São poucos filmes que você assiste e pensa: "Aqui sim vemos um filme imensamente triste sem ser exagerado e apelativo em situações".
John Hurt em uma atuação digna, a maquiagem reforça isso e a partir desse filme, criou-se uma importância maior dessa categoria em premiações. É o segundo filme do Lynch que assisto e gostando cada vez mais.
De todos os filmes que já assisti, esse foi o que mais se aproximou de um pesadelo. Um pesadelo real.
O meu primeiro contato com David Lynch. Em vários comentários alguns realçam mensagens subjetivas, outros dão diversas propostas do que acontecia. Eu acredito que cada um interpreta o filme com seu próprio juízo.
O filme tem muita coisa perturbadora que faz você pensar:
Allen consegue se reinventar dentro de temas que são corriqueiros em sua filmografia.
A escolha do elenco realmente é sempre um ponto a favor de Allen. Eu curti a Emma sendo a estudante que tem um discernimento maior das coisas em vários momentos. E também o Phoenix como um professor de Filosofia em estado decadente.
Não só eu, mas vários comentando aqui tiveram a impressão de se tratar um Match Point e até Crimes e Pecados com uma maior bagagem filosófica permeando o debate e a própria narrativa do filme.
De resto, não é uma perca de tempo, merece ser visto e avaliado.
O Josh Radnor sempre será o Ted Mosby. E a maior prova disso é aqui nesse filme.
Ele interpreta mais uma vez o seu mais famoso papel.
No mais, gostei do filme, aborda umas questões interessantes, o elenco surpreende e parabéns pro Josh que escreve, atua e dirige o filme. Mas o melhor desse filme é a personagem da Elizabeth Olsen.
Nos Jogos Vorazes o único que sofre é o telespectador.
Fraco em atuações, montagens, edição e direção. Foi uma enrolação sem fim essa parte. A Parte 1 teve situações mais animadoras que me prenderam, os fãs que me perdoem, mas finalizo uma saga que não pretendo de forma alguma assistir novamente.
A mudança de atitude na Katniss e sua decisão no final me surpreendeu, mas depois, só piorou e eu desejava o mais rápido possível que terminasse.
Essa saga será um estigma na vida de boa parte dos atores, inclusive da Jennifer Lawrence que arrecadou uma avalanche de fãs e que por conta de uns prêmios foi muito superestimada.
De resto, o filme trás uns bons questionamentos sobre modelos de governo, liderança, revolução, falsos heróis, mas nada que já não tenhamos visto em algum outro filme, seriado ou no nosso mundo.
Você sabe que o filme incomoda quando pessoas criam contas fakes para atribuir nota baixa em diversos sites e fazer comentários. E principalmente quando ficam a todo instante comentando e respondendo comentários aqui. Triste, hein.
A crítica está a todo custo transformar o filme abaixo do que ele é. Alguns estão comprando a ideia e outros não. Não irei ficar analisando isso.
O filme me agradou, mas não me surpreendeu, acredito que o trailer mostrou demais. O elenco calou minha boca e ainda irá repetir a dose em 2017 com a estreia de Liga da Justiça. Ben Affleck não é só o melhor Batman do cinema, é o melhor Bruce Wayne também.
Gal Gadot está ótima no filme. Henry Cavill é melhor Clark Kent do que Superman, mas se esforça como o herói mais importante da história. Jesse é um Lex Luthor diferente, isso é bom e ruim ao mesmo tempo.
Os pontos negativos do filme foram a montagem e o roteiro acelerado, mas é uma via de mão dupla, já que não é necessário mais um filme explicando origem do Batman etc.
Lois Lane tendo mais participação do que deveria. Não a tornem uma Felicity do universo cinematográfico, sério.
De resto, que venha os próximos. E parem de analisar filmes de super herói com temáticas da Marvel. É sem sentido.
Iñárritu já é mestre em realizar filmes que abordam tragédias humanas.
É inegável, o que deu um status a mais no filme foi a sua temática de: passado, presente e futuro sem demonstrar ao público em que linha está acontecendo enquanto o filme é montado em sua cabeça. Mas acredito que dessa perspectiva de sofrimento, Biutiful se sobressai a esse. Não posso afirmar quanto a Amores Brutos, pois não assisti.
Iñárritu hoje é consagrado em público e crítica, apesar de dividas críticas, mas é só revisar sua filmografia que percebemos a evolução de sua direção e a condução de seus filmes, tanto quanto a temática.
2015 definitivamente foi o ano de Domhnall Gleeson.
O filme é muito bem conduzindo e instigante, gostei de todas atuações presentes, em especial a do Cauê Moura (Oscar Isaac) fazendo o papel do homem gênio cheio de segredos e com uma instabilidade mental, mas sem ficar muito caricato e clichê.
Alicia Vikander também dá vida muito bem ao IA Ava e o Domhnall Gleeson basicamente é o nosso olho dentro do filme, o rapaz aqui também atua muito bem em conjunto com o Isaac ou a Vikander, mas sozinho em cena fica um pouco a desejar.
O final do filme foi totalmente inesperado pela minha parte.
O interessante do filme também é as questões que o filme aborda sem ficar muito ficcional e futurista.
HOW TO MAKE A FUNNY MOVIE WITHOUT COMIC RELIEF FOR KIDS
Esse filme tinha tudo para dar errado. Ryan Reynolds, um filme da FOX, a péssima imagem que tínhamos de Deadpool no cinema em X-Men Origens: Wolverine e um diretor desconhecido.
Mas deu tudo certo, pelo menos em termos de crítica e bilheteria, certo? Alguns alegam que o filme é um desastre, apelativo, fraco e recorre a recursos para empolgar o público. Mas uma coisa já podemos dizer a priori: O trailer não nos entregou toda a história e tirou a graça como vimos em Os Vingadores: A Era de Ultron.
Eu achei o filme como um todo genial. É a prova cabal que o estúdio têm de dar liberdade total aos roteiristas e ao diretor na criação do filme. Muito obrigado por terem quebrado a 4º parede e saberem utilizar esse recurso tão bem!
O filme é um festival de piadas rápidas e referências a cultura pop. É piada com a FOX STUDIOS, X-Men, Wolverine, a carreira do Ryan Reynolds, seus filmes fracassados e sobre Lanterna Verde. Também é nítido diversas piadas e referências a outros filmes, personalidades e coisas que rodeiam nossa cultura. O filme também nos demonstra que sabem fazer piadas e utilizar esse recurso sem cortar a graça da história e infantilizar o filme como a Marvel Studios faz e sempre decepciona (não, não concordo que Deadpool foi infantilizado pelas piadas excessivas e os alívios cômicos, as cenas de violência, os palavrões e a classificação conseguem balancear perfeitamente o nível do filme nesse sentido.)
A química entre Ryan Reynolds e a Morena Baccarin funciona e é um ponto forte da história.
O Ryan se demonstrou um Deadpool muito melhor que Wade Wilson na minha opinião. O Mercenário Tagarela é um dos anti-heróis mais divertidos que já vi. Na sala do cinema que assisti, estava repleto de casais, família e pessoas de todas idades rindo absurdamente de diversas tiradas e momentos do filme.
O ponto fraco do filme que eu enxergo são os vilões, pouco aproveitados e aparentemente estão ali apenas para o Deadpool ter motivações e ter um vilão, já vi vilões em filmes de quadrinhos melhores. Mas não enfraquece tanto, devido as cenas ótimas de luta e tiros com uma trilha sonora muito animada por sinal.
Mas não precisamos nos preocupar. Certamente com o sucesso de crítica e bilheteria, em breve veremos mais filmes de Deadpool no cinema. O que o personagem já deixa claro logo no início do filme.
Room despertou meu interesse após a atriz Brie Larson faturar todos os prêmios que foi indicada e ser a candidata mais forte ao Oscar. Eu nunca havia falado da atriz, o que me chamou muito mais a atenção. O segundo ponto que me atraiu foi a alta nota e os comentários super elogiando a temática do filme. Me conquistou e decidi assistir ao filme.
O início do filme é um pouco confuso, pois não é todo explicativo como se parasse e falassem para o telespectador: "Olha, isso está acontecendo por causa de fatores anteriores, portando estamos aqui." Primeiro você se vê dentro do Quarto de Jack e da história para posteriormente começar as explicações.
Room é um ode a Platão e sua famosa Alegoria da Caverna que é uma das formas mais antigas de exemplificar conceitos que posteriormente se tornariam norteadores da Filosofia Ocidental. Um roteiro simples que aborda temas gigantescos e sensibiliza o público como eu não via em tempos.
O filme poderia se tratar somente sobre a Mãe que foi sequestrada e ficou presa por anos e teve um filho. Mas o filme consegue ir além, sob a narrativa do pequeno Jacob Tremblay que interpreta o Jack o filme ganha ares de curiosidades e questionamentos que toda criança tem.
Brie Larson trás uma atuação perfeita e a química com o outro é gigantesca. Tudo funciona. É como se fossem mãe e filho de verdade e ansiassem por liberdade. O Oscar já é dela, parabéns, em poucas atuações vi uma personagem feminina trazer tamanha sensibilidade e confiança. A naturalidade sempre é o ponto mais forte que busco em atuações.
A maioria das críticas que eu li alegam que o roteiro enfraquece justamente por eles
e perceberem o mundo que era diferente, tanto para o Jack, quanto para a Ma que foi difícil a ambientação.
Destarte, Room é um filme que trabalha fundo em cima da sensibilidade humana e orquestrado sob uma direção que dá os direcionamentos certos à dupla de atores que nos transmitem a história da melhor forma possível.
De todos os indicados ao Melhor Filme, A Grande Aposta foi o que menos agradou o público pelo tema, narrativa e o filme não ser tão divertido quanto foi O Lobo de Wall Street.
Particularmente, eu gostei do filme como um todo. Sua narrativa quebrando a 4º parede com o Ryan Gosling foi feita de um jeito cômico, as participações de atores e personalidades explicando os conceitos mais complicados, as atuações do elenco não foram algo grandioso que torna o filme impactante, mas também não depreciaram o filme.
Steve Carell está começando a se firmar com papéis relevantes e que estão lhe retornando indicações ao Oscar. Não me surpreenderei se em determinado momento ele chegar a vencer um pela sua competência. Christian Bale mais uma vez demonstrando ser um ator camaleão.
O filme poderia ter se alongado mais com explicações sobre o envolvimento de Fennie Mae e Freddie Mac. O filme também evitou ao máximo ser ideológico em diversos pontos, focando mais nos fatos que desenrolaram a bolha. Preferiram a parte mais rápida e eficaz de explicar o desenvolvimento da bolha até a sua ruptura.
Filmes que costumam ganhar o Oscar de Melhor filme de uns anos pra cá sempre tem uma importância e um contexto. De todos, A Grande Aposta ao lado de Ponte dos Espiões e O Regresso são os que tem mais contexto e relevância para a história do Ocidente e dos Estados Unidos.
Spotlight é um filme necessário que toca justamente na ferida que ninguém quer cutucar.
O roteiro do filme é brilhante e te prende facilmente, você torce pela equipe desvendar os segredos e a história vir à tona.
O elenco é composto por atores competentes e suas atuações dão corpo a história, mas discordo das indicações ao Oscar do elenco, mas podemos relevar facilmente.
Não entendo a maioria dizendo que o filme é "nhê" ou chato. É um filme que aborda um assunto sério, sem rodeios, não há tempo para uma trilha sonora animada, cenas de explosões e piadinhas de alívio cômicos que tantos acostumamos a assistir em cinemas.
Em determinado momento e pela narrativa, me senti como se estivesse assistindo uma série de TV sobre investigação.
Michael Fassbender não se parece nenhum um pouco com Steve Jobs. Isso ninguém discorda (ou discordam?) - mas atua de uma forma que você se questiona se ele não é o próprio Steve Jobs. Ao longo das duas horas, todos os diálogos presentes nos três momentos únicos de um dia antes do lançamento do Macintosh, NeXT e iMac, você assemelha Fassbender com o Jobs.
Aaron Sorkin tem um dom natural em escrever diálogos e roteiros. Um filme de 2hr com três atos de um dia foco, somente com pessoas falando e andando e prender a atenção, é algo formidável.
A direção do Danny Boyle aqui é excepcional. Em especial os takes enquanto os personagens andam e falam ao longo do estabelecimento do lançamento dos produtos da Apple.
Gostei bastante dos conflitos que o Jobs enfrentava sempre antes do lançamento (certeza que enfrentou também durante a vida). O roteiro do Sorkin implora para você odiar o Jobs, mas no final eles dão uma chance do personagem se redimir e você criar empatia. O que eu gostei e achei positivo, não há necessidade de criar um mito.
Seth Rogen está muito bem caracterizado como Wozniak e atuando como nunca vi ele atuar antes.
Um ótimo filme introdutório do personagem Homem-Formiga no cinema. Mas é chato em algumas partes, sempre com alívios cômicos, um vilão que mal marca presença e um filme que se tirar a parte dos superpoderes fica bem parecido com um filme da série Missão Impossível.
Uma história simples num tempo curto, mas que faz você refletir sobre muita coisa que o próprio filme apresenta.
A amizade na infância/adolescência é tudo. E conforme o Richard Dreyfuss foi narrando os fatos finais é muito nítido o que ocorre na vida conforme cresce.
Talvez esse filme cause efeito e mensagens a públicos diferentes, sendo crianças ou adultos.
O "plot twist" me decepcionou bastante... não foi exatamente o que eu esperava, mas Martin e Benedict continuam ótimos em seus papéis e agora é esperar pela 4º temporada.
Não gostei tanto quanto o primeiro, mas continua sendo um filme razoável, mas graças somente aos efeitos especiais. As atuações e o roteiro são bem dispensáveis e dá até um pouco de sono.
Um elenco de peso, com uma trilha sonora de fundo dando o nível, roteiro do Tarantino (na época sendo um roteirista iniciante, mas já demonstrando pitadas do seu estilo) e uma direção do Scott coordenando tudo.
Uma grata surpresa, apesar de eu já dar o play sabendo que seria impossível esse filme ser ruim.
Fico apenas imaginando como seria esse filme dirigido pelo próprio Tarantino..
O elenco e o hype em cima do Godzilla me convenceram a assistir o filme. Mas muito fraco, a direção é razoável, os efeitos são bons, mas é um tanto estranho, o Godzilla era mal focado em alguns momentos e a atuação do trio família se excluir do filme não faz diferença nenhuma. O protagonista é o Godzilla que demora TANTO para aparecer que eu quase dormi no filme.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraSão poucos filmes que você assiste e pensa: "Aqui sim vemos um filme imensamente triste sem ser exagerado e apelativo em situações".
John Hurt em uma atuação digna, a maquiagem reforça isso e a partir desse filme, criou-se uma importância maior dessa categoria em premiações. É o segundo filme do Lynch que assisto e gostando cada vez mais.
I AM A HUMAN BEING!
Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraDe todos os filmes que já assisti, esse foi o que mais se aproximou de um pesadelo. Um pesadelo real.
O meu primeiro contato com David Lynch. Em vários comentários alguns realçam mensagens subjetivas, outros dão diversas propostas do que acontecia. Eu acredito que cada um interpreta o filme com seu próprio juízo.
O filme tem muita coisa perturbadora que faz você pensar:
mas o que é isso? Por que está saindo sangue do frango? Por que esse bebê é assim? Por que tem o fofão da Carreta Furacão? Por que? Por que?
O Homem Irracional
3.5 554 Assista AgoraAllen consegue se reinventar dentro de temas que são corriqueiros em sua filmografia.
A escolha do elenco realmente é sempre um ponto a favor de Allen. Eu curti a Emma sendo a estudante que tem um discernimento maior das coisas em vários momentos. E também o Phoenix como um professor de Filosofia em estado decadente.
Não só eu, mas vários comentando aqui tiveram a impressão de se tratar um Match Point e até Crimes e Pecados com uma maior bagagem filosófica permeando o debate e a própria narrativa do filme.
De resto, não é uma perca de tempo, merece ser visto e avaliado.
Histórias de Amor
3.5 354 Assista AgoraO Josh Radnor sempre será o Ted Mosby. E a maior prova disso é aqui nesse filme.
Ele interpreta mais uma vez o seu mais famoso papel.
No mais, gostei do filme, aborda umas questões interessantes, o elenco surpreende e parabéns pro Josh que escreve, atua e dirige o filme. Mas o melhor desse filme é a personagem da Elizabeth Olsen.
JOSH ATÉ NESSE FILME VOCÊ ESCOLHE A GAROTA ERRADA
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraNos Jogos Vorazes o único que sofre é o telespectador.
Fraco em atuações, montagens, edição e direção. Foi uma enrolação sem fim essa parte. A Parte 1 teve situações mais animadoras que me prenderam, os fãs que me perdoem, mas finalizo uma saga que não pretendo de forma alguma assistir novamente.
A mudança de atitude na Katniss e sua decisão no final me surpreendeu, mas depois, só piorou e eu desejava o mais rápido possível que terminasse.
Essa saga será um estigma na vida de boa parte dos atores, inclusive da Jennifer Lawrence que arrecadou uma avalanche de fãs e que por conta de uns prêmios foi muito superestimada.
De resto, o filme trás uns bons questionamentos sobre modelos de governo, liderança, revolução, falsos heróis, mas nada que já não tenhamos visto em algum outro filme, seriado ou no nosso mundo.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraVocê sabe que o filme incomoda quando pessoas criam contas fakes para atribuir nota baixa em diversos sites e fazer comentários. E principalmente quando ficam a todo instante comentando e respondendo comentários aqui. Triste, hein.
A crítica está a todo custo transformar o filme abaixo do que ele é. Alguns estão comprando a ideia e outros não. Não irei ficar analisando isso.
O filme me agradou, mas não me surpreendeu, acredito que o trailer mostrou demais. O elenco calou minha boca e ainda irá repetir a dose em 2017 com a estreia de Liga da Justiça. Ben Affleck não é só o melhor Batman do cinema, é o melhor Bruce Wayne também.
Gal Gadot está ótima no filme. Henry Cavill é melhor Clark Kent do que Superman, mas se esforça como o herói mais importante da história. Jesse é um Lex Luthor diferente, isso é bom e ruim ao mesmo tempo.
Os pontos negativos do filme foram a montagem e o roteiro acelerado, mas é uma via de mão dupla, já que não é necessário mais um filme explicando origem do Batman etc.
Lois Lane tendo mais participação do que deveria. Não a tornem uma Felicity do universo cinematográfico, sério.
De resto, que venha os próximos. E parem de analisar filmes de super herói com temáticas da Marvel. É sem sentido.
21 Gramas
4.0 888 Assista Agora21 Gramas é um drama e tanto.
Iñárritu já é mestre em realizar filmes que abordam tragédias humanas.
É inegável, o que deu um status a mais no filme foi a sua temática de: passado, presente e futuro sem demonstrar ao público em que linha está acontecendo enquanto o filme é montado em sua cabeça. Mas acredito que dessa perspectiva de sofrimento, Biutiful se sobressai a esse. Não posso afirmar quanto a Amores Brutos, pois não assisti.
Iñárritu hoje é consagrado em público e crítica, apesar de dividas críticas, mas é só revisar sua filmografia que percebemos a evolução de sua direção e a condução de seus filmes, tanto quanto a temática.
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraNunca tinha assistido nenhum filme nesse formato. Uma grata surpresa, perde estrelas devido ao romance que é um tanto enrolado e sem carisma algum.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista Agora2015 definitivamente foi o ano de Domhnall Gleeson.
O filme é muito bem conduzindo e instigante, gostei de todas atuações presentes, em especial a do Cauê Moura (Oscar Isaac) fazendo o papel do homem gênio cheio de segredos e com uma instabilidade mental, mas sem ficar muito caricato e clichê.
Alicia Vikander também dá vida muito bem ao IA Ava e o Domhnall Gleeson basicamente é o nosso olho dentro do filme, o rapaz aqui também atua muito bem em conjunto com o Isaac ou a Vikander, mas sozinho em cena fica um pouco a desejar.
O final do filme foi totalmente inesperado pela minha parte.
O interessante do filme também é as questões que o filme aborda sem ficar muito ficcional e futurista.
Um Homem Sério
3.5 574 Assista AgoraO senso cômico dos Coen é forte aqui, mistura também bastante temas que norteiam a vida de muitos.
As Viúvas
3.4 410Será essa mais uma parceria bem sucedida com o Fassbender?
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraHOW TO MAKE A FUNNY MOVIE WITHOUT COMIC RELIEF FOR KIDS
Esse filme tinha tudo para dar errado. Ryan Reynolds, um filme da FOX, a péssima imagem que tínhamos de Deadpool no cinema em X-Men Origens: Wolverine e um diretor desconhecido.
Mas deu tudo certo, pelo menos em termos de crítica e bilheteria, certo? Alguns alegam que o filme é um desastre, apelativo, fraco e recorre a recursos para empolgar o público. Mas uma coisa já podemos dizer a priori: O trailer não nos entregou toda a história e tirou a graça como vimos em Os Vingadores: A Era de Ultron.
Eu achei o filme como um todo genial. É a prova cabal que o estúdio têm de dar liberdade total aos roteiristas e ao diretor na criação do filme. Muito obrigado por terem quebrado a 4º parede e saberem utilizar esse recurso tão bem!
O filme é um festival de piadas rápidas e referências a cultura pop. É piada com a FOX STUDIOS, X-Men, Wolverine, a carreira do Ryan Reynolds, seus filmes fracassados e sobre Lanterna Verde. Também é nítido diversas piadas e referências a outros filmes, personalidades e coisas que rodeiam nossa cultura. O filme também nos demonstra que sabem fazer piadas e utilizar esse recurso sem cortar a graça da história e infantilizar o filme como a Marvel Studios faz e sempre decepciona (não, não concordo que Deadpool foi infantilizado pelas piadas excessivas e os alívios cômicos, as cenas de violência, os palavrões e a classificação conseguem balancear perfeitamente o nível do filme nesse sentido.)
A química entre Ryan Reynolds e a Morena Baccarin funciona e é um ponto forte da história.
O Ryan se demonstrou um Deadpool muito melhor que Wade Wilson na minha opinião. O Mercenário Tagarela é um dos anti-heróis mais divertidos que já vi. Na sala do cinema que assisti, estava repleto de casais, família e pessoas de todas idades rindo absurdamente de diversas tiradas e momentos do filme.
O ponto fraco do filme que eu enxergo são os vilões, pouco aproveitados e aparentemente estão ali apenas para o Deadpool ter motivações e ter um vilão, já vi vilões em filmes de quadrinhos melhores. Mas não enfraquece tanto, devido as cenas ótimas de luta e tiros com uma trilha sonora muito animada por sinal.
Mas não precisamos nos preocupar. Certamente com o sucesso de crítica e bilheteria, em breve veremos mais filmes de Deadpool no cinema. O que o personagem já deixa claro logo no início do filme.
Parabéns a todos os envolvidos.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraUnbreakable Ma and Jack.
Room despertou meu interesse após a atriz Brie Larson faturar todos os prêmios que foi indicada e ser a candidata mais forte ao Oscar. Eu nunca havia falado da atriz, o que me chamou muito mais a atenção. O segundo ponto que me atraiu foi a alta nota e os comentários super elogiando a temática do filme. Me conquistou e decidi assistir ao filme.
O início do filme é um pouco confuso, pois não é todo explicativo como se parasse e falassem para o telespectador: "Olha, isso está acontecendo por causa de fatores anteriores, portando estamos aqui." Primeiro você se vê dentro do Quarto de Jack e da história para posteriormente começar as explicações.
Room é um ode a Platão e sua famosa Alegoria da Caverna que é uma das formas mais antigas de exemplificar conceitos que posteriormente se tornariam norteadores da Filosofia Ocidental. Um roteiro simples que aborda temas gigantescos e sensibiliza o público como eu não via em tempos.
O filme poderia se tratar somente sobre a Mãe que foi sequestrada e ficou presa por anos e teve um filho. Mas o filme consegue ir além, sob a narrativa do pequeno Jacob Tremblay que interpreta o Jack o filme ganha ares de curiosidades e questionamentos que toda criança tem.
Brie Larson trás uma atuação perfeita e a química com o outro é gigantesca. Tudo funciona. É como se fossem mãe e filho de verdade e ansiassem por liberdade. O Oscar já é dela, parabéns, em poucas atuações vi uma personagem feminina trazer tamanha sensibilidade e confiança. A naturalidade sempre é o ponto mais forte que busco em atuações.
A maioria das críticas que eu li alegam que o roteiro enfraquece justamente por eles
saírem do Quarto
saído
Destarte, Room é um filme que trabalha fundo em cima da sensibilidade humana e orquestrado sob uma direção que dá os direcionamentos certos à dupla de atores que nos transmitem a história da melhor forma possível.
A Grande Aposta
3.7 1,3KDe todos os indicados ao Melhor Filme, A Grande Aposta foi o que menos agradou o público pelo tema, narrativa e o filme não ser tão divertido quanto foi O Lobo de Wall Street.
Particularmente, eu gostei do filme como um todo. Sua narrativa quebrando a 4º parede com o Ryan Gosling foi feita de um jeito cômico, as participações de atores e personalidades explicando os conceitos mais complicados, as atuações do elenco não foram algo grandioso que torna o filme impactante, mas também não depreciaram o filme.
Steve Carell está começando a se firmar com papéis relevantes e que estão lhe retornando indicações ao Oscar. Não me surpreenderei se em determinado momento ele chegar a vencer um pela sua competência. Christian Bale mais uma vez demonstrando ser um ator camaleão.
O filme poderia ter se alongado mais com explicações sobre o envolvimento de Fennie Mae e Freddie Mac. O filme também evitou ao máximo ser ideológico em diversos pontos, focando mais nos fatos que desenrolaram a bolha. Preferiram a parte mais rápida e eficaz de explicar o desenvolvimento da bolha até a sua ruptura.
Filmes que costumam ganhar o Oscar de Melhor filme de uns anos pra cá sempre tem uma importância e um contexto. De todos, A Grande Aposta ao lado de Ponte dos Espiões e O Regresso são os que tem mais contexto e relevância para a história do Ocidente e dos Estados Unidos.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraSpotlight é um filme necessário que toca justamente na ferida que ninguém quer cutucar.
O roteiro do filme é brilhante e te prende facilmente, você torce pela equipe desvendar os segredos e a história vir à tona.
O elenco é composto por atores competentes e suas atuações dão corpo a história, mas discordo das indicações ao Oscar do elenco, mas podemos relevar facilmente.
Não entendo a maioria dizendo que o filme é "nhê" ou chato. É um filme que aborda um assunto sério, sem rodeios, não há tempo para uma trilha sonora animada, cenas de explosões e piadinhas de alívio cômicos que tantos acostumamos a assistir em cinemas.
Em determinado momento e pela narrativa, me senti como se estivesse assistindo uma série de TV sobre investigação.
Steve Jobs
3.5 591 Assista AgoraMichael Fassbender não se parece nenhum um pouco com Steve Jobs. Isso ninguém discorda (ou discordam?) - mas atua de uma forma que você se questiona se ele não é o próprio Steve Jobs. Ao longo das duas horas, todos os diálogos presentes nos três momentos únicos de um dia antes do lançamento do Macintosh, NeXT e iMac, você assemelha Fassbender com o Jobs.
Aaron Sorkin tem um dom natural em escrever diálogos e roteiros. Um filme de 2hr com três atos de um dia foco, somente com pessoas falando e andando e prender a atenção, é algo formidável.
A direção do Danny Boyle aqui é excepcional. Em especial os takes enquanto os personagens andam e falam ao longo do estabelecimento do lançamento dos produtos da Apple.
Gostei bastante dos conflitos que o Jobs enfrentava sempre antes do lançamento (certeza que enfrentou também durante a vida). O roteiro do Sorkin implora para você odiar o Jobs, mas no final eles dão uma chance do personagem se redimir e você criar empatia. O que eu gostei e achei positivo, não há necessidade de criar um mito.
Seth Rogen está muito bem caracterizado como Wozniak e atuando como nunca vi ele atuar antes.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 942 Assista AgoraBenicio provavelmente foi o esnobado do lado no Oscar ao lado do Idris. Uma atuação que faz você pensar que ele é o protagonista.
Eu gostei da história que o filme apresenta e como ela se desenrola. Mas definitivamente não é o melhor do Villeneuve.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraUm ótimo filme introdutório do personagem Homem-Formiga no cinema. Mas é chato em algumas partes, sempre com alívios cômicos, um vilão que mal marca presença e um filme que se tirar a parte dos superpoderes fica bem parecido com um filme da série Missão Impossível.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraUma história simples num tempo curto, mas que faz você refletir sobre muita coisa que o próprio filme apresenta.
A amizade na infância/adolescência é tudo. E conforme o Richard Dreyfuss foi narrando os fatos finais é muito nítido o que ocorre na vida conforme cresce.
Talvez esse filme cause efeito e mensagens a públicos diferentes, sendo crianças ou adultos.
Silêncio
3.8 576LIBERA UNS TRAILERS AE, TIO
Sherlock: A Abominável Noiva
4.4 190 Assista AgoraO "plot twist" me decepcionou bastante... não foi exatamente o que eu esperava, mas Martin e Benedict continuam ótimos em seus papéis e agora é esperar pela 4º temporada.
O Mundo Perdido: Jurassic Park
3.5 612 Assista AgoraNão gostei tanto quanto o primeiro, mas continua sendo um filme razoável, mas graças somente aos efeitos especiais. As atuações e o roteiro são bem dispensáveis e dá até um pouco de sono.
Amor à Queima-Roupa
3.9 361 Assista AgoraUm elenco de peso, com uma trilha sonora de fundo dando o nível, roteiro do Tarantino (na época sendo um roteirista iniciante, mas já demonstrando pitadas do seu estilo) e uma direção do Scott coordenando tudo.
Uma grata surpresa, apesar de eu já dar o play sabendo que seria impossível esse filme ser ruim.
Fico apenas imaginando como seria esse filme dirigido pelo próprio Tarantino..
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraO elenco e o hype em cima do Godzilla me convenceram a assistir o filme. Mas muito fraco, a direção é razoável, os efeitos são bons, mas é um tanto estranho, o Godzilla era mal focado em alguns momentos e a atuação do trio família se excluir do filme não faz diferença nenhuma. O protagonista é o Godzilla que demora TANTO para aparecer que eu quase dormi no filme.