Sinceramente terminei com medo de não ter entendo alguma ideia muito grande e central por trás da história, ou alguma referência que seria fundamental por ser dos mesmos produtores de Succession que é genial e por ser protagonizado pela Kate Winslet. Mas no final tive que admitir que só é ruim mesmo. É tudo muito surreal de forma que a gente consiga de fato identificar estruturas de governos totalitário que evoluem à ditadura, mas não o suficiente pra conseguirmos comprar a história. Tenho a impressão que tentaram ser muito destrutivos e sagazes com as excentricidades da chanceler, mas infelizmente a atenção do espectador só consegue ser atraída pelo histórico impecável de atuação da Kate, que é o único motivo pra eu ter terminado de assistir. E mesmo assim não foi o suficiente para que seja viável perder tempo com a série. Infelizmente uma ótima premissa que não se concretizou em uma boa execução.
Sem dúvidas melhor que a versão do Shyamalan de 2010 até porque não havia a possibilidade de ser pior. No entanto apesar de pontuais efeitos visuais impecáveis pecou no quesito imersão. Em algumas cenas temos landscapes muito bem trabalhados e deslumbrantes e em outros momentos temos a nítida certeza de que os personagens estão em um estúdio com tela verde (ou a tal tela led gigante que usaram), um exemplo desse detalhe são as cenas gravadas na tribo da água do Sul, além da iluminação claramente artificial. A escolha na coloração da fotografia também não me agradou muito pois ao meu ver quanto mais saturado e surreais são as cores menos impressão de realidade temos, ressaltando ainda mais os esforços pra fazer as paisagens que compões os fundos de cena mais imersivas. Entendo que a lógica de querer agradar um público além dos fãs da animação, mas pode ser um ponto que desagrade justamente os fãs. Acho que com o feedback desta temporada será possível reestruturar o que precisa para que as próximas não pequem nestes quesitos. A escalação dos atores foi bastante satisfatória e trabalham muito bem individual e em conjunto.
Surpreendente. Comecei a assistir sem muitas expectativas mas foi ficando melhor a cada episódio e entregou drama, ação e um ótimo roteiro, além de personagens interessantes e atuações muito boas.
É ótimo ver a representatividade e diversidade refletidas em tela com a escalação de uma atriz com deficiência visual para o papel, pelo fato de que por muito tempo estes personagens eram entregues a profissionais sem tal deficiência nos proporcionando na maioria das vezes uma atuação quase caricata repleta de hipérboles. A série tem uma ambientação muito bem feita e a construção da atmosfera é bastante imersiva. Importante alinhar as expectativas e entender que se trata da adaptação de um romance de ficção, portanto, corriqueiramente alguns diálogos com cunho explicativo e situações convenientes hão de ocorrer, mas não interferem negativamente na experiência geral da produção. Excelente para maratonar.
Série difícil de avaliar, pois, ao mesmo tempo em que entrega fotografia e efeitos visuais ótimos, contrapõe com um roteiro arrastado e alimenta o espectador apenas com expectativas. Fato este que ja nos leva pra uma próxima terceira temporada com um desenvolvimento similar aos primeiros episódios da primeira, um cenário de mundo pós invasão alienígena. Os dramas vividos pelos personagens muitas vezes não nos parecem importantes o suficiente para compor a narrativa, nos fazeno questionar sua necessidade no contexto geral. A todo momento enquanto assistia me perguntava "o que isso tem a ver com a história?". Outro ponto é a sequência de fatos inexplicados que ocorrem e sem o mínimo interesse de nos apresentar respostas. O que poderia não ser um ponto negativo, se não fosse este o único ponto relevante da história da série. Finalizada mais uma temporada e ainda não sabemos porquê os alienígenas vieram, como funciona sua comunicação, o que são os portais, porquê algumas pessoas conseguem acessar a consciência coletiva dos alienígenas, porquê um personagem chegou através do portal em forma física e outro em algum tipo de projeção astral... são tantos questionamentos que não faz sentido terem se passado 10 episódios sem nenhum tipo de avanço, simplesmente personagens saindo de um ponto A e chegando em um ponto B com pequenos dramas pelo caminho. Espero sinceramente que na terceira temporada o desenvolvimento e progressão da história seja finalmente um ponto positivo.
Sem dúvidas melhor que a primeira temporada, mas me parece uma série que tem dificuldade encaixar toda a complexidade da obra em episódios. Nenhum problema parece ser tão complexo e nenhuma situação parece ser tão grandiosa como creio que deveria. Você sempre tem a certeza que os heróis vão chegar onde devem exatamente na hora conveniente em que precisam chegar. Os efeitos visuais desta segunda temporada melhoraram bastante, mas para o que se propõe uma jornada épica como esta, é preciso mais.
Excelente surpresa apesar de ja ter ouvido falar muito bem anteriormente. A série tem um enredo leve e em cada episódio nos apresenta uma sub história em meio ao ano letivo de uma escola pública americana com pontuais críticas de forma muito bem encaixada, que quase passam despercebidas em meio ao humor muito bem trabalhado e os personagens com histórias muito interessantes
Considerando o histórico da Netflix e da cultura ocidental de tentar adaptar animes e falhar miseravelmente, entrei no primeiro episódios com baixíssimas expectativas e acompanhei toda a divulgação pronto rir do que seria apresentado. Porém, finalmente conseguiram fazer jus a uma obra da proporção de One Piece. A ambientação e as adaptações dos personagens encantam e convencem até mesmo o espectador que não assiste ao anime e não esta familiarizado com o universo. O orçamento astronômico também ajudou bastante a entregar todos os efeitos visuais e maquiagem que vemos ao longo dos episódios. Orçamento este, que me preocupa, pois ja vimos o destino que séries que iniciam suas primeiras temporadas com orçamentos elevados têm no Catálogo da Netflix. Á medida que os anos se passam, a serie cresce e os reajustes contratuais se tornam maiores, juntamente com a necessidade de mais efeitos visuais para acompanhar o desenvolver da façanha resultando em orçamentos de produção cada vez maiores até se tornar "inviável". Entretanto, aguardo as próximas temporadas desta serie que me surpreendeu bastante pela qualidade.
É impressionante como conseguiram elevar a série muito além da cozinha e ter um ganho de qualidade mesmo a primeira temporada sendo excelente. Explorar as relações além do ambiente do restaurante foi uma escolha muito acertada e nos faz simpatizar ainda mais com cada personagem e entender seus porquês e motivações.
Bastante destaque par o episódio 6, que é um show de atuações e brincadeiras do roteiro com o ritmo, ora envolvidos em um drama profundo repleto de traumas e falhas da convivência dos familiares, ora sorrindo juntos em meio ao caos da confraternização. Outro grande destaque é o paralelo feito no episódio 10 entre o salão aparentemente calmo e sob controle e o interior da cozinha onde tudo acontece com velocidade, tensão e nervosismo feitos em planos sequência pra que o espectador sentisse a troca de ambientes e atmosfera marcado por uma sonorização muito assertiva.
Gostei muito do desenrolar da apresentação dos fatos e como eles vão sendo apresentados à medida que a história se desenvolve. Eu não havia lido nada sobre a série então não sabia do que se tratava e tive uma surpresa muito boa com a narrativa.
O episódio 5 em especial é um show de reflexões, pertencimento e história preta. Discute desde o verdadeiro significado de proclamação da independência aos reflexos e marcas que a colonização deixou na nossa gente. E não ironicamente se chama "Somos livres?". É impressionante o salto de narrativa que a série deu, onde realmente acompanha a jornada de amadurecimentos os personagens e como seus problemas crescem junto com eles. É uma crítica ferrenha ao racismo e à integração dos negros marginalizados simplesmente por sua cor na sociedade e mostra como o esporte tem sido uma das formas de ascensão mais sonhadas pelos jovens pretos que nem sempre tem as melhores oportunidades para investir na própria educação.
Uma série que mostra desde o primeiro minuto de episódio a importância de representatividade e pertencimento nos apresentando um mundo de referencias da cultura negra. Exibindo para um mundo fora da bolha, as nuances, desafios e problemas enfrentados pela comunidade preta dos EUA que não são muito diferentes dos demais lugares do mundo. A série conta a história de uma mãe solo preta que batalha todos os dias para conseguir dar o melhor para os dois filhos, e pra minimizar os efeitos que o racismo estrutural exerce sobre eles. Contando desta forma a história de Jace, que é um atleta que pretende ascender à NBA. Roteiro muito interessante, os episódios são muito dinâmicos e personagens muito bem trabalhados.
Estou gostando muito deste gênero que não se enquadra totalmente em drama e nem totalmente em comédia. A série dosa muito bem os pontos entre um e outro e nos apresenta uma história muito pesada e densa e ao mesmo tempo toma o devido cuidado pra não ser banalizado pelas cenas de humor ácido. Está série foi uma ótima surpresa pois estava procurando despretensiosamente algo no catálogo da Apple TV e acabei encontrando esta maravilha. Os episódios crescem e evoluem ao longo do tempo e cada vez mais nos instigam a querer descobrir como foi a tal morte e neste meio nos causa a dúvida de quem foi o autor.
No final a série acabou se marcando pelo choque e não pela qualidade. A cada episódio que terminava me faltava repertório pra expressões de espanto. Vendo o último episódio me deu mais ainda a impressão de que o ritmo não foi trabalhado tão bem. Temos uma história difícil de comprar em relação à seita pq nada é aprofundado, a história não tem tempo e nem interesse de nos apresentar com detalhes as histórias e vai nos jogando fatos aleatórios à medida que são necessários, e isso pode ser bom em algumas narrativas, mas não foi o caso desta. Me dá a impressão de preguiça, onde o expectador tem que ficar a todo tempo imaginando e especulando até que contem vagamente um detalhe da história dos personagens que justifique tudo. Em contraponto temos uma ambientação muito boa e uma fotografia muito interessantes com ótimos planos, mas, não são suficientes pra tornar tudo mais palatável. O episódio final tenta nos justificar que apesar de tudo a Joss saiu por cima mas não achei que a série nos fez simpatizar o suficiente com os personagens pra nos importarmos nem tampouco assimilar toda aquela história bizarra. Destiny e Leia, melhores personagens.
Bom, segundo episódio de The Idol e meu problema realmente foi com o The Weeknd, não em relação à atuação si (que to achando mediana\ok) mas na construção do personagem. Toda atmosfera ao redor da Jocelyn ficou mais clara com este episódio, e como o roteiro iria nos introduzir as críticas à indústria da música beirando a utilização de sátiras, mas se levando a sério o suficiente a ponto de não chegar a ser cômico. A estética construída pelo Sam Levinson me agrada muito, em relação ao contraste de luzes, atmosfera pouco saturada bastante dramática e o uso de granulado que deixa a impressão de filmagem em película (o que não sei se de fato foi filmada assim). Em relação à parte sonora, de forma isolada não tinha gostado do primeiro episódio mas de forma complementar ao segundo fez mais sentido, a progressão de lacunas preenchidas musicalmente de forma que parece crescer à medida que Jocelyn se envolve mais com o que ela acredita. Embora em muitos momentos me pareça um culto ao próprio ego do The Wknd como produtor se projetando em seu personagem que me parece muito deslocado de toda a narrativa no geral, sempre me parecendo maçante e desnecessário toda vez entra em cena, mesmo quando de fato ele é necessário. Além de tudo, temos muitas problemáticas. Algumas que até ja foram pautadas na produção de Euphoria, pela nudez excessiva totalmente desnecessária e sem contexto das personagens femininas. Sem falar da fala sobre estupro no primeiro episódio que claramente poderia ser substituída. Acho que em algum momento a série vai se encaixar e tudo vai fazer mais sentido, mas na minha humilde opinião como expectador, algumas coisas vão ter que ser pesadas de forma mais trabalhada. Pq não adianta fazer uma crítica se no final das contas a obra se tornar apenas mais um material que usa dos elementos criticados pra se vender
Ao longo os episódios tive dúvidas sobre a continuidade e o tempo que sobraria para o desfecho da história, mas com o encerrar do último capítulo tive a certeza de que foi um ótimo final. A série como um todo é bastante realista sobre nossa visão de que pessoas bilionárias são empresários geniais ou tem talentos surpreendentes que a levaram até lá, mas na verdade são pessoas comuns, incompetentes na maioria dos casos e sem escrúpulos em muitos deles pra conquistar a posição que têm. Vemos nos diálogos de Ken, Shiv e Roman, hesitação a todo momento como se fossem incapazes de serem diretos e coesos pelo medo de errar e desagradarem o pai por exemplo. A série nos mostra momentos vergonhosos pelos quais os personagens passam para conquistar poder, opiniões e no último dos casos, o dinheiro que ja não é tão importante a este ponto. A série nos mostra a visão que estas pessoas têm de si mesmos e em relação ao restante do mundo, em relação ao poder que tem nas mãos para decidir quem será o novo presidente, ou manipular a opinião pública com noticiários tendenciosos e a que ponto nossas decisões sofrem interferência das mídias que consumimos. Agora a temporada, foi repleta de excelentes momentos dramáticos e diálogos dignos de Emmys, como o de Tom e Shiv e atuações memoráveis do trio de herdeiros como o de Bryan Cox como Logan. Achei uma escolha muito acertada a morte dele ser no momento em que foi e da forma que aconteceu, pois geralmente a morte em produções audiovisuais é muito glamourizada no sentido de não nos passar a impotência dos demais suficiente para acreditarmos que é simplesmente aquilo e que não há o que fazer. Ele morreu em um momento em que não esperávamos e de uma forma que não havia o que fazer como a morte acontece de verdade. Outro ponto que a série retrata com maestria são as relações familiares que são praticamente sempre pautadas por interesses e bem no fundo por amor parental. A todo momento os irmãos tramam jogadas para conquistar espaço, ou conseguir votos da mãe através de chantagem emocional ou tentam tirar proveitos de situações por informações privilegiadas que os outros não tem e na real, é bem triste. O diálogo de Shiv e Tom, que ja citei, chega a ser deprimente que pessoas pensem assim uma das outras e continuem ligados por relações de interesses. E finalmente, achei muito acertado o final onde de certa forma o Roman finalmente se vê livre de tudo, de um lugar que ele so queria para provar algo, Shiv tomando a decisão final em que Ken é o maior afetado, e que bom que negativamente, e os personagens periféricos se encaixando por saber dançar conforme a música de forma (talvez) até mais inteligente que os principais interessados.
Não me decepcionei pq ja não estava com expectativas muito elevadas mas fiquei surpreso com o que conseguiram fazer. Com um orçamento de U$90mi fizeram cenários que convencem e bons efeitos visuais (salvo algumas cenas difíceis de defender), e ainda sobrou tempo para faze cenas que fazem paralelo à visão do jogador durante o Jogo Halo. Uma trama ok com bons ganchos para uma próxima temporada.
Demorei um pouco pra digerir a série mas o saldo que se tira é muito positivo. O roteiro tem uma temática muito original e destemida que não nos apresenta de forma alguma mais do mesmo. Pode incomodar por excesso mas, jamais por falta de coragem na execução. Assim como no filme o Menu, senti um apelo metafórico muito grande sobre a forma como super fãs de celebridades criam seus próprios mundos baseados puramente em apoio incondicional ao ídolo e não à lógica. Que é o que acontece com Dre, que vive em função exclusiva de Ni Jah, ou melhor, do que as pessoas pensam sobre ela, além de ser uma temática totalmente atual para os dias em que vivemos onde a idolatria vai além das atitudes e do senso. Sendo este seu principal critério para tomadas de decisões e sustentação de laços. A série como um todo se baseia na figura de Beyoncé e seu fandom que é retratado como o Enxame a que se referem. A atuação de Dominique Fishback a princípio incomoda pela falta de expressão mas a partir do momento em que se entende o caminho que a série irá trilhar fica fácil compreender. Fiquei muito surpreso com a atuação da Billie Eilish que foi coprotagonista em um dos episódios e nos entregou uma bela leitura de personagem. Como conclusão fiquei muito feliz com o fato do Donald Glover ter conseguido após Atlante, que é uma obra prima, o feito de uma nova série destemida e original como uma temática incomum de ser abordada pelo mercado.
Gostei bastante da proposta, achei original e tem uma temática tocante. Talvez poderia ter 5 ou 6 episódios. Esta primeira temporada termina sem muitas explicações provavelmente para dar gancho à segunda. Até certo momento nos deixa intrigados de se tudo aquilo tem uma explicação lógica dentro da realidade mas a partir de certo momento nos confirma que teremos elementos sobrenaturais. Assistirei a segunda para ver como os autores irão desenvolver a partir do ponto que nos deixou.
Acho que o principal motivo de todo sucesso é o excelente alinhamento de expectativas entre promessa e entrega. Onde foi prometida uma boa serie sem pretensões e a entrega foi acima da média, tendo em mente que é totalmente direcionada ao público jovem com uma trama adolescente leve de se assistir, mas, onde tudo funciona muito bem, a caracterização, a ambientação dos personagens, a empatia que o enredo faz com que criemos com eles, nos fazendo interessar por suas histórias e compondo muito bem o arco central. Jenna fez também um excelente trabalho com sua personagem que ganha nosso afeto mesmo esboçando raros sorrisos durante os episódios mas que se encaixa muito bem no tom de comédia juvenil e sombria que foi adotado. O elenco de apoio também trabalha muito bem e tem histórias relevantes e interessantes. Aguardando a próxima temporada.
A série realmente tem suas problemáticas, mas no montante foi muito bem considerando que temos uma fase introdutória de um total de 5 temporadas previstas. Senti um pouco de dificuldade no ritmo da série que não se mantem constante na entrega de fatos, mas contudo, solucionou vários problemas sem precisar deixar várias pontas soltas para nos prender a uma próxima temporada, pois a história por si só já cumpre esse papel. Realmente fizera jus ao orçamento astronômico entregando paisagens deslumbrantes e efeitos especiais de absurda qualidade. Porém em algumas cenas, temos a nítida sensação de fundo verde, como por exemplo a cena em que Arondir é capturado e levado ao acampamento dos Orcs. Em saldo geral entregaram uma boa introdução aos personagens e um arco de crescimento e amadurecimento muito interessante a Galadriel que começa com certa imaturidade e sede de vingança e ao longo dos episódios vai se tornando uma figura mais próxima do que já conhecíamos da clássica trilogia dos filmes de O Senhor dos Anéis. No mais, figurinos, caracterizações e maquiagens impecáveis como é de se esperar com destaque para os Orcs, onde podemos ver todos esses elementos representados perfeitamente.
Que série espetacular, tudo funciona perfeitamente bem mesmo sem se sentir na obrigação de no dar um explicação complexa sobre viagem e linha do tempo. É justamente esta falta de explicação que deixa tudo interessante. Em 8 episódios a série conseguiu nos aprofundar em cada personagem de forma dinâmica e no trazendo por vários cenários e momentos que no proporcionarem desfechos surpreendentes. o episódio final da série é impecável, e nos apresenta um desfecho muito diferente do que esperávamos mas tão bem feito que causa angustia de saber que seria o correto. Conclusão, havia dado 4,5 estrelas quando ainda estava na metade mas tive que voltar e reavaliar para 5.
É impressionante como Kate Winslet expressa sentimentos até com suas marcas de expressão. impecável. Mare of Easttown é um exemplo de que mais vale ter uma série mais bem trabalhada do que um catálogo numeroso cheio de séries genéricas que podem simplesmente ser canceladas caso não haja audiência. Um elenco muito bem escolhido e acertado, uma fotografia que condiz com a carga que quer transmitir, um enredo muito bem dividido entre os episódios para que todos tenham o mesmo nível de importância e pontuais alívios cômicos em horas totalmente inesperadas são o que fazem esta série ser tão boa. A forma como a história lida com a saúde psicológica dos personagens e a dosagem com que cada camada é passada para o espectador te instiga a querer conhecer mais, mesmo que a série não se sinta obrigada a te apresentar detalhadamente todas as motivações, ela te apresenta o necessário para que se encaixe no contexto daquela situação. Como conclusão temos uma excelente série que nos deixa fissurados para chegar ao fim e descobrir seu desfecho.
Fiquei muito surpreso com a qualidade da série. Mesmo ouvindo falar muito bem e tendo assistindo após o Emmy de Zendaya, me surpreendi muito positivamente com tudo que assisti. No quesito fotografia e montagem, simplesmente impecáveis. Jogos de câmeras interessantes que ajudam a compor os momentos e sensações e uma paleta de cores onde parece que cada tom foi escolhido a dedo fazem parte de um conjunto visual muito original e deslumbrante. A história e roteiro são muito bons e aproveitam o estilo coming of age para tratar de assuntos menos superficiais e se aprofundar nos dilemas e dramas de uma fase tão conturbada que pode levar marcas pra toda a vida. As atuações são tão boas que por diversos momentos esquecemos que há um interprete por trás dos personagens. Zendaya realmente carrega uma difícil tarefa de nos apresentar um personagem com altos e baixos, picos de alegrias e tristezas e ela entrega tudo isso com maestria. Os personagens da série são bem aprofundados e muito bem trabalhados. Realmente uma das melhores séries dramáticas que ja assisti.
O Regime
2.8 19Sinceramente terminei com medo de não ter entendo alguma ideia muito grande e central por trás da história, ou alguma referência que seria fundamental por ser dos mesmos produtores de Succession que é genial e por ser protagonizado pela Kate Winslet. Mas no final tive que admitir que só é ruim mesmo. É tudo muito surreal de forma que a gente consiga de fato identificar estruturas de governos totalitário que evoluem à ditadura, mas não o suficiente pra conseguirmos comprar a história. Tenho a impressão que tentaram ser muito destrutivos e sagazes com as excentricidades da chanceler, mas infelizmente a atenção do espectador só consegue ser atraída pelo histórico impecável de atuação da Kate, que é o único motivo pra eu ter terminado de assistir. E mesmo assim não foi o suficiente para que seja viável perder tempo com a série. Infelizmente uma ótima premissa que não se concretizou em uma boa execução.
Avatar: O Último Mestre do Ar (1ª Temporada)
3.8 165 Assista AgoraSem dúvidas melhor que a versão do Shyamalan de 2010 até porque não havia a possibilidade de ser pior. No entanto apesar de pontuais efeitos visuais impecáveis pecou no quesito imersão. Em algumas cenas temos landscapes muito bem trabalhados e deslumbrantes e em outros momentos temos a nítida certeza de que os personagens estão em um estúdio com tela verde (ou a tal tela led gigante que usaram), um exemplo desse detalhe são as cenas gravadas na tribo da água do Sul, além da iluminação claramente artificial. A escolha na coloração da fotografia também não me agradou muito pois ao meu ver quanto mais saturado e surreais são as cores menos impressão de realidade temos, ressaltando ainda mais os esforços pra fazer as paisagens que compões os fundos de cena mais imersivas. Entendo que a lógica de querer agradar um público além dos fãs da animação, mas pode ser um ponto que desagrade justamente os fãs. Acho que com o feedback desta temporada será possível reestruturar o que precisa para que as próximas não pequem nestes quesitos. A escalação dos atores foi bastante satisfatória e trabalham muito bem individual e em conjunto.
DNA do Crime (1ª Temporada)
4.1 56 Assista AgoraSurpreendente. Comecei a assistir sem muitas expectativas mas foi ficando melhor a cada episódio e entregou drama, ação e um ótimo roteiro, além de personagens interessantes e atuações muito boas.
Toda Luz que Não Podemos Ver
3.8 76 Assista AgoraÉ ótimo ver a representatividade e diversidade refletidas em tela com a escalação de uma atriz com deficiência visual para o papel, pelo fato de que por muito tempo estes personagens eram entregues a profissionais sem tal deficiência nos proporcionando na maioria das vezes uma atuação quase caricata repleta de hipérboles. A série tem uma ambientação muito bem feita e a construção da atmosfera é bastante imersiva. Importante alinhar as expectativas e entender que se trata da adaptação de um romance de ficção, portanto, corriqueiramente alguns diálogos com cunho explicativo e situações convenientes hão de ocorrer, mas não interferem negativamente na experiência geral da produção. Excelente para maratonar.
Invasão (2ª Temporada)
2.9 22Série difícil de avaliar, pois, ao mesmo tempo em que entrega fotografia e efeitos visuais ótimos, contrapõe com um roteiro arrastado e alimenta o espectador apenas com expectativas. Fato este que ja nos leva pra uma próxima terceira temporada com um desenvolvimento similar aos primeiros episódios da primeira, um cenário de mundo pós invasão alienígena. Os dramas vividos pelos personagens muitas vezes não nos parecem importantes o suficiente para compor a narrativa, nos fazeno questionar sua necessidade no contexto geral. A todo momento enquanto assistia me perguntava "o que isso tem a ver com a história?". Outro ponto é a sequência de fatos inexplicados que ocorrem e sem o mínimo interesse de nos apresentar respostas. O que poderia não ser um ponto negativo, se não fosse este o único ponto relevante da história da série. Finalizada mais uma temporada e ainda não sabemos porquê os alienígenas vieram, como funciona sua comunicação, o que são os portais, porquê algumas pessoas conseguem acessar a consciência coletiva dos alienígenas, porquê um personagem chegou através do portal em forma física e outro em algum tipo de projeção astral... são tantos questionamentos que não faz sentido terem se passado 10 episódios sem nenhum tipo de avanço, simplesmente personagens saindo de um ponto A e chegando em um ponto B com pequenos dramas pelo caminho. Espero sinceramente que na terceira temporada o desenvolvimento e progressão da história seja finalmente um ponto positivo.
A Roda do Tempo (2ª Temporada)
3.7 45 Assista AgoraSem dúvidas melhor que a primeira temporada, mas me parece uma série que tem dificuldade encaixar toda a complexidade da obra em episódios. Nenhum problema parece ser tão complexo e nenhuma situação parece ser tão grandiosa como creio que deveria. Você sempre tem a certeza que os heróis vão chegar onde devem exatamente na hora conveniente em que precisam chegar. Os efeitos visuais desta segunda temporada melhoraram bastante, mas para o que se propõe uma jornada épica como esta, é preciso mais.
Abbott Elementary (1ª Temporada)
4.2 57Excelente surpresa apesar de ja ter ouvido falar muito bem anteriormente. A série tem um enredo leve e em cada episódio nos apresenta uma sub história em meio ao ano letivo de uma escola pública americana com pontuais críticas de forma muito bem encaixada, que quase passam despercebidas em meio ao humor muito bem trabalhado e os personagens com histórias muito interessantes
One Piece: A Série (1ª Temporada)
4.2 264 Assista AgoraConsiderando o histórico da Netflix e da cultura ocidental de tentar adaptar animes e falhar miseravelmente, entrei no primeiro episódios com baixíssimas expectativas e acompanhei toda a divulgação pronto rir do que seria apresentado. Porém, finalmente conseguiram fazer jus a uma obra da proporção de One Piece. A ambientação e as adaptações dos personagens encantam e convencem até mesmo o espectador que não assiste ao anime e não esta familiarizado com o universo. O orçamento astronômico também ajudou bastante a entregar todos os efeitos visuais e maquiagem que vemos ao longo dos episódios. Orçamento este, que me preocupa, pois ja vimos o destino que séries que iniciam suas primeiras temporadas com orçamentos elevados têm no Catálogo da Netflix. Á medida que os anos se passam, a serie cresce e os reajustes contratuais se tornam maiores, juntamente com a necessidade de mais efeitos visuais para acompanhar o desenvolver da façanha resultando em orçamentos de produção cada vez maiores até se tornar "inviável". Entretanto, aguardo as próximas temporadas desta serie que me surpreendeu bastante pela qualidade.
O Urso (2ª Temporada)
4.5 234É impressionante como conseguiram elevar a série muito além da cozinha e ter um ganho de qualidade mesmo a primeira temporada sendo excelente. Explorar as relações além do ambiente do restaurante foi uma escolha muito acertada e nos faz simpatizar ainda mais com cada personagem e entender seus porquês e motivações.
Bastante destaque par o episódio 6, que é um show de atuações e brincadeiras do roteiro com o ritmo, ora envolvidos em um drama profundo repleto de traumas e falhas da convivência dos familiares, ora sorrindo juntos em meio ao caos da confraternização. Outro grande destaque é o paralelo feito no episódio 10 entre o salão aparentemente calmo e sob controle e o interior da cozinha onde tudo acontece com velocidade, tensão e nervosismo feitos em planos sequência pra que o espectador sentisse a troca de ambientes e atmosfera marcado por uma sonorização muito assertiva.
Entre Estranhos
4.0 98 Assista AgoraGostei muito do desenrolar da apresentação dos fatos e como eles vão sendo apresentados à medida que a história se desenvolve. Eu não havia lido nada sobre a série então não sabia do que se tratava e tive uma surpresa muito boa com a narrativa.
Swagger (2ª Temporada)
4.4 2 Assista AgoraO episódio 5 em especial é um show de reflexões, pertencimento e história preta. Discute desde o verdadeiro significado de proclamação da independência aos reflexos e marcas que a colonização deixou na nossa gente. E não ironicamente se chama "Somos livres?". É impressionante o salto de narrativa que a série deu, onde realmente acompanha a jornada de amadurecimentos os personagens e como seus problemas crescem junto com eles. É uma crítica ferrenha ao racismo e à integração dos negros marginalizados simplesmente por sua cor na sociedade e mostra como o esporte tem sido uma das formas de ascensão mais sonhadas pelos jovens pretos que nem sempre tem as melhores oportunidades para investir na própria educação.
Swagger (1ª Temporada)
4.0 2 Assista AgoraUma série que mostra desde o primeiro minuto de episódio a importância de representatividade e pertencimento nos apresentando um mundo de referencias da cultura negra. Exibindo para um mundo fora da bolha, as nuances, desafios e problemas enfrentados pela comunidade preta dos EUA que não são muito diferentes dos demais lugares do mundo. A série conta a história de uma mãe solo preta que batalha todos os dias para conseguir dar o melhor para os dois filhos, e pra minimizar os efeitos que o racismo estrutural exerce sobre eles. Contando desta forma a história de Jace, que é um atleta que pretende ascender à NBA. Roteiro muito interessante, os episódios são muito dinâmicos e personagens muito bem trabalhados.
Mal de Família (1ª Temporada)
4.2 25 Assista AgoraEstou gostando muito deste gênero que não se enquadra totalmente em drama e nem totalmente em comédia. A série dosa muito bem os pontos entre um e outro e nos apresenta uma história muito pesada e densa e ao mesmo tempo toma o devido cuidado pra não ser banalizado pelas cenas de humor ácido. Está série foi uma ótima surpresa pois estava procurando despretensiosamente algo no catálogo da Apple TV e acabei encontrando esta maravilha. Os episódios crescem e evoluem ao longo do tempo e cada vez mais nos instigam a querer descobrir como foi a tal morte e neste meio nos causa a dúvida de quem foi o autor.
The Idol (1ª Temporada)
1.7 146 Assista AgoraNo final a série acabou se marcando pelo choque e não pela qualidade. A cada episódio que terminava me faltava repertório pra expressões de espanto. Vendo o último episódio me deu mais ainda a impressão de que o ritmo não foi trabalhado tão bem. Temos uma história difícil de comprar em relação à seita pq nada é aprofundado, a história não tem tempo e nem interesse de nos apresentar com detalhes as histórias e vai nos jogando fatos aleatórios à medida que são necessários, e isso pode ser bom em algumas narrativas, mas não foi o caso desta. Me dá a impressão de preguiça, onde o expectador tem que ficar a todo tempo imaginando e especulando até que contem vagamente um detalhe da história dos personagens que justifique tudo. Em contraponto temos uma ambientação muito boa e uma fotografia muito interessantes com ótimos planos, mas, não são suficientes pra tornar tudo mais palatável. O episódio final tenta nos justificar que apesar de tudo a Joss saiu por cima mas não achei que a série nos fez simpatizar o suficiente com os personagens pra nos importarmos nem tampouco assimilar toda aquela história bizarra. Destiny e Leia, melhores personagens.
The Idol (1ª Temporada)
1.7 146 Assista AgoraBom, segundo episódio de The Idol e meu problema realmente foi com o The Weeknd, não em relação à atuação si (que to achando mediana\ok) mas na construção do personagem. Toda atmosfera ao redor da Jocelyn ficou mais clara com este episódio, e como o roteiro iria nos introduzir as críticas à indústria da música beirando a utilização de sátiras, mas se levando a sério o suficiente a ponto de não chegar a ser cômico. A estética construída pelo Sam Levinson me agrada muito, em relação ao contraste de luzes, atmosfera pouco saturada bastante dramática e o uso de granulado que deixa a impressão de filmagem em película (o que não sei se de fato foi filmada assim). Em relação à parte sonora, de forma isolada não tinha gostado do primeiro episódio mas de forma complementar ao segundo fez mais sentido, a progressão de lacunas preenchidas musicalmente de forma que parece crescer à medida que Jocelyn se envolve mais com o que ela acredita. Embora em muitos momentos me pareça um culto ao próprio ego do The Wknd como produtor se projetando em seu personagem que me parece muito deslocado de toda a narrativa no geral, sempre me parecendo maçante e desnecessário toda vez entra em cena, mesmo quando de fato ele é necessário. Além de tudo, temos muitas problemáticas. Algumas que até ja foram pautadas na produção de Euphoria, pela nudez excessiva totalmente desnecessária e sem contexto das personagens femininas. Sem falar da fala sobre estupro no primeiro episódio que claramente poderia ser substituída. Acho que em algum momento a série vai se encaixar e tudo vai fazer mais sentido, mas na minha humilde opinião como expectador, algumas coisas vão ter que ser pesadas de forma mais trabalhada. Pq não adianta fazer uma crítica se no final das contas a obra se tornar apenas mais um material que usa dos elementos criticados pra se vender
Succession (4ª Temporada)
4.5 216 Assista AgoraAo longo os episódios tive dúvidas sobre a continuidade e o tempo que sobraria para o desfecho da história, mas com o encerrar do último capítulo tive a certeza de que foi um ótimo final. A série como um todo é bastante realista sobre nossa visão de que pessoas bilionárias são empresários geniais ou tem talentos surpreendentes que a levaram até lá, mas na verdade são pessoas comuns, incompetentes na maioria dos casos e sem escrúpulos em muitos deles pra conquistar a posição que têm. Vemos nos diálogos de Ken, Shiv e Roman, hesitação a todo momento como se fossem incapazes de serem diretos e coesos pelo medo de errar e desagradarem o pai por exemplo. A série nos mostra momentos vergonhosos pelos quais os personagens passam para conquistar poder, opiniões e no último dos casos, o dinheiro que ja não é tão importante a este ponto. A série nos mostra a visão que estas pessoas têm de si mesmos e em relação ao restante do mundo, em relação ao poder que tem nas mãos para decidir quem será o novo presidente, ou manipular a opinião pública com noticiários tendenciosos e a que ponto nossas decisões sofrem interferência das mídias que consumimos. Agora a temporada, foi repleta de excelentes momentos dramáticos e diálogos dignos de Emmys, como o de Tom e Shiv e atuações memoráveis do trio de herdeiros como o de Bryan Cox como Logan. Achei uma escolha muito acertada a morte dele ser no momento em que foi e da forma que aconteceu, pois geralmente a morte em produções audiovisuais é muito glamourizada no sentido de não nos passar a impotência dos demais suficiente para acreditarmos que é simplesmente aquilo e que não há o que fazer. Ele morreu em um momento em que não esperávamos e de uma forma que não havia o que fazer como a morte acontece de verdade. Outro ponto que a série retrata com maestria são as relações familiares que são praticamente sempre pautadas por interesses e bem no fundo por amor parental. A todo momento os irmãos tramam jogadas para conquistar espaço, ou conseguir votos da mãe através de chantagem emocional ou tentam tirar proveitos de situações por informações privilegiadas que os outros não tem e na real, é bem triste. O diálogo de Shiv e Tom, que ja citei, chega a ser deprimente que pessoas pensem assim uma das outras e continuem ligados por relações de interesses. E finalmente, achei muito acertado o final onde de certa forma o Roman finalmente se vê livre de tudo, de um lugar que ele so queria para provar algo, Shiv tomando a decisão final em que Ken é o maior afetado, e que bom que negativamente, e os personagens periféricos se encaixando por saber dançar conforme a música de forma (talvez) até mais inteligente que os principais interessados.
Halo (1ª Temporada)
3.6 88Não me decepcionei pq ja não estava com expectativas muito elevadas mas fiquei surpreso com o que conseguiram fazer. Com um orçamento de U$90mi fizeram cenários que convencem e bons efeitos visuais (salvo algumas cenas difíceis de defender), e ainda sobrou tempo para faze cenas que fazem paralelo à visão do jogador durante o Jogo Halo. Uma trama ok com bons ganchos para uma próxima temporada.
Enxame
3.8 95 Assista AgoraDemorei um pouco pra digerir a série mas o saldo que se tira é muito positivo. O roteiro tem uma temática muito original e destemida que não nos apresenta de forma alguma mais do mesmo. Pode incomodar por excesso mas, jamais por falta de coragem na execução. Assim como no filme o Menu, senti um apelo metafórico muito grande sobre a forma como super fãs de celebridades criam seus próprios mundos baseados puramente em apoio incondicional ao ídolo e não à lógica. Que é o que acontece com Dre, que vive em função exclusiva de Ni Jah, ou melhor, do que as pessoas pensam sobre ela, além de ser uma temática totalmente atual para os dias em que vivemos onde a idolatria vai além das atitudes e do senso. Sendo este seu principal critério para tomadas de decisões e sustentação de laços. A série como um todo se baseia na figura de Beyoncé e seu fandom que é retratado como o Enxame a que se referem. A atuação de Dominique Fishback a princípio incomoda pela falta de expressão mas a partir do momento em que se entende o caminho que a série irá trilhar fica fácil compreender. Fiquei muito surpreso com a atuação da Billie Eilish que foi coprotagonista em um dos episódios e nos entregou uma bela leitura de personagem. Como conclusão fiquei muito feliz com o fato do Donald Glover ter conseguido após Atlante, que é uma obra prima, o feito de uma nova série destemida e original como uma temática incomum de ser abordada pelo mercado.
Servant (1ª Temporada)
3.9 199 Assista AgoraGostei bastante da proposta, achei original e tem uma temática tocante. Talvez poderia ter 5 ou 6 episódios. Esta primeira temporada termina sem muitas explicações provavelmente para dar gancho à segunda. Até certo momento nos deixa intrigados de se tudo aquilo tem uma explicação lógica dentro da realidade mas a partir de certo momento nos confirma que teremos elementos sobrenaturais. Assistirei a segunda para ver como os autores irão desenvolver a partir do ponto que nos deixou.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 682 Assista AgoraAcho que o principal motivo de todo sucesso é o excelente alinhamento de expectativas entre promessa e entrega. Onde foi prometida uma boa serie sem pretensões e a entrega foi acima da média, tendo em mente que é totalmente direcionada ao público jovem com uma trama adolescente leve de se assistir, mas, onde tudo funciona muito bem, a caracterização, a ambientação dos personagens, a empatia que o enredo faz com que criemos com eles, nos fazendo interessar por suas histórias e compondo muito bem o arco central. Jenna fez também um excelente trabalho com sua personagem que ganha nosso afeto mesmo esboçando raros sorrisos durante os episódios mas que se encaixa muito bem no tom de comédia juvenil e sombria que foi adotado. O elenco de apoio também trabalha muito bem e tem histórias relevantes e interessantes. Aguardando a próxima temporada.
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 785 Assista AgoraA série realmente tem suas problemáticas, mas no montante foi muito bem considerando que temos uma fase introdutória de um total de 5 temporadas previstas. Senti um pouco de dificuldade no ritmo da série que não se mantem constante na entrega de fatos, mas contudo, solucionou vários problemas sem precisar deixar várias pontas soltas para nos prender a uma próxima temporada, pois a história por si só já cumpre esse papel. Realmente fizera jus ao orçamento astronômico entregando paisagens deslumbrantes e efeitos especiais de absurda qualidade. Porém em algumas cenas, temos a nítida sensação de fundo verde, como por exemplo a cena em que Arondir é capturado e levado ao acampamento dos Orcs. Em saldo geral entregaram uma boa introdução aos personagens e um arco de crescimento e amadurecimento muito interessante a Galadriel que começa com certa imaturidade e sede de vingança e ao longo dos episódios vai se tornando uma figura mais próxima do que já conhecíamos da clássica trilogia dos filmes de O Senhor dos Anéis. No mais, figurinos, caracterizações e maquiagens impecáveis como é de se esperar com destaque para os Orcs, onde podemos ver todos esses elementos representados perfeitamente.
22.11.63
4.2 270 Assista AgoraQue série espetacular, tudo funciona perfeitamente bem mesmo sem se sentir na obrigação de no dar um explicação complexa sobre viagem e linha do tempo. É justamente esta falta de explicação que deixa tudo interessante. Em 8 episódios a série conseguiu nos aprofundar em cada personagem de forma dinâmica e no trazendo por vários cenários e momentos que no proporcionarem desfechos surpreendentes. o episódio final da série é impecável, e nos apresenta um desfecho muito diferente do que esperávamos mas tão bem feito que causa angustia de saber que seria o correto. Conclusão, havia dado 4,5 estrelas quando ainda estava na metade mas tive que voltar e reavaliar para 5.
Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraÉ impressionante como Kate Winslet expressa sentimentos até com suas marcas de expressão. impecável. Mare of Easttown é um exemplo de que mais vale ter uma série mais bem trabalhada do que um catálogo numeroso cheio de séries genéricas que podem simplesmente ser canceladas caso não haja audiência. Um elenco muito bem escolhido e acertado, uma fotografia que condiz com a carga que quer transmitir, um enredo muito bem dividido entre os episódios para que todos tenham o mesmo nível de importância e pontuais alívios cômicos em horas totalmente inesperadas são o que fazem esta série ser tão boa. A forma como a história lida com a saúde psicológica dos personagens e a dosagem com que cada camada é passada para o espectador te instiga a querer conhecer mais, mesmo que a série não se sinta obrigada a te apresentar detalhadamente todas as motivações, ela te apresenta o necessário para que se encaixe no contexto daquela situação. Como conclusão temos uma excelente série que nos deixa fissurados para chegar ao fim e descobrir seu desfecho.
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 893Fiquei muito surpreso com a qualidade da série. Mesmo ouvindo falar muito bem e tendo assistindo após o Emmy de Zendaya, me surpreendi muito positivamente com tudo que assisti. No quesito fotografia e montagem, simplesmente impecáveis. Jogos de câmeras interessantes que ajudam a compor os momentos e sensações e uma paleta de cores onde parece que cada tom foi escolhido a dedo fazem parte de um conjunto visual muito original e deslumbrante. A história e roteiro são muito bons e aproveitam o estilo coming of age para tratar de assuntos menos superficiais e se aprofundar nos dilemas e dramas de uma fase tão conturbada que pode levar marcas pra toda a vida. As atuações são tão boas que por diversos momentos esquecemos que há um interprete por trás dos personagens. Zendaya realmente carrega uma difícil tarefa de nos apresentar um personagem com altos e baixos, picos de alegrias e tristezas e ela entrega tudo isso com maestria. Os personagens da série são bem aprofundados e muito bem trabalhados. Realmente uma das melhores séries dramáticas que ja assisti.