Se vende como "mais fiel a obra do King" e como readaptação, mas o que vi foi um deplorável remake do filme de 1976. Grande parte do roteiro, elenco até a parte técnica é de torcer de nariz (e todo o resto da cara). Única ressalva é a atuação da Julianne Moore que está melhor que a atriz que interpreta a mãe da Carrie no primeiro filme.
A Chloë NUNCA seria "a estranha" (e feia) da escola. E uns e outros dizendo: "ah, mas existe maquiagem para quê?" Desculpa, mas Sissy Spacek (e seus olhos esbugalhados) tem muito o que ensinar a essa aprendiz de estranha.
Eu realmente não sei como eu sai da sala do cinema (sim, eu vi no cinema, 3D e legendado, CHUPA). Depois que acabou, fiquei um tempo grudado na cadeira com essa viagem sensacional que o Cuarón nos proporcionou com esse filme magnífico.
O medo da personagem da Bullock era palpável. Quando ela ficava sem ar, eu também não ousava respirar. Nos difíceis momentos de incômodo silêncio, ninguém produzia um som na sala. Era terrível e delicioso de se presenciar.
Visualmente deslumbrante, com um 3D que te faz tremer de medo com o que vem na sua direção (além de te inserir no filme), Clooney e Bullock fantásticos (um grande elenco, só que não). Enfim, valeu cada centavo do meu dinheiro. Um espetáculo cinematográfico.
Possui uma deliciosa trilha sonora, atores excelentes (principalmente a intérprete da Maybelle), edição bacana, mas não me agradou tanto quanto acho que deveria. Um pouco superestimado. Bom, só isso.
Começou bem, mas esse "vai, não vai" da trama me irritou a ponto de querer sair logo da sala de exibição. E o final... totalmente previsível. Mas ainda vale três estrelas por ser divertido em vários momentos, com um bom ritmo e uma excelente atuação de todos, principalmente da protagonista.
Se formos analisar a trama, veremos que esta se assemelha muito a de uma novela. Porém, ao contrário dos folhetins, Álbum da Família mergulha de cabeça nos problemas enfrentados por seus personagens, mostrando a dualidade dos indivíduos, nunca 100% bons ou maus.
O elenco... ah, mas que elenco é esse? Na cena do jantar (épica e deliciosa de se ver), todos estão em sua melhor forma. E se destacando, claro, Meryl e Julia em suas performances ferozes, raivosas, enérgicas, fortes... tão fortes que são quase palpáveis.
Divertido e carregado no drama, é um ótimo filme para se ver.
Uma pequena grande animação da melhor qualidade sobre amizade e intolerância. Com um traço maravilhoso (preenchido com cor em um estilo "aquarelado"), Ernest e Celestine é alegre e divertidíssimo.
E no final, só resta sorrisos. E talvez, uma lágrima ou duas.
Tive mais certeza ainda vendo pela segunda vez que Distrito 9 é uma das melhores ficções científicas dos últimos anos. E é porque este filme vai além... acredito que Distrito 9 seja uma alegoria de vários episódios e aspectos históricos. Como o Apartheid (acentuado por a nave pousar na África do Sul), o Holocausto (e os campos de concentração), os rituais antropofágicos de povos antigos, adicionando também a realidade atual, com o egoísmo e a falta de piedade.
Sobre o protagonista, interpretado magnificamente pelo Sharlto Copley, vejo que ele é, na realidade, um anti-herói. Anti-herói este que oscila de um medíocre empregado de uma grande empresa para um comandante escroto até não saber mais a qual lado pertence. Vê-se que o personagem foi muito bem construído.
O preconceito para com os E.T.'s não é de todo condenável, mas não deixa de ser um pouco hipócrita, pois eles se comportam de maneira quase idêntica aos dos seres humanos, apenas radicalizando um pouco mais.
Falando em extraterrestres, como são verossímeis os efeitos visuais que os criam. É mais do que crível, é real. Gostei muito também dessa mistura de documentário e ficção.
E o final é apenas poesia. Simples e tocante poesia.
Ótima adaptação da obra do mestre King. Não é completamente fiel, mas é perceptível que tudo que foi retirado, alterado ou adicionado tinha um porquê, algo que se justificaria no final (ou por causa do orçamento/época em que foi produzido). E que final... Esses últimos 10 minutos estarão lotados de simbologias para aqueles mais atentos. E mesmo diferente (em partes) do desfecho do livro, é de uma força monstruosa.
Entretanto, além da obra original (que já é incrível por si só), do roteiro e da produção (destaco os efeitos visuais, edição, figurino e maquiagem), a Sissy Spacek brilha em vermelho sangue, conseguindo ser adorável, digna de pena e extraordinariamente horripilante. Sua expressão firme e seus olhos arregalados fizeram toda a diferença. Já da intérprete da Margaret (mãe da Carrie), eu não gostei. Considero sua atuação terrivelmente insossa, medíocre quando deveria ser ainda mais assustadora que da personagem-título.
É um clássico do terror, com toda a certeza, mas não chega a ser realmente um filme de terror. É mais sobre as consequências do extremismo, principalmente na religião e na arte de ridicularizar os indefesos... Nesse caso, nem tão indefesos assim.
O Médico e o Monstro consegue concentrar a essência do livro ao mesmo tempo que se distancia, e muito, do mesmo. Explora campos já insistente utilizados, enquanto oblitera a trama rica e macabra que a pequena obra de Stevenson nos fornece, perdendo em história e em ritmo (lento, causado também pela ausência de trilha sonora).
Menção honrosa para o ator principal, Fredric March, que interpreta os dois personagens títulos com muita força, demonstrando claramente as divergências entre estes (por quase todo o filme, eu duvidei que fosse o mesmo ator) assim como os aproxima em pequenas expressões, gestos e entonações em sua fala.
Admirável também é a maquiagem e os efeitos visuais da produção e as pequenas metáforas adicionadas em algumas sequências que mesmo sutis, abrilhantam o longa.
Infelizmente, o filme, em seu todo, não foi de meu agrado.
Tudo que escreverei sobre esse filme é insignificante perto do meu amor por ele. Ah, essa trilha sonora maravilhosa e de apenas duas músicas, a narração da Eva Green e a forma como Perfect Sense (porque o nome em inglês é infinitamente melhor e irônico) cresce e extrapola os limites da tela, nos fazendo questionar tudo, nos fazendo questionar se ainda sentimos algum gosto, cheiro, se ouvimos corretamente. E no decorrer, percebemos que não são apenas os cinco sentidos que o título ironiza, mas também o nosso sentido de humanidade, que acaba se perdendo no decorrer da vida, que se esvai enquanto o egoísmo toma conta de nós.
E a delicadeza como todo o medo, todo o terror é posto em vídeo é de encher os olhos, é assombrosamente belo. Em momento algum eu me importei como, porque e onde surgiu essa pandemia, pois era o que estava por trás, o que essa doença causava de bom e de ruim no emocional das pessoas que me impelia a querer mais e mais do filme. E o final é tão... magnífico. Tão assustador. Tão grandioso. Tão humano.
Cada indivíduo desse planeta deveria ver esse filme, ao menos uma vez. Ele te transforma, te faz pensar em como somos abençoados por tudo que temos, mas também nos faz querer mais, querer mais até das coisas mais simples. Porque, às vezes, a felicidade está em comer sabonete, andar de bicicleta ou correr e espantar pássaros. Ou seja, no apreciar o fato de se estar vivo.
e sua total infração a regra nº1 dos super-heróis: Nunca revele sua identidade secreta. Parker mais que abusou da sorte, ele a "estuprou".
E para um filme de 2012, com um orçamento de 230 milhões de dólares, os efeitos visuais estavam BEM regulares.
Ponto positivo para o elenco carismático. Sim, senti o baque inicial de ver outros atores interpretando personagens já tão conhecidos, mas o longa vai crescendo de uma maneira, amadurecendo o Peter (e também os coadjuvantes) e nos inserindo cada vez mais dentro desse admirável mundo novo que me esqueci desse detalhe.
Minha sentença final? Tanto o Raimi quando o Webb se saíram muito bem na tarefa de trazer o Homem-Aranha às telonas. E já estou ansioso pela continuação. Ao que parece, dessa vez será justificável a presença de vários vilões em um único filme.
Angustiante e arrebatador, Os Suspeitos traz a premissa já tão desgastada pelo cinema, (a do sequestro) repaginada. Por vezes, filmes com esse tema se esquecem do lado humano, por incrível que pareça. Mas Villeneuve não perde por nenhum momento esse traço, e honrando a frase: "Momentos de desespero pedem medidas desesperadas."
O grande trunfo da produção é o roteiro: Inteligente a ponto de não nos mostrar tudo, apenas para jogar na nossa cara no final e sem recorrer a flashbacks (outro recurso muito utilizado nessa premissa), o que dá margem para uma maior expressividade do elenco.
E que elenco: Hugh Jackman vem para confirmar (outra vez) que ele é mais que o ator que interpreta o Wolverine. Gylllenhaal se mostra seguro e entregue a seu personagem.. E Paul Dano... meu Deus, que medo daquele garoto. Como ele não ganhou um Oscar ainda? Ele está, mais uma vez, visceral. Destaque também para Viola Davis e uma Melissa Leo irreconhecível.
Um longa de duas horas e meia de duração que passa rápido, nunca perdendo o ritmo, nos fazendo, até os instantes finais, roer as unhas de tensão. E acreditar no improvável.
Filmado em estilo que beira o documental, Apenas Uma Vez é um grande pequeno filme. Protagonizado por dois ótimos atores, de rostos comuns e ao mesmo tempo, familiares, nos identificamos com seus problemas, suas dúvidas e as 1h26min de duração voam que podemos nos perguntar: "É tudo isso em só isso?"
Com uma trilha sonora sensacional (que ficará no repete aqui por algum tempo), Apenas Uma Vez já é um dos meus clássicos modernos. Incrível!
E o final? A cada minuto, eu me agoniava, não querendo que acabasse. Eu queria muito que os dois ficassem juntos. Sei que eles não ficarem juntos foge ao gênero e esse é um dos aspectos que tornam o filme maravilhoso, mas mesmo assim... Sou um eterno romântico. E ficarei frustrado para o resto da minha vida por esse final.
Despretensioso, leve, divertido. Uma crônica em áudio anos 80 e vídeo P&B.
Uma frase que define esse filme é a que a Summer diz para o Tom em uma conversa em (500) Dias com Ela: "Tom - Mas o que aconteceu? Summer - O que sempre acontece... A vida"
Profundamente poético e tocante. Em 1h36min, me senti parte de Jotuomba e amigos de seus habitantes. Não consigo expressar adequadamente meu amor por esse filme. E meu orgulho por ser uma produção brasileira.
Aceitável como entretenimento, algo para assistir quando não há outra coisa a se fazer. Mas mesmo assim, os interpretações são rasas (Stanley Tucci se salvando por sempre ser foda), os efeitos, razoáveis, e ainda contém furos para àqueles não familiarizados com os livros.
Já para àqueles que leram os livros de Rick Riordan, é perceptível a mistura maluca que eles fizeram nesse filme. Adaptado do 2º livro (só que não), grandiosos segredos que movem a trama do 5º livro foram revelados aqui. Além de retirarem partes importantes e reduzirem o papel de personagens importantes, o real vilão (do "livro adaptado") tem participação reduzida para engrandecer outros dois que não sei o que faziam ali.
Pode vir roteirista, diretor, a Fox tentar me convencer de que estão fazendo o melhor para a história, mas os filmes de Percy Jackson estão merecendo, no máximo, serem nomeados como "levemente inspirados nos livros de Rick Riordan". Nada além disso.
Fiel ao material original, "Em Chamas" nos situa melhor dentro da difícil realidade de Panem, enquanto nos convoca para lutar em uma revolução junto com a protagonista.
Com seu orçamento maior (em relação ao primeiro filme), os efeitos se tornaram mais críveis, não necessitando de cenas em quase completa escuridão para esconder os defeitos, algo que aconteceu no antecessor. Além disso, os atores veteranos da série já estão mais habituados a seus papéis, entregando melhores interpretações.
Os novos intérpretes também se saem bem. Destaque para Sam Claffin e Jena Malone, que acrescentaram alívio cômico e ao mesmo tempo, mais tensão a produção.
As adições, os cortes e as modificações em relação ao livro originário são muito bem utilizadas, por vezes, evoluindo e melhorando a trama literária. O roteiro é consistente, ainda assim deixando ganchos para "A Esperança - Parte 1"
Com um final estarrecedor e uma produção mais que competente, a série Jogos Vorazes mostra que veio para ficar. Só não devíamos tratá-la apenas como mais um produto de entretenimento e sim, como um alerta para a nossa realidade e por que não, como um guia de como mudar um país.
Chocante e por diversas vezes desconexo, Polisse nos apresenta a realidade da Brigada de Proteção à Menores francesa. Com um ritmo aceitável, a produção não segue uma única história, mas sim mistura tudo e ainda espera por algum resultado razoável disso.
O que vemos, então, são personagens desnecessários, situações mal resolvidas e um final decepcionante, para não dizer estranho. O pouco que se retira de positivo desse filme são os casos de abuso, físico, mental e sexual, de menores que nos mostram o lado "animal" do ser humano. Não que isso seja algo ótimo, claro.
A produção possui um elenco excelente e a parte técnica impecável, pecando em seu principal atrativo, o roteiro, ao utilizar de um formato um tanto já batido nos filmes que o antecederam. Ainda assim, um bom entretenimento.
Com sua base na angústia, no terror, na esperança e no exagero, A Casa da Tolerância vai se moldando e diferentemente de outras produções, não calca seu medo no sobrenatural, em magias obscuras, mas sim no que há de pior em seres humanos.
Erra (e exagera) em vários pontos e acerta em outros deles, colocando o filme na categoria de "ótimo" e "trash" ao mesmo tempo, Excede-se em diversas sequências, questionando-nos a quase anormal força de uma garota, e dosa, em inoportuno e esperado momento, algo pelo qual, acredito eu, todos estavam esperando. Tsc, tsc.
Ainda assim, vale a pena ser visto, mas sem altas expectativas.
Duas observações: Só eu percebi que em vários momentos, a Angel conseguia entender o que os outros falavam e em alguns, não? E caramba, é bem "SAMARA", ela saindo da parede, rs.
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraDeliciosamente engraçado e uma bela homenagem ao cinema.
Super
3.4 603Uma mistura de Kick-Ass com God Bless America em uma concepção trash, tosca, mas até que divertida. E com um final ótimo e coerente.
Philomena
4.0 920 Assista AgoraAno passado, tivemos Amour retratando a 3ª idade (e me fazendo morrer por dentro). Este ano, Nebraska e Philomena acabaram com o meu coração.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraSe vende como "mais fiel a obra do King" e como readaptação, mas o que vi foi um deplorável remake do filme de 1976. Grande parte do roteiro, elenco até a parte técnica é de torcer de nariz (e todo o resto da cara). Única ressalva é a atuação da Julianne Moore que está melhor que a atriz que interpreta a mãe da Carrie no primeiro filme.
A Chloë NUNCA seria "a estranha" (e feia) da escola. E uns e outros dizendo: "ah, mas existe maquiagem para quê?" Desculpa, mas Sissy Spacek (e seus olhos esbugalhados) tem muito o que ensinar a essa aprendiz de estranha.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraEu realmente não sei como eu sai da sala do cinema (sim, eu vi no cinema, 3D e legendado, CHUPA). Depois que acabou, fiquei um tempo grudado na cadeira com essa viagem sensacional que o Cuarón nos proporcionou com esse filme magnífico.
O medo da personagem da Bullock era palpável. Quando ela ficava sem ar, eu também não ousava respirar. Nos difíceis momentos de incômodo silêncio, ninguém produzia um som na sala. Era terrível e delicioso de se presenciar.
Visualmente deslumbrante, com um 3D que te faz tremer de medo com o que vem na sua direção (além de te inserir no filme), Clooney e Bullock fantásticos (um grande elenco, só que não). Enfim, valeu cada centavo do meu dinheiro. Um espetáculo cinematográfico.
Alabama Monroe
4.3 1,4KPossui uma deliciosa trilha sonora, atores excelentes (principalmente a intérprete da Maybelle), edição bacana, mas não me agradou tanto quanto acho que deveria. Um pouco superestimado. Bom, só isso.
Pelos Olhos de Maisie
4.1 470 Assista AgoraComeçou bem, mas esse "vai, não vai" da trama me irritou a ponto de querer sair logo da sala de exibição. E o final... totalmente previsível. Mas ainda vale três estrelas por ser divertido em vários momentos, com um bom ritmo e uma excelente atuação de todos, principalmente da protagonista.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraSe formos analisar a trama, veremos que esta se assemelha muito a de uma novela. Porém, ao contrário dos folhetins, Álbum da Família mergulha de cabeça nos problemas enfrentados por seus personagens, mostrando a dualidade dos indivíduos, nunca 100% bons ou maus.
O elenco... ah, mas que elenco é esse? Na cena do jantar (épica e deliciosa de se ver), todos estão em sua melhor forma. E se destacando, claro, Meryl e Julia em suas performances ferozes, raivosas, enérgicas, fortes... tão fortes que são quase palpáveis.
Divertido e carregado no drama, é um ótimo filme para se ver.
Ernest e Célestine
4.4 319Uma pequena grande animação da melhor qualidade sobre amizade e intolerância. Com um traço maravilhoso (preenchido com cor em um estilo "aquarelado"), Ernest e Celestine é alegre e divertidíssimo.
E no final, só resta sorrisos. E talvez, uma lágrima ou duas.
Distrito 9
3.7 2,0K Assista AgoraTive mais certeza ainda vendo pela segunda vez que Distrito 9 é uma das melhores ficções científicas dos últimos anos. E é porque este filme vai além... acredito que Distrito 9 seja uma alegoria de vários episódios e aspectos históricos. Como o Apartheid (acentuado por a nave pousar na África do Sul), o Holocausto (e os campos de concentração), os rituais antropofágicos de povos antigos, adicionando também a realidade atual, com o egoísmo e a falta de piedade.
Sobre o protagonista, interpretado magnificamente pelo Sharlto Copley, vejo que ele é, na realidade, um anti-herói. Anti-herói este que oscila de um medíocre empregado de uma grande empresa para um comandante escroto até não saber mais a qual lado pertence. Vê-se que o personagem foi muito bem construído.
O preconceito para com os E.T.'s não é de todo condenável, mas não deixa de ser um pouco hipócrita, pois eles se comportam de maneira quase idêntica aos dos seres humanos, apenas radicalizando um pouco mais.
Falando em extraterrestres, como são verossímeis os efeitos visuais que os criam. É mais do que crível, é real. Gostei muito também dessa mistura de documentário e ficção.
E o final é apenas poesia. Simples e tocante poesia.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraÓtima adaptação da obra do mestre King. Não é completamente fiel, mas é perceptível que tudo que foi retirado, alterado ou adicionado tinha um porquê, algo que se justificaria no final (ou por causa do orçamento/época em que foi produzido). E que final... Esses últimos 10 minutos estarão lotados de simbologias para aqueles mais atentos. E mesmo diferente (em partes) do desfecho do livro, é de uma força monstruosa.
Entretanto, além da obra original (que já é incrível por si só), do roteiro e da produção (destaco os efeitos visuais, edição, figurino e maquiagem), a Sissy Spacek brilha em vermelho sangue, conseguindo ser adorável, digna de pena e extraordinariamente horripilante. Sua expressão firme e seus olhos arregalados fizeram toda a diferença. Já da intérprete da Margaret (mãe da Carrie), eu não gostei. Considero sua atuação terrivelmente insossa, medíocre quando deveria ser ainda mais assustadora que da personagem-título.
É um clássico do terror, com toda a certeza, mas não chega a ser realmente um filme de terror. É mais sobre as consequências do extremismo, principalmente na religião e na arte de ridicularizar os indefesos... Nesse caso, nem tão indefesos assim.
O Médico e o Monstro
4.0 66O Médico e o Monstro consegue concentrar a essência do livro ao mesmo tempo que se distancia, e muito, do mesmo. Explora campos já insistente utilizados, enquanto oblitera a trama rica e macabra que a pequena obra de Stevenson nos fornece, perdendo em história e em ritmo (lento, causado também pela ausência de trilha sonora).
Menção honrosa para o ator principal, Fredric March, que interpreta os dois personagens títulos com muita força, demonstrando claramente as divergências entre estes (por quase todo o filme, eu duvidei que fosse o mesmo ator) assim como os aproxima em pequenas expressões, gestos e entonações em sua fala.
Admirável também é a maquiagem e os efeitos visuais da produção e as pequenas metáforas adicionadas em algumas sequências que mesmo sutis, abrilhantam o longa.
Infelizmente, o filme, em seu todo, não foi de meu agrado.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KTudo que escreverei sobre esse filme é insignificante perto do meu amor por ele. Ah, essa trilha sonora maravilhosa e de apenas duas músicas, a narração da Eva Green e a forma como Perfect Sense (porque o nome em inglês é infinitamente melhor e irônico) cresce e extrapola os limites da tela, nos fazendo questionar tudo, nos fazendo questionar se ainda sentimos algum gosto, cheiro, se ouvimos corretamente. E no decorrer, percebemos que não são apenas os cinco sentidos que o título ironiza, mas também o nosso sentido de humanidade, que acaba se perdendo no decorrer da vida, que se esvai enquanto o egoísmo toma conta de nós.
E a delicadeza como todo o medo, todo o terror é posto em vídeo é de encher os olhos, é assombrosamente belo. Em momento algum eu me importei como, porque e onde surgiu essa pandemia, pois era o que estava por trás, o que essa doença causava de bom e de ruim no emocional das pessoas que me impelia a querer mais e mais do filme. E o final é tão... magnífico. Tão assustador. Tão grandioso. Tão humano.
Cada indivíduo desse planeta deveria ver esse filme, ao menos uma vez. Ele te transforma, te faz pensar em como somos abençoados por tudo que temos, mas também nos faz querer mais, querer mais até das coisas mais simples. Porque, às vezes, a felicidade está em comer sabonete, andar de bicicleta ou correr e espantar pássaros. Ou seja, no apreciar o fato de se estar vivo.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraSim, eu gostei desse início do reboot do Homem-Aranha. E não, eu não li os quadrinhos. Ok, não é perfeito, mas é bem mais que satisfatório.
Entretanto, alguns aspectos do longa me incomodaram um pouco: A canastrice exagerada do Peter em algumas sequências
e sua total infração a regra nº1 dos super-heróis: Nunca revele sua identidade secreta. Parker mais que abusou da sorte, ele a "estuprou".
Ponto positivo para o elenco carismático. Sim, senti o baque inicial de ver outros atores interpretando personagens já tão conhecidos, mas o longa vai crescendo de uma maneira, amadurecendo o Peter (e também os coadjuvantes) e nos inserindo cada vez mais dentro desse admirável mundo novo que me esqueci desse detalhe.
Minha sentença final? Tanto o Raimi quando o Webb se saíram muito bem na tarefa de trazer o Homem-Aranha às telonas. E já estou ansioso pela continuação. Ao que parece, dessa vez será justificável a presença de vários vilões em um único filme.
Melhor cena: Enquanto o mundo vinha abaixo, Stan Lee de boa na lagoa, ou melhor, na biblioteca.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraAngustiante e arrebatador, Os Suspeitos traz a premissa já tão desgastada pelo cinema, (a do sequestro) repaginada. Por vezes, filmes com esse tema se esquecem do lado humano, por incrível que pareça. Mas Villeneuve não perde por nenhum momento esse traço, e honrando a frase: "Momentos de desespero pedem medidas desesperadas."
O grande trunfo da produção é o roteiro: Inteligente a ponto de não nos mostrar tudo, apenas para jogar na nossa cara no final e sem recorrer a flashbacks (outro recurso muito utilizado nessa premissa), o que dá margem para uma maior expressividade do elenco.
E que elenco: Hugh Jackman vem para confirmar (outra vez) que ele é mais que o ator que interpreta o Wolverine. Gylllenhaal se mostra seguro e entregue a seu personagem.. E Paul Dano... meu Deus, que medo daquele garoto. Como ele não ganhou um Oscar ainda? Ele está, mais uma vez, visceral. Destaque também para Viola Davis e uma Melissa Leo irreconhecível.
Um longa de duas horas e meia de duração que passa rápido, nunca perdendo o ritmo, nos fazendo, até os instantes finais, roer as unhas de tensão. E acreditar no improvável.
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraFilmado em estilo que beira o documental, Apenas Uma Vez é um grande pequeno filme. Protagonizado por dois ótimos atores, de rostos comuns e ao mesmo tempo, familiares, nos identificamos com seus problemas, suas dúvidas e as 1h26min de duração voam que podemos nos perguntar: "É tudo isso em só isso?"
Com uma trilha sonora sensacional (que ficará no repete aqui por algum tempo), Apenas Uma Vez já é um dos meus clássicos modernos. Incrível!
E o final? A cada minuto, eu me agoniava, não querendo que acabasse. Eu queria muito que os dois ficassem juntos. Sei que eles não ficarem juntos foge ao gênero e esse é um dos aspectos que tornam o filme maravilhoso, mas mesmo assim... Sou um eterno romântico. E ficarei frustrado para o resto da minha vida por esse final.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraDespretensioso, leve, divertido. Uma crônica em áudio anos 80 e vídeo P&B.
Uma frase que define esse filme é a que a Summer diz para o Tom em uma conversa em (500) Dias com Ela:
"Tom - Mas o que aconteceu?
Summer - O que sempre acontece... A vida"
Run, Frances, run.
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
4.1 283 Assista AgoraProfundamente poético e tocante. Em 1h36min, me senti parte de Jotuomba e amigos de seus habitantes. Não consigo expressar adequadamente meu amor por esse filme. E meu orgulho por ser uma produção brasileira.
Percy Jackson e o Mar de Monstros
2.8 1,7K Assista AgoraAceitável como entretenimento, algo para assistir quando não há outra coisa a se fazer. Mas mesmo assim, os interpretações são rasas (Stanley Tucci se salvando por sempre ser foda), os efeitos, razoáveis, e ainda contém furos para àqueles não familiarizados com os livros.
Já para àqueles que leram os livros de Rick Riordan, é perceptível a mistura maluca que eles fizeram nesse filme. Adaptado do 2º livro (só que não), grandiosos segredos que movem a trama do 5º livro foram revelados aqui. Além de retirarem partes importantes e reduzirem o papel de personagens importantes, o real vilão (do "livro adaptado") tem participação reduzida para engrandecer outros dois que não sei o que faziam ali.
Pode vir roteirista, diretor, a Fox tentar me convencer de que estão fazendo o melhor para a história, mas os filmes de Percy Jackson estão merecendo, no máximo, serem nomeados como "levemente inspirados nos livros de Rick Riordan". Nada além disso.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraFiel ao material original, "Em Chamas" nos situa melhor dentro da difícil realidade de Panem, enquanto nos convoca para lutar em uma revolução junto com a protagonista.
Com seu orçamento maior (em relação ao primeiro filme), os efeitos se tornaram mais críveis, não necessitando de cenas em quase completa escuridão para esconder os defeitos, algo que aconteceu no antecessor. Além disso, os atores veteranos da série já estão mais habituados a seus papéis, entregando melhores interpretações.
Os novos intérpretes também se saem bem. Destaque para Sam Claffin e Jena Malone, que acrescentaram alívio cômico e ao mesmo tempo, mais tensão a produção.
As adições, os cortes e as modificações em relação ao livro originário são muito bem utilizadas, por vezes, evoluindo e melhorando a trama literária. O roteiro é consistente, ainda assim deixando ganchos para "A Esperança - Parte 1"
Com um final estarrecedor e uma produção mais que competente, a série Jogos Vorazes mostra que veio para ficar. Só não devíamos tratá-la apenas como mais um produto de entretenimento e sim, como um alerta para a nossa realidade e por que não, como um guia de como mudar um país.
Políssia
4.0 273Chocante e por diversas vezes desconexo, Polisse nos apresenta a realidade da Brigada de Proteção à Menores francesa. Com um ritmo aceitável, a produção não segue uma única história, mas sim mistura tudo e ainda espera por algum resultado razoável disso.
O que vemos, então, são personagens desnecessários, situações mal resolvidas e um final decepcionante, para não dizer estranho. O pouco que se retira de positivo desse filme são os casos de abuso, físico, mental e sexual, de menores que nos mostram o lado "animal" do ser humano. Não que isso seja algo ótimo, claro.
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraMesmo sendo bem menos engraçado do que o esperado, agrada (e muito) com suas incríveis referências, sua vibe "porra louca" e seu final sensacional.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraA produção possui um elenco excelente e a parte técnica impecável, pecando em seu principal atrativo, o roteiro, ao utilizar de um formato um tanto já batido nos filmes que o antecederam. Ainda assim, um bom entretenimento.
A Casa de Tolerância
3.5 189Com sua base na angústia, no terror, na esperança e no exagero, A Casa da Tolerância vai se moldando e diferentemente de outras produções, não calca seu medo no sobrenatural, em magias obscuras, mas sim no que há de pior em seres humanos.
Erra (e exagera) em vários pontos e acerta em outros deles, colocando o filme na categoria de "ótimo" e "trash" ao mesmo tempo, Excede-se em diversas sequências, questionando-nos a quase anormal força de uma garota, e dosa, em inoportuno e esperado momento, algo pelo qual, acredito eu, todos estavam esperando. Tsc, tsc.
Ainda assim, vale a pena ser visto, mas sem altas expectativas.
Duas observações: Só eu percebi que em vários momentos, a Angel conseguia entender o que os outros falavam e em alguns, não? E caramba, é bem "SAMARA", ela saindo da parede, rs.