Caraleo, que filme fodástico, esses coreanos sabem mesmo como criar um clima...
O filme te prende do início ao fim (eu não consegui tirar os olhos da tela nem um minuto sequer).
Instigante, insano, extremista, pesado, selvagem, te deixa imerso na trama a cada minuto de filme que passa, pois tudo se inicia como um suspense policial, que aos poucos vai se transformando em um terror de primeira.
O horror criado te deixa boquiaberto, cheio de simbolismos, religiosidades, drama, medo... O que eram apenas assassinatos brutais, se transformam em um drama familiar cada vez maior quando a filha do policial é possuída pelo tal fantasma, e a partir daí todo o horror é construído, à base de muito medo, vingança, mortes, rituais, e perguntas sem respostas.
O terceiro e último ato é o mais pesado e horrendo de todos, você não sabe quem é do bem ou do mal, quem é o fantasma ou quem tenta acabar com ele, e o drama vai crescendo, juntamente com o horror cada vez mais sufocante, e as cenas finais te deixam com um nó na garganta.
Destaque também para a fotografia (bela aldeia) e principalmente para a maquiagem e cenografia (todas as cenas muito bem feitas).
PS: protagonista mais "burro" que vi nos últimos tempos, mas nada que estrague o filme, creio que é coisa cultural deles mesmo, essa maneira de se expressar e pensar.
Recomendo este instigante filme de horror coreano, talvez o melhor filme do gênero que vi no ano...
Tem uns bons momentos, principalmente no início, não tem enrolação como muitos filmes que só vai acontecer algo da metade em diante, até cria um clima interessante, mas na minha opinião peca no seu roteiro, na exploração da história, não existe uma explicação do porquê o fantasma está tão ligado a mãe e depende dela pra viver, o desenvolvimento do filme ficou parado do meio em diante. Quiseram colocar um fantasma mais "humano", que até fala e tal, e isso foi positivo, mas como eu disse, peca por não mostrar mais da história por trás do fantasma, a história da amizade da mãe com a guria que se transformou na assombração.
O filme tem uma ideia boa, original... Tem um início instigante, com uma belíssima protagonista e um suspense que teria tudo para ser muito produtivo, além de uma bela fotografia estilo oitentista...
Porém, do meio em diante o roteiro se perde, o filme fica enfadonho, não tem um desenvolvimento satisfatório, e o que tinha tudo pra ser um ótimo suspense, se transforma em uma coisa totalmente insana e bizarra no terceiro ato do filme, na casa dos fantasmas... Isso sem falar nas dezenas de perguntas sem resposta que ficam pelo caminho...
Que baita episódio piloto... Mais uma vez a HBO nos presenteia com uma série de primeira linha...
Elenco foda, história com uma excelente premissa, roteiro bem estruturado, direção muito bem afinada, belíssima fotografia, etc... E claro, a trilha sonora, terminar o ótimo primeiro episódio ao som de Johnny Cash (there ain't no grave) foi espetacular... Achei muito interessante o contraponto entre o western, o rústico, o velho, com o novo, com a ciência e a tecnologia...
Com certeza continuarei assistindo, pois promete e promete muito pelo que foi demonstrado nesse episódio nº 1.
PS: aproveitando o gancho do tema (ciência, condicionamento social, tecnologia), gostaria que um dos meus livros favoritos virasse também um seriado: Brave New World (Admirável mundo novo). Acho que tem uma temática interessantíssima para ser trabalhada, ainda mais se fosse com o selo HBO ou Netflix de qualidade.
Infelizmente mais um filme de suspense "mais do mesmo"...
Tenta surpreender com um final diferenciado (que por sinal é interessante), mas não salva o filme, pois os outros 90% do filme é um saco só. Um amontoado de clichês sem fim: a família que se muda pra outro lugar após uma tragédia, visões, pesadelos, protagonista que toma remédios pra transtornos pós-traumáticos e ninguém acredita no que ela fala, todos achando que ela está louca, a pessoa que aparece pra ajudar mas morre, a história do lugar demonstrado com desenhos estranhos (só que desta vez não feitos por crianças), a amiga da protagonista chata que mais atrapalha do que ajuda (
), etc... Enfim, não prende em momento algum, nada acontece no filme além de "visões" e "pesadelos", fica chato o tempo todo até que muda um pouco no final.
Nem a bela e talentosa atriz Isla Fischer consegue salvar o filme, tendo uma participação um tanto fria demais. Isso sem falar no marido, sempre sem emoção alguma, péssimo. Aliás, todos os filmes de suspense/terror de ultimamente têm mulheres como protagonistas, contracenando com péssimos homens aos seus lados.
Pra finalizar, a Nasa deveria estudar dos "tradutores" dos títulos de filmes brasileiros:
Olha, não esperava muito do filme, e acabou me surpreendendo.
Suspense e história na medida certa, sacrifício humano, seita secreta e mistério bem desenvolvidos, além de uma fotografia belíssima da ilha escocesa. Ótimo elenco, contando com atores ingleses de grandes séries como Sherlock e Downton Abbey, além da protagonista vivida pela belíssima e talentosa Radha Mitchell, que soube passar tensão e drama na medida certa.
Recomendo como um bom suspense, nada inovador, mas também não muito clichê, que procura entregar o que promete. Mistério e investigação na primeira metade, e uma boa dose de ação na parte final.
Achei fraco o episódio piloto... Infelizmente é uma série nível B...
Não lembra em nada o climão super pesado e tenso do filme original. História fraca, atores são passam a mínima sensação de realidade (Geena Davis com tanta plástica na cara, não sei se choro ou rio da cara dela), efeitos especiais bem ruins (principalmente do corvo se arrebentando na janela). Tudo ocorre muito depressa, não se tem o mínimo desenvolvimento.
a mãe escuta 2 ou 3 batidas na parede e já acha que a filha está possuída por um demônio. Não se tem o mínimo desenvolvimento nisso. Aí ela procura o padre da paróquia local, que por consequência está tendo sonhos super reais com um padre exorcista, que já o procura num retiro longe pra vir pra cidade e exorcizar a filha da mulher sem nem sequer tem certeza se é demônio ou um et, nem ela nem o padre tem certeza de nada... wtf??
A cena do sótão criou um certo clima, mas no final, uns sustos em jumpscare, uma cena com o rato bem cômica, e a outra filha está endiabrada logo depois está normal, etc...
Infelizmente creio que não terá vida longa, o que é uma pena, já que o clássico O Exorcista é um filme tão foda que tem seu legado por toda a história do cinema. Essa série não lembra em nada o filme original, não fosse pelo nome e pela música tema, seria só mais um série esquecível e sem nenhuma motivação para o público assistir.
Continuarei a assistir alguns outros episódios pra ver como será, mas não creio que vá mudar tanto assim pra melhor como espero.
Marcella é uma seriado muito bom. Suspense policial de alto nível. Usando como pano de fundo o retorno de um serial killer, nos apresenta uma história muito bem construída, que nos faz ficar amarrados em frente à tela para vermos os próximos passos da protagonista que dá nome à série e os rumos dos episódios, tanto é que assisti toda a primeira temporada em questão de três dias.
Tudo é muito bem arquitetado e amarrado, não deixa pontas soltas. A cada episódio são apresentados novos personagens, os quais terão participação importante dentro da trama. Possui um clima pesado, muito tenso, que remete a algo essencialmente real.
O que mais me chamou a atenção, e é um fator que admiro e gosto nos seriados europeus, principalmente nos ingleses, é que não existe superficialidade (algo que por muitas vezes vemos em seriados americanos). A vida pessoal dos personagens interfere diretamente na vida profissional e vice-versa. Conhecemos todos os defeitos e as qualidades dos protagonistas, principalmente de Marcella. A princípio havia achado a protagonista um tanto quanto "burra", desligada. Porém, conforme vão passando os episódios você vai percebendo que esse perfil é intencional na trama, pois contrasta esse lado mais ingênuo com um temperamento forte, busca incessante pela verdade, um olho extremamente afiado para caçar o serial killer, que culmina até em um transtorno psiquiátrico diretamente ligado com o stress vivido pela personagem, onde mais uma vez podemos perceber a tênue linha entre a vida profissional dela com a vida pessoal. Vi muita qualidade na interpretação da protagonista (Anna Friel), claro, que realmente apreciei seu trabalho com o passar dos episódios, uma vez que havia considerado a personagem demasiadamente ingênua nos primeiros episódios. Apenas não me agradou o ator que fez Jason (Nicholas Pinnock), sempre com a mesma cara, percebi nele um sentimento forçado na maioria do tempo.
Finalizando, Marcella é um seriado que indico para todos que curtem uma boa série com serial killer, ao nível inglês de produção, com personagens profundos, dosando muito bem suspense e drama, na medida certa.
Todos os clichês possíveis e imagináveis estão presentes neste filme...
Tinha um material ótimo nas mãos, mas ao invés de explorar o folclore japonês da floresta dos suicidas, não, criou um filmezinho horrível sem terror nem história alguma.
A cada filme de terror que passa, mais certeza tenho que não se faz mais filme de terror bom como antigamente. São todos um amontoado de clichês, sem emoção, sem história e repletos de sustos em jumpscare.
É uma espécie de A Culpa é das Estrelas versão tragédia familiar. Nada de novo, o clima de romance adolescente já está overrated e na minha opinião, acaba por estragar um pouco a premissa do filme.
Decidi assistir por causa da própria premissa, experiência extracorpórea e decisão de continuar a viver ou não. Pensei que seria algo levado mais para o lado espiritual, mais filosófico, mas não, o que impera são as questões de namoro, amor, etc., e não a questão de vida após da morte, plano espiritual, não, não há nada disso no filme. Depois do acidente a protagonista do filme só fica lembrando do namoro com o cara, 99% das lembranças são do namoro, é tanta lembrança que acaba ficando cansativo. A principal e melhor lembrança, na minha opinião, é o teste dela na Juilliard, mas mesmo assim dão um jeitinho de meter o namoro no meio, saturando ainda mais a paciência.
O lado bom do filme está na interpretação da Chloë Grace Moretz, que na minha opinião é uma da ótimas atrizes da nova safra. Gostei também do lado familiar, que me deu um ar de família muito boa, que sempre faziam o melhor pelos filhos. Além claro da música clássica, que é um dos meus gêneros preferidos.
Olha, esperava algo pior, principalmente pela decadência insana do Nicolas Cage, porém o filme é mediano, é assistível. Tem vários clichês do gênero, nenhuma novidade, alguns sustos em jumpscare, tem também um "quê" de Sobrenatural (Insidious), porém dá pra assistir numa noite que não tiver nada melhor para fazer.
Ótimo filme. Ben Affleck é ótimo diretor, consegue dar uma carga emocional e tensão muito forte a seus filmes. Já seu irmão, Casey Affleck é ator muito bom, inclusive melhor ator que o Ben Affleck.
É um bom filme. Claro, não é nem de perto um dos melhores de Spielberg, porém é um bom filme. É legal acompanhar este grande diretor voltar a fazer um filme muito bem desenvolvido.
Não é um filme sobre guerra, é um filme sobre negociações políticas entre países divergentes, dentro da Guerra Fria. Destaque para a bela fotografia, ótima direção (claro que os méritos se depositam nas mãos talentosas de Steven Spielberg), e também para o ótimo elenco (com interpretações destacadas de Tom Hanks e Mark Rylance).
Enfim, é um bom filme para se acompanhar, com uma boa temática e minuciosamente executado. Não é nenhuma obra de arte, mas agrada, mesmo tendo muitos vai e vens na sua segunda metade.
Atualmente estamos precisando e muito de bons suspenses policiais, com tema de serial killer, todos sentimos falta de algo como Se7en, de algo que nos faça lembrar os momentos de tensão proporcionados por este tipo de filme que ultimamente já nem existe mais.
E foi com esse pensamento (de olha: um novo suspense policial, serial killer, tenho que ver de qualquer maneira, tomara que o gênero volte a viver, ainda mais com Sir Anthony Hopkins, etc...). Mas (e tem um grande MAS aí), o filme conseguiu de certa forma me satisfazer até sua metade. Começo explicando: a trinca de protagonistas policiais está muito bem (Anthony Hopkins + Jeffrey Dean Morgan + Abbie Cornish), o filme não perde tempo e já começa com os detetives do FBI em meio a investigação, a premissa parece ser muito interessante, as mortes são bem produzidas, tem todo aquele jogo de gato e rato pra se descobrir o assassino serial, quando o FBI não sabe que rumo seguir procura um conhecido e conceituado médium (até aí tudo bem, pensei: será algo como Will Graham em "O Dragão Vermelho", ele tem um dom de ver pequenos fragmentos do crime onde ninguém consegue, e isso de certa forma ajuda a resolver os casos, beleza...), e a primeira metade termina ótima, realmente como um filme policial/serial killer que se preze, dosando bem suspense, drama, investigação policial, etc.
Mas da metade em diante a coisa deslancha, o que era uma investigação policial com ajuda de um consultor externo se torna uma coisa completamente sobrenatural. Com o aparecimento do serial killer, entendemos quem ele é e o porquê faz isso, e tudo começa girar numa perseguição insana onde ao invés de simples detalhes, os médiuns conseguem ver com exatidão perfeita o que irá acontecer no futuro próximo, ou seja, nos próximos minutos. Parece que eles viajaram pro futuro e filmaram tudo e agora voltaram pro passado assistir o vídeo. Você tem a sensação de assistir um filme na primeira metade, e um filme completamente diferente na segunda metade. E é nisso que o filme se perde, infelizmente...
Tinha tudo pra ser um ótimo filme de suspense policial com serial killer, se fosse levado como um filme "normal", mas quiseram fazer algo a lá O Vidente com NIcolas Cage (péssimo filme diga-se de passagem), e estragaram o que poderia ser um ressurgimento do gênero.
Nota 5/10, justamente por ter metade muita boa, e a outra metade muito ruim.
Como o próprio nome diz, a série é sobre os "deixados para trás", "os que ficaram", "o resto", e não sobre os que partiram.
Se formos acompanhar a série esperando respostas do porquê aquele 2% da população mundial sumiu, iremos ficar a ver navios, iremos ficar boiando e não iremos entender porra nenhuma.
O foco aqui é o drama vivido pelas pessoas que perderam seus entes, seus amigos, que tiveram pessoas próximas que desapareceram sem nenhuma explicação naquele dia 14 de outubro. Acompanhamos a dor de cada personagem, as angústias e os erros próprios com os quais eles foram obrigados a conviver após aquele fatídico dia.
A primeira metade da temporada é meio lenta, você precisa prestar atenção e ter paciência para acompanhá-la. Da metade em diante tudo começa a ficar um pouco mais claro e temos a ideia de que as coisas vão se encaixando.
Destaque para os 3 últimos episódios, os melhores desta 1ª temporada.
Não é um filme de terror, está mais para drama... mas mesmo assim é assistível. Todos os clichês estão lá, família que se muda para outra cidade (no caso pai e filha), pai que trabalha a maior parte do tempo, filha problemática, casa com um passado obscuro. Mas mesmo assim tenta fazer um bom trabalho. Destaque para Miranda Cosgrove que fez um trabalho digno, e para o trabalho do
psicopata que aparece somente no final, dando mais relevância pra história, sendo bem mostrando o lado psicopata do personagem, com gritos e aquele ar psicótico habitual.
O mais dramático de todos, o mais pesado, o mais doloroso, e provavelmente o mais real de todos. E é isso que eu passei a admirar no trabalho do Richard Linklater após ver Boyhood, os filmes dele são extremamente reais, nós podemos nos colocar no lugar de qualquer personagem, sentir e entender perfeitamente o que eles estão sentindo.
Enquanto no primeiro (Before Sunrise) vimos aquele amor a primeira vista, o amor e a felicidade em duas pessoas recém conhecidas, e no segundo (Before Sunset) um reencontro feliz, emocionante e triste ao mesmo tempo por recordar o tempo distantes e os rumos que suas vidas tomaram, neste terceiro (Before Midnight) temos um filme que nos apresenta o lado oposto, crise de meia-idade, frustrações, desgastes e certas decepções, mas ao final percebemos que eles se completam como casal, que tudo o que eles viveram, desde o encontro no trem para Paris, até os dias atuais, nada foi em vão, e que apesar dos problemas, a junção da qualidade dos dois e até mesmo dos defeitos, fazem no final eles serem como qualquer casal que se ama, enfrentam os problemas e os vencem juntos, superando todas as dificuldades.
PS: fiz a maratona e assisti todos os três filmes em apenas um dia. Assim fica mais fácil percebermos a magnitude da obra como um todo, ou seja, contemplarmos todos os momentos das vidas deles juntos.
O Lamento
3.9 431 Assista AgoraCaraleo, que filme fodástico, esses coreanos sabem mesmo como criar um clima...
O filme te prende do início ao fim (eu não consegui tirar os olhos da tela nem um minuto sequer).
Instigante, insano, extremista, pesado, selvagem, te deixa imerso na trama a cada minuto de filme que passa, pois tudo se inicia como um suspense policial, que aos poucos vai se transformando em um terror de primeira.
O horror criado te deixa boquiaberto, cheio de simbolismos, religiosidades, drama, medo... O que eram apenas assassinatos brutais, se transformam em um drama familiar cada vez maior quando a filha do policial é possuída pelo tal fantasma, e a partir daí todo o horror é construído, à base de muito medo, vingança, mortes, rituais, e perguntas sem respostas.
O terceiro e último ato é o mais pesado e horrendo de todos, você não sabe quem é do bem ou do mal, quem é o fantasma ou quem tenta acabar com ele, e o drama vai crescendo, juntamente com o horror cada vez mais sufocante, e as cenas finais te deixam com um nó na garganta.
Destaque também para a fotografia (bela aldeia) e principalmente para a maquiagem e cenografia (todas as cenas muito bem feitas).
PS: protagonista mais "burro" que vi nos últimos tempos, mas nada que estrague o filme, creio que é coisa cultural deles mesmo, essa maneira de se expressar e pensar.
Recomendo este instigante filme de horror coreano, talvez o melhor filme do gênero que vi no ano...
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraFilme de terror regular...
Tem uns bons momentos, principalmente no início, não tem enrolação como muitos filmes que só vai acontecer algo da metade em diante, até cria um clima interessante, mas na minha opinião peca no seu roteiro, na exploração da história, não existe uma explicação do porquê o fantasma está tão ligado a mãe e depende dela pra viver, o desenvolvimento do filme ficou parado do meio em diante. Quiseram colocar um fantasma mais "humano", que até fala e tal, e isso foi positivo, mas como eu disse, peca por não mostrar mais da história por trás do fantasma, a história da amizade da mãe com a guria que se transformou na assombração.
Mas vale a pena conferir um sábado a noite...
O Matadouro
1.9 88O filme tem uma ideia boa, original...
Tem um início instigante, com uma belíssima protagonista e um suspense que teria tudo para ser muito produtivo, além de uma bela fotografia estilo oitentista...
Porém, do meio em diante o roteiro se perde, o filme fica enfadonho, não tem um desenvolvimento satisfatório, e o que tinha tudo pra ser um ótimo suspense, se transforma em uma coisa totalmente insana e bizarra no terceiro ato do filme, na casa dos fantasmas...
Isso sem falar nas dezenas de perguntas sem resposta que ficam pelo caminho...
Bom início, meio enrolado e fim broxante...
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KQue baita episódio piloto...
Mais uma vez a HBO nos presenteia com uma série de primeira linha...
Elenco foda, história com uma excelente premissa, roteiro bem estruturado, direção muito bem afinada, belíssima fotografia, etc...
E claro, a trilha sonora, terminar o ótimo primeiro episódio ao som de Johnny Cash (there ain't no grave) foi espetacular...
Achei muito interessante o contraponto entre o western, o rústico, o velho, com o novo, com a ciência e a tecnologia...
Com certeza continuarei assistindo, pois promete e promete muito pelo que foi demonstrado nesse episódio nº 1.
PS: aproveitando o gancho do tema (ciência, condicionamento social, tecnologia), gostaria que um dos meus livros favoritos virasse também um seriado: Brave New World (Admirável mundo novo). Acho que tem uma temática interessantíssima para ser trabalhada, ainda mais se fosse com o selo HBO ou Netflix de qualidade.
A Última Premonição
2.6 164 Assista AgoraInfelizmente mais um filme de suspense "mais do mesmo"...
Tenta surpreender com um final diferenciado (que por sinal é interessante), mas não salva o filme, pois os outros 90% do filme é um saco só.
Um amontoado de clichês sem fim: a família que se muda pra outro lugar após uma tragédia, visões, pesadelos, protagonista que toma remédios pra transtornos pós-traumáticos e ninguém acredita no que ela fala, todos achando que ela está louca, a pessoa que aparece pra ajudar mas morre, a história do lugar demonstrado com desenhos estranhos (só que desta vez não feitos por crianças), a amiga da protagonista chata que mais atrapalha do que ajuda (
e depois demonstra ser do mal
Enfim, não prende em momento algum, nada acontece no filme além de "visões" e "pesadelos", fica chato o tempo todo até que muda um pouco no final.
Nem a bela e talentosa atriz Isla Fischer consegue salvar o filme, tendo uma participação um tanto fria demais. Isso sem falar no marido, sempre sem emoção alguma, péssimo. Aliás, todos os filmes de suspense/terror de ultimamente têm mulheres como protagonistas, contracenando com péssimos homens aos seus lados.
Pra finalizar, a Nasa deveria estudar dos "tradutores" dos títulos de filmes brasileiros:
o título é um super spoiler do filme, demonstrando o que irá acontecer no filme, pqp...
Sacrifício
2.7 137Olha, não esperava muito do filme, e acabou me surpreendendo.
Suspense e história na medida certa, sacrifício humano, seita secreta e mistério bem desenvolvidos, além de uma fotografia belíssima da ilha escocesa.
Ótimo elenco, contando com atores ingleses de grandes séries como Sherlock e Downton Abbey, além da protagonista vivida pela belíssima e talentosa Radha Mitchell, que soube passar tensão e drama na medida certa.
Recomendo como um bom suspense, nada inovador, mas também não muito clichê, que procura entregar o que promete. Mistério e investigação na primeira metade, e uma boa dose de ação na parte final.
O Exorcista (1ª Temporada)
4.0 347 Assista AgoraAchei fraco o episódio piloto...
Infelizmente é uma série nível B...
Não lembra em nada o climão super pesado e tenso do filme original. História fraca, atores são passam a mínima sensação de realidade (Geena Davis com tanta plástica na cara, não sei se choro ou rio da cara dela), efeitos especiais bem ruins (principalmente do corvo se arrebentando na janela). Tudo ocorre muito depressa, não se tem o mínimo desenvolvimento.
A história da família é estúpida:
a mãe escuta 2 ou 3 batidas na parede e já acha que a filha está possuída por um demônio. Não se tem o mínimo desenvolvimento nisso. Aí ela procura o padre da paróquia local, que por consequência está tendo sonhos super reais com um padre exorcista, que já o procura num retiro longe pra vir pra cidade e exorcizar a filha da mulher sem nem sequer tem certeza se é demônio ou um et, nem ela nem o padre tem certeza de nada... wtf??
A cena do sótão criou um certo clima, mas no final, uns sustos em jumpscare, uma cena com o rato bem cômica, e a outra filha está endiabrada logo depois está normal, etc...
Infelizmente creio que não terá vida longa, o que é uma pena, já que o clássico O Exorcista é um filme tão foda que tem seu legado por toda a história do cinema. Essa série não lembra em nada o filme original, não fosse pelo nome e pela música tema, seria só mais um série esquecível e sem nenhuma motivação para o público assistir.
Continuarei a assistir alguns outros episódios pra ver como será, mas não creio que vá mudar tanto assim pra melhor como espero.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraNão gostaria de desver, mas tbm não gostaria de ter visto...
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraNetflix sua demonha, tá acabando com a minha vida... não consigo te largar de jeito nenhum...
Marcella (1ª Temporada)
4.0 88 Assista AgoraMarcella é uma seriado muito bom.
Suspense policial de alto nível.
Usando como pano de fundo o retorno de um serial killer, nos apresenta uma história muito bem construída, que nos faz ficar amarrados em frente à tela para vermos os próximos passos da protagonista que dá nome à série e os rumos dos episódios, tanto é que assisti toda a primeira temporada em questão de três dias.
Tudo é muito bem arquitetado e amarrado, não deixa pontas soltas.
A cada episódio são apresentados novos personagens, os quais terão participação importante dentro da trama.
Possui um clima pesado, muito tenso, que remete a algo essencialmente real.
O que mais me chamou a atenção, e é um fator que admiro e gosto nos seriados europeus, principalmente nos ingleses, é que não existe superficialidade (algo que por muitas vezes vemos em seriados americanos). A vida pessoal dos personagens interfere diretamente na vida profissional e vice-versa. Conhecemos todos os defeitos e as qualidades dos protagonistas, principalmente de Marcella.
A princípio havia achado a protagonista um tanto quanto "burra", desligada. Porém, conforme vão passando os episódios você vai percebendo que esse perfil é intencional na trama, pois contrasta esse lado mais ingênuo com um temperamento forte, busca incessante pela verdade, um olho extremamente afiado para caçar o serial killer, que culmina até em um transtorno psiquiátrico diretamente ligado com o stress vivido pela personagem, onde mais uma vez podemos perceber a tênue linha entre a vida profissional dela com a vida pessoal.
Vi muita qualidade na interpretação da protagonista (Anna Friel), claro, que realmente apreciei seu trabalho com o passar dos episódios, uma vez que havia considerado a personagem demasiadamente ingênua nos primeiros episódios. Apenas não me agradou o ator que fez Jason (Nicholas Pinnock), sempre com a mesma cara, percebi nele um sentimento forçado na maioria do tempo.
Finalizando, Marcella é um seriado que indico para todos que curtem uma boa série com serial killer, ao nível inglês de produção, com personagens profundos, dosando muito bem suspense e drama, na medida certa.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraTodos os clichês possíveis e imagináveis estão presentes neste filme...
Tinha um material ótimo nas mãos, mas ao invés de explorar o folclore japonês da floresta dos suicidas, não, criou um filmezinho horrível sem terror nem história alguma.
A cada filme de terror que passa, mais certeza tenho que não se faz mais filme de terror bom como antigamente. São todos um amontoado de clichês, sem emoção, sem história e repletos de sustos em jumpscare.
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraÉ uma espécie de A Culpa é das Estrelas versão tragédia familiar.
Nada de novo, o clima de romance adolescente já está overrated e na minha opinião, acaba por estragar um pouco a premissa do filme.
Decidi assistir por causa da própria premissa, experiência extracorpórea e decisão de continuar a viver ou não. Pensei que seria algo levado mais para o lado espiritual, mais filosófico, mas não, o que impera são as questões de namoro, amor, etc., e não a questão de vida após da morte, plano espiritual, não, não há nada disso no filme.
Depois do acidente a protagonista do filme só fica lembrando do namoro com o cara, 99% das lembranças são do namoro, é tanta lembrança que acaba ficando cansativo. A principal e melhor lembrança, na minha opinião, é o teste dela na Juilliard, mas mesmo assim dão um jeitinho de meter o namoro no meio, saturando ainda mais a paciência.
O lado bom do filme está na interpretação da Chloë Grace Moretz, que na minha opinião é uma da ótimas atrizes da nova safra. Gostei também do lado familiar, que me deu um ar de família muito boa, que sempre faziam o melhor pelos filhos. Além claro da música clássica, que é um dos meus gêneros preferidos.
Olhos da Justiça
3.2 449 Assista AgoraMe desculpem a sinceridade, mas que merda de remake esse hein...
O Segredo dos Seus Olhos é infinitamente superior a essa péssima cópia...
Regresso do Mal
2.5 142 Assista AgoraOlha, esperava algo pior, principalmente pela decadência insana do Nicolas Cage, porém o filme é mediano, é assistível.
Tem vários clichês do gênero, nenhuma novidade, alguns sustos em jumpscare, tem também um "quê" de Sobrenatural (Insidious), porém dá pra assistir numa noite que não tiver nada melhor para fazer.
Medo da Verdade
3.7 460 Assista AgoraÓtimo filme.
Ben Affleck é ótimo diretor, consegue dar uma carga emocional e tensão muito forte a seus filmes.
Já seu irmão, Casey Affleck é ator muito bom, inclusive melhor ator que o Ben Affleck.
Ponte dos Espiões
3.7 694É um bom filme. Claro, não é nem de perto um dos melhores de Spielberg, porém é um bom filme. É legal acompanhar este grande diretor voltar a fazer um filme muito bem desenvolvido.
Não é um filme sobre guerra, é um filme sobre negociações políticas entre países divergentes, dentro da Guerra Fria.
Destaque para a bela fotografia, ótima direção (claro que os méritos se depositam nas mãos talentosas de Steven Spielberg), e também para o ótimo elenco (com interpretações destacadas de Tom Hanks e Mark Rylance).
Enfim, é um bom filme para se acompanhar, com uma boa temática e minuciosamente executado. Não é nenhuma obra de arte, mas agrada, mesmo tendo muitos vai e vens na sua segunda metade.
Nota 7.
Cidadão Kane
4.3 990 Assista AgoraRosebud...
Presságios de um Crime
3.4 311 Assista AgoraAtualmente estamos precisando e muito de bons suspenses policiais, com tema de serial killer, todos sentimos falta de algo como Se7en, de algo que nos faça lembrar os momentos de tensão proporcionados por este tipo de filme que ultimamente já nem existe mais.
E foi com esse pensamento (de olha: um novo suspense policial, serial killer, tenho que ver de qualquer maneira, tomara que o gênero volte a viver, ainda mais com Sir Anthony Hopkins, etc...).
Mas (e tem um grande MAS aí), o filme conseguiu de certa forma me satisfazer até sua metade.
Começo explicando: a trinca de protagonistas policiais está muito bem (Anthony Hopkins + Jeffrey Dean Morgan + Abbie Cornish), o filme não perde tempo e já começa com os detetives do FBI em meio a investigação, a premissa parece ser muito interessante, as mortes são bem produzidas, tem todo aquele jogo de gato e rato pra se descobrir o assassino serial, quando o FBI não sabe que rumo seguir procura um conhecido e conceituado médium (até aí tudo bem, pensei: será algo como Will Graham em "O Dragão Vermelho", ele tem um dom de ver pequenos fragmentos do crime onde ninguém consegue, e isso de certa forma ajuda a resolver os casos, beleza...), e a primeira metade termina ótima, realmente como um filme policial/serial killer que se preze, dosando bem suspense, drama, investigação policial, etc.
Mas da metade em diante a coisa deslancha, o que era uma investigação policial com ajuda de um consultor externo se torna uma coisa completamente sobrenatural. Com o aparecimento do serial killer, entendemos quem ele é e o porquê faz isso, e tudo começa girar numa perseguição insana onde ao invés de simples detalhes, os médiuns conseguem ver com exatidão perfeita o que irá acontecer no futuro próximo, ou seja, nos próximos minutos. Parece que eles viajaram pro futuro e filmaram tudo e agora voltaram pro passado assistir o vídeo. Você tem a sensação de assistir um filme na primeira metade, e um filme completamente diferente na segunda metade.
E é nisso que o filme se perde, infelizmente...
Tinha tudo pra ser um ótimo filme de suspense policial com serial killer, se fosse levado como um filme "normal", mas quiseram fazer algo a lá O Vidente com NIcolas Cage (péssimo filme diga-se de passagem), e estragaram o que poderia ser um ressurgimento do gênero.
Nota 5/10, justamente por ter metade muita boa, e a outra metade muito ruim.
Presságios de um Crime
3.4 311 Assista AgoraDr. Hannibal Lecter versão médium...
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraComo o próprio nome diz, a série é sobre os "deixados para trás", "os que ficaram", "o resto", e não sobre os que partiram.
Se formos acompanhar a série esperando respostas do porquê aquele 2% da população mundial sumiu, iremos ficar a ver navios, iremos ficar boiando e não iremos entender porra nenhuma.
O foco aqui é o drama vivido pelas pessoas que perderam seus entes, seus amigos, que tiveram pessoas próximas que desapareceram sem nenhuma explicação naquele dia 14 de outubro. Acompanhamos a dor de cada personagem, as angústias e os erros próprios com os quais eles foram obrigados a conviver após aquele fatídico dia.
A primeira metade da temporada é meio lenta, você precisa prestar atenção e ter paciência para acompanhá-la. Da metade em diante tudo começa a ficar um pouco mais claro e temos a ideia de que as coisas vão se encaixando.
Destaque para os 3 últimos episódios, os melhores desta 1ª temporada.
A Casa do Medo
2.1 146Não é um filme de terror, está mais para drama... mas mesmo assim é assistível.
Todos os clichês estão lá, família que se muda para outra cidade (no caso pai e filha), pai que trabalha a maior parte do tempo, filha problemática, casa com um passado obscuro. Mas mesmo assim tenta fazer um bom trabalho.
Destaque para Miranda Cosgrove que fez um trabalho digno, e para o trabalho do
psicopata que aparece somente no final, dando mais relevância pra história, sendo bem mostrando o lado psicopata do personagem, com gritos e aquele ar psicótico habitual.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista Agora"Ninguém gosta tanto de dinheiro quanto um comunista."
Escobar, Pablo.
Beowulf
3.2 7Bem bosta...
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraO mais dramático de todos, o mais pesado, o mais doloroso, e provavelmente o mais real de todos.
E é isso que eu passei a admirar no trabalho do Richard Linklater após ver Boyhood, os filmes dele são extremamente reais, nós podemos nos colocar no lugar de qualquer personagem, sentir e entender perfeitamente o que eles estão sentindo.
Enquanto no primeiro (Before Sunrise) vimos aquele amor a primeira vista, o amor e a felicidade em duas pessoas recém conhecidas, e no segundo (Before Sunset) um reencontro feliz, emocionante e triste ao mesmo tempo por recordar o tempo distantes e os rumos que suas vidas tomaram, neste terceiro (Before Midnight) temos um filme que nos apresenta o lado oposto, crise de meia-idade, frustrações, desgastes e certas decepções, mas ao final percebemos que eles se completam como casal, que tudo o que eles viveram, desde o encontro no trem para Paris, até os dias atuais, nada foi em vão, e que apesar dos problemas, a junção da qualidade dos dois e até mesmo dos defeitos, fazem no final eles serem como qualquer casal que se ama, enfrentam os problemas e os vencem juntos, superando todas as dificuldades.
PS: fiz a maratona e assisti todos os três filmes em apenas um dia. Assim fica mais fácil percebermos a magnitude da obra como um todo, ou seja, contemplarmos todos os momentos das vidas deles juntos.