É tão estranho quando temos uma história crescente que simplesmente tem um final feliz, apesar do filme não nos mostrar um final e nem como todos se adaptam à situação pois não é a temática da história. É um filme simples, emocionante, longe das superproduções que estamos acostumados e que mostram uma realidade muito diferente da que a maioria de nós está acostumado.
Que surpresa boa ter assistido a este filme. Meu problema com produções de ação nunca são os exageros nas cenas, e sim a forma com que esta ideia é vendia para o espectador, e este filme cumpre muito bem este papel. Possui uma fotografia original com nitidez bem demarcada e coloração muito bem trabalhada, assim como os efeitos visuais que entregam bem o que se propõem. As cenas de luta são muito bem coreografadas com sequências de tirar o fôlego e uma sucessão de acontecimentos interessantes que muitas vezes interligam os combates mesmo que estejam acontecendo mas de um ao mesmo tempo, como na cena final na luta de Raju e Bheem contra o exército britânico na floresta. Como ja foi dito, tudo é bastante exagerado mas esta ideia nos é passada desde o início do filme e muito bem trabalhada. Musicalmente sensacional com tremendo destaque para a cena onde é apresentada a musica vencedora do Oscar de melhor canção original de 2023, 'Naatu Naatu'. O enredo trabalha bem, não se preocupando demasiadamente com o tempo de duração final do filme fazendo o necessário para explicar bem a trajetória dos dois personagens até que suas histórias se entrelacem e seja possível para o espectador entender suas motivações e sua amizade genuína. No final, saldo muito positivo para este filme que é uma das melhores produções do gênero que assisti nos últimos tempos, e com o grande diferencial de não ser uma produção Hollywoodiana, abrindo um espaço importante para a ascensão do cinema indiano a âmbito global.
Confesso que precisei de um certo tempo para digerir o filme e entender o que foi acontecendo à medida que o filme se desenvolvia pois não li qualquer sinopse ou vi qualquer trailer pra me ambientar com a proposta do que estaria por vir. Desta forma finalizei o filme achando um filme ok e nada mais, mas após refletir sobre tudo, entendi que se trata de uma sátira que faz uma crítica direta à culinária mas não somente à ela, à arte em geral, e suas formas de consumo, e sua elitização onde quem pode pagar não necessariamente está apto a consumir a experiência que ela proporciona, sobre o trabalho excessivo na busca de uma satisfação de sucesso inalcançável que faz com que as pessoas se vistam de seus empregos e não consigam mais diferenciar o lazer, uma crítica ao modo de vida em geral que faz com que idolatremos pessoas falhas como nós e as coloquemos em patamares não merecidos. Achei uma excelente experiência, afinal, e um ótimo gatilho para fazer tais questionamentos. No geral, o filme tem uma boa crescente e um enredo que te prende a querer entender cada vez mais o que esta por vir.
Achei a ideia do filme interessante apesar de ser inevitável a comparação com Black Mirror. A atmosfera criada pelo filme é simetricamente assustadora, o que creio ser proposital para demonstrar a ideia de mundo perfeito vendida no longa, com uma fotografia muito bem executada de cores vividas e bem combinadas, excelente posicionamento de câmera que exalta as belas paisagens construídas pelo cenário da cidade em meio ao deserto. Porém apesar de todos estes pontos positivos achei o roteiro preguiçoso na execução da ideia, pois, o filme acaba exatamente no ponto onde deveria mostrar um desfecho para a história ou as consequências de tudo aquilo que ocorreu. Ou pelo menos se dar ao trabalho de explicar mais detalhadamente como um projeto como esse foi possível de se executar. Entendo que em muitas obras a ideia do autor é deixar para o imaginário do expectador interpretar e escolher um final que melhor lhe cabe de acordo com o que entendeu da obra, mas quando são tantos pontos a serem pensados e imaginados me parece um roteiro pela metade que foi executado sem uma ideia de final.
Erraram a dose miseravelmente em transformar Thor em um humor pastelão abarrotado de referências e piadas sobre cultura pop para (tentar) cativar o espectador. Tirando o arco final do filme que é fotograficamente muito bonito durante as cenas em preto e branco com toques de cor onde havia luz e nos momentos finais, o restante é totalmente questionável
O filme é muito agradável e tem um drama que é demonstrado de forma muito sincera nos dividindo entre duas linhas temporais e as consequências dos atos dos personagens demonstrados entre elas. Possui uma fotografia sóbria e fria na maioria do tempo para demonstrar os sentimentos de dualidade e conflito mesmo que sutil dos personagens com determinados pontos quentes quando estão sendo sinceros consigo mesmos. Achei a atuação do Harry Styles mediana que foi ainda mais prejudicada por contrastar com o excelente trabalho se seus companheiros de cena tanto na linha de tempo passada como na presente. No geral é um bom filme com uma fotografia de agradar os olhos.
Se propõe muito bem a ser um belíssimo tributo a Chadwick Boseman, tratando com muita emoção e sensibilidade sua repentina morte. Logo no início do filme temos uma sequência de lindas cenas em respeito a sua memória que em certo momento nos conduz a um minuto de silêncio sem que percebamos, e isto é memorável. A direção conseguiu majestosamente implantar a profundidade necessária e merecida em sua honra. Mas, dadas as ressalvas positivas, temos que entender que apesar de tudo é a sequência de uma história que tem como antecessor um dos melhores filmes já feito pela Marvel, o primeiro filme de O Pantera Negra. Como filme de ação tem seus pontos positivos com eletrizantes cenas de perseguição, explosões e espetáculos visuais que exploram muito bem o orçamento dedicado a efeitos visuais, mas, contudo, a história nos propõe a motivações rasas dos personagens, levando-os a atitudes questionáveis e cenas de luta mal coreografadas que é o contrário do que se espera de quando temos as Dora Milaje em cena. Aqui temos um peso bem distribuído entre Letitia Wright (Shuri) e Angela Bassett (Ramonda) pela lacuna que faz a falta de T’Challa nesta sequência, dividindo bem suas respectivas importâncias sem o rei de Wakanda na história. Destaque mais que especial para os figurinos que impõe majestosamente toda ancestralidade e representatividade que carrega a obra assinados mais uma vez, perfeitamente por Ruth E. Carter que já foi vencedora de uma estatueta do Oscar por seu trabalho como figurinista em Pantera Negra 1.
Senti falta também de um certo nível de grandiosidade dedicado à Wakanda mostrado pelo filme como nação mais poderosa da terra que pode ser percebido pela facilidade da invasão da capital e pela falta de defesas cabíveis mostrada durante o ato.
Em resumo, é um filme grandioso em se tratar de um tributo e da representação da cultura preta adaptada ao mundo dos super heróis mas peca em outros elementos necessários para compor uma boa história. Contudo ainda assim, uma excelente experiência.
Nota salva pelos efeitos visuais que achei válidos mesmo sem entender o pq da fumaça. História mal contada, sem pé nem cabeça e sem falar na motivação rasa do vilão. O Leto vai bem no personagem, mas o conjunto da obra não ajuda. Típico filme pra sessão da tarde.
Ia espera um tempo pra assimilar mas a verdade é que não há, não é mesmo? O filme em suas duas primeiras frases ja nos prepara pro que há de vir, que é um filme que vai mostrar muito sexo pq sim e talvez, mas bem talvez, tenha uma história. Após quase uma hora de filme temos a história se desenrolando por problemas inexistentes que estão ali só para o roteiro nos dizer "está vendo, encontramos um conflito pra não falar que era só putaria". As cenas chegam a ser tão previsíveis que antes mesmo de acontecer vc ja sabe quem vai aparecer e como a cena termina e até mesmo como serão os diálogos, pq é tudo muito simples, parece que quase com preguiça de tentar uma complexidade. No meio dessa briga onde só o espectador leva um soco no estômago a cada acontecimento (pq chega a doer) temos um plot que não sei nem o que dizer, foi de uma falta de criatividade sem tamanho que chega a nos deixar surpresos pq é ruim até mesmo pra esta história. E em meio à síndrome de Estocolmo, glamourização de que o dinheiro compra tudo e passação de pano pro cara que mafioso, abusivo mas é rico e gosta dela, chegamos a um final que nos faz pensa, foi sério isso ou é uma pegadinha? Ah, e antes que eu me esqueça, tivemos uma fotografia tão ruim que conseguiram fazer um trabalho ruim mesmo tendo à disposição lindas paisagens e carros e roupas de luxo. Salvo pontuais cenas como a da caverna por exemplo, mas se juntarmos tudo não nos proporciona 5 min em um filme de quase 1:50h.
a galera da máfia é cheia de empregados, seria mesmo possível aquela troca de tidos pra morrer todo mundo sem pq? e vamos lá, plot de irmão gêmeo é sacanagem demais, pegaram pesado.
Apesar de entender que não são obras perfeitas gostei muito do resultado final. Achei que o filme entrega tudo da forma que se propõe, e de acordo com as fontes que teve como base para executar a obra, que são os depoimentos do processo público do caso. Os filmes não se sentem na obrigação de tomar um partido sobre o que e quem está certo ou errado até porquê são dois depoimentos de pessoas tentando se defender e cada um dos filmes é totalmente tendencioso à visão ou interpretação do depoente. Muitos falaram das atuações "forçadas e caricatas" mas achei que de forma proposital este estilo fez total sentido, pois, não se tratam de momentos reais, os filmes retratam como Susane esta contando os fatos e vice versa, e não como eles de realmente aconteceram. Não há como mediar a real situação com base em dois depoimentos que tendem a ser contrários sem que sejam apurados todos os outros fatos que uma investigação apuraria. Então entendi como uma ferramenta da direção alguns excessos ao demostrar algumas emoções, e até mesmo alguns diálogos mecânicos que de fato são como eles retratam a situação. A direção não se sentiu também obrigada a nos dar uma conclusão por não seria a proposta até mesmo pelo país inteiro ter acompanhado seu desfecho. Desta forma achei uma forma criativa a divisão em dois filmes e gostei bastante de ambos.
Apesar de entender que não são obras perfeitas gostei muito do resultado final. Achei que o filme entrega tudo da forma que se propõe, e de acordo com as fontes que teve como base para executar a obra, que são os depoimentos do processo público do caso. Os filmes não se sentem na obrigação de tomar um partido sobre o que e quem está certo ou errado até porquê são dois depoimentos de pessoas tentando se defender e cada um dos filmes é totalmente tendencioso à visão ou interpretação do depoente. Muitos falaram das atuações "forçadas e caricatas" mas achei que de forma proposital este estilo fez total sentido, pois, não se tratam de momentos reais, os filmes retratam como Susane esta contando os fatos e vice versa, e não como eles de realmente aconteceram. Não há como mediar a real situação com base em dois depoimentos que tendem a ser contrários sem que sejam apurados todos os outros fatos que uma investigação apuraria. Então entendi como uma ferramenta da direção alguns excessos ao demostrar algumas emoções, e até mesmo alguns diálogos mecânicos que de fato são como eles retratam a situação. A direção não se sentiu também obrigada a nos dar uma conclusão por não seria a proposta até mesmo pelo país inteiro ter acompanhado seu desfecho. Desta forma achei uma forma criativa a divisão em dois filmes e gostei bastante de ambos.
Ao decorrer do filme ocorrem várias falhas de ritmo, demora no desenvolvimento da história, conflitos e diálogos massantes entre pai e filho, mas no geral diverte e proporciona momentos legais de interação por apresentar vários personagens de outros filmes e séries da Warner. É impossível não comparar com o primeiro filme mas, apesar de não ser inovador proporciona nostalgia. Levando em consideração o publico alvo da obra, o filme compre muito bem sua proposta.
Talvez, mas bem talvez, se o filme não carregasse o nome de Velozes e Furiosos e tivesse somente o nome de Hobbs e Shaw, fosse mais fácil comprar a ideia. É totalmente aceitável que se tente mudar o tom da franquia para atrair novos espectadores mas também é incoerente colocar alienígenas em naves espaciais em um filme do Senhor dos Anéis. A franquia foi de um filme com um mínimo de realismo e conflitos e soluções tangíveis para uma espécie de G.I. Joe com outro nome. Um elenco de ação de peso mas com cenas extremamente exageradas, muitas até sem pq e mal aproveitadas, e pouco coreografadas. foram mais de 30 min de filme até que um carro fosse citado ou aparecesse com destaque e importância em cena. Quando vc pensa que terá uma boa cena de perseguição em trânsito, te apresentam demasiadas conveniências até se deparar com uma cena bizarra de uma moto se contorcendo por baixo de uma carreta que despensa comentários. O roteiro é cheio de frases de efeito, como ja é esperado, e apresenta momentos divertidos e realmente engraçados, em alguns damos risada da coragem que tiveram por ter escrito alguns diálogos. No geral levando em consideração a proposta e o gênero, o filme diverte ainda que de forma preguiçosa, mas se vc dispensar vários questionamentos e quiser algo de fácil assimilação chegando a ser até didático em alguns momentos, cumpre seu papel, mas se vc tiver paciência de assistir suas quase 2h de desnecessariedade. Ah, e antes que eu me esqueça,
o cara segurou um helicóptero militar no braço, faça-me um favor, como se ja não bastasse estarmos falando de "superpoderes" numa franquia de velozes e furiosos
Cruella é deveras um filme extremamente satisfatório para os amantes da moda, trazendo vários conceitos, estratégias de marketing, figurinos extremamente bem feitos e muitas referências de coleções e desfiles passados de grandes nomes e marcas que marcaram época. Não somente se destacando neste quesito, ainda sim é um filme com ótimas atuações, um enredo bem equilibrado, plot twists, easter eggs, uma excelente ambientação temporal e faz uma ótima introdução ao filme dos 101 Dálmatas agora que mesmo sem conseguir justificar os atos, entendemos um pouco mais sobre a vilã.
É um clássico filme de ação pós apocalíptico que cumpre bem seu papel e entrega o que promete. Obviamente não possui como roteiro um drama bastante elaborado até por não ser o objetivo principal do gênero, nem atuações extravagantes. Mas o CGI foi bastante bem feito e equilibra bem as cenas, e dosa na medida certa a ação.
Me deixou muito feliz de não ser um daqueles filmes em que Dan simplesmente voltaria com a cura para o presente e ela seria produzida em massa e fim. Achei ótimo ter outro clímax além da batalha contra os alliens.
O filme nos proporciona uma experiência sofrível. Efeitos visuais totalmente mal executados com cenas que nos remetem ao filme do Crepúsculo, onde o Edward corre com a Bella pela floresta (se não viu essa cena, veja e vai perceber a total semelhança). As únicas coisas que nos mantém ligados ao filme são, a vontade de que ele termine rápido, mas totalmente frustrada pela enorme duração (e sem porquê) do filme, e a empatia que temos com a imagem que a Gal Gadot criou sobre a personagem. O roteiro é totalmente mal aproveitado e conveniente, trazendo cenas desnecessárias ao redor de um trama totalmente irreal e impossível com uma solução mais pífia ainda.
Apostar em um desfecho onde toda a humanidade deixa de lado seu egoísmo e abre mão de seus desejos é no mínimo ingenuidade, beirando a moral dos filmes de contos de fadas
. Ja falei das cenas de efeitos especiais mal executadas?
como a primeira em que ela voa acima das nuvens onde parece que ela simplesmente foi recortada de um fundo verde?
Esperávamos um filme de ação mas tivemos um filme de romance de sessão da tarde, com cenas mal explicadas e argumentos que não convencem. Minhas únicas ressalvas para este filme são a ambientação dos anos 80 e a fotografia com highlights baixos e tons laranja e verde que ajudaram deixar suas 2h e 26 minutos mais digeríveis.
Snyder provou que edição e a montagem fazem total diferença no resultado final de uma obra. O filme de 2017 além de escolher mal as cenas, deixou vários momentos épicos de fora. Flash e Cyborg não tiveram seus arcos e tempo de tela devidamente trabalhados. A princípio pensei que as 4h de duração seriam um tempo totalmente cansativo e desnecessário de filme, mas, após assistir, fica notável que foi necessário para transmitir e trabalhar tudo que devia ser trabalhado. Talvez se não se tratasse de uma remontagem o filme pudesse ser divido em duas partes mas o fato da divisão em capítulos ja fez seu papel. Nesta versão estendida temos até mesmo explicações para fatos bizarros e sem sentido que ocorreram no filme anterior. O filme é bastante empolgante e se justifica a cada capítulo, sua enorme duração nos apresentando porquês, ação, desenvolvimento, um melhor ajuste de coloração que condiz com o tom sombrio que deveria ter sido passado no filme de 2017, e arcos completos que nos fazer ganhar empatia pelos personagens. E tudo entregue na medida certa
Fiquei deveras decepcionado por conta da ótima atuação do Tye Sheridan como Bart para um filme com roteiro tão conveniente e mal desenvolvido. O trailer nos apresente uma história intrigante, um suspense bem feito, mas, não é o que vemos ao assistir.
A arte em si não tem obrigação moral de agradar o espectador porém, o autor tem responsabilidade sobre a mensagem que ela transmite. É extremamente preocupante que o roteiro busque incessavelmente a empatia do espectador por um personagem autoritário, criminoso e abusivo. A todo momento a história tenta nos mostrar certas fragilidades de Massimo e praticamente nos diz: "ele a sequestrou mas pulou no mar para salva-la" , "Ele é mafioso mas pune quem abusa de crianças". Acredito que se de fato a síndrome de Estocolmo fosse o tema a ser abordado pelo filme, existam outras formas melhores e mais responsáveis de se tratar do assunto. Da maneira com que o roteiro conduz o filme a mensagem que fica para o expectador é de que é apenas um relacionamento que começou de maneira "conturbada", o que é absurdo. Trata-se de um sequestro e constantes abusos não só de força física quanto psicológico. Mesmo com todos os problemas relacionados a história e roteiro, o filme peca por outros quesitos como continuidade. Logo no início da trama durante um dos confrontos entre os personagens, é possível ver Laura atuando como se sua mão estivesse presa por Massimo, sem de fato estar presa. Outras cenas como o momento em que Laura cai ao mar, é possível ver um boneco sem a necessidade de se colocar em slow motion. Enfim, claramente após todos os pontos, sabemos o motivo pelo qual é o filme mais assistido da Netflix no momento
Após o filme terminar fiquei quase 20 minutos esperando alguma cena pós créditos que me falasse que a conclusão não seria aquela e que aquilo tudo foi uma piada, e olha que o(s) grande(s) problema(s) do filme não é(são) o final. O filme apresenta um roteiro muito pobre, com diálogos estranhos e mal terminados e muitos exageros na atmosfera das cenas. Exagero tal, que todos os personagens apresentam um certo desconforto, parece que para passar esta sensação de suspense, mas, de forma muito exagerada, e sem nenhum porque. De repente um personagem está de uma forma e depois ele simplesmente começa a agir estranhamente porque sim. O filme abusa de um excesso de tensão, de forma que faz suspense com qualquer coisa que aconteça no filme, desde um simples olhar ao bosque (sem porquê pra variar) até coisas que caem no chão. Como eu disse, o problema não é o suspense em si pq este é o objetivo do filme, mas o excesso de suspense sem fundamento chega a se tornar incômodo e previsível ao assistir. E isso tudo sem contar com o astro do filme que um é personagem que não sabemos se é fantasma, se é humano, pq ele tem a habilidade de andar de botina e ninguém conseguir o escutar seus paços nem perceber sua presença. A cena final do desfecho do filme não faz o mínimo sentido de porque ele fez aquilo, pra que ele fez, se ele tinha alguma ligação com os personagens principais, pq o filme de alguma forma da a entender isso pela manera com que ele aterroriza os personagens e pela forma que ele causa as "intrigas" ao longo do filme. Mas são tantas lacunas que é difícil até saber coisas simples sobra o filme. Mas voltando à cena final, não consegui entender o pq do porão, ou dele ter matado um personagem e deixar o outro vivo enquanto tortura o outro. E a cena mais legal e inexplicável em que ele tira as lentes do garoto e o faz correr pela floresta desesperado. Pra mim esta seria a conclusão do filme e o garoto levaria a culpa pelos crimes, por ser parecer descontrolado e por ter acertado a própria mãe. Mas não. O "assassino" o segue durante toda a madrugada, o mata, e fim. Gostaria de entender o pra que deste filme. Meu medo é que aconteça com o elenco (pelo menos os principais) o que acontece com os personagens de Crepúsculo, por exemplo. Que até hoje arcam com um certo preconceito do público por causa dos filmes. Mas se alguém entender o filme por favor me explica.
fiquei extremamente frustrado quando o filme terminou (nem sei como cheguei ao final). Quando houve a notícia de uma adaptação sabia e já era de se esperar que alguns elementos da história original fossem alterados pq a história teria que caber no tempo de um filme. Mas de forma alguma imaginei que fariam o que fizeram com a história. Um dos detalhes mais marcantes do anime são com certeza a genialidade e extrema inteligência do L e do "Light" onde eles tramam discussões filosóficas e estratégias super elaboradas para chegar a conclusões, o que é totalmente ignorado pelo roteiro do filme já que o Light é um garoto que não tem nada de brilhante e com uma personalidade que nem de longe faz ao menos lembrar o original. A motivação principal dos dois kiras tbm é totalmente diferente o que considerava essencial para a história. O do anime simplesmente quer mudar o mundo enquanto o do filme é mimado e quer matar bandidos por ter perdido sua mãe. Sem contar todas as partes do filme que não fazem sentido algum como: ele conta para uma pessoa aleatória da escola que ele tem um livro da morte, O L simplesmente fala que ele é o Kira e ele simplesmente aceita, O L sai correndo atrás dele com uma arma depois de surtar, O L tira suas conclusões do nada e porque sim, dentre muitos outros furos que acabam com as façanhas inteligentes que o anime possui. No final do filme eles tentam fazer o Light um cara inteligente mas nem assim, depois de um roteiro pobre com diálogos mais pobres ainda já não havia mais nada pra se fazer a não ser aceitar que o filme foi péssimo.
Melhor filme de super heróis da Marvel que assisti até hoje. Não significa que a adaptação tenha sido totalmente bem sucedida. Mas em relação aos efeitos visuais achei tão primorosos que aposto como Oscar de melhores efeitos visuais, pelo fato de terem trabalhado melhor uma coisa que ja vemos com qualidade em todos os filmes atualmente que são os excessos e efeitos gráficos.
Excelente filme, primeiramente. Faz com que um polêmico tema, que é a vida extra terrestre e a ficção científica seja tratado de uma forma totalmente diferente do habitual, onde a comunicação e o entendimento é primordial. Ótimas e não previsíveis tomadas em relação ao fato de que a linguagem influencia o modo com que vivemos e vemos o mundo, e o fato de este tema ser usado como roteiro está de parabéns.O filme despensa a ação pelo fato da sutileza e complexidade do seu tema, que realmente exige um desenvolver mais lento não em relação à informação mas em relação às ações pra que a mensagem do filme seja passada com sucesso. O filme nos prende pelo fato de nos obrigar a pensar sobra o que está acontecendo, e ele nos dá várias referências da história que desvendamos somente no final, e um desfecho totalmente plausível para toda complexidade onde a arma (como dizem no filme) da comunicação é a chave. Onde também senti um tom de crítica à total falta de comunicação e união que cerca a sociedade.
No Ritmo do Coração
4.1 749 Assista AgoraÉ tão estranho quando temos uma história crescente que simplesmente tem um final feliz, apesar do filme não nos mostrar um final e nem como todos se adaptam à situação pois não é a temática da história. É um filme simples, emocionante, longe das superproduções que estamos acostumados e que mostram uma realidade muito diferente da que a maioria de nós está acostumado.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 321 Assista AgoraQue surpresa boa ter assistido a este filme. Meu problema com produções de ação nunca são os exageros nas cenas, e sim a forma com que esta ideia é vendia para o espectador, e este filme cumpre muito bem este papel. Possui uma fotografia original com nitidez bem demarcada e coloração muito bem trabalhada, assim como os efeitos visuais que entregam bem o que se propõem. As cenas de luta são muito bem coreografadas com sequências de tirar o fôlego e uma sucessão de acontecimentos interessantes que muitas vezes interligam os combates mesmo que estejam acontecendo mas de um ao mesmo tempo, como na cena final na luta de Raju e Bheem contra o exército britânico na floresta. Como ja foi dito, tudo é bastante exagerado mas esta ideia nos é passada desde o início do filme e muito bem trabalhada. Musicalmente sensacional com tremendo destaque para a cena onde é apresentada a musica vencedora do Oscar de melhor canção original de 2023, 'Naatu Naatu'. O enredo trabalha bem, não se preocupando demasiadamente com o tempo de duração final do filme fazendo o necessário para explicar bem a trajetória dos dois personagens até que suas histórias se entrelacem e seja possível para o espectador entender suas motivações e sua amizade genuína. No final, saldo muito positivo para este filme que é uma das melhores produções do gênero que assisti nos últimos tempos, e com o grande diferencial de não ser uma produção Hollywoodiana, abrindo um espaço importante para a ascensão do cinema indiano a âmbito global.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraConfesso que precisei de um certo tempo para digerir o filme e entender o que foi acontecendo à medida que o filme se desenvolvia pois não li qualquer sinopse ou vi qualquer trailer pra me ambientar com a proposta do que estaria por vir. Desta forma finalizei o filme achando um filme ok e nada mais, mas após refletir sobre tudo, entendi que se trata de uma sátira que faz uma crítica direta à culinária mas não somente à ela, à arte em geral, e suas formas de consumo, e sua elitização onde quem pode pagar não necessariamente está apto a consumir a experiência que ela proporciona, sobre o trabalho excessivo na busca de uma satisfação de sucesso inalcançável que faz com que as pessoas se vistam de seus empregos e não consigam mais diferenciar o lazer, uma crítica ao modo de vida em geral que faz com que idolatremos pessoas falhas como nós e as coloquemos em patamares não merecidos. Achei uma excelente experiência, afinal, e um ótimo gatilho para fazer tais questionamentos. No geral, o filme tem uma boa crescente e um enredo que te prende a querer entender cada vez mais o que esta por vir.
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraAchei a ideia do filme interessante apesar de ser inevitável a comparação com Black Mirror. A atmosfera criada pelo filme é simetricamente assustadora, o que creio ser proposital para demonstrar a ideia de mundo perfeito vendida no longa, com uma fotografia muito bem executada de cores vividas e bem combinadas, excelente posicionamento de câmera que exalta as belas paisagens construídas pelo cenário da cidade em meio ao deserto. Porém apesar de todos estes pontos positivos achei o roteiro preguiçoso na execução da ideia, pois, o filme acaba exatamente no ponto onde deveria mostrar um desfecho para a história ou as consequências de tudo aquilo que ocorreu. Ou pelo menos se dar ao trabalho de explicar mais detalhadamente como um projeto como esse foi possível de se executar. Entendo que em muitas obras a ideia do autor é deixar para o imaginário do expectador interpretar e escolher um final que melhor lhe cabe de acordo com o que entendeu da obra, mas quando são tantos pontos a serem pensados e imaginados me parece um roteiro pela metade que foi executado sem uma ideia de final.
Thor: Amor e Trovão
2.9 970 Assista AgoraErraram a dose miseravelmente em transformar Thor em um humor pastelão abarrotado de referências e piadas sobre cultura pop para (tentar) cativar o espectador. Tirando o arco final do filme que é fotograficamente muito bonito durante as cenas em preto e branco com toques de cor onde havia luz e nos momentos finais, o restante é totalmente questionável
(salvo as cabras que são as melhores coisas do filme).
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Meu Policial
3.4 144 Assista AgoraO filme é muito agradável e tem um drama que é demonstrado de forma muito sincera nos dividindo entre duas linhas temporais e as consequências dos atos dos personagens demonstrados entre elas. Possui uma fotografia sóbria e fria na maioria do tempo para demonstrar os sentimentos de dualidade e conflito mesmo que sutil dos personagens com determinados pontos quentes quando estão sendo sinceros consigo mesmos. Achei a atuação do Harry Styles mediana que foi ainda mais prejudicada por contrastar com o excelente trabalho se seus companheiros de cena tanto na linha de tempo passada como na presente. No geral é um bom filme com uma fotografia de agradar os olhos.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraSe propõe muito bem a ser um belíssimo tributo a Chadwick Boseman, tratando com muita emoção e sensibilidade sua repentina morte. Logo no início do filme temos uma sequência de lindas cenas em respeito a sua memória que em certo momento nos conduz a um minuto de silêncio sem que percebamos, e isto é memorável. A direção conseguiu majestosamente implantar a profundidade necessária e merecida em sua honra. Mas, dadas as ressalvas positivas, temos que entender que apesar de tudo é a sequência de uma história que tem como antecessor um dos melhores filmes já feito pela Marvel, o primeiro filme de O Pantera Negra. Como filme de ação tem seus pontos positivos com eletrizantes cenas de perseguição, explosões e espetáculos visuais que exploram muito bem o orçamento dedicado a efeitos visuais, mas, contudo, a história nos propõe a motivações rasas dos personagens, levando-os a atitudes questionáveis e cenas de luta mal coreografadas que é o contrário do que se espera de quando temos as Dora Milaje em cena. Aqui temos um peso bem distribuído entre Letitia Wright (Shuri) e Angela Bassett (Ramonda) pela lacuna que faz a falta de T’Challa nesta sequência, dividindo bem suas respectivas importâncias sem o rei de Wakanda na história. Destaque mais que especial para os figurinos que impõe majestosamente toda ancestralidade e representatividade que carrega a obra assinados mais uma vez, perfeitamente por Ruth E. Carter que já foi vencedora de uma estatueta do Oscar por seu trabalho como figurinista em Pantera Negra 1.
Senti falta também de um certo nível de grandiosidade dedicado à Wakanda mostrado pelo filme como nação mais poderosa da terra que pode ser percebido pela facilidade da invasão da capital e pela falta de defesas cabíveis mostrada durante o ato.
Morbius
2.3 522Nota salva pelos efeitos visuais que achei válidos mesmo sem entender o pq da fumaça. História mal contada, sem pé nem cabeça e sem falar na motivação rasa do vilão. O Leto vai bem no personagem, mas o conjunto da obra não ajuda. Típico filme pra sessão da tarde.
365 Dias: Hoje
1.3 164 Assista AgoraIa espera um tempo pra assimilar mas a verdade é que não há, não é mesmo? O filme em suas duas primeiras frases ja nos prepara pro que há de vir, que é um filme que vai mostrar muito sexo pq sim e talvez, mas bem talvez, tenha uma história. Após quase uma hora de filme temos a história se desenrolando por problemas inexistentes que estão ali só para o roteiro nos dizer "está vendo, encontramos um conflito pra não falar que era só putaria". As cenas chegam a ser tão previsíveis que antes mesmo de acontecer vc ja sabe quem vai aparecer e como a cena termina e até mesmo como serão os diálogos, pq é tudo muito simples, parece que quase com preguiça de tentar uma complexidade. No meio dessa briga onde só o espectador leva um soco no estômago a cada acontecimento (pq chega a doer) temos um plot que não sei nem o que dizer, foi de uma falta de criatividade sem tamanho que chega a nos deixar surpresos pq é ruim até mesmo pra esta história. E em meio à síndrome de Estocolmo, glamourização de que o dinheiro compra tudo e passação de pano pro cara que mafioso, abusivo mas é rico e gosta dela, chegamos a um final que nos faz pensa, foi sério isso ou é uma pegadinha? Ah, e antes que eu me esqueça, tivemos uma fotografia tão ruim que conseguiram fazer um trabalho ruim mesmo tendo à disposição lindas paisagens e carros e roupas de luxo. Salvo pontuais cenas como a da caverna por exemplo, mas se juntarmos tudo não nos proporciona 5 min em um filme de quase 1:50h.
a galera da máfia é cheia de empregados, seria mesmo possível aquela troca de tidos pra morrer todo mundo sem pq? e vamos lá, plot de irmão gêmeo é sacanagem demais, pegaram pesado.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 514 Assista AgoraApesar de entender que não são obras perfeitas gostei muito do resultado final. Achei que o filme entrega tudo da forma que se propõe, e de acordo com as fontes que teve como base para executar a obra, que são os depoimentos do processo público do caso. Os filmes não se sentem na obrigação de tomar um partido sobre o que e quem está certo ou errado até porquê são dois depoimentos de pessoas tentando se defender e cada um dos filmes é totalmente tendencioso à visão ou interpretação do depoente. Muitos falaram das atuações "forçadas e caricatas" mas achei que de forma proposital este estilo fez total sentido, pois, não se tratam de momentos reais, os filmes retratam como Susane esta contando os fatos e vice versa, e não como eles de realmente aconteceram. Não há como mediar a real situação com base em dois depoimentos que tendem a ser contrários sem que sejam apurados todos os outros fatos que uma investigação apuraria. Então entendi como uma ferramenta da direção alguns excessos ao demostrar algumas emoções, e até mesmo alguns diálogos mecânicos que de fato são como eles retratam a situação. A direção não se sentiu também obrigada a nos dar uma conclusão por não seria a proposta até mesmo pelo país inteiro ter acompanhado seu desfecho. Desta forma achei uma forma criativa a divisão em dois filmes e gostei bastante de ambos.
A Menina que Matou os Pais
3.1 678 Assista AgoraApesar de entender que não são obras perfeitas gostei muito do resultado final. Achei que o filme entrega tudo da forma que se propõe, e de acordo com as fontes que teve como base para executar a obra, que são os depoimentos do processo público do caso. Os filmes não se sentem na obrigação de tomar um partido sobre o que e quem está certo ou errado até porquê são dois depoimentos de pessoas tentando se defender e cada um dos filmes é totalmente tendencioso à visão ou interpretação do depoente. Muitos falaram das atuações "forçadas e caricatas" mas achei que de forma proposital este estilo fez total sentido, pois, não se tratam de momentos reais, os filmes retratam como Susane esta contando os fatos e vice versa, e não como eles de realmente aconteceram. Não há como mediar a real situação com base em dois depoimentos que tendem a ser contrários sem que sejam apurados todos os outros fatos que uma investigação apuraria. Então entendi como uma ferramenta da direção alguns excessos ao demostrar algumas emoções, e até mesmo alguns diálogos mecânicos que de fato são como eles retratam a situação. A direção não se sentiu também obrigada a nos dar uma conclusão por não seria a proposta até mesmo pelo país inteiro ter acompanhado seu desfecho. Desta forma achei uma forma criativa a divisão em dois filmes e gostei bastante de ambos.
Space Jam: Um Novo Legado
2.9 350 Assista AgoraAo decorrer do filme ocorrem várias falhas de ritmo, demora no desenvolvimento da história, conflitos e diálogos massantes entre pai e filho, mas no geral diverte e proporciona momentos legais de interação por apresentar vários personagens de outros filmes e séries da Warner. É impossível não comparar com o primeiro filme mas, apesar de não ser inovador proporciona nostalgia. Levando em consideração o publico alvo da obra, o filme compre muito bem sua proposta.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456Talvez, mas bem talvez, se o filme não carregasse o nome de Velozes e Furiosos e tivesse somente o nome de Hobbs e Shaw, fosse mais fácil comprar a ideia. É totalmente aceitável que se tente mudar o tom da franquia para atrair novos espectadores mas também é incoerente colocar alienígenas em naves espaciais em um filme do Senhor dos Anéis. A franquia foi de um filme com um mínimo de realismo e conflitos e soluções tangíveis para uma espécie de G.I. Joe com outro nome. Um elenco de ação de peso mas com cenas extremamente exageradas, muitas até sem pq e mal aproveitadas, e pouco coreografadas. foram mais de 30 min de filme até que um carro fosse citado ou aparecesse com destaque e importância em cena. Quando vc pensa que terá uma boa cena de perseguição em trânsito, te apresentam demasiadas conveniências até se deparar com uma cena bizarra de uma moto se contorcendo por baixo de uma carreta que despensa comentários. O roteiro é cheio de frases de efeito, como ja é esperado, e apresenta momentos divertidos e realmente engraçados, em alguns damos risada da coragem que tiveram por ter escrito alguns diálogos. No geral levando em consideração a proposta e o gênero, o filme diverte ainda que de forma preguiçosa, mas se vc dispensar vários questionamentos e quiser algo de fácil assimilação chegando a ser até didático em alguns momentos, cumpre seu papel, mas se vc tiver paciência de assistir suas quase 2h de desnecessariedade. Ah, e antes que eu me esqueça,
o cara segurou um helicóptero militar no braço, faça-me um favor, como se ja não bastasse estarmos falando de "superpoderes" numa franquia de velozes e furiosos
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraCruella é deveras um filme extremamente satisfatório para os amantes da moda, trazendo vários conceitos, estratégias de marketing, figurinos extremamente bem feitos e muitas referências de coleções e desfiles passados de grandes nomes e marcas que marcaram época. Não somente se destacando neste quesito, ainda sim é um filme com ótimas atuações, um enredo bem equilibrado, plot twists, easter eggs, uma excelente ambientação temporal e faz uma ótima introdução ao filme dos 101 Dálmatas agora que mesmo sem conseguir justificar os atos, entendemos um pouco mais sobre a vilã.
A Guerra do Amanhã
3.2 709 Assista AgoraÉ um clássico filme de ação pós apocalíptico que cumpre bem seu papel e entrega o que promete. Obviamente não possui como roteiro um drama bastante elaborado até por não ser o objetivo principal do gênero, nem atuações extravagantes. Mas o CGI foi bastante bem feito e equilibra bem as cenas, e dosa na medida certa a ação.
Me deixou muito feliz de não ser um daqueles filmes em que Dan simplesmente voltaria com a cura para o presente e ela seria produzida em massa e fim. Achei ótimo ter outro clímax além da batalha contra os alliens.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraO filme nos proporciona uma experiência sofrível. Efeitos visuais totalmente mal executados com cenas que nos remetem ao filme do Crepúsculo, onde o Edward corre com a Bella pela floresta (se não viu essa cena, veja e vai perceber a total semelhança). As únicas coisas que nos mantém ligados ao filme são, a vontade de que ele termine rápido, mas totalmente frustrada pela enorme duração (e sem porquê) do filme, e a empatia que temos com a imagem que a Gal Gadot criou sobre a personagem. O roteiro é totalmente mal aproveitado e conveniente, trazendo cenas desnecessárias ao redor de um trama totalmente irreal e impossível com uma solução mais pífia ainda.
Apostar em um desfecho onde toda a humanidade deixa de lado seu egoísmo e abre mão de seus desejos é no mínimo ingenuidade, beirando a moral dos filmes de contos de fadas
como a primeira em que ela voa acima das nuvens onde parece que ela simplesmente foi recortada de um fundo verde?
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KSnyder provou que edição e a montagem fazem total diferença no resultado final de uma obra. O filme de 2017 além de escolher mal as cenas, deixou vários momentos épicos de fora. Flash e Cyborg não tiveram seus arcos e tempo de tela devidamente trabalhados. A princípio pensei que as 4h de duração seriam um tempo totalmente cansativo e desnecessário de filme, mas, após assistir, fica notável que foi necessário para transmitir e trabalhar tudo que devia ser trabalhado. Talvez se não se tratasse de uma remontagem o filme pudesse ser divido em duas partes mas o fato da divisão em capítulos ja fez seu papel. Nesta versão estendida temos até mesmo explicações para fatos bizarros e sem sentido que ocorreram no filme anterior. O filme é bastante empolgante e se justifica a cada capítulo, sua enorme duração nos apresentando porquês, ação, desenvolvimento, um melhor ajuste de coloração que condiz com o tom sombrio que deveria ter sido passado no filme de 2017, e arcos completos que nos fazer ganhar empatia pelos personagens. E tudo entregue na medida certa
O Recepcionista
2.6 232Fiquei deveras decepcionado por conta da ótima atuação do Tye Sheridan como Bart para um filme com roteiro tão conveniente e mal desenvolvido. O trailer nos apresente uma história intrigante, um suspense bem feito, mas, não é o que vemos ao assistir.
365 Dias
1.5 881 Assista AgoraA arte em si não tem obrigação moral de agradar o espectador porém, o autor tem responsabilidade sobre a mensagem que ela transmite. É extremamente preocupante que o roteiro busque incessavelmente a empatia do espectador por um personagem autoritário, criminoso e abusivo. A todo momento a história tenta nos mostrar certas fragilidades de Massimo e praticamente nos diz: "ele a sequestrou mas pulou no mar para salva-la" , "Ele é mafioso mas pune quem abusa de crianças". Acredito que se de fato a síndrome de Estocolmo fosse o tema a ser abordado pelo filme, existam outras formas melhores e mais responsáveis de se tratar do assunto. Da maneira com que o roteiro conduz o filme a mensagem que fica para o expectador é de que é apenas um relacionamento que começou de maneira "conturbada", o que é absurdo. Trata-se de um sequestro e constantes abusos não só de força física quanto psicológico. Mesmo com todos os problemas relacionados a história e roteiro, o filme peca por outros quesitos como continuidade. Logo no início da trama durante um dos confrontos entre os personagens, é possível ver Laura atuando como se sua mão estivesse presa por Massimo, sem de fato estar presa. Outras cenas como o momento em que Laura cai ao mar, é possível ver um boneco sem a necessidade de se colocar em slow motion. Enfim, claramente após todos os pontos, sabemos o motivo pelo qual é o filme mais assistido da Netflix no momento
Calmaria
2.5 242 Assista AgoraÓtimo elenco, bem filmado, parece ser um filme interessante, até que vc descobre o plot twist. O filme simplesmente despenca de um penhasco.
Vende-se Esta Casa
1.4 988 Assista AgoraApós o filme terminar fiquei quase 20 minutos esperando alguma cena pós créditos que me falasse que a conclusão não seria aquela e que aquilo tudo foi uma piada, e olha que o(s) grande(s) problema(s) do filme não é(são) o final. O filme apresenta um roteiro muito pobre, com diálogos estranhos e mal terminados e muitos exageros na atmosfera das cenas. Exagero tal, que todos os personagens apresentam um certo desconforto, parece que para passar esta sensação de suspense, mas, de forma muito exagerada, e sem nenhum porque. De repente um personagem está de uma forma e depois ele simplesmente começa a agir estranhamente porque sim. O filme abusa de um excesso de tensão, de forma que faz suspense com qualquer coisa que aconteça no filme, desde um simples olhar ao bosque (sem porquê pra variar) até coisas que caem no chão. Como eu disse, o problema não é o suspense em si pq este é o objetivo do filme, mas o excesso de suspense sem fundamento chega a se tornar incômodo e previsível ao assistir. E isso tudo sem contar com o astro do filme que um é personagem que não sabemos se é fantasma, se é humano, pq ele tem a habilidade de andar de botina e ninguém conseguir o escutar seus paços nem perceber sua presença. A cena final do desfecho do filme não faz o mínimo sentido de porque ele fez aquilo, pra que ele fez, se ele tinha alguma ligação com os personagens principais, pq o filme de alguma forma da a entender isso pela manera com que ele aterroriza os personagens e pela forma que ele causa as "intrigas" ao longo do filme. Mas são tantas lacunas que é difícil até saber coisas simples sobra o filme. Mas voltando à cena final, não consegui entender o pq do porão, ou dele ter matado um personagem e deixar o outro vivo enquanto tortura o outro. E a cena mais legal e inexplicável em que ele tira as lentes do garoto e o faz correr pela floresta desesperado. Pra mim esta seria a conclusão do filme e o garoto levaria a culpa pelos crimes, por ser parecer descontrolado e por ter acertado a própria mãe. Mas não. O "assassino" o segue durante toda a madrugada, o mata, e fim. Gostaria de entender o pra que deste filme. Meu medo é que aconteça com o elenco (pelo menos os principais) o que acontece com os personagens de Crepúsculo, por exemplo. Que até hoje arcam com um certo preconceito do público por causa dos filmes. Mas se alguém entender o filme por favor me explica.
Death Note
1.8 1,5K Assista Agorafiquei extremamente frustrado quando o filme terminou (nem sei como cheguei ao final). Quando houve a notícia de uma adaptação sabia e já era de se esperar que alguns elementos da história original fossem alterados pq a história teria que caber no tempo de um filme. Mas de forma alguma imaginei que fariam o que fizeram com a história. Um dos detalhes mais marcantes do anime são com certeza a genialidade e extrema inteligência do L e do "Light" onde eles tramam discussões filosóficas e estratégias super elaboradas para chegar a conclusões, o que é totalmente ignorado pelo roteiro do filme já que o Light é um garoto que não tem nada de brilhante e com uma personalidade que nem de longe faz ao menos lembrar o original. A motivação principal dos dois kiras tbm é totalmente diferente o que considerava essencial para a história. O do anime simplesmente quer mudar o mundo enquanto o do filme é mimado e quer matar bandidos por ter perdido sua mãe. Sem contar todas as partes do filme que não fazem sentido algum como: ele conta para uma pessoa aleatória da escola que ele tem um livro da morte, O L simplesmente fala que ele é o Kira e ele simplesmente aceita, O L sai correndo atrás dele com uma arma depois de surtar, O L tira suas conclusões do nada e porque sim, dentre muitos outros furos que acabam com as façanhas inteligentes que o anime possui. No final do filme eles tentam fazer o Light um cara inteligente mas nem assim, depois de um roteiro pobre com diálogos mais pobres ainda já não havia mais nada pra se fazer a não ser aceitar que o filme foi péssimo.
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraMelhor filme de super heróis da Marvel que assisti até hoje. Não significa que a adaptação tenha sido totalmente bem sucedida. Mas em relação aos efeitos visuais achei tão primorosos que aposto como Oscar de melhores efeitos visuais, pelo fato de terem trabalhado melhor uma coisa que ja vemos com qualidade em todos os filmes atualmente que são os excessos e efeitos gráficos.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraExcelente filme, primeiramente. Faz com que um polêmico tema, que é a vida extra terrestre e a ficção científica seja tratado de uma forma totalmente diferente do habitual, onde a comunicação e o entendimento é primordial. Ótimas e não previsíveis tomadas em relação ao fato de que a linguagem influencia o modo com que vivemos e vemos o mundo, e o fato de este tema ser usado como roteiro está de parabéns.O filme despensa a ação pelo fato da sutileza e complexidade do seu tema, que realmente exige um desenvolver mais lento não em relação à informação mas em relação às ações pra que a mensagem do filme seja passada com sucesso. O filme nos prende pelo fato de nos obrigar a pensar sobra o que está acontecendo, e ele nos dá várias referências da história que desvendamos somente no final, e um desfecho totalmente plausível para toda complexidade onde a arma (como dizem no filme) da comunicação é a chave. Onde também senti um tom de crítica à total falta de comunicação e união que cerca a sociedade.