Animação razoável que foge das produções dos grandes centros e tenta mostrar alguns elementos da selva amazônica, incluindo lendas locais. A qualidade geral é mediana, enquanto os personagens e o roteiro são fracos, e não sustentam o filme.
Há vários elementos de suspense e drama que carregam a trama para momentos surpreendentes, passando pela descoberta de que o falecido marido era um serial killer e finalizando com uma descoberta ainda mais grandiosa de que ele supostamente estaria fazendo isso para protegê-la de uma entidade que representa a morte.
Além desta interpretação mais simples, há outras totalmente plausíveis relacionadas ao luto. Parte dos acontecimentos vistos em tela poderiam ser simplesmente criação da mente da protagonista, especialmente a tal entidade. O luto claramente a afeta de forma progressiva ao longo do filme, e o resultado do "confronto" final seria ela o superando e decidindo que precisa seguir a vida, apesar da morte do marido.
Spectre foi planejado com o último filme com Daniel Craig no papel de 007 e poderia realmente ser grandioso, o que não aconteceu. Assim, para tentar um final melhor, foi feito mais este filme, que acabou sendo uma espécie de Spectre 2.
A evolução e respeito pela franquia, e principalmente pela sequência de 5 filmes com Craig, são notáveis.
O filme apresenta muito do que já foi visto em filmes de James Bond, mas também traz elementos muito diferentes, como o fato do personagem ter uma família para proteger, estar aposentado e haver uma nova agente 007 em seu lugar. As mudanças mostram inclusive que a franquia pode se reinventar de diversas formas.
O vilão é possivelmente o mais fraco da era Craig, o que acaba sendo um pouco anticlimático.
Apresenta um drama político interessante com alguns elementos de suspense e terror voltado a lendas urbanas. O ritmo é lento, mas cumpre seu papel, especialmente considerando-se o orçamento e as ideias principais apresentadas.
Difícil é explicar o absurdo controle que a Minos precisaria exercer sobre a cidade, a população e as escolhas de cada personagem para que, por exemplo, eles fossem parar no mesmo vagão. Ou ainda a reviravolta final no avião, que já estava indicada no final do primeiro filme e no início deste, quando a psicóloga não teve vergonha nenhuma de dizer com todas as letras que queria Zoey no avião.
Estes comentários são baseados na versão de cinema, mas a versão "caseira" não parece muito melhor. Na verdade, parece até mais absurda.
O formato de jogos de escape reais é bem utilizado para criar as armadilhas, lembrando em alguns aspectos o filme Cubo, além de um pouco de Jogos Mortais, que por sua vez possui a mesma inspiração.
O ritmo é bom de forma geral, e a crescente tensão traz alguns picos antes do desfecho. Os personagens são razoavelmente bem trabalhados, dentro das possibilidades.
Excelente filme, que mescla diferentes estilos de animação, adaptando-se aos personagens de cada universo, mas centralizando em um visual e em movimentos que lembram HQs.
Desenvolve satisfatoriamente os variados personagens em uma trama bastante palpável para apresentar o multiverso. Acima de tudo, presta um grande serviço aos fãs do Homem-Aranha e de suas variações.
Não apresenta nada novo ou complexo. Possui roteiro simples, ótima qualidade técnica, e muitos personagens e situações preparados especialmente para vender brinquedos. O público-alvo é o mesmo da série, ou seja, crianças pequenas.
James Wan passeia por diversas vertentes de terror, incluindo menções claras ao giallo, aos slashers dos anos 80 e aos filmes orientais de assombrações do início do século. A direção não tem vergonha alguma de exagerar nas referências, com tomadas criativas e visual carregado.
O roteiro começa a ficar confuso em alguns momentos, com uma mistura tão heterogênea, mas acaba fazendo certo sentido após as devidas explicações. É possível questionar os absurdos que o vilão principal consegue executar, mas não é nada diferente do que outros vilões clássicos de terror já fizeram. Pode ser considerado mais uma homenagem do que uma falha.
Apresenta muitos elementos da cultura oriental, incluindo criaturas lendárias com ótimo visual e lutas muito bem coreografadas, que lembram clássicos filmes de artes marciais.
Além de apresentar o universo de Shang-Chi, cria ligações pontuais com o MCU, com o retorno de alguns personagens apresentados anteriormente.
Nada novo ou diferente em relação aos anteriores. Casal mimado briga e transa alternadamente, entre cenas que não possuem nenhuma ligação que faça sentido.
Alguns personagens e locações foram adicionados à trama, o que poderia contribuir para melhorar o desenvolvimento, mas acaba atrapalhando ainda mais, já que não existe qualquer trabalho mínimo de roteiro, edição ou direção que leve o filme a algum lugar que faça sentido.
O resultado é um soft porn romântico-dramático para público jovem feminino que não vai bem em nada. O drama, principalmente, é reflexo de personagens que agem de forma infantil o tempo inteiro e de situações de roteiro extremamente forçadas para causar desentendimentos.
Romance para público juvenil com personagens péssimos em todos os sentidos: sem profundidade, mal desenvolvidos, repletos de atitudes questionáveis e mal interpretados. A trama mantém o baixíssimo nível.
O filme apresenta um cenário pós-apocalíptico pouco abordado e bastante plausível, com cidades litorâneas invadidas pelos oceanos e a população adaptada à vida noturna. A construção dos cenários é bem realizada.
Mostra algumas ideias interessantes de thriller noir e ficção científica, razoavelmente abordadas, mas acaba se perdendo em outros gêneros de forma pouco natural, como ação e romance.
Destacam-se alguns aspectos técnicos, como direção de arte e efeitos visuais, ao transformar cenários reais em jogos interativos.
O argumento é interessante, e o desenvolvimento da história e dos personagens possui pontos positivos, como a forma de demonstrar comportamentos comuns de jogadores reais. O saldo final é bom.
Apresenta uma brincadeira com metalinguagem sobre alterar a história para algo com mais ação e aventura, buscando atingir um público maior. A ideia é divertida, mas a execução não é tão eficiente.
Além do protagonista, não possui qualquer ligação que faça sentido com o primeiro filme, e talvez seria pior ainda se possuísse, devido aos acontecimentos anteriores.
O que acontece em maior escala do que no antecessor é aumento dos poderes (sentidos e resistência) do homem cego de forma conveniente em alguns momentos. Conseguir lidar com alguns adversários em sua casa seria uma situação palpável, mas invadir o edifício inimigo é extremamente sem sentido.
Apresenta alguns problemas, como a quantidade absurda de más decisões dos personagens e as convenientes mudanças na sensibilidade dos sentidos do homem cego. Em algumas cenas, ele ouve e sente o cheiro em outros cômodos, enquanto em outras ele passa ao lado dos outros personagens sem notá-los. O mesmo vale para a resistência que o manteve vivo ao final.
A falta de personagens realmente bons causa uma dificuldade de empatia por qualquer um deles, o que não é necessariamente um problema. É mais uma curiosidade.
Ainbo: A Guerreira da Amazônia
2.5 22 Assista AgoraAnimação razoável que foge das produções dos grandes centros e tenta mostrar alguns elementos da selva amazônica, incluindo lendas locais. A qualidade geral é mediana, enquanto os personagens e o roteiro são fracos, e não sustentam o filme.
A Casa Sombria
3.3 394 Assista AgoraRebecca Hall atua sozinha durante grande parte do filme, executando seu trabalho de forma excelente.
Há vários elementos de suspense e drama que carregam a trama para momentos surpreendentes, passando pela descoberta de que o falecido marido era um serial killer e finalizando com uma descoberta ainda mais grandiosa de que ele supostamente estaria fazendo isso para protegê-la de uma entidade que representa a morte.
Além desta interpretação mais simples, há outras totalmente plausíveis relacionadas ao luto. Parte dos acontecimentos vistos em tela poderiam ser simplesmente criação da mente da protagonista, especialmente a tal entidade. O luto claramente a afeta de forma progressiva ao longo do filme, e o resultado do "confronto" final seria ela o superando e decidindo que precisa seguir a vida, apesar da morte do marido.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraSpectre foi planejado com o último filme com Daniel Craig no papel de 007 e poderia realmente ser grandioso, o que não aconteceu. Assim, para tentar um final melhor, foi feito mais este filme, que acabou sendo uma espécie de Spectre 2.
A evolução e respeito pela franquia, e principalmente pela sequência de 5 filmes com Craig, são notáveis.
Vários personagens conhecidos são lembrados e até aparecem, alguns infelizmente só para morrer, tornando o título do filme ainda mais irônico.
O filme apresenta muito do que já foi visto em filmes de James Bond, mas também traz elementos muito diferentes, como o fato do personagem ter uma família para proteger, estar aposentado e haver uma nova agente 007 em seu lugar. As mudanças mostram inclusive que a franquia pode se reinventar de diversas formas.
O vilão é possivelmente o mais fraco da era Craig, o que acaba sendo um pouco anticlimático.
A morte de Bond seria totalmente evitável, mas pode-se dizer que foi justificável dentro do contexto.
Jungle Run
1.3 5Não faz nenhum sentido, mas garante algumas risadas, intencionais ou não.
A Chorona
3.4 90 Assista AgoraApresenta um drama político interessante com alguns elementos de suspense e terror voltado a lendas urbanas. O ritmo é lento, mas cumpre seu papel, especialmente considerando-se o orçamento e as ideias principais apresentadas.
A Abelhinha Maya e o Ovo Dourado
2.5 3 Assista AgoraExtremamente parecido com os anteriores. Mesmas ideias e mesma execução.
A Abelhinha Maya
2.6 8Não apresenta muitas novidades em relação ao primeiro filme, com basicamente a mesma trama e a mesma mensagem.
A Abelha Maya: O Filme
3.1 6Filme infantil simples e despretensioso que apresenta básicas mensagens sobre amizade e tolerância.
Escape Room 2: Tensão Máxima
2.8 357O formato de resolução de problemas e as armadilhas em si continuam sendo o destaque positivo.
Os personagens, por outro lado, são bem mais descartáveis do que no filme anterior, o que até possui certa explicação ao final.
Difícil é explicar o absurdo controle que a Minos precisaria exercer sobre a cidade, a população e as escolhas de cada personagem para que, por exemplo, eles fossem parar no mesmo vagão. Ou ainda a reviravolta final no avião, que já estava indicada no final do primeiro filme e no início deste, quando a psicóloga não teve vergonha nenhuma de dizer com todas as letras que queria Zoey no avião.
Estes comentários são baseados na versão de cinema, mas a versão "caseira" não parece muito melhor. Na verdade, parece até mais absurda.
Escape Room: O Jogo
3.1 754 Assista AgoraO formato de jogos de escape reais é bem utilizado para criar as armadilhas, lembrando em alguns aspectos o filme Cubo, além de um pouco de Jogos Mortais, que por sua vez possui a mesma inspiração.
O ritmo é bom de forma geral, e a crescente tensão traz alguns picos antes do desfecho. Os personagens são razoavelmente bem trabalhados, dentro das possibilidades.
O final em si traz uma reviravolta que não acrescenta muito, e serve mais de gancho para uma sequência do que para qualquer outra coisa.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraExcelente filme, que mescla diferentes estilos de animação, adaptando-se aos personagens de cada universo, mas centralizando em um visual e em movimentos que lembram HQs.
Desenvolve satisfatoriamente os variados personagens em uma trama bastante palpável para apresentar o multiverso. Acima de tudo, presta um grande serviço aos fãs do Homem-Aranha e de suas variações.
Abominável
3.8 219 Assista AgoraHistória simples mas bem trabalhada, apresentando visual belíssimo de diversas paisagens ao longo da China.
Patrulha Canina: O Filme
3.4 20 Assista AgoraNão apresenta nada novo ou complexo. Possui roteiro simples, ótima qualidade técnica, e muitos personagens e situações preparados especialmente para vender brinquedos. O público-alvo é o mesmo da série, ou seja, crianças pequenas.
Maligno
3.3 1,2KJames Wan passeia por diversas vertentes de terror, incluindo menções claras ao giallo, aos slashers dos anos 80 e aos filmes orientais de assombrações do início do século. A direção não tem vergonha alguma de exagerar nas referências, com tomadas criativas e visual carregado.
O roteiro começa a ficar confuso em alguns momentos, com uma mistura tão heterogênea, mas acaba fazendo certo sentido após as devidas explicações. É possível questionar os absurdos que o vilão principal consegue executar, mas não é nada diferente do que outros vilões clássicos de terror já fizeram. Pode ser considerado mais uma homenagem do que uma falha.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 895 Assista AgoraApresenta muitos elementos da cultura oriental, incluindo criaturas lendárias com ótimo visual e lutas muito bem coreografadas, que lembram clássicos filmes de artes marciais.
Além de apresentar o universo de Shang-Chi, cria ligações pontuais com o MCU, com o retorno de alguns personagens apresentados anteriormente.
After: Depois do Desencontro
1.9 103 Assista AgoraNada novo ou diferente em relação aos anteriores. Casal mimado briga e transa alternadamente, entre cenas que não possuem nenhuma ligação que faça sentido.
After: Depois da Verdade
2.1 187 Assista AgoraAlguns personagens e locações foram adicionados à trama, o que poderia contribuir para melhorar o desenvolvimento, mas acaba atrapalhando ainda mais, já que não existe qualquer trabalho mínimo de roteiro, edição ou direção que leve o filme a algum lugar que faça sentido.
O resultado é um soft porn romântico-dramático para público jovem feminino que não vai bem em nada. O drama, principalmente, é reflexo de personagens que agem de forma infantil o tempo inteiro e de situações de roteiro extremamente forçadas para causar desentendimentos.
After
2.3 375 Assista AgoraRomance para público juvenil com personagens péssimos em todos os sentidos: sem profundidade, mal desenvolvidos, repletos de atitudes questionáveis e mal interpretados. A trama mantém o baixíssimo nível.
Caminhos da Memória
2.8 216 Assista AgoraO filme apresenta um cenário pós-apocalíptico pouco abordado e bastante plausível, com cidades litorâneas invadidas pelos oceanos e a população adaptada à vida noturna. A construção dos cenários é bem realizada.
Mostra algumas ideias interessantes de thriller noir e ficção científica, razoavelmente abordadas, mas acaba se perdendo em outros gêneros de forma pouco natural, como ação e romance.
Ideia boa, execução fraca.
Free Guy: Assumindo o Controle
3.5 579 Assista AgoraDestacam-se alguns aspectos técnicos, como direção de arte e efeitos visuais, ao transformar cenários reais em jogos interativos.
O argumento é interessante, e o desenvolvimento da história e dos personagens possui pontos positivos, como a forma de demonstrar comportamentos comuns de jogadores reais. O saldo final é bom.
Pedro Coelho 2: O Fugitivo
3.2 30Aborda melhor os personagens secundários, mas não apresenta a mesma qualidade do antecessor.
Apresenta uma brincadeira com metalinguagem sobre alterar a história para algo com mais ação e aventura, buscando atingir um público maior. A ideia é divertida, mas a execução não é tão eficiente.
Pedro Coelho
3.4 146 Assista AgoraA qualidade da animação é muito boa, assim como a interação dos personagens digitais com o elenco humano.
Filme inocente, com um peculiar humor inglês e bom desenvolvimento. Sem exageros e acima da média.
O Homem nas Trevas 2
3.0 466 Assista AgoraAlém do protagonista, não possui qualquer ligação que faça sentido com o primeiro filme, e talvez seria pior ainda se possuísse, devido aos acontecimentos anteriores.
O que acontece em maior escala do que no antecessor é aumento dos poderes (sentidos e resistência) do homem cego de forma conveniente em alguns momentos. Conseguir lidar com alguns adversários em sua casa seria uma situação palpável, mas invadir o edifício inimigo é extremamente sem sentido.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraO principal ponto positivo é a tensão que consegue causar com um argumento simples e um orçamento modesto.
Apresenta alguns problemas, como a quantidade absurda de más decisões dos personagens e as convenientes mudanças na sensibilidade dos sentidos do homem cego. Em algumas cenas, ele ouve e sente o cheiro em outros cômodos, enquanto em outras ele passa ao lado dos outros personagens sem notá-los. O mesmo vale para a resistência que o manteve vivo ao final.
A falta de personagens realmente bons causa uma dificuldade de empatia por qualquer um deles, o que não é necessariamente um problema. É mais uma curiosidade.