Nem tenho muito que dizer além do óbvio: foi excelente! Toda a produção foi exímia, como sempre. E particularmente, gostei muito do roteiro dessa temporada.
Não entendo a razão de tantas críticas negativas, será que o modismo de difamar tornou-se uma pandemia?! Será que corroeu os neurônios desse povo?!
Confesso que de fato a série poderia ser maior, limitar a 7 episódios deixou tudo extremamente conciso e por vezes apressado – algo que foi bastante semelhante a adaptação de Castlevania, que também é outra saga extensa, porém de jogos – mas na medida do possível, fizeram um trabalho magnânimo com GOT. Se optaram por uma temporada menor que as demais, evidentemente foi por alguma inviabilidade, seja financeira, falta de tempo, ou outra eventualidade. Não fariam isso por mero capricho.
Não tenho do que reclamar quanto ao desfecho da temporada e de alguns personagens. Reclamaram que ficou previsível! Sério mesmo que com uma caralhada de spoilers em redes sociais, blogs, sites, e até mesmo imagens na internet, teria como manter 100% do caráter imprevisível da trama?! Não! Desde a primeira temporada, já circulavam os rumores do final da série. E quanto à estrutura do roteiro, não há nada de errado. Qualquer fã que acompanha desde o início, já imaginava quais os rumos que a guerra e enredo poderiam tomar. Prefiro mil vezes um final que seja um pouco previsível do que um que não seja e acabe se tornando estapafúrdio, incongruente e estúpido. Qualquer obra tem suas limitações, com GOT não é diferente. O que acontece em uma guerra/conflito armado? Uns morrem, outros sobrevivem, correto? O que normalmente acontece com vilões? A maioria morre; certo? Personagens secundários também podem morrer, não é mesmo? Se for partir desses pressupostos, toda obra é previsível!! O trabalho do escritor/roteirista é entreter com uma trama de qualidade, despistar o leitor/telespectador com resquícios perspicazes e surpreender, entretanto, ser coerente com o enredo. E nisso Game of Thrones tem sido impecável, com algumas ressalvas e poucos deslizes (qualquer obra principalmente as extensas há pequenas falhas). É insanidade não admitir todos os acertos. Claro que porventura, uma temporada pode ser melhor que outra, por diversos fatores.
“Caiu a qualidade”, “Acabaram as ideias”, “Tudo ficou previsível”... O que seria imprevisível dentro da cabeça dessas pessoas? O que queriam? Uma foca voadora com poderes telecinéticos devastando os sete reinos? Alienígenas andróginos manipulando todas as casas? Que revelassem que tudo não passou de uma travessura de um Saci? PQP. Não entendem que a série já está chegando ao fim, que há um certo limite para novas inserções e reviravoltas no roteiro, quando se exagera nesses artifícios, a trama fica inconsistente e inverossímil, talvez confusa para alguns. Ademais, ainda nem chegou de fato o final para todo esse alarde, sosseguem os rabos e aguardem a próxima.
Teve gente que reclamou até dos efeitos visuais!! É muito disparate. Pra mim, apenas canalhice. Gente que nem ter argumentos genuínos para denegrir e inventa falhas que não existem. Se bradam tanto que os efeitos estão ruins, por que não escrevem uma dissertação apontando todas as falhas gráficas, desde o storyboard, modelagem, texturização, iluminação, animação e todo o processo passo a passo?! Se não têm capacidade de apontar o que não gostou, imagina realizar tudo isso.
A única coisa que cansa, é ler/ouvir os mesmos comentários de sempre, reclamando que a série não é igual aos livros. Esse povo não enjoa de repetir toda vez o mesmo discurso. O nome já diz: ADAPTAÇÃO! Nenhuma adaptação é 100% fiel, nunca será! Se o próprio criador aprova e já até escreveu alguns roteiros para a série, por que esses pseudocríticos estão se exaltando?
Os roteiristas têm sensatez ao redigir a trama, eles escolhem os desfechos que mais são congruentes para a série. Eles não pensam em agradar TODOS os telespectadores. Se desejam opinar no final e ver tudo exatamente como querem, deviam assistir as novelas da Globo. Lá tudo acontece como o povão manda. Sinto muito, mas GOT não é para pessoas volúveis, tampouco os criadores devem atender aos caprichos de fãs babacas.
Para os insatisfeitos, haters assumidos ou enrustidos, há uma alternativa, é muito simples: Se acha uma merda, pare de ver, ora porra!!! Com toda certeza não vai fazer falta nenhuma, a série vai continuar com seus altos índices de audiência. Por incrível que pareça, a opinião inepta e escrota de um hater não tem nenhum valor, não influencia em nada o trabalho de produção de Game of Thrones – até porque um sujeito dessa estirpe não tem qualquer argumento plausível, tudo que sai da boca putrefata de um hater são os termos que já são de praxe: “Merda”, “Lixo”, “Uma bosta” e afins; palavras advindas de um raciocínio de “profundo intelecto” – Se a série faz tanto sucesso, agrada a maioria, e inclusive recebe notas altas em sites especializados no gênero, é porque a qualidade ainda é exímia. Lamentável que os haters não têm qualquer parâmetro para avaliar, tudo para eles é uma merda, e isso é sinônimo de suas respectivas personalidades.
Entendo que a vida de um hater é bem medíocre: não produz nada, não tem nenhuma aptidão artística/literária ou esportiva. Sei que o único momento de júbilo, é ganhar alguns segundos de visualização denegrindo o trabalho alheio. Tenho pena das pessoas que são obrigadas a conviver com gente assim, acaba se tornando um suplício abissal.
É quase impossível de definir a qualidade exímia com algumas palavras. Porém, se colocassem uma arma na minha cabeça, diria que é Brutal, Comovente, Cativante e Estarrecedor.
Nunca li o mangá. Conheci Berserk por uma adaptação que fizeram para o finado Dreamcast, isso em 1999 (Sword of the Berserk, se bem me lembro). Mas só fui jogar por volta de 2001, aos 13 anos de idade. Já na época, tinha achado a trama muito legal, tão quanto o personagem. Nem sabia que vinha de um mangá/anime. Só fui descobrir bem depois.
Mas enfim, é uma obra-prima, em todos os sentidos. O anime não se limita a ser explicitamente violento, apresenta um enredo complexo e rico, se aprofundando bastante em dilemas existenciais: moral, vingança, traição, isolamento, ciúmes, ódio, amor e uma gama de sentimentos, bons e ruins. Embora seja de fantasia, retrata como ninguém aspectos reais da condição humana, com grande sensibilidade. E que final mais arrebatador e desconsertante! Agora vou assistir aos 3 filmes. Que pelo pouco que vi, parecem sensacionais também. Adorei o traço da animação. Espero que dêem um final mesmo, porque os últimos segundos do episódio final do anime, me deixou puto da vida rs.
É ótima, no mínimo. Pra quem gosta de História, especialmente a dos povos escandinavos, é imprescindível.
Conhecido por seus dramas épicos, entre os principais, os filmes Elizabeth, e Elizabeth A Era de Ouro , – ambos com Cate Blanchett – A série The Tudors (ainda preciso conferir) e tantos outros trabalhos para o cinema e Tv, é evidente que Michael Hirst é um baita roteirista e produtor.
Já imaginava que fosse satisfatória, mas me enganei. Ficou acima de qualquer expectativa que eu pudesse conceber.
O roteiro é magistral, muito bem escrito. Narrativa bastante envolvente, personagens bem construídos. Além de incluir uma pesquisa bastante aprofundada, calcada em fatos históricos, sobre a cultura escandinava e sua respectiva mitologia (nórdica). A maioria sabe que a série tem um caráter realista, portanto não incorpora o aspecto fantástico de mitologias, embora sempre faça menção de alguns deuses e mantenha elementos bem sutis de fantasia. Mas nada muito explícito. Creio que nem nas próximas temporadas veremos dragões voando e cuspindo fogo (embora fosse muito legal se acontecesse), mas, talvez o grande diferencial seja justamente ser mais verossímil aos fatos.
É uma produção magnânima. E sobre os atributos técnicos não tem muito o que dizer além de constatar que tudo está em perfeita sintonia: Fotografia, Direção de Arte, Elenco, Direção, Trilha Sonora (a trilha de abertura também é formidável). Não vou lembrar o nome de todos os diretores, mas achei que foram excelentes.
E o elenco então? Simplesmente sensacional. Não conhecia outros trabalhos do Travis Fimmel como ator (com exceção da adaptação de Warcraft que gostei muito) Não me recordo de ter visto algum filme ou série com ele antes desta e do filme Warcraft. Ele me surpreendeu bastante, as oscilações do personagem a até uma certa instabilidade ética, exigiu uma atuação bastante convincente, se saiu muito bem. Não imagino o papel dele com outro ator. Parece que o Ragnar Lothbrok é realmente o alter ego do Fimmel.
Katheryn Winnick também é incrível. Já tinha visto alguns filmes com ela, entre eles Hellraiser Hellword (fraco eu sei, mas desde aquela época gostava dela, também já tinha o papel “badass”) também é estarrecedor como não mudou nada de 2005 até hoje. Não parece que já tem 39 anos!! O pacto com o Capiroto deve ter sido bem feito. Mas enfim, não é só a beleza que impressiona, e sim a atuação. Ela também ficou muito bem no papel. Não sei se o Hirst escreveu a personagem com a Katheryn em mente, mas parece que a Lagertha foi escrito pra ela. Uma das coisas que mais gostei na personagem e que a atriz fez muito bem, é expor uma personalidade distinta. Muito além dos arquétipos clichês que tantos filmes repetem: a “mulher submissa, fraca e pouco inteligente, sempre tendo que ser salva”. Claro que nem todas as mulheres são fortes, independentes e com alto intelecto (o mesmo vale para os homens), mas acho interessante quando quebram um paradigma. Ainda mais numa série que retratam guerreiros vikings. Ter uma personagem feminina tão forte e interessante quanto um homem no gênero, é sensacional. Como já disse, o que me atraí em um roteiro, é a boa construção dos personagens. O bom uso dos arquétipos.
Outros atores também estão/estavam muito bons na série, Gabriel Byrne (Earl Haraldson) (fã do Byrne desde o filme Fim dos Dias, Stigmata e O Homem da Máscara de Ferro e afins), Jessalyn Gilsig (Siggy), Gustaf Skarsgard (Floki), Clive Standen (Rollo), Alyssa Suntherland (Aslaug) John Kavanagh (Vidente, personagem sensacional!) e outros.
Mais uma produção que me arrependo de não ter visto antes.
PS: Quem tem vontade de ver a série, veja. Não dê relevância para comparações estapafúrdias e estúpidas. Especialmente com Game of Thrones. São gêneros completamente diferentes, situações diferentes. Cada uma é ótima ao seu modo.
Mais um trabalho para encher de júbilo os brasileiros, especialmente os fãs de cinema e do Zé do Caixão, ou “Coffin Joe” como é conhecido no exterior. Seja apreciador ou não do gênero terror, é um fato incontestável a relevância de José Mojica Marins em relação às películas nacionais dessa estirpe. Além de ter sido pioneiro em sua arte, totalmente original, realizou filmes memoráveis com um orçamento extremamente limitado. E ainda assim, obteve reconhecimento e admiradores, principalmente internacionais.
Adorei a produção, mesmo sendo modesta – não faria sentido algo grandioso para retratar filmes de baixo orçamento – conseguiu reproduzir muito bem a época em que Mojica iniciava sua carreira profissional, respectivamente o final dos anos 50 e começo de 60. Posteriormente, ambientação muda conforme a história prossegue, evidentemente. No entanto, se passa em São Paulo, onde o cineasta nasceu e rodou grande parte dos seus filmes. (Minha amada SP <3 )
A Direção de Arte é muito boa. Ótima cenografia: foram bem solícitos com a mobília e decoração de época. Bem como os figurinos, que retratam o período em questão. Idênticos aos usados pelos personagens dos filmes que são reencenados.
Fotografia formidável. Mesmo tendo que reproduzir alguns dos mesmos enquadramentos e iluminação que foram exibidas nos filmes, não isenta a criatividade dos planos. Salienta com maestria o drama pessoal e os momentos íntimos do Mojica.
Trilha Sonora e Edição, muito competentes. Gostei muito de como a série foi montada.
O Roteiro é sensacional, e pra mim um dos grandes destaques. Foi escrito com base no livro biográfico redigido por André Barcinski e Ivan Finotti: “Zé do Caixão: Maldito - a Biografia”. Barcinski junto com Ricardo Grynszpan assinam o roteiro da série. Fora do Zé do Caixão, José Mojica também é um personagem não menos interessante que seu alter ego. É intrigante como um sujeito trivial, sem recursos, com uma retórica ruim – porém, persuasivo – e sem nenhum grau de erudição, se consolida em um cineasta consagrado em seu gênero. É essa premissa que se torna o ponto de partida da trama. Ao contrário do que muitos pensam – inclusive eu também pensava – José não começa a carreira com filmes de terror, mas sim com gêneros variados, inclusive westerns (até filme erótico/pornochanchada dirigiu). A partir de então, somos fisgados pelo enredo. As diversas conjunturas expostas são envolventes, muitas hilárias e bizarras. Uma das coisas que gostei, é que foram verossímeis aos fatos, não tentaram mascarar ou pintar um Mojica “santo”, “virtuoso”, ou “vitimizado”, apesar das dificuldades que passou. O personagem Mojica, na trama é um tanto arrogante, egocêntrico, ardiloso e muitas vezes megalomaníaco. Além de garanhão e sedutor a sua maneira, ''degustou'' grande parte das atrizes que trabalhou (fora das cenas me refiro, nos filmes todos já sabem rs). Não se importava em frisar que não manjava de nenhuma linguagem técnica. Quando perguntado se o enquadramento seria em contra-plongée, respondia: “Sei lá se é contra ou a favor”. Além do protagonista que é sagaz, muito peculiar e hilário por vezes, os coadjuvantes não são menos carismáticos e interessantes. Adorei a Dirce, ela é afável, sensata e um total contraste. Contudo, braço direito do Mojica. É a Produtora que todo Diretor gostaria de ter por perto. Attili o Diretor de Fotografia italiano, um dos poucos a bater de frente com algumas das idéias incoerentes que o diretor tinha. Mario, sempre sendo condescendente em tudo, mas engraçado em alguns momentos. Entre outros.
O elenco é primoroso. Matheus Nachtergaele dispensa apresentações. (sou fã desde o Auto da Compadecida). Ele encarnou no personagem, de modo intenso e primoroso. Os trejeitos, timbre, sotaque e erros de concordância que Mojica mantém em sua fala, ele incorporou. Formidável. Maria Helena Chira, além de possuir grande beleza, tem um imenso talento, ficou perfeita como Dirce. Também foram notáveis as atuações de Felipe Solari, Antonio Saboia, Vanessa Pietro e Bruno Autran.
A Direção do Vitor Mafra foi impecável. Sensacional. Elenco muito bem dirigido, fora a parte técnica, que em minha perspectiva não deixou nada a desejar.
Enfim, é recomendável tanto para os fãs de Zé do Caixão/Mojica quanto aos apreciadores de filmes/séries nacionais.
Cara, como pode? Mal conheço os Irmãos Duffer (Matt e Ross) e já os considero pakas o/ Fuçando no google da vida, descobri que são bem novos. 32 anos e têm um único filme longa metragem no currículo, alguns curtas também. Mas isso não foi empecilho para que fizessem essa série primorosa.
Ambos criadores fãs assíduos de filmes, livros e jogos dessa época criaram uma trama sensacional utilizando todos os elementos característicos dos anos 80. E com tanto estimo, empenho e júbilo, o resultado não poderia ser melhor.
Roteiro exímio, de um envolvimento e sagacidade ímpar. Trama ótima, com mistério, terror e a cada episódio, gerando um grande clímax. Personagens bem construídos, cheios de empatia e instigantes. Pra quem é fã da década de 80 (alguns elementos dos filmes de 70 e atuais também) e resquícios nerds, não deixou de pegar as diversas referências. Sempre colocadas de modo bem sutil e inerente à trama, alguns mais evidentes outros mais implícitos. Mas nada aparece de forma “jogada” ou aleatória. Tive que conter a euforia, tudo que sempre fui fã emergia na tela: o Senhor dos Anéis, O Hobbit, Evil Dead, Enigma do Outro Mundo, A Hora do Pesadelo, Poltergeis, Alien, Eles Vivem, Halloween, Dungeons and Dragons, RPG, Silent Hill (eu achei algumas pelo menos) e tantas outras coisas que agora não lembro.
O elenco é excelente e com rostos pouco ou nada conhecidos. Com exceção de Winona Ryder, que eu já era fã desde Drácula de Bram Stoker. Atuação dela ficou ótima, deixou a personagem bastante cativante. O que dizer então do elenco infantil? Além da fofura transbordavam talento. Fiquei realmente impressionado, especialmente Millie Bobby Brown - Eleven, Finn Wolfhard - Mike Wheeler e Gaten Matarazzo - Dustin Henderson. As crianças não eram meros coadjuvantes, todas mantinham seus atributos peculiares e carismáticos. Os adultos, idem.
A Direção de Arte é imersiva e bem minuciosa. Fizeram um ótimo trabalho. Foram bem detalhistas com cada objeto cenográfico da época, com o figurino e até visual das criaturas e do mundo invertido. Fiquei estarrecido, adorei.
Fotografia incrível. Cada plano e enquadramento eram fascinantes. Realçando ainda mais a composição cenográfica e tornando a experiência visual incrível.
Muito bem dirigido, tanto pelos irmãos Duffer quanto pelos diretores posteriores. Todos foram meticulosos em cada etapa, desde a pré-produção até a finalização. Pelo menos pra mim, não tenho nenhuma queixa, apenas elogios.
Efeitos de cair o queixo, bem convincentes e primorosos. Nem tem muito o que falar, digno de admiração. Até a tipografia utilizada no GC é semelhante aos filmes dos anos 80, demais!
Trilha sonora?! Magnífica! Do início ao fim. Curti demais todas as bandas que fizeram parte de cada episódio, especialmente “Africa - Toto”, “Should I stay or should I go - The Clash” e “Waiting for a Girl Like You - Foraigner”. A trilha de abertura/encerramento e todos os momentos da série foram compostos por Kyle Dixon e Michael Stein. Simplesmente sensacional!!! Remete aos anos 80 e faz grandes referências as trilhas de John Carpenter, especialmente pela harmonia minimalista e sintetizadores.
Enfim, a série é excelente, amável em todos os aspectos. Pra quem ainda não viu, PRECISA ver! Tenho certeza que não se arrependerá. Pensava que jamais fosse aparecer outra série que chegasse ao nível das minhas prediletas, a santíssima trindade: Game of Thrones, The Walking Dead e Penny Dreadful, mas me enganei. Stranger Things é incrível. Já conquistou meu coração das trevas.
Não tem como não admitir que o final foi um tanto brochante. Bem como alguns trechos durante os episódios. A sensação que transmite é que de fato foi finalizada as pressas. Percebi que alguns episódios não foram escritos pelo John Logan, apenas 9º e os primeiros. Talvez ele estivesse mesmo de saco cheio ou querendo partir logo para outro projeto. A questão nem é ter final feliz ou clichê, como alguns fanáticos sem justificativa plausível tentam argumentar. Também sou fã, por isso esperava mais. Tentaram revestir os últimos minutos com um discurso poético, com uma bela fotografia e trilha sonora, que sempre foi um dos pontos fortes da série, mas não se preocuparam com as diversas pontas soltas e furos no roteiro. Uma pena. Merecia ao menos um final bem melhor. Mas ainda assim, teve seus ótimos momentos. Sentirei falta da série, mas pra mim foi formidável até a segunda temporada.
Essa temporada surpreendeu as expectativas, quem avalia com menos de 5 estrelas está com a sanidade abalada. Melhor procurar tratamento psiquiátrico.
Roteiro sublime e brutal. Direção de Arte e Fotografia primorosa. Efeitos incríveis. E a Trilha Sonora como sempre uma obra de arte, a composição das músicas acentuam ainda mais a magnitude da série. Cada episódio que assistia ficava estupefato e eufórico. A trama chegava num clímax inimaginável e fechou o arco dramático dessa temporada de forma grandiosa. O que me fascina nessa série desde o início – e o que faz com que pra mim seja a melhor de todas ou pelo menos a mais envolvente – são os personagens muito bem construídos e inseridos com imensa relevância na trama. É impossível ter um único predileto, até os coadjuvantes são sensacionais e interessantes. Têm suas respectivas personalidades e atributos únicos, gerando grande importância para o enredo. Sem contar as reviravoltas e revelações de cair o queixo. Não apenas os dois últimos episódios, mas todos foram incríveis. Até hoje não vi nenhuma série ou filme que juntasse tantos gêneros na mesma obra: drama, suspense, ação, aventura, fantasia e toques de terror e humor. E ainda abordando elementos como política e religião de maneira excepcional. Por isso creio que nenhuma outra alcançará o mesmo patamar perante toda sua complexidade. E olha que também sou fã de Penny Dreadful, The Walking Dead, Marco Polo, Under The Dome e outras.
Chega a bater uma certa misantropia por saber que logo irá terminar :(
Saudosos tempos de Fox Kids. Foi o melhor canal para crianças e adolescentes nos anos 90 e até 2002. Adorava Goosebumps, não sentia medo, uma vez que já era íntimo aos filmes do Capiroto. Mas a série era carismática e sendo infanto-juvenil, tinha muita qualidade.
O Roteiro e o visual são incríveis. Meu predileto do gênero, junto com os filmes Vampire Hunter D (tanto a versão de 1985 quanto a de 2001). Não li o mangá, por isso não posso comparar com a obra original. No entanto, é inegável que é um dos melhores do gênero. O enredo sombrio somado com a violência intensa, acrescentou uma característica única na narrativa. É evidente que o material impresso, seja mangá, hq ou livro sempre será melhor. Até porque o escritor tem muito mais espaço para se aprofundar na criação de cada personagem e trama. E não apenas 20 minutos, que é o tempo aproximado de cada episódio. Sendo assim, insultar um trabalho audiovisual só por não ser idêntico ao trabalho impresso, é de uma estupidez e escrotice ímpar. Total falta de sensatez. O Alucard do anime é sensacional, um personagem misterioso, sombrio e visceral. Também gosto dos coadjuvantes, não tem o mesmo primor do Alucard, mas são interessantes, principalmente os vilões.
Bons tempos de Cartoon Network. Adoro esse anime. Embora tenha uma trama bem leve, comparado com outros do gênero. Mas o carisma dos personagens e do enredo se torna impossível não gostar. Sem contar as ótimas referências aos filmes clássicos de terror. Também tem uma trilha sonora excelente, até Beethoven faz parte dela num dos episódios.
Um dos melhores animes que já vi. Só fui conhecer cerca de 2 anos atrás, e me arrependi por não ter visto antes. O roteiro é genial. Conseguiram criar uma trama de mistério com toques de drama. Um enredo policial e com várias referências da mitologia oriental. E achei o final excelente dessa segunda. Cheio de reviravoltas.
Hater é o pior parasita do planeta, não serve para nada. Reclama de tudo sem fundamento ou qualquer argumento justificável. Sua existência medíocre se limita a denigrir o trabalho alheio. Porque simplesmente não tem capacidade de criar nada.
Primoroso. Um dos meus prediletos. Roteiro excelente. Personagens muito bem construídos, uma trama surpreendente que acrescenta ação, terror, drama e mistério. Difícil escolher um personagem preferido, todos são sensacionais. Pena que fizeram poucos episódios, não li o mangá, mas poderiam ter continuado com a animação. Adoro o traço do anime.
Sensacional. Ótima versão das hqs. Mudaram a protagonista, no entanto, a trama continuou interessante. Ação é bem aplicada em conjunto com trechos dramáticos.
Vi esse anime sem muita expectativa, mas no final já estava viciado. Impressionante como o roteiro é bem escrito. Conseguiram a proeza de agregar ação, drama, terror e uns toques de suspense. Incrível mesmo. Espera mórbida até a segunda.
O traço, a paleta de cores, bem como toda a animação e até o plot, são sensacionais. O que achei maçante foi o roteiro. Sempre previsível, acaba enjoando com o tempo. A trama tinha tudo para ser ótima. Mas no início de cada episódio já tem como saber qual será o final. Não vi as demais temporadas, talvez melhore.
Era legal na época que vi, hoje talvez não acharia a mesma coisa. Mas é válido por ter sido original, afinal era uma trama juvenil. Não sei de onde tiraram esse título tosco: ''Guerreiros da Magia''. Na época se chamava ''Os Cavaleiros místicos de Tir Na Nog''.
Quem ''avalia'' o filme com menos de 4 estrelas, está com a sanidade abalada, ou não tem nenhuma referência sobre os contos que o Poe escrevia. É uma Ótima adaptação! Mesmo já conhecendo o conto me surpreendi. Roteiro muito bom, Direção de Arte e Fotografia sensacionais. Nos fazendo imergir ainda mais naquela trama. Trilha sonora marcante e bem composta. Não podia deixar de mencionar o Jeffrey Combs, encarnou o Edgar Allan Poe! E olha que gosto muito do filme O Corvo de 2012, mas caracterização do John Cusack não ficou tão primorosa quanto a do Combs. Quem é fã de filmes bons de terror e suspense, e acima de tudo do Poe, não pode deixar de conferir essa adaptação. Aliás, essa série Mestres do Horror é excelente. Grandes cineastas envolvidos no projeto. Tanto a primeira temporada quanto a segunda, vale muito a pena.
Venero! Assim como a série animada dos anos 90. A década de 90 (80 também!) foi a fase mais promissora e relevante para quem era louco por quadrinhos e animações.
Nunca enjoo de assistir. Qualidade exímia de roteiro e composição visual. Trilha Sonora excelente composta por Danny Elfman. Mesmo músico que compôs a trilha dos filmes do Batman do Tim Burton. Que por sinal também venero, assim como os filmes do Vigilante de Gotham que o Christopher Nolan realizou. Adoro o traço do Bruce Timm para essa animação. Obrigado Warner Bros! Obrigado Márcio Seixas por emprestar sua voz marcante a esse personagem tão venerado na cultura pop.
Essa série animada é magnífica!! Não importa quantas outras animações façam, duvido que superem essa. Principalmente no Roteiro. Se os filmes dos X-Men e Marvel em geral, tivessem o mínimo de fidelidade aos quadrinhos e respeito ao fã, como essa teve, seriam adaptações sensacionais. Nunca enjoo de ver, junto com a do Homem-Aranha, Batman, Superman dos anos 90 e Liga da Justiça de 2001, são minhas prediletas.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraNem tenho muito que dizer além do óbvio: foi excelente!
Toda a produção foi exímia, como sempre. E particularmente, gostei muito do roteiro dessa temporada.
Não entendo a razão de tantas críticas negativas, será que o modismo de difamar tornou-se uma pandemia?! Será que corroeu os neurônios desse povo?!
Confesso que de fato a série poderia ser maior, limitar a 7 episódios deixou tudo extremamente conciso e por vezes apressado – algo que foi bastante semelhante a adaptação de Castlevania, que também é outra saga extensa, porém de jogos – mas na medida do possível, fizeram um trabalho magnânimo com GOT. Se optaram por uma temporada menor que as demais, evidentemente foi por alguma inviabilidade, seja financeira, falta de tempo, ou outra eventualidade. Não fariam isso por mero capricho.
Não tenho do que reclamar quanto ao desfecho da temporada e de alguns personagens. Reclamaram que ficou previsível! Sério mesmo que com uma caralhada de spoilers em redes sociais, blogs, sites, e até mesmo imagens na internet, teria como manter 100% do caráter imprevisível da trama?! Não! Desde a primeira temporada, já circulavam os rumores do final da série. E quanto à estrutura do roteiro, não há nada de errado. Qualquer fã que acompanha desde o início, já imaginava quais os rumos que a guerra e enredo poderiam tomar. Prefiro mil vezes um final que seja um pouco previsível do que um que não seja e acabe se tornando estapafúrdio, incongruente e estúpido. Qualquer obra tem suas limitações, com GOT não é diferente. O que acontece em uma guerra/conflito armado? Uns morrem, outros sobrevivem, correto? O que normalmente acontece com vilões? A maioria morre; certo? Personagens secundários também podem morrer, não é mesmo? Se for partir desses pressupostos, toda obra é previsível!! O trabalho do escritor/roteirista é entreter com uma trama de qualidade, despistar o leitor/telespectador com resquícios perspicazes e surpreender, entretanto, ser coerente com o enredo. E nisso Game of Thrones tem sido impecável, com algumas ressalvas e poucos deslizes (qualquer obra principalmente as extensas há pequenas falhas). É insanidade não admitir todos os acertos. Claro que porventura, uma temporada pode ser melhor que outra, por diversos fatores.
“Caiu a qualidade”, “Acabaram as ideias”, “Tudo ficou previsível”... O que seria imprevisível dentro da cabeça dessas pessoas? O que queriam? Uma foca voadora com poderes telecinéticos devastando os sete reinos? Alienígenas andróginos manipulando todas as casas? Que revelassem que tudo não passou de uma travessura de um Saci? PQP. Não entendem que a série já está chegando ao fim, que há um certo limite para novas inserções e reviravoltas no roteiro, quando se exagera nesses artifícios, a trama fica inconsistente e inverossímil, talvez confusa para alguns. Ademais, ainda nem chegou de fato o final para todo esse alarde, sosseguem os rabos e aguardem a próxima.
Teve gente que reclamou até dos efeitos visuais!! É muito disparate. Pra mim, apenas canalhice. Gente que nem ter argumentos genuínos para denegrir e inventa falhas que não existem. Se bradam tanto que os efeitos estão ruins, por que não escrevem uma dissertação apontando todas as falhas gráficas, desde o storyboard, modelagem, texturização, iluminação, animação e todo o processo passo a passo?! Se não têm capacidade de apontar o que não gostou, imagina realizar tudo isso.
A única coisa que cansa, é ler/ouvir os mesmos comentários de sempre, reclamando que a série não é igual aos livros. Esse povo não enjoa de repetir toda vez o mesmo discurso. O nome já diz: ADAPTAÇÃO! Nenhuma adaptação é 100% fiel, nunca será! Se o próprio criador aprova e já até escreveu alguns roteiros para a série, por que esses pseudocríticos estão se exaltando?
Os roteiristas têm sensatez ao redigir a trama, eles escolhem os desfechos que mais são congruentes para a série. Eles não pensam em agradar TODOS os telespectadores. Se desejam opinar no final e ver tudo exatamente como querem, deviam assistir as novelas da Globo. Lá tudo acontece como o povão manda. Sinto muito, mas GOT não é para pessoas volúveis, tampouco os criadores devem atender aos caprichos de fãs babacas.
Para os insatisfeitos, haters assumidos ou enrustidos, há uma alternativa, é muito simples: Se acha uma merda, pare de ver, ora porra!!! Com toda certeza não vai fazer falta nenhuma, a série vai continuar com seus altos índices de audiência. Por incrível que pareça, a opinião inepta e escrota de um hater não tem nenhum valor, não influencia em nada o trabalho de produção de Game of Thrones – até porque um sujeito dessa estirpe não tem qualquer argumento plausível, tudo que sai da boca putrefata de um hater são os termos que já são de praxe: “Merda”, “Lixo”, “Uma bosta” e afins; palavras advindas de um raciocínio de “profundo intelecto” – Se a série faz tanto sucesso, agrada a maioria, e inclusive recebe notas altas em sites especializados no gênero, é porque a qualidade ainda é exímia. Lamentável que os haters não têm qualquer parâmetro para avaliar, tudo para eles é uma merda, e isso é sinônimo de suas respectivas personalidades.
Entendo que a vida de um hater é bem medíocre: não produz nada, não tem nenhuma aptidão artística/literária ou esportiva. Sei que o único momento de júbilo, é ganhar alguns segundos de visualização denegrindo o trabalho alheio. Tenho pena das pessoas que são obrigadas a conviver com gente assim, acaba se tornando um suplício abissal.
Berserk
4.5 189 Assista AgoraÉ quase impossível de definir a qualidade exímia com algumas palavras. Porém, se colocassem uma arma na minha cabeça, diria que é Brutal, Comovente, Cativante e Estarrecedor.
Nunca li o mangá. Conheci Berserk por uma adaptação que fizeram para o finado Dreamcast, isso em 1999 (Sword of the Berserk, se bem me lembro). Mas só fui jogar por volta de 2001, aos 13 anos de idade. Já na época, tinha achado a trama muito legal, tão quanto o personagem. Nem sabia que vinha de um mangá/anime. Só fui descobrir bem depois.
Mas enfim, é uma obra-prima, em todos os sentidos. O anime não se limita a ser explicitamente violento, apresenta um enredo complexo e rico, se aprofundando bastante em dilemas existenciais: moral, vingança, traição, isolamento, ciúmes, ódio, amor e uma gama de sentimentos, bons e ruins. Embora seja de fantasia, retrata como ninguém aspectos reais da condição humana, com grande sensibilidade.
E que final mais arrebatador e desconsertante! Agora vou assistir aos 3 filmes. Que pelo pouco que vi, parecem sensacionais também. Adorei o traço da animação. Espero que dêem um final mesmo, porque os últimos segundos do episódio final do anime, me deixou puto da vida rs.
Vikings (1ª Temporada)
4.3 780 Assista AgoraEsta série não é boa.
É ótima, no mínimo. Pra quem gosta de História, especialmente a dos povos escandinavos, é imprescindível.
Conhecido por seus dramas épicos, entre os principais, os filmes Elizabeth, e Elizabeth A Era de Ouro , – ambos com Cate Blanchett – A série The Tudors (ainda preciso conferir) e tantos outros trabalhos para o cinema e Tv, é evidente que Michael Hirst é um baita roteirista e produtor.
Já imaginava que fosse satisfatória, mas me enganei. Ficou acima de qualquer expectativa que eu pudesse conceber.
O roteiro é magistral, muito bem escrito. Narrativa bastante envolvente, personagens bem construídos. Além de incluir uma pesquisa bastante aprofundada, calcada em fatos históricos, sobre a cultura escandinava e sua respectiva mitologia (nórdica). A maioria sabe que a série tem um caráter realista, portanto não incorpora o aspecto fantástico de mitologias, embora sempre faça menção de alguns deuses e mantenha elementos bem sutis de fantasia. Mas nada muito explícito. Creio que nem nas próximas temporadas veremos dragões voando e cuspindo fogo (embora fosse muito legal se acontecesse), mas, talvez o grande diferencial seja justamente ser mais verossímil aos fatos.
É uma produção magnânima. E sobre os atributos técnicos não tem muito o que dizer além de constatar que tudo está em perfeita sintonia: Fotografia, Direção de Arte, Elenco, Direção, Trilha Sonora (a trilha de abertura também é formidável).
Não vou lembrar o nome de todos os diretores, mas achei que foram excelentes.
E o elenco então? Simplesmente sensacional. Não conhecia outros trabalhos do Travis Fimmel como ator (com exceção da adaptação de Warcraft que gostei muito) Não me recordo de ter visto algum filme ou série com ele antes desta e do filme Warcraft. Ele me surpreendeu bastante, as oscilações do personagem a até uma certa instabilidade ética, exigiu uma atuação bastante convincente, se saiu muito bem. Não imagino o papel dele com outro ator. Parece que o Ragnar Lothbrok é realmente o alter ego do Fimmel.
Katheryn Winnick também é incrível. Já tinha visto alguns filmes com ela, entre eles Hellraiser Hellword (fraco eu sei, mas desde aquela época gostava dela, também já tinha o papel “badass”) também é estarrecedor como não mudou nada de 2005 até hoje. Não parece que já tem 39 anos!! O pacto com o Capiroto deve ter sido bem feito. Mas enfim, não é só a beleza que impressiona, e sim a atuação. Ela também ficou muito bem no papel. Não sei se o Hirst escreveu a personagem com a Katheryn em mente, mas parece que a Lagertha foi escrito pra ela.
Uma das coisas que mais gostei na personagem e que a atriz fez muito bem, é expor uma personalidade distinta. Muito além dos arquétipos clichês que tantos filmes repetem: a “mulher submissa, fraca e pouco inteligente, sempre tendo que ser salva”. Claro que nem todas as mulheres são fortes, independentes e com alto intelecto (o mesmo vale para os homens), mas acho interessante quando quebram um paradigma. Ainda mais numa série que retratam guerreiros vikings. Ter uma personagem feminina tão forte e interessante quanto um homem no gênero, é sensacional.
Como já disse, o que me atraí em um roteiro, é a boa construção dos personagens. O bom uso dos arquétipos.
Outros atores também estão/estavam muito bons na série, Gabriel Byrne (Earl Haraldson) (fã do Byrne desde o filme Fim dos Dias, Stigmata e O Homem da Máscara de Ferro e afins), Jessalyn Gilsig (Siggy), Gustaf Skarsgard (Floki), Clive Standen (Rollo), Alyssa Suntherland (Aslaug) John Kavanagh (Vidente, personagem sensacional!) e outros.
Mais uma produção que me arrependo de não ter visto antes.
PS: Quem tem vontade de ver a série, veja. Não dê relevância para comparações estapafúrdias e estúpidas. Especialmente com Game of Thrones. São gêneros completamente diferentes, situações diferentes. Cada uma é ótima ao seu modo.
Zé do Caixão
4.0 52Mais um trabalho para encher de júbilo os brasileiros, especialmente os fãs de cinema e do Zé do Caixão, ou “Coffin Joe” como é conhecido no exterior.
Seja apreciador ou não do gênero terror, é um fato incontestável a relevância de José Mojica Marins em relação às películas nacionais dessa estirpe.
Além de ter sido pioneiro em sua arte, totalmente original, realizou filmes memoráveis com um orçamento extremamente limitado. E ainda assim, obteve reconhecimento e admiradores, principalmente internacionais.
Adorei a produção, mesmo sendo modesta – não faria sentido algo grandioso para retratar filmes de baixo orçamento – conseguiu reproduzir muito bem a época em que Mojica iniciava sua carreira profissional, respectivamente o final dos anos 50 e começo de 60. Posteriormente, ambientação muda conforme a história prossegue, evidentemente. No entanto, se passa em São Paulo, onde o cineasta nasceu e rodou grande parte dos seus filmes. (Minha amada SP <3 )
A Direção de Arte é muito boa. Ótima cenografia: foram bem solícitos com a mobília e decoração de época. Bem como os figurinos, que retratam o período em questão. Idênticos aos usados pelos personagens dos filmes que são reencenados.
Fotografia formidável. Mesmo tendo que reproduzir alguns dos mesmos enquadramentos e iluminação que foram exibidas nos filmes, não isenta a criatividade dos planos. Salienta com maestria o drama pessoal e os momentos íntimos do Mojica.
Trilha Sonora e Edição, muito competentes. Gostei muito de como a série foi montada.
O Roteiro é sensacional, e pra mim um dos grandes destaques. Foi escrito com base no livro biográfico redigido por André Barcinski e Ivan Finotti: “Zé do Caixão: Maldito - a Biografia”.
Barcinski junto com Ricardo Grynszpan assinam o roteiro da série. Fora do Zé do Caixão, José Mojica também é um personagem não menos interessante que seu alter ego. É intrigante como um sujeito trivial, sem recursos, com uma retórica ruim – porém, persuasivo – e sem nenhum grau de erudição, se consolida em um cineasta consagrado em seu gênero. É essa premissa que se torna o ponto de partida da trama. Ao contrário do que muitos pensam – inclusive eu também pensava – José não começa a carreira com filmes de terror, mas sim com gêneros variados, inclusive westerns (até filme erótico/pornochanchada dirigiu). A partir de então, somos fisgados pelo enredo. As diversas conjunturas expostas são envolventes, muitas hilárias e bizarras. Uma das coisas que gostei, é que foram verossímeis aos fatos, não tentaram mascarar ou pintar um Mojica “santo”, “virtuoso”, ou “vitimizado”, apesar das dificuldades que passou. O personagem Mojica, na trama é um tanto arrogante, egocêntrico, ardiloso e muitas vezes megalomaníaco. Além de garanhão e sedutor a sua maneira, ''degustou'' grande parte das atrizes que trabalhou (fora das cenas me refiro, nos filmes todos já sabem rs). Não se importava em frisar que não manjava de nenhuma linguagem técnica. Quando perguntado se o enquadramento seria em contra-plongée, respondia: “Sei lá se é contra ou a favor”.
Além do protagonista que é sagaz, muito peculiar e hilário por vezes, os coadjuvantes não são menos carismáticos e interessantes. Adorei a Dirce, ela é afável, sensata e um total contraste. Contudo, braço direito do Mojica. É a Produtora que todo Diretor gostaria de ter por perto. Attili o Diretor de Fotografia italiano, um dos poucos a bater de frente com algumas das idéias incoerentes que o diretor tinha. Mario, sempre sendo condescendente em tudo, mas engraçado em alguns momentos. Entre outros.
O elenco é primoroso. Matheus Nachtergaele dispensa apresentações. (sou fã desde o Auto da Compadecida). Ele encarnou no personagem, de modo intenso e primoroso. Os trejeitos, timbre, sotaque e erros de concordância que Mojica mantém em sua fala, ele incorporou. Formidável.
Maria Helena Chira, além de possuir grande beleza, tem um imenso talento, ficou perfeita como Dirce. Também foram notáveis as atuações de Felipe Solari, Antonio Saboia, Vanessa Pietro e Bruno Autran.
A Direção do Vitor Mafra foi impecável. Sensacional. Elenco muito bem dirigido, fora a parte técnica, que em minha perspectiva não deixou nada a desejar.
Enfim, é recomendável tanto para os fãs de Zé do Caixão/Mojica quanto aos apreciadores de filmes/séries nacionais.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraA misantropia já está brotando.
Cara, como pode? Mal conheço os Irmãos Duffer (Matt e Ross) e já os considero pakas o/
Fuçando no google da vida, descobri que são bem novos. 32 anos e têm um único filme longa metragem no currículo, alguns curtas também. Mas isso não foi empecilho para que fizessem essa série primorosa.
Ambos criadores fãs assíduos de filmes, livros e jogos dessa época criaram uma trama sensacional utilizando todos os elementos característicos dos anos 80. E com tanto estimo, empenho e júbilo, o resultado não poderia ser melhor.
Roteiro exímio, de um envolvimento e sagacidade ímpar. Trama ótima, com mistério, terror e a cada episódio, gerando um grande clímax. Personagens bem construídos, cheios de empatia e instigantes. Pra quem é fã da década de 80 (alguns elementos dos filmes de 70 e atuais também) e resquícios nerds, não deixou de pegar as diversas referências. Sempre colocadas de modo bem sutil e inerente à trama, alguns mais evidentes outros mais implícitos. Mas nada aparece de forma “jogada” ou aleatória. Tive que conter a euforia, tudo que sempre fui fã emergia na tela: o Senhor dos Anéis, O Hobbit, Evil Dead, Enigma do Outro Mundo, A Hora do Pesadelo, Poltergeis, Alien, Eles Vivem, Halloween, Dungeons and Dragons, RPG, Silent Hill (eu achei algumas pelo menos) e tantas outras coisas que agora não lembro.
O elenco é excelente e com rostos pouco ou nada conhecidos. Com exceção de Winona Ryder, que eu já era fã desde Drácula de Bram Stoker. Atuação dela ficou ótima, deixou a personagem bastante cativante. O que dizer então do elenco infantil? Além da fofura transbordavam talento. Fiquei realmente impressionado, especialmente Millie Bobby Brown - Eleven, Finn Wolfhard - Mike Wheeler e Gaten Matarazzo - Dustin Henderson. As crianças não eram meros coadjuvantes, todas mantinham seus atributos peculiares e carismáticos. Os adultos, idem.
A Direção de Arte é imersiva e bem minuciosa. Fizeram um ótimo trabalho. Foram bem detalhistas com cada objeto cenográfico da época, com o figurino e até visual das criaturas e do mundo invertido. Fiquei estarrecido, adorei.
Fotografia incrível. Cada plano e enquadramento eram fascinantes. Realçando ainda mais a composição cenográfica e tornando a experiência visual incrível.
Muito bem dirigido, tanto pelos irmãos Duffer quanto pelos diretores posteriores. Todos foram meticulosos em cada etapa, desde a pré-produção até a finalização. Pelo menos pra mim, não tenho nenhuma queixa, apenas elogios.
Efeitos de cair o queixo, bem convincentes e primorosos. Nem tem muito o que falar, digno de admiração. Até a tipografia utilizada no GC é semelhante aos filmes dos anos 80, demais!
Trilha sonora?! Magnífica! Do início ao fim. Curti demais todas as bandas que fizeram parte de cada episódio, especialmente “Africa - Toto”, “Should I stay or should I go - The Clash” e “Waiting for a Girl Like You - Foraigner”. A trilha de abertura/encerramento e todos os momentos da série foram compostos por Kyle Dixon e Michael Stein. Simplesmente sensacional!!! Remete aos anos 80 e faz grandes referências as trilhas de John Carpenter, especialmente pela harmonia minimalista e sintetizadores.
Enfim, a série é excelente, amável em todos os aspectos. Pra quem ainda não viu, PRECISA ver! Tenho certeza que não se arrependerá. Pensava que jamais fosse aparecer outra série que chegasse ao nível das minhas prediletas, a santíssima trindade: Game of Thrones, The Walking Dead e Penny Dreadful, mas me enganei. Stranger Things é incrível. Já conquistou meu coração das trevas.
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraNão tem como não admitir que o final foi um tanto brochante. Bem como alguns trechos durante os episódios. A sensação que transmite é que de fato foi finalizada as pressas. Percebi que alguns episódios não foram escritos pelo John Logan, apenas 9º e os primeiros. Talvez ele estivesse mesmo de saco cheio ou querendo partir logo para outro projeto.
A questão nem é ter final feliz ou clichê, como alguns fanáticos sem justificativa plausível tentam argumentar. Também sou fã, por isso esperava mais. Tentaram revestir os últimos minutos com um discurso poético, com uma bela fotografia e trilha sonora, que sempre foi um dos pontos fortes da série, mas não se preocuparam com as diversas pontas soltas e furos no roteiro. Uma pena. Merecia ao menos um final bem melhor. Mas ainda assim, teve seus ótimos momentos. Sentirei falta da série, mas pra mim foi formidável até a segunda temporada.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KEssa temporada surpreendeu as expectativas, quem avalia com menos de 5 estrelas está com a sanidade abalada. Melhor procurar tratamento psiquiátrico.
Roteiro sublime e brutal. Direção de Arte e Fotografia primorosa. Efeitos incríveis. E a Trilha Sonora como sempre uma obra de arte, a composição das músicas acentuam ainda mais a magnitude da série. Cada episódio que assistia ficava estupefato e eufórico. A trama chegava num clímax inimaginável e fechou o arco dramático dessa temporada de forma grandiosa.
O que me fascina nessa série desde o início – e o que faz com que pra mim seja a melhor de todas ou pelo menos a mais envolvente – são os personagens muito bem construídos e inseridos com imensa relevância na trama. É impossível ter um único predileto, até os coadjuvantes são sensacionais e interessantes. Têm suas respectivas personalidades e atributos únicos, gerando grande importância para o enredo. Sem contar as reviravoltas e revelações de cair o queixo.
Não apenas os dois últimos episódios, mas todos foram incríveis.
Até hoje não vi nenhuma série ou filme que juntasse tantos gêneros na mesma obra: drama, suspense, ação, aventura, fantasia e toques de terror e humor. E ainda abordando elementos como política e religião de maneira excepcional. Por isso creio que nenhuma outra alcançará o mesmo patamar perante toda sua complexidade. E olha que também sou fã de Penny Dreadful, The Walking Dead, Marco Polo, Under The Dome e outras.
Chega a bater uma certa misantropia por saber que logo irá terminar :(
Goosebumps - Histórias de Arrepiar (1ª Temporada)
4.1 123Saudosos tempos de Fox Kids. Foi o melhor canal para crianças e adolescentes nos anos 90 e até 2002.
Adorava Goosebumps, não sentia medo, uma vez que já era íntimo aos filmes do Capiroto. Mas a série era carismática e sendo infanto-juvenil, tinha muita qualidade.
Hellsing
4.1 93 Assista AgoraO Roteiro e o visual são incríveis. Meu predileto do gênero, junto com os filmes Vampire Hunter D (tanto a versão de 1985 quanto a de 2001).
Não li o mangá, por isso não posso comparar com a obra original. No entanto, é inegável que é um dos melhores do gênero. O enredo sombrio somado com a violência intensa, acrescentou uma característica única na narrativa. É evidente que o material impresso, seja mangá, hq ou livro sempre será melhor. Até porque o escritor tem muito mais espaço para se aprofundar na criação de cada personagem e trama. E não apenas 20 minutos, que é o tempo aproximado de cada episódio. Sendo assim, insultar um trabalho audiovisual só por não ser idêntico ao trabalho impresso, é de uma estupidez e escrotice ímpar. Total falta de sensatez.
O Alucard do anime é sensacional, um personagem misterioso, sombrio e visceral. Também gosto dos coadjuvantes, não tem o mesmo primor do Alucard, mas são interessantes, principalmente os vilões.
Historias de Fantasmas
4.4 23Bons tempos de Cartoon Network.
Adoro esse anime. Embora tenha uma trama bem leve, comparado com outros do gênero. Mas o carisma dos personagens e do enredo se torna impossível não gostar.
Sem contar as ótimas referências aos filmes clássicos de terror. Também tem uma trilha sonora excelente, até Beethoven faz parte dela num dos episódios.
Death Note (2ª Temporada)
4.3 399 Assista AgoraUm dos melhores animes que já vi.
Só fui conhecer cerca de 2 anos atrás, e me arrependi por não ter visto antes.
O roteiro é genial. Conseguiram criar uma trama de mistério com toques de drama. Um enredo policial e com várias referências da mitologia oriental. E achei o final excelente dessa segunda. Cheio de reviravoltas.
Hater é o pior parasita do planeta, não serve para nada. Reclama de tudo sem fundamento ou qualquer argumento justificável. Sua existência medíocre se limita a denigrir o trabalho alheio. Porque simplesmente não tem capacidade de criar nada.
Claymore
4.3 130 Assista AgoraPrimoroso. Um dos meus prediletos.
Roteiro excelente. Personagens muito bem construídos, uma trama surpreendente que acrescenta ação, terror, drama e mistério. Difícil escolher um personagem preferido, todos são sensacionais. Pena que fizeram poucos episódios, não li o mangá, mas poderiam ter continuado com a animação.
Adoro o traço do anime.
Witchblade
3.5 2 Assista AgoraSensacional.
Ótima versão das hqs. Mudaram a protagonista, no entanto, a trama continuou interessante. Ação é bem aplicada em conjunto com trechos dramáticos.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista AgoraVi esse anime sem muita expectativa, mas no final já estava viciado.
Impressionante como o roteiro é bem escrito. Conseguiram a proeza de agregar ação, drama, terror e uns toques de suspense. Incrível mesmo. Espera mórbida até a segunda.
Jigoku Shoujo (1ª Temporada)
4.3 46O traço, a paleta de cores, bem como toda a animação e até o plot, são sensacionais.
O que achei maçante foi o roteiro. Sempre previsível, acaba enjoando com o tempo. A trama tinha tudo para ser ótima. Mas no início de cada episódio já tem como saber qual será o final. Não vi as demais temporadas, talvez melhore.
Guerreiros da Magia
3.6 2Era legal na época que vi, hoje talvez não acharia a mesma coisa.
Mas é válido por ter sido original, afinal era uma trama juvenil.
Não sei de onde tiraram esse título tosco: ''Guerreiros da Magia''. Na época se chamava ''Os Cavaleiros místicos de Tir Na Nog''.
Mestres do Terror (2ª Temporada)
3.3 244Quem ''avalia'' o filme com menos de 4 estrelas, está com a sanidade abalada, ou não tem nenhuma referência sobre os contos que o Poe escrevia.
É uma Ótima adaptação! Mesmo já conhecendo o conto me surpreendi.
Roteiro muito bom, Direção de Arte e Fotografia sensacionais. Nos fazendo imergir ainda mais naquela trama. Trilha sonora marcante e bem composta.
Não podia deixar de mencionar o Jeffrey Combs, encarnou o Edgar Allan Poe!
E olha que gosto muito do filme O Corvo de 2012, mas caracterização do John Cusack não ficou tão primorosa quanto a do Combs.
Quem é fã de filmes bons de terror e suspense, e acima de tudo do Poe, não pode deixar de conferir essa adaptação. Aliás, essa série Mestres do Horror é excelente. Grandes cineastas envolvidos no projeto. Tanto a primeira temporada quanto a segunda, vale muito a pena.
Liga da Justiça (1ª Temporada)
4.2 73 Assista AgoraJunto com a série animada Batman, Batman do Futuro de 90, é minha predileta da DC! Pena que teve apenas duas temporadas dessa e a Sem Limites.
Batman do Futuro (1ª Temporada)
3.7 16 Assista AgoraVenero! Assim como a série animada dos anos 90.
A década de 90 (80 também!) foi a fase mais promissora e relevante para quem era louco por quadrinhos e animações.
Batman: A Série Animada (1ª Temporada)
4.4 65 Assista AgoraNunca enjoo de assistir. Qualidade exímia de roteiro e composição visual. Trilha Sonora excelente composta por Danny Elfman. Mesmo músico que compôs a trilha dos filmes do Batman do Tim Burton. Que por sinal também venero, assim como os filmes do Vigilante de Gotham que o Christopher Nolan realizou.
Adoro o traço do Bruce Timm para essa animação.
Obrigado Warner Bros! Obrigado Márcio Seixas por emprestar sua voz marcante a esse personagem tão venerado na cultura pop.
X-Men: A Série Animada (1ª Temporada)
4.2 108Essa série animada é magnífica!!
Não importa quantas outras animações façam, duvido que superem essa. Principalmente no Roteiro. Se os filmes dos X-Men e Marvel em geral, tivessem o mínimo de fidelidade aos quadrinhos e respeito ao fã, como essa teve, seriam adaptações sensacionais.
Nunca enjoo de ver, junto com a do Homem-Aranha, Batman, Superman dos anos 90 e Liga da Justiça de 2001, são minhas prediletas.