Ainda tentando entender como a HBO saiu da sequência House of the Dragon/The White Lotus/The Last of Us/Succession/Barry para essa bomba.
Tiro meu chapéu para Lily-Rose Depp, Jane Adams, Rachel Sennott, Da'Vine Joy Randolph e Hank Azaria, que são os únicos atores do elenco que tentaram fazer alguma coisa com o material medíocre que Sam Levinson lhes deu.
E The Weeknd, pelo amor de Deus, continue apenas trabalhando no ramo da música.
Eu tiro o meu chapéu para Misha Collins e Olivia Rose Keegan, que foram os únicos atores do elenco que tentaram, e as vezes, até conseguiam, fazer algum milagre com os roteiros fracos dessa série.
A impressão que eu tenho é que o Charlie Brooker perdeu o interesse em contar exclusivamente histórias de horror que girem em torno do conceito "a tecnologia é perigosa" e agora quer também contar histórias de horror que continuem focando no outro conceito da série: "os seres humanos são perigosos", independentemente de ter tecnologia ou não na trama.
Considerando que os dois melhores episódios da temporada são justamente o que envolvem tecnologia, não sei se a ideia funcionou, mas admiro a intenção mesmo assim.
Meu ranking da temporada: Joan is Awful > Beyond the Sea > Loch Henry > Demon 79 > Mazey Day.
O filme tem uma premissa interessante, um ótimo elenco (o diretor deve ser fã das séries dos irmãos Caballero) e boas intenções, mas infelizmente o roteiro não só não consegue desenvolver suas ideias tão bem quanto poderia, como ainda parece até ter uma incerteza sobre qual mensagem quer passar, considerando o desfecho da trama. A curta duração do longa não ajuda.
O elenco é excepcional (principalmente Foy, Mara, Buckley e Wishaw, e lamento que os quatro tenham sido ignorados pelo Oscar) mas achei o filme aquém do seu potencial. A diretora Sarah Polley não consegue escapar do tom teatral da trama, que fica arrastada em vários momentos e jamais consegue ser tão tenso ou urgente quanto deveria. E a decisão da fotografia cinza, quase sem cores, funciona melhor na teoria do que na prática, já que faz o filme ficar sem vida, até visualmente feio. Ainda assim, vale pelo elenco e pela trágica história real.
Ana de Armas está excepcional como Marilyn Monroe, mas o filme em si é bem menos admirável. 160 longos minutos explorando as tragédias da vida de Monroe de uma maneira gratuita que chega a quase flertar com sadismo e torture porn (e o fato de alguns eventos específicos do filme serem invenção do roteiro e do livro no qual foi baseado só piora a situação). Acho que poderia ter sido infinitamente melhor com uma diretora e roteirista mulher no comando. Marilyn Monroe e Ana de Armas mereciam muito mais.
Parece que agora sai! De acordo com o Hollywood Reporter, as gravações estão previstas para começarem nesse ano e Jenna Ortega, que trabalhou com Tim Burton em "Wednesday", interpretará a filha da personagem vivida pela Winona Ryder no filme original.
Eu não sei se Tár precisava de duas horas e meia de duração, mas é um filmaço. Atuação excepcional da Cate Blanchett, e Todd Field cria uma atmosfera absurda de angustia e horror no decorrer da projeção.
O mais fraco da trilogia do Homem-Formiga, e eu falo isso como alguém que gosta bastante dos dois primeiros filmes (sei que sou minoria). O roteiro é uma bagunça, e embora eu goste da ambientação no Reino Quântico por abraçar a bizarrice e o sci-fi dos quadrinhos Marvel, Peyton Reed definitivamente não tem o mesmo talento do James Gunn ou do Taika Waititi (em Thor Ragnarok, ressaltando) para fazer um sci-fi visualmente bonito ou criativo. O que faz o longa ser assistivel é Jonathan Majors, excelente como Kang. Espero ansioso pelo seu retorno no MCU.
Curiosidade: originalmente o monstro de Frankenstein teria várias cenas falando com a voz de Igor, numa referência ao final do filme anterior "O Fantasma de Frankenstein". As cenas com o monstro falando chegaram a ser filmadas, mas os públicos-testes acharam essas cenas ridículas por causa do sotaque húngaro de Bela Lugosi, e os executivos cortaram elas da versao final.
Para quem gostou, recomendo as outras séries dos mesmos criadores, Alberto e Laura Caballero, que também são comédias bastante divertidas e populares na Espanha: "Aqui no hay quien viva", "La que se avecina" e "El pueblo".
Revi recentemente, dessa vez na versão com música de Phillip Glass, e por mais que eu goste do silêncio original, tenho que reconhecer que o filme melhora muito com música.
Enfim, houve uma época em que eu achava que esse clássico tinha envelhecido mal, mas com o decorrer dos anos, aprendi a aprecia-lo a cada revisão. Primeiro ato ótimo na Transilvânia, ritmo cai bastante quando a ação muda para Londres, mas o filme se sustenta bem graças às magnificas performances de Bela Lugosi, Dwight Frye e Edward Van Sloan.
Visualmente é mais criativo e bonito do que a versão do Tod Browning (embora eu ainda ache que a versão de Browning tem mais cenas icônicas), mas com meia hora a mais de duração por causa das longas pausas e dialogos novos, o ritmo consegue a proeza de ser ainda mais arrastado que a versão americana, que já não era dos mais frenéticos. E Carlos Villarias é um Dracula pavoroso (no mau sentido) comparado com a performance genial de Bela Lugosi. No geral, continuo preferindo o filme de Lugosi, mas essa versão espanhola faz uma bela e fascinante sessão dupla que mostra as visões diferentes de duas equipes criativas em relação a uma mesma obra.
O potencial da premissa não é tão bem aproveitado quanto deveria e o tom teatral incomoda um pouco (já que a direção está anos-luz de um Sidney Lumet em "12 Homens e uma Sentença") , mas vale pelo bom elenco.
The Idol (1ª Temporada)
1.7 147 Assista AgoraAinda tentando entender como a HBO saiu da sequência House of the Dragon/The White Lotus/The Last of Us/Succession/Barry para essa bomba.
Tiro meu chapéu para Lily-Rose Depp, Jane Adams, Rachel Sennott, Da'Vine Joy Randolph e Hank Azaria, que são os únicos atores do elenco que tentaram fazer alguma coisa com o material medíocre que Sam Levinson lhes deu.
E The Weeknd, pelo amor de Deus, continue apenas trabalhando no ramo da música.
Gotham Knights (1ª Temporada)
2.7 7 Assista AgoraEu tiro o meu chapéu para Misha Collins e Olivia Rose Keegan, que foram os únicos atores do elenco que tentaram, e as vezes, até conseguiam, fazer algum milagre com os roteiros fracos dessa série.
Invasão Secreta
2.8 183 Assista AgoraEstou achando a série apenas ok até o momento, mas tenho que dizer: Samuel L. Jackson e Don Cheadle estavam ótimos nesse segundo episódio.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 603A impressão que eu tenho é que o Charlie Brooker perdeu o interesse em contar exclusivamente histórias de horror que girem em torno do conceito "a tecnologia é perigosa" e agora quer também contar histórias de horror que continuem focando no outro conceito da série: "os seres humanos são perigosos", independentemente de ter tecnologia ou não na trama.
Considerando que os dois melhores episódios da temporada são justamente o que envolvem tecnologia, não sei se a ideia funcionou, mas admiro a intenção mesmo assim.
Meu ranking da temporada: Joan is Awful > Beyond the Sea > Loch Henry > Demon 79 > Mazey Day.
The Flash
3.1 749 Assista AgoraNesse exato momento, em algum lugar, o Jon Peters está muito feliz.
Rastros de Vingança
3.4 21Nada se cria, tudo se copia, não é, John Wick?
Atuação excepcional do Brian Cox.
Reflexões no Espelho
2.6 5 Assista AgoraO filme tem uma premissa interessante, um ótimo elenco (o diretor deve ser fã das séries dos irmãos Caballero) e boas intenções, mas infelizmente o roteiro não só não consegue desenvolver suas ideias tão bem quanto poderia, como ainda parece até ter uma incerteza sobre qual mensagem quer passar, considerando o desfecho da trama. A curta duração do longa não ajuda.
Noites de Amor, Dias de Confusão
3.3 1Nada se cria, tudo se copia, não é, Mamma Mia?
Votamos
3.4 2Tem boas intenções e um bom elenco, mas a reviravolta no desfecho não teve sutileza alguma.
Entre Mulheres
3.7 262O elenco é excepcional (principalmente Foy, Mara, Buckley e Wishaw, e lamento que os quatro tenham sido ignorados pelo Oscar) mas achei o filme aquém do seu potencial. A diretora Sarah Polley não consegue escapar do tom teatral da trama, que fica arrastada em vários momentos e jamais consegue ser tão tenso ou urgente quanto deveria. E a decisão da fotografia cinza, quase sem cores, funciona melhor na teoria do que na prática, já que faz o filme ficar sem vida, até visualmente feio. Ainda assim, vale pelo elenco e pela trágica história real.
Blonde
2.6 443 Assista AgoraAna de Armas está excepcional como Marilyn Monroe, mas o filme em si é bem menos admirável. 160 longos minutos explorando as tragédias da vida de Monroe de uma maneira gratuita que chega a quase flertar com sadismo e torture porn (e o fato de alguns eventos específicos do filme serem invenção do roteiro e do livro no qual foi baseado só piora a situação). Acho que poderia ter sido infinitamente melhor com uma diretora e roteirista mulher no comando. Marilyn Monroe e Ana de Armas mereciam muito mais.
Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice
74Parece que agora sai! De acordo com o Hollywood Reporter, as gravações estão previstas para começarem nesse ano e Jenna Ortega, que trabalhou com Tim Burton em "Wednesday", interpretará a filha da personagem vivida pela Winona Ryder no filme original.
Tár
3.7 395 Assista AgoraEu não sei se Tár precisava de duas horas e meia de duração, mas é um filmaço. Atuação excepcional da Cate Blanchett, e Todd Field cria uma atmosfera absurda de angustia e horror no decorrer da projeção.
Os Fabelmans
4.0 389"Movies are dreams that you never forget."
"Family, art. It will tear you in two."
Lindo, lindo, lindíssimo. Steven Spielberg triunfa novamente.
O Diabo Riu Por Último
3.3 19 Assista AgoraJohn Huston parodiando a si mesmo. Achei divertidissimo.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 518 Assista AgoraO mais fraco da trilogia do Homem-Formiga, e eu falo isso como alguém que gosta bastante dos dois primeiros filmes (sei que sou minoria). O roteiro é uma bagunça, e embora eu goste da ambientação no Reino Quântico por abraçar a bizarrice e o sci-fi dos quadrinhos Marvel, Peyton Reed definitivamente não tem o mesmo talento do James Gunn ou do Taika Waititi (em Thor Ragnarok, ressaltando) para fazer um sci-fi visualmente bonito ou criativo. O que faz o longa ser assistivel é Jonathan Majors, excelente como Kang. Espero ansioso pelo seu retorno no MCU.
P.S: as duas cenas pós créditos são bacanas.
Frankenstein Encontra o Lobisomem
3.6 24Curiosidade: originalmente o monstro de Frankenstein teria várias cenas falando com a voz de Igor, numa referência ao final do filme anterior "O Fantasma de Frankenstein". As cenas com o monstro falando chegaram a ser filmadas, mas os públicos-testes acharam essas cenas ridículas por causa do sotaque húngaro de Bela Lugosi, e os executivos cortaram elas da versao final.
Machos Alfa (1ª Temporada)
3.8 34Para quem gostou, recomendo as outras séries dos mesmos criadores, Alberto e Laura Caballero, que também são comédias bastante divertidas e populares na Espanha: "Aqui no hay quien viva", "La que se avecina" e "El pueblo".
1899 (1ª Temporada)
3.6 394 Assista AgoraO co-criador da série acaba de confirmar no Instagram que a Netflix cancelou a série.
Drácula
3.9 296 Assista AgoraRevi recentemente, dessa vez na versão com música de Phillip Glass, e por mais que eu goste do silêncio original, tenho que reconhecer que o filme melhora muito com música.
Enfim, houve uma época em que eu achava que esse clássico tinha envelhecido mal, mas com o decorrer dos anos, aprendi a aprecia-lo a cada revisão. Primeiro ato ótimo na Transilvânia, ritmo cai bastante quando a ação muda para Londres, mas o filme se sustenta bem graças às magnificas performances de Bela Lugosi, Dwight Frye e Edward Van Sloan.
Drácula
3.8 37Visualmente é mais criativo e bonito do que a versão do Tod Browning (embora eu ainda ache que a versão de Browning tem mais cenas icônicas), mas com meia hora a mais de duração por causa das longas pausas e dialogos novos, o ritmo consegue a proeza de ser ainda mais arrastado que a versão americana, que já não era dos mais frenéticos. E Carlos Villarias é um Dracula pavoroso (no mau sentido) comparado com a performance genial de Bela Lugosi. No geral, continuo preferindo o filme de Lugosi, mas essa versão espanhola faz uma bela e fascinante sessão dupla que mostra as visões diferentes de duas equipes criativas em relação a uma mesma obra.
Veja Como Eles Correm
3.2 59 Assista AgoraSaoirse Ronan é uma força da natureza. Além de ótima atriz dramática, ela também tem um timing cômico maravilhoso.
Quanto ao filme, achei divertido, apesar de não ter nada de extraordinário ou genial na trama.
7 años
3.6 93 Assista AgoraO potencial da premissa não é tão bem aproveitado quanto deveria e o tom teatral incomoda um pouco (já que a direção está anos-luz de um Sidney Lumet em "12 Homens e uma Sentença") , mas vale pelo bom elenco.
Andor (1ª Temporada)
4.2 175 Assista Agora"Andor" ser a melhor série Star Wars do ano não estava no meu bingo para 2022, mas eu agradeço mesmo assim.
E que elenco maravilhoso. Destaque principalmente para Andy Serkis, Stellan Skarsgård e Fiona Shaw.