Uma visão pós-moderna do existencialismo da França. Temas como solidão e falta de um sentido de vida são inerentes a qualquer indivíduo, independente de lugar ou tempo. Vale também para quem gosta de Y2K.
Provavelmente o pior filme que já vi na vida, o que me faz querer extrair dele algum conteúdo à partir de uma subjetivação artística.
Primeiramente, devemos levar em consideração o contexto em que filme foi produzido e a quem ele se destina. O filme é basicamente uma cópia cara de pau de Ratatouille, no entanto, feito com um orçamento irrisório se comparado com a obra original.
A produtora Vídeo Brinquedo é uma figura carimbada na produção de filmes b para a criançada. O seu “ sucesso “ meteórico se deu pelo fato da produtora se aproveitar da febre dos “DVDs pirata” no Brasil.
Quanto ao filme em si, tudo é muito ruim. O filme é mal animado, tem uma péssima direção, uma trilha sonora banal, um plot que não vai a lugar algum, personagens bizarros, dentre outros problemas.
Mesmo com todos os seus defeitos, o Rataoing se compromete a entregar entretenimento para seu público, misturando ingenuidade com um pouco de malicia. Nada mais é do que um retrato do cinema b mundial. Ao se utilizar do monopólio cultural do cinema americano, o filme cria a possibilidade de outros países ganharem dinheiro com a essa mesma fórmula.
Trazendo para um contexto atual, a cópia descarada, mesmo que de má qualidade, nos faz observar melhor a necessidade de originalidade em tempos de baixa de criatividade, como o que estamos a viver atualmente; grandes estúdios ganham enormes quantidades de dinheiro apenas criando live actions ou refilmagens (extraindo até o último centavo de obras já submetidos a prova do público).
Resumindo, o filme se torna bem melhor se você deixar a experiência do mau gosto se tornar algo engraçado.
Retrato cruel da juventude, porém, necessário. É triste assistir passivamente um ambiente tão caótico com jovens cheios de possibilidades. O protagonista me passou uma de ideia de “ fruta apodrecendo na fruteira”.
Tão indigesto quanto um pedaço de carne crua, para aqueles que como eu não estão habituados com a identidade humana em seu sentido animalizado.
O núcleo coeso de personagens (grande elenco), em conjunto com atmosfera deprimente passada pela locação e pela escolha dos tons de fotografia, alimentam a aura sombria do filme.
O cinema de Masaki Kobayashi é, acima de tudo, um cinema humano. Os temas tratados pelo cineasta transcendem a realidade japonesa e se elevam a uma condição universal. Como já diria um ditado popular: “aquilo que é do homem bicho não come”.
Um drama aparentemente simples, onde é possível identificar temas como amor, liberdade, legado e honra (é claro).
O filme mais erótico de Tsai Ming-liang que assisti até o momento.
Aqui, temos o sexo sabor melancia, uma metáfora deveras interessante. Sexo é fartura, é entrega, é suculência, como também é o ato de se empanturrar.
Novamente temos a técnica excepcional do artista com os elementos que são inerentes a sua identidade como diretor, como relações complexas e o apocalipse cotidiano.
Os números musicais são excelentes, mas seu tom difere daquele de The Hole. De certa forma eles engordam a estranheza do filme.
Tsai Ming-liang se aproveita da paranoia coletiva no contexto da virada do milênio para fazer um filme semi-apocalítico.
O diretor possui uma capacidade natural de criar obras que transbordam existencialismo e solidão, sempre manifestados através da sensação de liquidez (rios, chuva, poças d’água ou goteiras).
É como se tudo estivesse se desfazendo em água, o que resta é muito pouco. Parece não existir vida lá fora. Ao mesmo tempo, essas pessoas tentam sobreviver a outras fatalidades.
Aqui, “o dilema do porco-espinho” de Arthur Schopenhauer é apresentado por meio de um buraco que liga dois personagens misteriosos. São dois ambientes que existem paralelamente, mas que em um dado momentos entram em confronto.
Aos poucos, a existência de um se torna um estorvo para o outro. Para um deles existir, o outro deve se anular. Diante disso, o que resta é a fantasia como escape. Ela é confortante.
Quase como um conto de fadas pós-moderno, o homem estende a sua mão e tira a mulher daquele ambiente aonde ela definha, pelo próprio buraco, para por fim, dançarem uma valsa irreal.
Entendo que o formato de 22 episódios serve para criar uma atmosfera, mas em certos momentos prejudica o ritmo do anime. A estória poderia ser contada com a metade de episódios.
O tema central do anime gira em torno do luto e dos sentimentos. A protagonista adquiri novas visões da realidade ao decorrer do anime, que a levam da apatia para a empatia, tendo como ponto de virada a morte da pessoa mais importante na sua vida. A tradição Budista encara a morte como um processo natural e universal. Desse modo, a dor, consequência do luto, deve ser superada por meio da compaixão. Violet, em um primeiro momento, perde todas as razões para continuar vivendo. No entanto, logo tem a percepção que o seu lugar é onde que ela está, podendo ajudar outros pessoas que se encontram na posição que ela estava.
O anime tem personagens coadjuvantes interessantes, além de um pano de fundo geopolítico. Esteticamente impecável. Como esse anime é visualmente fantástico! Muitas vezes, parecia que as paisagens e cenários refletiam o sentimento das pessoas. A trilha sonora, embora seja muito boa, acaba atrapalhando em certos momentos onde poderia ter apenas silêncio. Anime de muito bom gosto.
Um dos melhores desenhos já feitos. Serviu de laboratório para a Cartoon, por ser o desenho esquisitão e não rentável. O desfecho é incrível. Samurai Jack é um Buda de katana.
Eureka
4.3 29Aquele que não tem nada assimila o seu igual.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraPorrada ✔️
Chacina ✔️
Tiroteio ✔️
Desabamento ✔️
Corrida ✔️
Reviravoltas ✔️
Monstro gigante ✔️
Tudo que um bom filme de ação pode ter
Fateful Findings
2.7 12Lynchiano involuntariamente.
Apaixonado Thomas
3.6 13Uma visão pós-moderna do existencialismo da França.
Temas como solidão e falta de um sentido de vida são inerentes a qualquer indivíduo, independente de lugar ou tempo.
Vale também para quem gosta de Y2K.
Ratatoing
1.8 9Provavelmente o pior filme que já vi na vida, o que me faz querer extrair dele algum conteúdo à partir de uma subjetivação artística.
Primeiramente, devemos levar em consideração o contexto em que filme foi produzido e a quem ele se destina. O filme é basicamente uma cópia cara de pau de Ratatouille, no entanto, feito com um orçamento irrisório se comparado com a obra original.
A produtora Vídeo Brinquedo é uma figura carimbada na produção de filmes b para a criançada. O seu “ sucesso “ meteórico se deu pelo fato da produtora se aproveitar da febre dos “DVDs pirata” no Brasil.
Quanto ao filme em si, tudo é muito ruim. O filme é mal animado, tem uma péssima direção, uma trilha sonora banal, um plot que não vai a lugar algum, personagens bizarros, dentre
outros problemas.
Mesmo com todos os seus defeitos, o Rataoing se compromete a entregar entretenimento para seu público, misturando ingenuidade com um pouco de malicia. Nada mais é do que um retrato do cinema b
mundial. Ao se utilizar do monopólio cultural do cinema americano, o filme cria a possibilidade de outros países ganharem dinheiro com a essa mesma fórmula.
Trazendo para um contexto atual, a cópia descarada, mesmo que de má qualidade, nos faz observar melhor a necessidade de originalidade em tempos de baixa de criatividade, como o que estamos a viver atualmente; grandes estúdios ganham enormes quantidades de dinheiro apenas criando live actions ou refilmagens (extraindo até o último centavo de obras já submetidos a prova do público).
Resumindo, o filme se torna bem melhor se você deixar a experiência do mau gosto se tornar algo engraçado.
Scum
3.9 14Retrato cruel da juventude, porém, necessário. É triste assistir passivamente um ambiente tão caótico com jovens cheios de possibilidades. O protagonista me passou uma de ideia de “ fruta apodrecendo na fruteira”.
O Clube
3.9 146Tão indigesto quanto um pedaço de carne crua, para aqueles que como eu não estão habituados com a identidade humana em seu sentido animalizado.
O núcleo coeso de personagens (grande elenco), em conjunto com atmosfera deprimente passada pela locação e pela escolha dos tons de fotografia, alimentam a aura sombria do filme.
É sufocante porque é real.
Rebelião
4.5 37O cinema de Masaki Kobayashi é, acima de tudo, um cinema humano. Os temas tratados pelo cineasta transcendem a realidade japonesa e se elevam a uma condição universal. Como já diria um ditado popular: “aquilo que é do homem bicho não come”.
Um drama aparentemente simples, onde é possível identificar temas como amor, liberdade, legado e honra (é claro).
Tecnicamente impecável.
O Sabor da Melancia
3.3 113O filme mais erótico de Tsai Ming-liang que assisti até o momento.
Aqui, temos o sexo sabor melancia, uma metáfora deveras interessante. Sexo é fartura, é entrega, é suculência, como também é o ato de se empanturrar.
Novamente temos a técnica excepcional do artista com os elementos que são inerentes a sua identidade como diretor, como relações complexas e o apocalipse cotidiano.
Os números musicais são excelentes, mas seu tom difere daquele de The Hole. De certa forma eles engordam a estranheza do filme.
O final é de cair o cu da bunda de tão estranho.
O Buraco
4.0 54Tsai Ming-liang se aproveita da paranoia coletiva no contexto da virada do milênio para fazer um filme semi-apocalítico.
O diretor possui uma capacidade natural de criar obras que transbordam existencialismo e solidão, sempre manifestados através da sensação de liquidez (rios, chuva, poças d’água ou goteiras).
É como se tudo estivesse se desfazendo em água, o que resta é muito pouco. Parece não existir vida lá fora. Ao mesmo tempo, essas pessoas tentam sobreviver a outras fatalidades.
Aqui, “o dilema do porco-espinho” de Arthur Schopenhauer é apresentado por meio de um buraco que liga dois personagens misteriosos. São dois ambientes que existem paralelamente, mas que em um dado momentos entram em confronto.
Aos poucos, a existência de um se torna um estorvo para o outro. Para um deles existir, o outro deve se anular. Diante disso, o que resta é a fantasia como escape. Ela é confortante.
Quase como um conto de fadas pós-moderno, o homem estende a sua mão e tira a mulher daquele ambiente aonde ela definha, pelo próprio buraco, para por fim, dançarem uma valsa irreal.
Shinreigari: Ghost Hound
4.0 26 Assista AgoraEntendo que o formato de 22 episódios serve para criar uma atmosfera, mas em certos momentos prejudica o ritmo do anime. A estória poderia ser contada com a metade de episódios.
Irma Vep
3.8 47o filme em que o espectador é fumante passivo
Iracema - Uma Transa Amazônica
3.9 74Transa Amazônica, vendida, uma puta.
Timbuktu
3.8 134 Assista AgoraA louca é a única pessoa do filme que tem liberdade.
Mar de Rosas
3.7 33 Assista AgoraDe agora em diante sempre que eu ver uma criança endiabrada irei chamar de Betinha.
Gal A Todo Vapor - FA- TAL
5.0 8Bandaria minha vó para assistir esse show.
Mestres do Terror (1ª Temporada)
3.2 784Depois que o filmow unificou o cadastro os comentários viraram uma verdadeira Torre de Babel
Alicia
3.2 38Irmão do Rubber's Lover.
Violet Evergarden
4.3 144 Assista AgoraViolent Evergarden levanta um questionamento universal: o que nos torna verdadeiramente humanos? Qual o real significado de " eu te amo"?
O tema central do anime gira em torno do luto e dos sentimentos.
A protagonista adquiri novas visões da realidade ao decorrer do anime, que a levam da apatia para a empatia, tendo como ponto de virada a morte da pessoa mais importante na sua vida.
A tradição Budista encara a morte como um processo natural e universal. Desse modo,
a dor, consequência do luto, deve ser superada por meio da compaixão. Violet, em um primeiro momento, perde todas as razões para continuar vivendo. No entanto, logo tem a percepção que o seu lugar é onde que ela está, podendo ajudar outros pessoas que se encontram na posição que ela estava.
O anime tem personagens coadjuvantes interessantes, além de um pano de fundo geopolítico.
Esteticamente impecável. Como esse anime é visualmente fantástico! Muitas vezes, parecia que as paisagens e cenários refletiam o sentimento das pessoas. A trilha sonora, embora seja muito boa, acaba atrapalhando em certos momentos onde poderia ter apenas silêncio.
Anime de muito bom gosto.
Soul
4.3 1,4KEssa animação tem mais profundidade do que muitos filmes de arte.
Tokyo Blood
3.7 3A simbiose entre a cidade e o cidadão.
Casa dos Sonhos
3.6 63A falta que um Minha Casa, Minha Vida faz
Nosferatu
4.0 56Poderiam chamar o Robert Pattinson, já que ele está em um bom momento da carreira, para fazer uma reparação histórica dos vampiros.
Samurai Jack (1ª Temporada)
4.0 53 Assista AgoraUm dos melhores desenhos já feitos. Serviu de laboratório para a Cartoon, por ser o desenho esquisitão e não rentável.
O desfecho é incrível.
Samurai Jack é um Buda de katana.