A edição de som somada a direção trouxeram um ar de incômodo e tensão extremamente bem feito. O filme só pecou mesmo em querer deixar um final aberto demais. Fora isso, tecnicamente é excepcional.
Eu sei que é um filme. Eu sei que é algo fantasioso. Mas, vão me desculpar, não da pra engolir a história inteira do longa ter sido desenvolvida porque dois adultos completamente imaturos não quiseram conversar por 2 minutos sobre o que acharam que tinha acontecido. Não obstante, o ressentimento completamente desproporcional para duas pessoas que acabaram de se conhecer. É tudo desacertado e, pra piorar, romantizando a dificuldade.
Mais raso que as praias de Maragogi em maré baixa.
O filme tinha um tema importantíssimo em mãos e uma história extremamente comovente. Como explorou isso? Com takes longuíssimos no rosto do personagem principal a todo momento; trouxe uma narrativa do herói intocável e santo que subitamente a vida decidiu que tudo iria funcionar para ele independente do que tentasse; e falhou miseravelmente em tentar gerar empatia pelas lágrimas de Tim com situações que o foco teria que ser absoluto no reencontro dos pais com os filhos sequestrados.
Se essa historia tivesse sido contada do ponto de vista da situação, da meticulosidade dos bandidos, do drama das famílias, da inocência e infância retirada das crianças e não tentando forçar sentir pena pelo o que Tim estava sentindo, teria sido excepcional.
Acredito que em um ano devem sair por mês pelo menos 1 a 2 filmes nesse estilo de falso documentário com bastante jump scare, luzes apagando, história sem pé e nem cabeça, muito (MUITO) take em pessoas de costas prestes a revelar algo bizarro, corrida e tropeço no mato e no fim todo mundo morre. Só que dessa vez a internet conseguiu a proeza de pegar um pra hypar.
Se me falam que a atriz que faz a Sam Carpenter é uma IA dentro de um corpo robótico que ainda está aprendendo a fazer micro expressões mas falhando miseravelmente eu iria acreditar
Será que não houve erro de casting e na verdade a atriz que fez a Gemma é que era pra ter sido a Megan? Porque, nossa, é impecável em não conseguir fazer nenhuma expressão facial.
É o tipo de história que não deve ser contada às pressas. Se se desenvolve a tensão, o mistério e a agonia com mais calma, teria sido um filme marcante.
Até mesmo se não inserisse a mulher/monstro e deixasse apenas a parte bizarra do maníaco pervertido que mora naqueles tuneis e ele quem matava as vitimas (principalmente mulheres) e fosse um final menos alegórico e forçado quanto o que foi feito aqui, aí sim teríamos um filme de prateleira de cima. Uma pena que se perderam na forçação de barra.
O nome do filme deveria ter sido "Halloween - The Intern", porque só mostrou o Michael Myers tentando arrumar um estagiário pra substituí-lo e aposentar sossegado, mas acabou esbarrando na burocracia de consertar as cagadas do aspirante o tempo inteiro.
Iria ganhar uma nota maior não fosse a polícia de repente aparecer toda emocionada acreditando no telefonema da garotinha dando direções de onde estavam os corpos
Esse é o famoso filme "carro abastecido a álcool em tempo frio": fica ali dando partida o tempo inteiro torcendo pra ele arrancar, ele fica só no "agora vai, agora vai" e nunca vai.
O filme tinha potencial, mas falhou demais na execução técnica.
- O roteiro é extremamente expositivo e duvida da intelectualidade do espectador. Exemplo: Pinguim aparece na tela. Personagens: "Esse é o Pinguim". Sim, roteiristas, nós já vimos o pinguim em uma cena anterior e sabemos que é ele quem está na tela.
- A direção é extremamente excessiva em descontinuidade. As investigações e charadas ficam capengantes e os núcleos externos à ela perdem importância facilmente.
- A fotografia é bonita, mas nunca diz a que se propõe. Vai ser sombria? Vai ser alaranjada? Vai focar no cinza?
- Por fim a experiência é frustrante e torna a longa duração totalmente desnecessária.
A sorte desse filme é que ele tem uma história que cativa pela curiosidade, porque o elenco é horrível e caricato, a direção é precária e a montagem é tão picada que simplesmente não funciona em hora nenhuma.
You'll Never Find Me
3.1 30A edição de som somada a direção trouxeram um ar de incômodo e tensão extremamente bem feito. O filme só pecou mesmo em querer deixar um final aberto demais. Fora isso, tecnicamente é excepcional.
Madame Teia
2.1 240 Assista AgoraEsperava um Hiroshima e Nagasaki, acabei encontrando estalinhos de São João.
Todos Menos Você
3.1 377 Assista AgoraEu sei que é um filme. Eu sei que é algo fantasioso. Mas, vão me desculpar, não da pra engolir a história inteira do longa ter sido desenvolvida porque dois adultos completamente imaturos não quiseram conversar por 2 minutos sobre o que acharam que tinha acontecido. Não obstante, o ressentimento completamente desproporcional para duas pessoas que acabaram de se conhecer. É tudo desacertado e, pra piorar, romantizando a dificuldade.
Anatomia de uma Queda
4.0 820 Assista AgoraDos 151 minutos de filme, pelo menos 10% dele são só de looongos takes no garoto macetando o piano.
A Sociedade da Neve
4.2 724 Assista AgoraTalvez a cena de queda de avião mais bem feita que já vi na vida. Impecável como foram fiéis aos destroços exatamente como ficou na vida real.
Saltburn
3.5 862É como se fosse o Parasita, mas dirigido pela Narcisa Tamborindeguy.
Plano em Família
3.2 51 Assista AgoraVocê vai ter a sensação de já ter assistido esse filme antes, mas com outros atores.
O Mundo Depois de Nós
3.2 899 Assista AgoraEsse é daquele seleto grupo de filmes que tinha tudo pra ser um filmaço, mas preferiu se ancorar em um final preguiçoso e "interpretativo".
Som da Liberdade
3.8 483 Assista AgoraMais raso que as praias de Maragogi em maré baixa.
O filme tinha um tema importantíssimo em mãos e uma história extremamente comovente. Como explorou isso? Com takes longuíssimos no rosto do personagem principal a todo momento; trouxe uma narrativa do herói intocável e santo que subitamente a vida decidiu que tudo iria funcionar para ele independente do que tentasse; e falhou miseravelmente em tentar gerar empatia pelas lágrimas de Tim com situações que o foco teria que ser absoluto no reencontro dos pais com os filhos sequestrados.
Se essa historia tivesse sido contada do ponto de vista da situação, da meticulosidade dos bandidos, do drama das famílias, da inocência e infância retirada das crianças e não tentando forçar sentir pena pelo o que Tim estava sentindo, teria sido excepcional.
A Médium
3.4 344 Assista AgoraAcredito que em um ano devem sair por mês pelo menos 1 a 2 filmes nesse estilo de falso documentário com bastante jump scare, luzes apagando, história sem pé e nem cabeça, muito (MUITO) take em pessoas de costas prestes a revelar algo bizarro, corrida e tropeço no mato e no fim todo mundo morre. Só que dessa vez a internet conseguiu a proeza de pegar um pra hypar.
Pânico VI
3.5 799 Assista AgoraSe me falam que a atriz que faz a Sam Carpenter é uma IA dentro de um corpo robótico que ainda está aprendendo a fazer micro expressões mas falhando miseravelmente eu iria acreditar
Piscina Infinita
3.0 364 Assista AgoraNa sala de reunião dos roteiristas:
“Ok, tivemos uma ideia base muito legal mas acho que temos que enfiar umas DOIDEIRINHAS aqui”
E assim perderam a mão na dose…
M3gan
3.0 801 Assista AgoraSerá que não houve erro de casting e na verdade a atriz que fez a Gemma é que era pra ter sido a Megan? Porque, nossa, é impecável em não conseguir fazer nenhuma expressão facial.
Feitiço
3.0 149 Assista AgoraÉ o tipo de história que não deve ser contada às pressas. Se se desenvolve a tensão, o mistério e a agonia com mais calma, teria sido um filme marcante.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraSe o filme acabasse aos 50 min, seria um dos melhores do ano.
Até mesmo se não inserisse a mulher/monstro e deixasse apenas a parte bizarra do maníaco pervertido que mora naqueles tuneis e ele quem matava as vitimas (principalmente mulheres) e fosse um final menos alegórico e forçado quanto o que foi feito aqui, aí sim teríamos um filme de prateleira de cima. Uma pena que se perderam na forçação de barra.
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraO nome do filme deveria ter sido "Halloween - The Intern", porque só mostrou o Michael Myers tentando arrumar um estagiário pra substituí-lo e aposentar sossegado, mas acabou esbarrando na burocracia de consertar as cagadas do aspirante o tempo inteiro.
Não Fale o Mal
3.6 685Simplesmente impactado com as microexpressões e olhares do ator que interpreta o Bjørn. Qualidade pura.
Olhos Famintos: Renascimento
1.1 216 Assista AgoraO resultado de como seria se o Rob Schneider decidisse dirigir um filme de terror.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraJordan Peele e M. Night Shyamalan a 80km/h: com um só filme excelente na carreira, quem consegue sustentar o nome por mais tempo?
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraIria ganhar uma nota maior não fosse a polícia de repente aparecer toda emocionada acreditando no telefonema da garotinha dando direções de onde estavam os corpos
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraTrip de MD e CGI da Marvel, os dois a 80km/h: quem consegue causar mais ansiedade pelo excesso de estímulos na sua cabeça?
No multiverso que esse filme foi bom o texto não foi excessivamente expositivo e a história nem um pouco farofa.
O Homem do Norte
3.7 953 Assista AgoraEsse é o famoso filme "carro abastecido a álcool em tempo frio": fica ali dando partida o tempo inteiro torcendo pra ele arrancar, ele fica só no "agora vai, agora vai" e nunca vai.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraO filme tinha potencial, mas falhou demais na execução técnica.
- O roteiro é extremamente expositivo e duvida da intelectualidade do espectador. Exemplo: Pinguim aparece na tela. Personagens: "Esse é o Pinguim". Sim, roteiristas, nós já vimos o pinguim em uma cena anterior e sabemos que é ele quem está na tela.
- A direção é extremamente excessiva em descontinuidade. As investigações e charadas ficam capengantes e os núcleos externos à ela perdem importância facilmente.
- A fotografia é bonita, mas nunca diz a que se propõe. Vai ser sombria? Vai ser alaranjada? Vai focar no cinza?
- Por fim a experiência é frustrante e torna a longa duração totalmente desnecessária.
O Limite da Traição
3.2 596A sorte desse filme é que ele tem uma história que cativa pela curiosidade, porque o elenco é horrível e caricato, a direção é precária e a montagem é tão picada que simplesmente não funciona em hora nenhuma.