Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > twvianna
Porto Alegre - (BRA)
Usuário desde Janeiro de 2016
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Thiago Vianna

    Típico filme feito para o vilão brilhar. E, de fato, depois de "O Diabo Veste Prada", Miranda Priestly facilmente entra em uma galeria dos 'monstros memoráveis do cinema', muito por conta da atuação impecavelmente gélida de Meryl Streep, fria como uma rocha de gelo. Mas casa também com a personagem o carisma inerente da atriz e, assim, há um certo prazer divertido e sádico em vê-la em cena torturando psicologicamente seus funcionários, fazendo com que estes sempre busquem uma aprovação inalcançável. Anne Hathaway, em comparação, é uma atriz bem mais limitada e que costumeiramente acaba fazendo sempre o mesmo personagem. Mas ela segura bem a dobradinha e convence na sua obsessão crescente de tentar satisfazer a chefe, sem perceber que isso a está transformando em uma workaholic tanto quanto, ou igual a outra. No mais, a estrutura de roteiro da personagem que é convidada a entrar em um mundo, é seduzida por ele e depois se decepciona ao conhecer suas mesquinharias internas, é clichê e batido. Funciona, ao menos, enquanto sessão da tarde despretensiosa

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Thiago Vianna

    Suspense que tentou obter algum sucesso na época do seu lançamento junto a essa galera crédula que se impressiona com besteiras como numerologia, misticismo, horóscopo e outras coisas do tipo que não passam de mera coincidência. De fato, as associações aleatórias que o filme joga para o espectador para convencê-lo de que 23 é o "número do caos", são cálculos improvisados e forçados envolvendo qualquer coisa, e a mesma técnica poderia ser utilizada para criar a falsa sensação de mistério com relação a qualquer outro número. Mas o que esperar de um roteiro que usa 'Topsy Kreets' como pseudônimo de um personagem? ('Top Secrets?' risos...). Para completar, o plot twist ao final não satisfaz, seja por não sobreviver a uma análise do filme em retrospecto, seja por apenas reciclar o mesmo desfecho batido que meia dúzia de thrillers já haviam feito antes dele. Mas reconheço que Jim Carrey, ao menos, se esforça para convencer como um ator sério sendo perturbado por uma crise de paranoia crescente. No mais, eu não preciso assistir a esse filme 23 vezes para perceber o quanto ele é apenas uma enorme bobagem.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Thiago Vianna

    Intrincado e complexo, mas profundamente sedutor. "A Criada", longa-metragem coreano dirigido por Park Chan-Wook (o mesmo cineasta do também chocante "Oldboy"), é um jogo racional de mentiras e manipulações que se equilibra no fio de uma navalha de perigo, morte e sedução. Se sustenta muito por conta do seu ótimo roteiro, com as posições dos personagens se invertendo entre si, e os fragmentos de informação se complementando em um mosaico que, ao final, se mostra muito bem encaixado. É o tipo de obra que não dá para se debruçar muito por conta do risco de spoilers, mas basta dizer que é um thriller sem furos capaz de deixar o espectador desorientado em vários pontos, com doses bem equilibradas de romance e erotismo e um discurso de empatia feminina e sororidade fortíssimo. É quase um "A Malvada" revisitado e des/reconstruído para o discurso feminista do Século XXI. Atuações competentes de Ha Jung-Woo, Kim Min Hee e Kim Tae-ri reforçam a qualidade da produção.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Nenhum recado para Thiago Vianna.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.