em Diamantes são Eternos é matadora, e aí temos a do Roger Moore que é bem qualquer coisa, claramente não houve uma preocupação em fazer algo especial, essa foi uma das primeiras coisas que eu não gostei nesse filme, e ao longo das duas horas seguintes teve muitas outras coisas que não curti, Viva e deixe morrer foi bem sofrido de ver.
Chegou num ponto em que a formula deu uma cansada e creio que sair do contexto de guerra fria presente nos filmes anteriores para contar uma história que envolve a guerra às drogas talvez indique que os responsáveis pela franquia estavam ciente disso e tentaram dar uma mudada, porém os clichês e as coisas estapafúrdias de filme de 007, como as armadilhas dos vilões, os covil secretos e as parafernálias altamente tecnológicas se mantiveram e, dentro desse novo contexto, parece muito mais estapafúrdio, é muito mais fácil aceitar que um cientista do mal tem um capanga com braço mecânico do que um mega traficante de drogas, a tentativa de deixar o roteiro mais engraçado rende uma sequência envolvendo um policial atrapalhado que além de ser muito ruim, quebra a boa sequência de perseguição de lancha, perseguição essa que é um dos poucos momentos em que Guy Hamilton, diretor desse e de vários outros filmes dessa série, estava inspirado, esse filme tem muitas cenas gravadas de qualquer jeito e que são muito difíceis de comprar. E todos os momentos envolvendo o Vodu haitiano me soaram de extremo mau gosto. Nem Live em Let Die se salva, é uma das músicas que eu mais gosto do Paul McCartiney, mas a cena de abertura onde ela toca é de longe a mais sem graça da franquia até então, ela tem um tom muito macabro, diferente do tom mais sensual dos outros filmes.
Eu vou ser guerreiro e continuar a maratona, mas a vontade é grande de parar por aqui.
Shrek 2
3.8 822 Assista AgoraSimplesmente impecável.
Mortal Kombat
3.0 600 Assista AgoraSempre gostei desse filme, certamente é um dos que eu mais assisti na vida e ainda continuo achando uma das melhores adaptações de vídeo game no cinema, eu acho que capta bem o espírito do jogo, os cenários são bem caprichados, a maioria das piadas funcionam, a trilha sonora é legal, o Goro funciona muito melhor do que um CGI... é um filme icônico. Mas entendo quem acha esse filme horroroso, ele erra onde não podia errar.
A premissa de Mortal Kombat é bem simples, é um torneio de luta, tem três protagonistas e eles precisam lutar, o problema começa na divisão dos combates. O contexto até dá uma certa emoção a luta entre Sonia e Kano, mas a coreografia é uma tristeza, muito pq claramente a atriz não sabe lutar, e depois disso a Sônia não luta mais, o que até pode se justificar pela inabilidade da atriz, mas que é meio bizarro pq além do roteiro da uma forçada na importância dela para o torneio, uma vez que é nítido desde o início que o Shang Sung quer ela para o confronto final, o filme tem muitas lutas que poderiam ser cortadas. A primeira do Liu Kang mesmo é contra um coadjuvante, na história ela não se justifica, porém, ela é uma das melhores lutas do filme inteiro, pq além de claramente os dois ali serem artistas marciais, ele mascara um problema sério desse filme que é a incapacidade do coreografo de mesclar os momentos de trocação com o uso dos poderes, eles nunca combinam as duas coisas, isso é o que tira a graça tanto da luta do Scorpion, se ele usasse a serpente enquanto trocava golpes, seria muito mais da hora, como a do Subzero, que tem um desfecho simplesmente ridículo. Colocaram um coadjuvante que serve basicamente para morrer e dar uma motivação pro Johnny Cage lutar com o Goro que é uma barriga no filme. A luta contra a Kitana não faz sentido nenhum, a luta contra o Raptile dá uma quebrada no andamento da histórias, lutas essas que se não fosse para cortar, ao menos poderiam ir para a Sonia.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraAs questões políticas fazem do universo do Pantera Negra um dos mais interessante de todo o MCU, acertar nisso era essencial para o filme funcionar e eu acho que Wakanda Forever acerta. O conflito entre tradição e modernidade, muito refletido nos personagens da Shuri e Okoie é uma coisa que eu acho sensacional. A morte do Chadwick Boseman era um problema difícil de lidar e acho que o roteiro conseguiu contornar bem. E o filme tem decisões ousadas,
a morte da Ramonda me pegou totalmente desprevinido
Mas por mais que um filme cresça quando há um subtexto e envolva questões sociais pertinentes, esse ainda é um filme de super-herói onde uma parte bem significativa dos conflitos são resolvidos na base do soco, e eu não acho que é errado procurar isso em um filme de ação, já que eu poderia ver um filme de drama, um documentário ou mesmo ler um livro mais teórico sobre questões sociais relevantes, o filme precisava funcionar nos momentos de ação, e aqui fica devendo muito, a maioria dos cenas são escuras e o climax se passa no cenário mais sem graça possível, isso em um filme que é sobre o conflito de duas nações fictícias extraordinárias é imperdoável, nesse aspecto, diria que esse é um dos filmes mais fracos do Universo cinematográfico Marvel.
Saindo um pouco do filme e falando sobre o MCU, um ano após o lançamento acho que podemos dizer que Riri Williams não emplacou, a personagem é um ponto fraco do filme e pensando nela como o futuro de uma franquia que já vem dando sinais de desgaste a sensação que tenho é que a coisa está próxima do fim.
O Homem da Máscara de Ferro
3.5 497 Assista AgoraEmbora conte com um elenco de peso - que está muito bem, diga-se de passagem - é perceptível que é um filme de baixo orçamento, os figurinos e cenários são até bem feitos, mas não dá uma sensação real de ser algo de 1638, a trilha sonora é genérica e a direção é muito fraca ao ponto de comprometer algumas cenas, a impressão que fica é que estamos vendo um novela da Globo, inclusive por conta do roteiro, com direito a amores proibidos e plot twist envolvendo revelação de paternidade. Mas eu gostei, os personagens são cativantes e a trama acabou se desenvolvendo de forma menos obvia do que o que eu imaginava, ressalto porém que assisti após terminar a leitura de os três mosqueteiros, eu já estava familiarizado com os personagens e queria mais, talvez para quem nunca leu ou não viu outros filmes sobre o quarteto principal a coisa não tenha tanto apelo.
Mudança de Hábito
3.5 648 Assista AgoraO desenvolvimento é meio corrido, o desenrolar da trama é bem previsível e algumas piadas são bem bobas, mas ainda assim é um filme muito divertido de assistir, o filme precisava convencer que a mudança no coral levantou o número de frequentadores da igreja e isso ele faz de forma excelente, as partes musicais são ótimas, acertou onde mais precisava acertar.
Fuga de Nova York
3.5 301 Assista AgoraA ideia é bem legal, mas achei pouco explorada.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraA primeira coisa que eu pensei logo na primeira cena é que a estética do filme lembrava muito Moulan Rouge, pesquisei e descobrir que ambos os filmes tem o mesmo diretor, dá para dizer que o filme tem uma certa personalidade, porém, não é o tipo de história que me envolve, pelo menos não em filme, vi alguns trechos do livro e ele parece ser bem mais interessante.
Entrevista Com o Vampiro
4.1 2,2K Assista AgoraEsse é um dos filmes mais gays que eu já vi, e não falo isso como se fosse um demérito, a homoafetividade parece ser um questão tanto explícita como implícita no roteiro, a sensação que tenha é que há coisas interessantes sobre a homosseuxalidade que está sendo discutida no subtexto e que eu não consegui pegar, enfim.. pegar dois dos maiores galãs de sua geração e colocá-los como um casal gay é bem ousado. Eu acho que isso filme vai crescer para mim com o tempo.
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraFunciona muito mais como uma continuação de "Só se vive duas vezes" do que de "A serviço de sua majestade". Destaque para a dupla de capangas presente ao longo do filme, a franquia não tinha coadjuvantes do mal tão legais desde o Ojobi em Goldfinger, e o início com toda a trama em torno de esconder os diamantes é bem legal, queria ver uma trama mais pé no chão igual foi esse começo, mas no final a coisa descamba pra a galhofa. Chama a atenção como esse é o filme com cenas mais pesadas dentro da franquia até então, tem duas cenas em específico que eu achei bem tensas, a cena da cremação e a do arremesso pela janela, acho que isso é muito um reflexo do cinema dos anos 70, quando os filmes começaram a ficar mais violentos. É o filme onde temos o James Bond mais sisudo, o que não é uma coisa ruim por si só, mas descaracteriza um pouco o James Bond do Sean Connery, cujo a idade um pouco mais avançada fica bem aparente, aqui eu diria que era a hora dele parar mesmo e acho um fim digno a era Sean Connery em 007, mas ele merecia algo com a mesma carga dramática de "A Serviço de sua majestade".
007: A Serviço Secreto de Sua Majestade
3.4 221 Assista AgoraPensando nesse filme como parte de uma franquia, Sean Connery faz muita falta, vemos Blofeld ser cozinhado ao longo de 5 filmes, e embora os personagens tenham se encontrado no filme anterior, só aqui temos o grande confronto entre ele e o 007, numa das sequências de ação mais legais da série até então. Acho que tbm vemos o James Bond tendo uma amadurecida, o relacionamento com a Tracy fez muito bem ao personagem, Tracy aliás, é uma bondgirl fantástica, o conflito entre o espião e seus superiores é uma coisa que eu acho bem interessante, a rápida interação entre James Bond e Miss Moneypenny no casamento é um momento tão simples e tão bonito... Eu acho que em algum universo os produtores ouviram as reclamações do Sir. Connery e colocaram mais momentos dramáticos onde o ator pudesse enfrentasse os desafios que ele tanto queria para sua carreira e aceitou fazer esse filme, rendendo o melhor 007 até então, porém, na nosso universo George Lazemby fez esse filme, e isso pra mim tira pontos.
Mas a falta do Sean Connery é o menor dos problemas, esse filme é muito mal montado, a continuidade entre os cortes incomoda em vários momentos, especialmente nas cenas de ação, falei que o confronto entre o Blofield é uma das melhores cenas de ação até então, mas fato é que ela tem uns momentos bem confusos, mas eu perdoo pelo contexto e pela ousadia da cena. Tbm é um filme desnecessariamente longo, muita coisa na trama é mal trabalhada, a primeira hora de filme é bem chatinha. De modo geral eu gostei, mas realmente dá uma tristeza pensar como esse filme poderia ter sido.
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes
3.5 156 Assista AgoraPela primeira vez na franquia o enredo se preocupou com o fato de que ninguém pode saber quem é o James Bond, algo que deveria ser básico para um agente secreto, com direito a forjar a própria morte e se infiltrar em meio a um povo de cultura totalmente diferente, inclusive acho que essa é a primeira vez que a famosa frase '"Bond, James Bond" não é dita nenhuma vez, até no desenvolvimento da trama o James Bond parece mais furtivo e investigador do que nos outros filmes, gosto muito disso. Isso rende um momento simplesmente ridículo, que é o James Bond se disfarçando de japonês, mas esse tipo de tosqueira é típica dessa fase do Sean Connery, então vou relevar. Mais uma vez o filme fica devendo um bom vilão, é aqui é especialmente frustrante pq finalmente temos o rosto do líder da SPECTRER finalmente sendo revelado, eu esperava um desafio maior, talvez envolvendo as inúmeras armadilhas mortais que vimos ao longo dos 5 filmes. Dá uma melhorada em relação ao filme anterior.
Os Fantasmas Se Divertem
3.9 1,7K Assista AgoraEu não curti muito, para falar a verdade, mas é um filme com bastante personalidade.
007 Contra a Chantagem Atômica
3.5 160 Assista AgoraAqui mantem-se a tradição do filme ser mais grandioso e galhofa que o filme anterior, o orçamento maior é bem perceptível, há muitas cenas submersas e eu acho isso muito legal, eu não lembro de outro filme com tantas cenas embaixo d'água. Mas a maior ousadia do roteiro exigia uma direção mais criativa, coisa que faltou aqui, tem umas cenas que são muito ruins, somando-se ao vilão franquíssimo, o filme acaba dando um passo para trás em relação ao Goldfinger, só não digo que é o pior da franquia até então pq no que ele é bom ele é muito bom.
De Repente 30
3.5 2,1K Assista AgoraNo dia dos meus "de repente 30" resolvi dar uma chance para esse filme, é bem bobo, mas eu estou de bom humor, vou dar 3 estrelas;
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraJá imaginava que se tratava de puro proselitismo cristão e não é um filme que despertava meu interesse, mas de tanto as pessoas do meu convívio me recomendarem sempre que eu digo que sou ateu, resolvi assistir só para poder criticar com propriedade.
Acho que está claro que eu tinha uma puta má vontade com esse filme desde o começo e creio que o sucesso que ele faz é justamente pq a maioria vai assistir com o sentimento oposto, vivemos num país de maioria cristã, andamos na rua e vemos placas com mensagens bíblicas, direto tem gente pregando nos ônibus que pegamos, abrimos o whatsapp e vemos várias mensagens cristã nos status, tem "Deus seja louvado" no dinheiro que usamos... ser cristão acaba sendo a coisa mais "natural" na sociedade em que vivemos, logo, o filme serve muito mais para reforçar aquilo que a maioria do público que assiste já acha, mas e mudar a opinião de um ateu? o filme é capaz? diria que não. Primeiro pq ele faz uma abordagem muito simplista, talvez para um cristão que não costuma debater com um ateu, dê para aprender alguns sofismas, mas para um ateu, que via de regra costuma ser confrontado por cristãos constantemente, nenhum argumento ali é novidade, fora que é muito incômodo esse cenário onde todo ateu é babaca, enquanto os cristãos são pessoas nobres e oprimidas, se o objetivo é dialogar com os não crentes, melhor seria tratar cristãos e ateus como iguais e focar na argumentação.
A visão discriminatória do enredo fica mais evidente ao acrescentar dois núcleos narrativos composto por um chinês e uma garota de família mulçumana, ambos como um símbolos de culturas não cristãs, mostrá-los como intolerantes funcionaria se a mensagem do filme fosse contra a intolerância de um modo geral, porém, o filme volta-se especificamente contra a intolerância cristã, que, vamos ser sinceros, não é uma realidade no mundo ocidental de modo geral, no máximo o que está acontecendo com o cristianismo é perder sua hegemonia diante de um mundo cada vez mais globalizado, não investidas para suprimir o cristianismo, como muitos cristãos gostam de acreditar e como fica de mensagem implícita nesse filme.
O final tbm me incomoda muito e representa uma das coisa que eu mais detesto no cristianismo, cristãos adoram histórias onde Deus claramente é vingativo, desde a história de que teve um cara que falou que nem Deus afundava o Titanic, até o a clássica história da garota que disse que só cabia deus no porta-malas do carro e deus matou todos os passageiros, preservando apenas uma bandeja de ovos no porta-malas... por favor, né? se vcs querem me convencer que Deus é amor, não vai ser com uns papo desses que vcs vão conseguir, mostrar o antagonista como uma cara mudado seria um final muito mais digno.
Vou dar uma estrela pq pelo menos não é um desastre como produção, mas é sem dúvida uma das piores coisas que eu já assisti.