Alguém sabe se dá p assistir online ou se tem algum lugar p baixar? E cada episódio tem aproximadamente qts minutos? Agradeço se alguém puder me responder ;)
De tirar o fôlego. Tudo no filme é impecável, a atmosfera combina muito com a densidade da fotografia e os atores são incríveis em cada palavra e cada olhar. Um roteiro forte que não se alimenta exclusivamente de palavras, mas que ganha muito sentido nos silêncios e por fim Filipe Catto rasgante na trilha sonora.
Gostei do piloto, mas confesso que não senti força a ponto de empolgar. Achei um erro a escolha de Luana Piovani, que destoa da naturalidade do resto do elenco, ao menos de início ela não deu conta de humanizar a personagem, passando a sensação de ser uma caricatura frágil e mal embasada, o que é uma pena, pq o texto da personagem estava bacana e poderia ser muito melhor aproveitado. Eu prefiro os roteiros da Glória Perez em obras fechadas como minisséries e seriados, isso ajuda com que ela não se perca e assim melhor utilize sua boa capacidade de escrita, mas não são raras as vezes que a autora ou a equipe de suas obras, erra (m) na escolha de alguns protagonistas. O resto do elenco todo está bem, Bruno Gagliasso ainda não teve grandes momentos para mostrar a atuação, mas instigou com seus olhares fortes nas cenas dos crimes. A fotografia está caprichada. Bom, gostei a ponto de continuar assistindo, vms ver o que tem por aí.
O filme tem uma produção muito rica, ótimas atuações (Wagner Moura, Júlio Andrade, Juliano Cazarré , inclusive Sophie Charlotte e até atores que fazem participações menores como Jesuíta Barbosa), cenários incríveis, fotografia bacana... mas senti certo descuido com a originalidade do roteiro. Heitor Dhalia se evidenciou no cinema brasileiro com filmes menos óbvios como 'Nina' (2004), o badalado 'O Cheiro do Ralo' (2006) e o impecável 'À Deriva' (2009), todos se destacando pela maneira peculiar de mostrar sua história, o mesmo não acontece com esse onde a narração é exclusivamente uma ferramenta para ajudar o espectador a amarrar os acontecimentos, até houve uma tentativa de diferenciar começando o filme com cenas do meio, para depois trazer tudo do começo, mas nada que também não seja muito conhecido e usado no cinema. Não poderia dizer que o filme não é bom, pelo contrário, ele reúne várias qualidades que o fazem merecer ser visto, mas senti falta do olhar peculiar do diretor, e confesso em alguns momentos ter, inclusive, me remetido a produções de mais qualidade da Rede Globo. É um filme para ser visto como uma obra competente, de qualidade e que tem um resultado favorável e plausível, embora tenha pequenos tropeços, mas não evidencia as melhores qualidades de Dhalia, que poderia ter sido um diferencial.
Até hoje não houve um filme do Karim Aïnouz que não me incomodou à ponto de me tirar do conforto de mero espectador, provocando sensações que demoro muito para conseguir dar nomes. Com esse filme fantástico, gigante nos olhares e vivências cotidianas, não foi diferente. O elenco está maravilhoso, confesso que me sentiria até desleal em puxar sardinha para o lado dos incríveis brasileiros Wagner Moura (em uma atuação extremamente humana) e Jesuíta Barbosa (mostrando o porquê é um ator de tanta evidência no cenário artístico), sem mencionar os olhares muito significativos do ator alemão Clemens Schick. Karim consegue trazer uma atmosfera densa da qual boa parte das pessoas não conseguirá, de fato, mergulhar, seja por se tratar de um casal gay, seja por exigir muita entrega ou simplesmente por nos trazer exatamente ao ponto mais humano e cotidiano das relações. Não é um filme para se ver comendo pipoca e fazendo comentários com amigos, pelo contrário, sua grandeza está em ser tão íntimo e tão profundo no que se refere a pertencer. Apaixonado!!!
Que filme apaixonante. Elogiar o movimento de cinema do Recife, ao mesmo tempo que se faz justo, é também chover no molhado. Hilton Lacerda acerta de uma maneira maravilhosa, com tanta honestidade em cada cena, cada palavra, cada olhar... As cenas se casam com tanta poesia, mas ao mesmo tempo sem perder por um segundo sua verdade e sua estética de realidade. Não há espaço para esteriótipos, menos ainda os referente a gênero, porque a proposta toda, seja em como cada um lida com sua vida, seja nos espetáculos, ou até mesmo nos questionamentos e o quanto se permitem, tudo mesmo é transgressor. A transgressão vem exatamente do fato de não ser um retrato poético de uma realidade, ele parece ser o inverso, a poesia está exatamente no fato de ignorar retratos para deixar sentir, ser. Os personagens são tão humanos que nem eles mesmos se cobram de corresponder a um padrão esperado, cada um está sendo e seguindo sua vida com erros e acertos diante do que dá conta de fazer. Irandhir Santos é, certamente, um dos melhores atores da atualidade e tanto Jesuita Barbosa, quanto Rodrigo García, brilham nos seus espaços em atuações muito singulares e sensíveis. Maravilhoso, vem reforçar ainda mais minha paixão e admiração pelo cinema nacional, em especial esse que não encontra lugar no espaço muito restrito das divulgações da Globo.
Confesso que assisti com certo receio, sou apaixonado pelo estilo de trabalho do Marco Dutra, mas com a grande divulgação comercial sobre esse filme, tive medo de que ele se perdesse ao tentar conciliar sua genialidade e um desfecho mais acessível ao grande público. Não foi caso, Dutra se bancou do início ao fim trazendo qualidade e o clima incômodo que é sua marca registrada, também presente no seu maravilhoso Trabalhar Cansa. A escolha de elenco funciona muito bem, tive minhas dúvidas se Antônio Fagundes e Sandy, ambos mais acostumados com um modelo de atuação própria para a TV, não destoariam do elenco de cinema já comum nos trabalhos do diretor, mas isso não aconteceu, ambos tem atuações pontuais e os olhares de Fagundes dão muito mais veracidade a história. Por fim o que mais me agrada é como essa nova safra de diretores brasileiros que têm estado em um grande momento, rompe cada vez mais com o esperado dentro de um modelo mastigado e cuspido, prontinho para o público engolir. Esse é mais um daqueles filmes que não será bem visto por quem gosta exclusivamente de ouvir histórias redondinhas com começo, meio e fim... é um filme para experienciar, não para responder.
Essa questão de clima de suspense/ terror vem aparecendo direta e indiretamente em grandes filmes nacionais há algum tempo, embora a maioria das pessoas não conheça por se alimentar exclusivamente da Globo Filmes e suas produções. Eu confesso que fico até triste quando leio algum comentário apontando esse filme como um movimento isolado das produções nacionais, não ele não é, e isso me dá mais esperanças ainda de que seja bom. Faz parte dessa lista maravilhosa filmes como "O Som ao Redor", citado entre os 10 melhores filmes do mundo de 2012 pelo New York Times, "Trabalhar Cansa" de 2011 que integrou o Festival de Cannes, alguns mais antigos também como "Durval Discos" de 2002 e "É Proibido Fumar" (2009), ambos de Anna Muylaert e ainda uma safra muito recente que vem se destacando nos festivais, como "O Lobo Atrás da Porta" (que teve sua estreia ontem), "Quando Eu Era Vivo", entre tantos outros... Vale a pena ficar antenado ao crescimento e aos movimentos do cinema nacional também fora do circuito Globo de divulgação e torcer para que todo esse movimento venha abrindo espaço e se apoderando cada vez mais do gênero em diferentes produções.
"Olá dona AIDS, eu escrevo essa carta para mandar notícias aqui do meu mundo. Eu não sou soropositivo, mas sinto-me tão devastado como se fosse por sua presença na vida das pessoas que eu amo. Entendo que por muitas vezes a senhora se aproveita das fraquezas alheias para se instalar como uma visita indesejada e constante. Isso faz com que eu me sinta culpado. Culpado por não ter sido mais chato ou insistente com as pessoas para se cuidarem, se prevenirem, mas o que mais me preocupa é o fato de muitas pessoas contribuírem com sua crueldade. Me fere esse preconceito, essa discriminação sofrida por essas pessoas, na grande maioria, infundada e descabida. Me dói ter que vê-las se escondendo por medo de serem apontadas ou medo de serem rejeitadas, e tudo pela falta de informação ou pela propagação de mitos que já caíram desde a descoberta do vírus. Eu na minha função de jornalista e de cidadão, de pessoa que ama, escrevo para te dizer que, no que depender de mim, espalharei por aí todas as verdades sobre o assunto. Irei onde for. Gritarei se for preciso. Escreverei nas paredes e nos muros se possível, mas farei com que, ao menos as pessoas a minha volta, entendam que conceituar antes de saber é doentio e perigoso. Compartilharei. Me doarei. Farei da minha voz uma luta constante para que nenhum dos meus, e meus são todos nós, sofram pelo que são.
Eu ainda escuto a dor da minha melhor amiga violentada por um monstro, cujo sua única lembrança é uma corrente que ela tentou se agarrar para fugir de seu tormento. Eu vejo no olhar do Tiago, cada instante, a sombra de suas imprudências e do abandono, que o tornaram doente, mas que o destino o trouxe para mim.
E você acha que eu vou deixa-los morrer ou sofrer? Dona AIDS, infelizmente ainda não descobriram como te tirar das nossas vidas, mas eu estou te enviando um recado: Não ouse ferir os meus amores, os desavindos ou os esquecidos. Estarei pronto para enfrentar tudo de ruim que você causar, dia a dia, momento a momento, porque mesmo no escuro acharei uma luz para me guiar e um guia para te enfraquecer. Atenciosamente
Caique, mas pela intimidade, pode me chamar de Esperança".
O que realmente envolve nesse curta é a trilha sonora, muito bem escolhida e colocada nos momentos certos, quase morri quando ouvi Filipe Catto, como sempre, imensamente convidativo. Gosto também da maneira de filmar, mas senti que o áudio deu uma prejudicada.
Agora vai começar o povo que por causa do oscar vai ver o filme e odiar, achar q não tem sentido, q foi escolhido só pela fotografia... Como diria o próprio diretor "espectadores adestrados" rs
Se havia uma característica que eu esperava de um filme de Oswaldo Montenegro era a ousadia, mas não imaginava que ela cairia tão bem. O longa assume uma postura teatral abusando do gênero para trazer a tona as questões dos personagens. Com um incrível roteiro, intenso e ao mesmo tempo dinâmico, os atores entregues e repletos de jovialidade lidam com o palco e com a vida de forma visceral e iluminada, destoando propositalmente da obscuridade pesada e destrutiva da personagem brilhantemente interpretada por Françoise Forton. Paloma Duarte está deliciosa em cena, seja nas lágrimas sentidas ou no sorriso resplandecente que compõe sabiamente sua Marina e o elenco jovem esbanja charme e talento por todos os lados. As músicas são escolhidas a dedo e muito bem interpretadas, causando exatamente o impacto proposto em cada cena. No final de tudo da gosto de ver que o longa abarca cada loucura proposta assumindo uma identidade ímpar no cinema brasileiro.
Os primeiros minutos do filme são incrivelmente chamativos e te lançam para o universo gay de Berlim, no entanto, como uma sombra surgem questões inerentes ao posicionamento político da Alemanha na época, o nazismo. Desse ponto para frente o filme é sufocante, doloroso e angustiante (as vezes até demais), mas em alguns momentos consegue ter trechos lindos onde o ser humano sobrepõe o ser prisioneiro. Duríssimo. Um bom trabalho de Clive Owen e Lothaire Bluteau, participação interessante de Mick Jagger e Jude Law dando uma ponta daquelas que, se você piscar, perde.
Fico realmente triste quando vejo um filme com tanto potencial ser mal aproveitado assim. A história é incrível, a ideia de trazer a mãe super protetora para dialogar com os componentes do universo da filha que morreu poderia render demais se não fosse percorrido com tanta superficialidade. O primeiro grande erro é certamente o mais comum, a ideia de ter uma grande atriz no elenco, como de fato Diane Keaton é, fez com que os demais personagens fossem mal aproveitados, o peso da história recai todo sobre a maneira histérica e invasiva que essa mãe ocupa o lugar da filha, tendo como consequência um cansaço do público diante dessa figura tão desnecessariamente irritante. Outra falha grave já aparece no roteiro, além de não investir para o público criar uma empatia forte com Sara para dar conta das revelações que viriam depois, é no mínimo ingênuo a maneira em que os personagens vão entregando seus segredos à Natalie (Keaton), o maior exemplo é
a cena da praia em que um dos personagens conta não ser fiel ao namorado como se contasse que comeu toda a sobremesa
, não há um investimento justificável nessa relação para tanto nesse momento do filme, pelo contrário, é visível o embate entre os outros personagens envolvidos. Por fim o filme todo fica sobre as largas costas de Diane Keaton, o que é uma pena, porque o elenco todo está muito bem e daria conta de ser exigido em cenas profundas.
Por Isso Eu Sou Vingativa
3.8 4Alguém sabe se dá p assistir online ou se tem algum lugar p baixar? E cada episódio tem aproximadamente qts minutos?
Agradeço se alguém puder me responder ;)
Sinfonia Insana (1ª Temporada)
4.3 79 Assista AgoraGostei muito do piloto. Gael García charmosíssimo como Rodrigo *-*
A História de Marilyn Monroe
3.8 51 Assista AgoraEncontrei em torrent com um arquivo próprio p DVD, a imagem e o som estão perfeitos, mas não há opção de legendas em português =/
Linda, Uma história Horrível
3.6 10De tirar o fôlego. Tudo no filme é impecável, a atmosfera combina muito com a densidade da fotografia e os atores são incríveis em cada palavra e cada olhar. Um roteiro forte que não se alimenta exclusivamente de palavras, mas que ganha muito sentido nos silêncios e por fim Filipe Catto rasgante na trilha sonora.
Dupla Identidade
4.0 212Gostei do piloto, mas confesso que não senti força a ponto de empolgar. Achei um erro a escolha de Luana Piovani, que destoa da naturalidade do resto do elenco, ao menos de início ela não deu conta de humanizar a personagem, passando a sensação de ser uma caricatura frágil e mal embasada, o que é uma pena, pq o texto da personagem estava bacana e poderia ser muito melhor aproveitado. Eu prefiro os roteiros da Glória Perez em obras fechadas como minisséries e seriados, isso ajuda com que ela não se perca e assim melhor utilize sua boa capacidade de escrita, mas não são raras as vezes que a autora ou a equipe de suas obras, erra (m) na escolha de alguns protagonistas. O resto do elenco todo está bem, Bruno Gagliasso ainda não teve grandes momentos para mostrar a atuação, mas instigou com seus olhares fortes nas cenas dos crimes. A fotografia está caprichada. Bom, gostei a ponto de continuar assistindo, vms ver o que tem por aí.
Serra Pelada
3.6 353 Assista AgoraO filme tem uma produção muito rica, ótimas atuações (Wagner Moura, Júlio Andrade, Juliano Cazarré , inclusive Sophie Charlotte e até atores que fazem participações menores como Jesuíta Barbosa), cenários incríveis, fotografia bacana... mas senti certo descuido com a originalidade do roteiro. Heitor Dhalia se evidenciou no cinema brasileiro com filmes menos óbvios como 'Nina' (2004), o badalado 'O Cheiro do Ralo' (2006) e o impecável 'À Deriva' (2009), todos se destacando pela maneira peculiar de mostrar sua história, o mesmo não acontece com esse onde a narração é exclusivamente uma ferramenta para ajudar o espectador a amarrar os acontecimentos, até houve uma tentativa de diferenciar começando o filme com cenas do meio, para depois trazer tudo do começo, mas nada que também não seja muito conhecido e usado no cinema. Não poderia dizer que o filme não é bom, pelo contrário, ele reúne várias qualidades que o fazem merecer ser visto, mas senti falta do olhar peculiar do diretor, e confesso em alguns momentos ter, inclusive, me remetido a produções de mais qualidade da Rede Globo. É um filme para ser visto como uma obra competente, de qualidade e que tem um resultado favorável e plausível, embora tenha pequenos tropeços, mas não evidencia as melhores qualidades de Dhalia, que poderia ter sido um diferencial.
Praia do Futuro
3.4 934 Assista AgoraAté hoje não houve um filme do Karim Aïnouz que não me incomodou à ponto de me tirar do conforto de mero espectador, provocando sensações que demoro muito para conseguir dar nomes. Com esse filme fantástico, gigante nos olhares e vivências cotidianas, não foi diferente. O elenco está maravilhoso, confesso que me sentiria até desleal em puxar sardinha para o lado dos incríveis brasileiros Wagner Moura (em uma atuação extremamente humana) e Jesuíta Barbosa (mostrando o porquê é um ator de tanta evidência no cenário artístico), sem mencionar os olhares muito significativos do ator alemão Clemens Schick. Karim consegue trazer uma atmosfera densa da qual boa parte das pessoas não conseguirá, de fato, mergulhar, seja por se tratar de um casal gay, seja por exigir muita entrega ou simplesmente por nos trazer exatamente ao ponto mais humano e cotidiano das relações. Não é um filme para se ver comendo pipoca e fazendo comentários com amigos, pelo contrário, sua grandeza está em ser tão íntimo e tão profundo no que se refere a pertencer. Apaixonado!!!
Tatuagem
4.2 923 Assista AgoraQue filme apaixonante. Elogiar o movimento de cinema do Recife, ao mesmo tempo que se faz justo, é também chover no molhado.
Hilton Lacerda acerta de uma maneira maravilhosa, com tanta honestidade em cada cena, cada palavra, cada olhar... As cenas se casam com tanta poesia, mas ao mesmo tempo sem perder por um segundo sua verdade e sua estética de realidade. Não há espaço para esteriótipos, menos ainda os referente a gênero, porque a proposta toda, seja em como cada um lida com sua vida, seja nos espetáculos, ou até mesmo nos questionamentos e o quanto se permitem, tudo mesmo é transgressor. A transgressão vem exatamente do fato de não ser um retrato poético de uma realidade, ele parece ser o inverso, a poesia está exatamente no fato de ignorar retratos para deixar sentir, ser. Os personagens são tão humanos que nem eles mesmos se cobram de corresponder a um padrão esperado, cada um está sendo e seguindo sua vida com erros e acertos diante do que dá conta de fazer. Irandhir Santos é, certamente, um dos melhores atores da atualidade e tanto Jesuita Barbosa, quanto Rodrigo García, brilham nos seus espaços em atuações muito singulares e sensíveis. Maravilhoso, vem reforçar ainda mais minha paixão e admiração pelo cinema nacional, em especial esse que não encontra lugar no espaço muito restrito das divulgações da Globo.
Quando Eu Era Vivo
2.9 323Confesso que assisti com certo receio, sou apaixonado pelo estilo de trabalho do Marco Dutra, mas com a grande divulgação comercial sobre esse filme, tive medo de que ele se perdesse ao tentar conciliar sua genialidade e um desfecho mais acessível ao grande público. Não foi caso, Dutra se bancou do início ao fim trazendo qualidade e o clima incômodo que é sua marca registrada, também presente no seu maravilhoso Trabalhar Cansa. A escolha de elenco funciona muito bem, tive minhas dúvidas se Antônio Fagundes e Sandy, ambos mais acostumados com um modelo de atuação própria para a TV, não destoariam do elenco de cinema já comum nos trabalhos do diretor, mas isso não aconteceu, ambos tem atuações pontuais e os olhares de Fagundes dão muito mais veracidade a história. Por fim o que mais me agrada é como essa nova safra de diretores brasileiros que têm estado em um grande momento, rompe cada vez mais com o esperado dentro de um modelo mastigado e cuspido, prontinho para o público engolir. Esse é mais um daqueles filmes que não será bem visto por quem gosta exclusivamente de ouvir histórias redondinhas com começo, meio e fim... é um filme para experienciar, não para responder.
Dr Money e o garoto sem pênis
3.9 18Só consegui encontrar no youtube com legendas em inglês, alguém conseguiu assistir com legendas em português? se conseguiu, onde?
Isolados
2.5 328 Assista AgoraEssa questão de clima de suspense/ terror vem aparecendo direta e indiretamente em grandes filmes nacionais há algum tempo, embora a maioria das pessoas não conheça por se alimentar exclusivamente da Globo Filmes e suas produções. Eu confesso que fico até triste quando leio algum comentário apontando esse filme como um movimento isolado das produções nacionais, não ele não é, e isso me dá mais esperanças ainda de que seja bom. Faz parte dessa lista maravilhosa filmes como "O Som ao Redor", citado entre os 10 melhores filmes do mundo de 2012 pelo New York Times, "Trabalhar Cansa" de 2011 que integrou o Festival de Cannes, alguns mais antigos também como "Durval Discos" de 2002 e "É Proibido Fumar" (2009), ambos de Anna Muylaert e ainda uma safra muito recente que vem se destacando nos festivais, como "O Lobo Atrás da Porta" (que teve sua estreia ontem), "Quando Eu Era Vivo", entre tantos outros... Vale a pena ficar antenado ao crescimento e aos movimentos do cinema nacional também fora do circuito Globo de divulgação e torcer para que todo esse movimento venha abrindo espaço e se apoderando cada vez mais do gênero em diferentes produções.
Positivos (2ª Temporada)
4.4 11"Olá dona AIDS, eu escrevo essa carta para mandar notícias aqui do meu mundo.
Eu não sou soropositivo, mas sinto-me tão devastado como se fosse por sua presença na vida das pessoas que eu amo.
Entendo que por muitas vezes a senhora se aproveita das fraquezas alheias para se instalar como uma visita indesejada e constante. Isso faz com que eu me sinta culpado. Culpado por não ter sido mais chato ou insistente com as pessoas para se cuidarem, se prevenirem, mas o que mais me preocupa é o fato de muitas pessoas contribuírem com sua crueldade.
Me fere esse preconceito, essa discriminação sofrida por essas pessoas, na grande maioria, infundada e descabida.
Me dói ter que vê-las se escondendo por medo de serem apontadas ou medo de serem rejeitadas, e tudo pela falta de informação ou pela propagação de mitos que já caíram desde a descoberta do vírus.
Eu na minha função de jornalista e de cidadão, de pessoa que ama, escrevo para te dizer que, no que depender de mim, espalharei por aí todas as verdades sobre o assunto. Irei onde for. Gritarei se for preciso. Escreverei nas paredes e nos muros se possível, mas farei com que, ao menos as pessoas a minha volta, entendam que conceituar antes de saber é doentio e perigoso. Compartilharei. Me doarei. Farei da minha voz uma luta constante para que nenhum dos meus, e meus são todos nós, sofram pelo que são.
Eu ainda escuto a dor da minha melhor amiga violentada por um monstro, cujo sua única lembrança é uma corrente que ela tentou se agarrar para fugir de seu tormento.
Eu vejo no olhar do Tiago, cada instante, a sombra de suas imprudências e do abandono, que o tornaram doente, mas que o destino o trouxe para mim.
E você acha que eu vou deixa-los morrer ou sofrer?
Dona AIDS, infelizmente ainda não descobriram como te tirar das nossas vidas, mas eu estou te enviando um recado: Não ouse ferir os meus amores, os desavindos ou os esquecidos. Estarei pronto para enfrentar tudo de ruim que você causar, dia a dia, momento a momento, porque mesmo no escuro acharei uma luz para me guiar e um guia para te enfraquecer.
Atenciosamente
Caique, mas pela intimidade, pode me chamar de Esperança".
Linda, Uma história Horrível
3.6 10Alguém sabe onde posso encontra-lo online ou para download?
Positivos (2ª Temporada)
4.4 11"Gente o que é isso? Você viu todas as novelas da Thalia hoje né?" kkkkkkkkkkkkkk morri com essa do Artur logo no primeiro episódio...
Química Orgânica
2.2 26O que realmente envolve nesse curta é a trilha sonora, muito bem escolhida e colocada nos momentos certos, quase morri quando ouvi Filipe Catto, como sempre, imensamente convidativo. Gosto também da maneira de filmar, mas senti que o áudio deu uma prejudicada.
As Vozes da Verdade
1.6 2Tem no vimeo, p quem quiser ver...
http://vimeo.com/24549730
Positivos (1ª Temporada)
4.1 11"Ser soropositivo não, necessariamente, quer dizer que você esteja entre a vida e a morte, essa é uma decisão que, normalmente, cabe a nós".
Se Eu Fosse Você (1ª Temporada)
3.1 13Alguém achou um link com o som bacana? pq os links q encontrei o som estava fora de sintonia com as imagens =(
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraAgora vai começar o povo que por causa do oscar vai ver o filme e odiar, achar q não tem sentido, q foi escolhido só pela fotografia... Como diria o próprio diretor "espectadores adestrados" rs
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraAlguém tem link, please?????
Léo e Bia
4.2 146Se havia uma característica que eu esperava de um filme de Oswaldo Montenegro era a ousadia, mas não imaginava que ela cairia tão bem. O longa assume uma postura teatral abusando do gênero para trazer a tona as questões dos personagens. Com um incrível roteiro, intenso e ao mesmo tempo dinâmico, os atores entregues e repletos de jovialidade lidam com o palco e com a vida de forma visceral e iluminada, destoando propositalmente da obscuridade pesada e destrutiva da personagem brilhantemente interpretada por Françoise Forton. Paloma Duarte está deliciosa em cena, seja nas lágrimas sentidas ou no sorriso resplandecente que compõe sabiamente sua Marina e o elenco jovem esbanja charme e talento por todos os lados. As músicas são escolhidas a dedo e muito bem interpretadas, causando exatamente o impacto proposto em cada cena. No final de tudo da gosto de ver que o longa abarca cada loucura proposta assumindo uma identidade ímpar no cinema brasileiro.
O Circo das Qualidades Humanas
2.6 2Sempre procurei e nunca achei para download =(
Bent
3.8 206Os primeiros minutos do filme são incrivelmente chamativos e te lançam para o universo gay de Berlim, no entanto, como uma sombra surgem questões inerentes ao posicionamento político da Alemanha na época, o nazismo. Desse ponto para frente o filme é sufocante, doloroso e angustiante (as vezes até demais), mas em alguns momentos consegue ter trechos lindos onde o ser humano sobrepõe o ser prisioneiro. Duríssimo. Um bom trabalho de Clive Owen e Lothaire Bluteau, participação interessante de Mick Jagger e Jude Law dando uma ponta daquelas que, se você piscar, perde.
Renda-se, Dorothy
3.1 21Fico realmente triste quando vejo um filme com tanto potencial ser mal aproveitado assim. A história é incrível, a ideia de trazer a mãe super protetora para dialogar com os componentes do universo da filha que morreu poderia render demais se não fosse percorrido com tanta superficialidade. O primeiro grande erro é certamente o mais comum, a ideia de ter uma grande atriz no elenco, como de fato Diane Keaton é, fez com que os demais personagens fossem mal aproveitados, o peso da história recai todo sobre a maneira histérica e invasiva que essa mãe ocupa o lugar da filha, tendo como consequência um cansaço do público diante dessa figura tão desnecessariamente irritante. Outra falha grave já aparece no roteiro, além de não investir para o público criar uma empatia forte com Sara para dar conta das revelações que viriam depois, é no mínimo ingênuo a maneira em que os personagens vão entregando seus segredos à Natalie (Keaton), o maior exemplo é
a cena da praia em que um dos personagens conta não ser fiel ao namorado como se contasse que comeu toda a sobremesa