Últimas opiniões enviadas
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Impressionante como Mekas monta e desmonta o filme na nossa frente. Ele monta, claramente, à medida que escolhe trechos e cola em outros, criando assim esse mosaico do cotidiano. Mas ele também o desmonta quando intervém como narrador, praticamente desnudando o processo de feitura do filme, que é extremaente pessoal, artesanal e caseiro.
Eduardo Coutinho costumava dizer que a memória é montada, praticamente inventada, e aqui a gente consegue exergar a materialização disso. O filme parte de uma memória que se constrói na imagem como matéria prima, e é neste processo literal de montagem que as imagens vão ganhando um significado que existe somente quanto obra audiovisual.
Por fim, é um filme sobre nada, realmente. Como também é um filme político. Mas, acima de todas as coisas, é lindo, porque esse foi o recorte da vida esscolhido. É porque as imagens de Mekas possuem lampejos de beleza.
Últimos recados
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jade
eu daria mais uma estrela pra que horas eu te pego
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Diego Borges
oi amigo
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jade
iuhuuuuuuuuuuu
Eu tô o próprio Mojica naquela foto segurando um papel escrito "eu acesso o making off"! Que alegria foi ver este filme em sua totalidade, sem os brutos cortes e com suas cores maravilhosas. A cópia restaurada era tudo o que os fãs do cinema brasileiro esperavam.