Outra epopeia do Clint Eastwood no seu personagem lendário Harry Callahan ("Dirty Harry"), a obra segue a sequência do segundo filme com foco em contar um pouco mais da sujeira de ser tira e conviver nesse meio. As cenas da bandidagem são as melhores, execuções nuas e frias. Violência sem censura e frescura. A execução do vilão todavia deixa a desejar, mas, o que comanda a obra inteira são as hipocrisias do alto escalão da polícia dos EUA. Quem sabe a obra conta a realidade. Filme com a primeira companheira do Dirty Harry, a certinha que paga o preço de ser. Agora desarmar uma gangue de fundamentalistas sem pudor em matar é a tarefa para o grande tira dos cinemas.
A frase de maior impacto do filme é a de encerramento: um homem tem que conhecer suas limitações. Uma grande inspiração para tempos sombrios do homem moderno que a sociedade nos coloca. A história do filme trata das gangues de policiais e Clint Eastwood faz sua apresentação de gala com boas cenas de perseguição, carros anos 70, troca de tiros e a saída clássica de um bom agente secreto até superando as situações mais desfavoráveis. A saída dos antagonistas é um tanto aquém mas como a história do filme evolui é o grande brilho.
Boa ação para os anos 70, Clint Eastwood é sinônimo de arma no punho sempre. Aqui a história é próximo do nosso mundo real, um ótimo suspense feito pela atuação de ponta do Andrew Robinson (Hellraiser) enfim uma boa vibe policial dos anos 70. E sem censura, cena borrada. Harry Callahan é o modelo de polícia que todos querem ver.
Tom Cruise não envelhece nunca, sempre em forma. As cenas do Fiat 500 e do trem estão entre as melhores. Retorno de alguns personagens que marcaram a história da franquia, entre eles o ator Henry Czerny como Kittridge um baita ator retorna de seu último filme em 1996. Também Simon Pegg e Ving Rhames. Uma cena mais caprichada que a outra com certeza o orçamento deve ter estourado. Bom acompanhar o filme no cinema. Vale a pena.
Filme bom, agradável a duração do filme para assistir para acompanhar a história desse animal companheiro do homem a muito tempo que é o cão. Quatro dias de drama na selva vivido pela dupla, mas digamos, bem aquem, tirando as minhocas e mosca que teve comer e uns lobos de set treinados. A obra faz parte dos clássicos filmes de sessão da tarde, ou seja, produção barata e passa tempo. Mas dá para embarcar na boa atuação do Jesse Bradford (Angus), a sociedade entre ele e o animal. A história não inova muito, mas a vibe entre os atores e boa, a história de família é bacana em alguns momentos, a parte boa é também o drama particular da família, o tempo para acharem a pessoa perdida. E o encerramento é para agradar os fãs "pequituchos",
o garoto escapa e o cachorro não, mas volta a uns 50 km-100 km de onde estavam
, pois o cachorro de um outro lado do nada aparece novamente na fazenda? Um tanto irrealista, cachorros de verdade não são seres sobrenaturais. Mas foi assim que o autor do filme queria que terminasse. Está bem.
Um conto de terror clássico, bem feito. Boas cenas de ação, as crianças atuam muito bem. A história é bem padrão dá para assistir até o fim. Os atores tão de parabéns. A história não tem muito mistério, o bom suspense do início e um rio de sangue para o final da obra. Para os padrões entregue hoje, até acima da média.
Uma despedida sempre ao estilo e com classe do grande Indi Jones. O tempo sempre prega uma peça no espectador, no cinéfilo e 2023 foi o ano escolhido para a despedida. Falar mal do filme não tem como falar, o estilo de fazer filme de ação do Indiana Jones é um padrão do cinema, e aqui mais uma historia bela, e com a nova geração de atores. Uma obra que trouxe alguns rostos diferentes para o filme como a afilhada do Jones (Helena Shaw), que substituiu a lacuna na linha história com o filho do Jones (Shia LaBelouf) que não retornou ao filme, uma pena. O filme tem seu brilho por ser diferente e pela segunda vez não se calçar no casal Jones e Marion (O outro havia sido o A ultima cruzada). E os bons atores, bem, conheci nesse filme outro lado do Mads Mikkensen acho que depois do Harrison Ford foi o grande ator do filme, fez uma interpretação polida e limpa no papel do personagem que tinha nas mãos, seu jeito de interpretar vilões sempre dá brilho . Ford não pode parece fazer cenas de muita interação e perseguição e ficou o trabalho para a Phoebe Waller-Bridge dar conta. A história do filme é bacana, a escolha do artefato é uma surpresa e bacana. Elogios principalmente as cenas de fechamento do filme que criou um ar de será que acontece, principalmente depois de todos os eventos anteriores, e a batalha no trem que foi muito boa (mesmo que sendo com um pseudo Harrison Ford, entendedores entenderão). E por trazer pela segunda vez um personagem infantil (o menino marroquino), coisa que tinha de ter seguido por todos os filmes seguintes, mas trouxe apenas nesse e no Templo da perdição. Bom descanso para o chicote Harrison Ford, ops Indiana Jones.
Esse filme é simbolico por todas as relações interpessoais que permeiam a nossa sociedade moderna. Independente do contexto ser datado na problemática Irlanda de 1923. É talvez um dos maiores filmes que vi com Colin Farrell, um exímio especialista de filmes de ação agora em um belo drama. Essa obra explica muito do que uma pessoa normal enfrenta nos tempos modernos e que está ajudando a criar uma geração de doentes. Essa obra é um café, um energético para o despertar dos dias atuais. Pádraic Súilleabháin e Colm Doherty são os dois eu da sociedade de hoje em constante conflito. Elogios aos atores coadjuvantes também, em estaque a grande personagem de Siobhán interpretada por Kerry Condon e o sincero garoto Barry Keoghan trazem o debate de duas figuraças tipicas de se encontrar a qualquer hora. Um baita filme lançado um presente do cinema para o ano de 2022. O Colin Farrell foi um figuraço nesse filme fez darmos boas risadas.
Engraçadíssimo, o filme confunde em muitos momentos parecendo um filme infantil, de ficção e até de humor. Tudo isso graças a maestral atuação do Jack Black e essa energia que o ator tem de conectar os momentos de uma obra. Nesse filme já temos o ator no seu jeitão moderno e carismático de ser. Os demais atores sacam bem a vibe da história, os coadjuvantes vão muito bem: Billy Connoly, Chris O'Dowd, Amanda Peet e Emily Blunt nos seus personagens pomposos da época antiga. Ri bastante das cenas do cinema, da casa de boneca, do ambiente de trabalho do Lemuel Gulliver além claro do jeitão gigante do Jack Black para lá e para cá. Tem umas mensagens sacanas nas cenas. E o filme entrega tudo muito bem dentro de um tempo de duração de 90 min. O filme não fica cansativo por durar pouco. Todas idades da para assistir para obra. Boa diversão.
Demais esse filme infantil, boa época da infância em que se tinha a imaginação como o "grande barato". O filme é dos anos 90 é bem simbólico até porque nessa época o estilo de infância de das crianças estava mudando bastante nos EUA eram os computadores, fliperamas, video games, rock entrando com toda na infância. Ainda claro demorou para chegar no nível de hoje. O ator Litefoot e David Keith são uma comédia atuando, fizeram bem seus personagens. E as crianças muito carismáticas e tranquilas na atuação, tanto o Rishi Bat como Hal Scardino. A boa atuação das crianças, bem compenetradas nos seus personagens, faz você ficar preso no filme. Isso é muito bom. Bom tempo de filme também, diversidade de cenas e a história curiosa claro do armário mágico.
O Pequenino é um filme que tinha tudo para ser uma baita comédia tirando um sarro em cima do personagem anão, mas, devido ao despreparo dos atores nesse tipo de obra com "personagens absurdos" acabou produzindo um filme seco, sem tempero na minha opinião. A graça do filme é o Marlon Wayans de anão, mas depois de alguns minutos e contextos fica um ar de sacanagens manjadas, muito simples e sem graça. O grande defeito dessa obra é a trilha sonora que poderia engatar um bom dinamismo na história, mas, é fraca e ausente, geralmente muito desejada nesse humor brincalhão. Outro ponto é esse jeito dos Wayans de "subentender o humor" e pouco se esforçarem para fazer umas sacanagens deixou o filme gelado. Esse tipo de filme necessita de uma personificação bem forte no jeito dos personagens. Só quem é muito fã da dupla acha que o filme ta indo bem, outra impressão. Alguns bordões e jeitos americanos quando dublados ficam sem graça. Com certeza não admira que as branquelas foi sucesso aqui pois mexeram nos bordões americanos e deram uma brasileirada (lá nos EUA as branquelas é considerado um fiasco). Concluo que não é um filme que irrita mas é sem sabor, incompleto. É apenas curioso. Você assiste até o fim porque são os irmãos Wayans e tem alguns bons atores nessas improvisações como o Lochlyn Munro. Fiquei bem decepcionado pois alimentei uma boa espectativa que o filme seria muito engraçado, e os atores iriam dar um jeito de criar situações bem engraçadas, mas não aconteceu.
Boa ação, boas cenas do Will Smith, história movimentada. Essa brincadeira do ator com seu eu mais jovem, obvio que com um ator dublê, foi até um momento engraçado pelo embate de duas imagens que são bem consagradas: Will humorista e o Will ator de cinema. A atora Mary Winstead casou bem com o jeito do Will Smith, coadjuvantes foram muito bem. Uma boa obra de ação do Will Smith, fresquinha não tem nem cinco anos. Da para colocar na coleção de filmes replicante, copias, AI, etc para quem gosta desse tipo de filme.
A experiência de ver essas máquinas/modelos da boa época do automobilismo em que o piloto era peça do conjunto não tem preço. Acho que o filme é belo tanto pelas histórias pessoais dos pilotos que são riquíssimas como o belo retrato cinematográfico nas pistas, principalmente nos GP's de F1 de Monza e Mônaco. O filme dá um desfecho da forma como iniciou, a clássica briga de pilotos: o carro inglês participa contra o carro japonês. Jean Pierre Sarti faz também muito do filme. Não chega a ser um exagero de egos a obra anda naturalmente. O grande cômico do filme é a participação calada dos pilotos reais de F1, principalmente o Graham Hill, que aparece em monte de cenas fazendo o piloto "Bob". Acredite se quiser. Outros são Phil Hill e Jochen Rindt. É...piloto sabe mesmo é pilotar e ator atuar.
Alta velocidade usa uma fórmula Rocky, um jovem enfrentando os dilemas da profissão de piloto e Stallone bancando o papel de treinador. Mas como um bom filme de velocidade demanda temos de ter boas cenas e tomadas de pilotagem. Nesse ponto o filme é fraquíssimo, as cenas são ruins e com cara de produzidas em sua totalidade em computadores. Não se compara a filmes consagradíssimos como Le Mans com Mcqueen ou Grande Prix. E aí está o grande defeito da obra. Outro ponto é o retrato da CART que não posta o rosto de um único grande piloto, vários grandes da época são citados mas não colocam o rosto: Montoya e C.Fittipaldi são um exemplo. Não sei se por licenciamento ou budget ficou uma coisa horrorosa porque os personagens se fecharam no seu mundo deixando essas lendas de fora. E a falatório é excessiva, só mostra o lado negativo dos "bastidores do automobilismo" que é enfatizado cena a cena a obra fica só em cima dos conflitos, egos, fofocas de forma diga-se "ficcional" antes de tudo. Stallone é um baita ator mas acredito que não pensou muito na qualidade artística do produto final quando resolveu embarcar nessa história. Todo bom filme deve ter um equilíbrio: agradar os fãs de automobilismo e também aqueles que não são tão fãs do filme. Acho que essa obra desagrada os dois lados. E o pior é que são 120 min. Difícil.
Impacto Profundo consegue conciliar muito bem os dois lados da moeda: ser o mais fidedigno com a realidade do problema científico e ao mesmo criar um enredo que não seja o contrário ou desagradável para o espectador que seria o encerramento com um extermínio do planeta, mortes, destruição, etc. Tem seus méritos, nada nesse filme desagrada muito, o tempo passa rápido. A história pessoal da repórter e o drama de reportar o desastre é bem bacana. As histórias pessoais de cada personagem principal não se cruzam mas tomam seu rumo até o climax da história. Morgan Freeman dá a carta para a seriedade para a obra, passando como o personagem presidente por todos os momentos de comunicar um evento desses. Elijah Wood, o famoso ator teen dos anos 90, preenche o filme com um dos dramas de quem está sujeito a morte mas se compadece dos seus entes queridos. Não temos um drama exagerado nessa obra e nem tão pouco um ar de cientificismo repousando em cada cena. No balanço da obra acho melhor que o Armageddon, que fala especificamente só do asteroide e seus detalhes e o laço pessoal dos personagens era trabalhado demais na trama e assim ficava-se com a impressão de que o acidente da natureza ficava de 2° plano. Impacto Profundo é ainda muito citado como referência cinematográfica pelo pessoal do meio científico, por tentar ser mais impar e menos apelativo como produto blockbuster, servindo para elucidar o fenômeno de impacto de cometas/asteroides. Talvez o unico pequeno defeito é não dar muitos detalhes sobre os abrigos de sobrevivência debaixo da terra, mas, com o encerramento da história, isso se torna um detalhe menor.
Essa obra descola totalmente dos últimos três filmes, tem uma pancadaria interessante. Retorna Andrei Arlovski a partir do último filme. Mas a obra tem uma história muito fria, bagunçada, e achei o grande prejuízo da obra colocar o papel de personagem principal nas mãos de Scott Adkins invés de Van Damme, pois o ator não encanta. Dolph Lundgren fez uma participação de novo pífia na série, fez um humor apenas com seu personagem GR13. Van Damme recebeu uma boa grana para colocar apenas o rosto, fez umas lutas, também parodiou seu personagem Luc. E o filme inteiro consiste em dar uma volta e fazer tempo com o perdido John. Jurei que estava vendo na abertura do filme Jean Vilain mas na realidade foi uma miragem apenas do Van Damme. A história é non sense com linha da história dos últimos três filmes, deixa mais dúvidas que hipóteses, exceto de terem liquidado GR13 e Luc. Deve ter rolado um bom orçamento para os figuraças do filme: Arlovski, Lundgren e Van Damme para topar fazer esse filme péssimo pois o que conseguiram fazer foi esfregar no chão a brilhante história dos personagens do primeiro e terceiro filme. Para quem for querer assistir essa joça de 120 min veja pelo menos o primeiro Soldado Universal 1992, uma boa dica. Se quer ver apenas troca de socos com esses três atores siga em frente direto.
Um filme encantador que retrata a época especial do início do século 20 os anos 10-30 fortemente marcado pelos laços familiares, de sangue de negócios. Um filme com grandes créditos principalmente por não usar a temática italiana para arrancar uma boa história. De Niro novamente no seu nicho de sucesso um belo drama. A história particular de Noodles e bela bacana mas dramática. A última cenas do filme resumem a história e um final surpreendente. E um filme que cobra a simpatia pela história particular de Max e Noodles do contrário pode se tornar um tédio a passagem dos mais de 200 min.
Achei a história bem melhor trabalhada que o filme antecessor que tem um casting de atores bem duvidoso. Esse filme dá uma imagem melhor para os Soldados Universais propriamente ditos: Luc, GR13 e o NGU. Na maior parte do filme rola mais a história paralela do que o Van Damme na tela, diga-se que, Van Damme já estava nos seus 50 anos, bem diferente da forma dos anos 90. Mas ainda assim proporciona boas lutas. É um filme com bastante sangue exposto, boas cenas de pancadaria nu e cru. Acho que a grande falha foi retratar melhor o que aconteceu desde a história maluca da AI e de Luc enfrentando o humano programado do filme anterior. Mas acho que ninguém gostou do filme anterior e isso dá para se relevar. Ainda assim continuo achando Soldado Universal 1992 o melhor filme da série, mas, esse não está longe de ser o segundo melhor. Tem uma história própria e traz de novo Van Damme e Dolph Lundgren (passagem breve mas honrosa, bem encaixada na história, trazendo uma surpresa), para uma boa cena. Bom vilão é aquele que faz você detestar ele mas ao mesmo admira sua proeza, e nesse filme, não tenho como deixar de dar os parabéns a Andrei Arlovski que foi muito bem.
Acho que quem é mais ligado sabe que Chernobil tem o prédio do reator totalmente lacrado, diferente do retratado onde o reator está instalado em um pavilhão aberto. Aliás como ninguem morreu de radiação?
Van Damme é o grande centro desse filme, mas em um sentido diferente da obra de 1992. Aqui o ator mostra seu forte que é o carisma e criar boas situações, mas, em todo filme faz isso para resgatar algo positivo nesse péssimo trabalho. Um exemplo é a improvisada cena do bar ante o climax da cena no alojamento de soldados, que da uma boa risada com a improvisação do ator belga, frente a já entediante situação da AI autoconsciente que é "muito careta" para os dias de hoje. Os soldados universais de novo entram e saem do filme não fazendo nada, temos algumas boas cenas do lutador Bill Goldberg e nada mais. O pior da obra são claramente o casting de atores de suporte: nenhum nome de grande peso, pouca experiência e pouco carisma. A Heidi Schanz (reporter) faz um gelo para Van Damme, que dá seu máximo. Dolph Lundgren poderia ter refeito alguma participação, quem sabe ressuscitado e daria mais sabor ao filme. Luc perdeu a sua linha de história. Rola muitas cenas manjadas, muita captura de câmera em cenas de tiroteio, re-pescar de novo a onisciência dos soldados, que já havia sido feito no filme anterior. O filme, em resumo, ficou com a cara de uma produção de pouco orçamento, destinada a televisão aberta. Van Damme não faz milagres e aqui atuou muito bem. Pena que o resto dos atores é de baixa qualidade, tal como diretores e redatores que não acrescentam nada e não trazem a empatia recíproca. Assista essa obra de curioso e com tempo de ócio, caso tenha visto Soldado Universal 1992.
Eu adoro ver a criatividade para inventarem novas zoações feitas em cima da igreja católica então nem irei entrar nos méritos filosóficos da obra que advém do escritor Umberto Eco. Sean Connery fez seu trabalho habitualmente muito bem, o retrato dos cenários medievais, sobretudo da biblioteca enriquecem com o quieto monge William. Realmente você embarca no mundo medieval da primeira metade do último milênio. Christian Slater fez uma atuação engraçadíssima através do inconsolado aprendiz franciscano a cada descoberta, o cenário do labirinto tem uma das melhores partes do filme. Nem Bertrand Gui escapa de ser "caricaturalmente" executado, o odiado membro da inquisição. O embate do filme principal é o livro secreto, uma das partes de um romance de Aristóteles traduzido, que deixa os monges malucos incomodados porque em resumo diz: ria até das piores situações, é um remédio para os problemas. A história vai por ai. Mas com certeza o filme enriquece pela presença de grandes atores: Ron Perlman (Hellboy), F. Murray Abraham, Sean Connery, Christian Slater que nos dão um bom suspense.
Tardei a assistir essa obra, a história é boa. Em parte é um "tapa na cara" daqueles que acham que somar números da frente para trás ou de trás para frente, poesias e etc faz parte do que se chama de superdotado. Acho que a sociedade da época não tinha previsão da crescente que seria nos próximos anos e os vários métodos de ensino e ferramentas que se tem hoje para educar crianças. Afinal saber muito faz você a mente brilhante? É o debate da obra. O casting de atores está ok, participação da Dianne West que é consagrada no cinema (fez uma bela atuação no Edward Mãos de Tesoura um ano antes), a Jodie Foster fez uma grande atuação de mãe, interpretando bem a personagem dentro do contexto complicado e pessoal. E o Adam Byrd (criança) fez uma atuação um pouco apática para os padrões dos jovens atores mirins da época. Não sabe-se de forma clara se foi pelo personagem ter seu jeito ou o ator se sensibilizou pouco com personagem. O menino não é carismático.
Martin Scorsese dirigiu boas obras no cinema, esse filme é uma biografia de pessoa real que foi o visionário Howard Hughes (diretor de filmes, engenheiro, empreendedor) que contribuiu na aviação americana. Mas a escolha de Leonardo Di Caprio para esse tema biográfico não casou muito bem. O filme é extremamente longo (marca de Scorsese) para um assunto tão pobre, muitos momentos vemos pinceladas das sacadas de Hughes e sua visão nos aviões mas de resto uma "encheção" de tempo: estereótipos mal retratados da época, manias atribuídas ao visionário retratadas de forma caricata demais. Essa é a marca de colocar um galã das mulheres em um filme que não seria especificamente para isso: fica a impressão de que a todo momento é Di Caprio que assume o lugar de Hughes e dá suas saídas sensuais. Notoriamente a obra segue bem em retratar alguns lances do empreendedor, principalmente sua estranha mania de germes, o acidente do avião , etc. Leonardo Di Caprio, enfim, posou bem nas câmeras.
É um filme engraçadíssimo pela simplicidade dos atores, as cenas cômicas e sugestivas e o espírito de juventude que roda no filme inteiro. É o filme que lançou Matthew Broderick no estrelato com certeza. É uma bela foto dos anos 80 e a Ferrari não era de verdade (para quem é fã de veículos). O foco do filme é entregar lições de espírito dessa obra com Ferris e Cameron mostrando a vida como tem de ser curtida: simples e intensa com esse jeito Broderick de atuar. Os personagens de suporte tiveram seus momentos de graça: o diretor desastrado Rooney, a irmã invejosa e os pais alienados provocam algumas cenas especiais. O tempo de filme também na medida. Muita gente comprou essa receita oitentista para vida e não negamos é um bom remédio as vezes. Só falta o carro esporte do amigo para dar umas bandas. A música que encerra a obra é da banda Yello chamada Oh Yeah.
Essas obras da série cães e gatos são uma referência em animações de cachorros e gatos. Acho que erraram em tirar o Beagle Lou do protagonismo, colocando-o como um personagem sem graça e nada ver com a divertida e animada raça de cão. para colocar o pastor alemão. Diggs é bem gente boa e engraçado, mas, o que se esperava era a participação conjunta do Chris O'Donell na história do filme mas praticamente botou o rosto apenas em alguns momentos, o que achei bem negativo já que é um baita ator e quem sabe poderia ter dado uma graça melhor para o filme. E a vilã a gata pelada Kitty não tem muita graça quanto o caricato persa Mr. Tinkles, tanto é o vazio do vilão que resgataram a participação do gato branco duas vezes no filme. O mágico idem não se compara com a caricata empregada doméstica do primeiro filme. É...não tem o que fazer as animações CGI da década de 2010 viraram bem padronizadas e bem sem graças, não se compara com a obra de 2001 onde se tinha tudo na tentativa, saia umas coisas engraçadas. O encerramento da obra a desejar, bem bobão e para crianças pequenas mesmo. O que dá para rir no filme é a situação dos cães e gatos agente, agora com personagens adicionais como o pombo falastrão participando na dupla, além de alguns cães colegas do chefão Butch retornam para algumas cenas rápidas. O legal também foi resgatar nessa obra que gato não é mal (achei bem válido já que esses bichinhos são bem injustiçados já no tema do filme, retratados como vilões), através da gata parceira da turma do Diggs e Butch. Curiosidade para saber em que lado vão mexer no terceiro filme, mas, faltou mais a participação dos humanos e voltar o lado família que foi explorado na primeira obra, digo de novo, o filme teve uma fraca participação do Chris O'Donell.
Sem Medo da Morte
3.6 84 Assista AgoraOutra epopeia do Clint Eastwood no seu personagem lendário Harry Callahan ("Dirty Harry"), a obra segue a sequência do segundo filme com foco em contar um pouco mais da sujeira de ser tira e conviver nesse meio. As cenas da bandidagem são as melhores, execuções nuas e frias. Violência sem censura e frescura. A execução do vilão todavia deixa a desejar, mas, o que comanda a obra inteira são as hipocrisias do alto escalão da polícia dos EUA. Quem sabe a obra conta a realidade. Filme com a primeira companheira do Dirty Harry, a certinha que paga o preço de ser. Agora desarmar uma gangue de fundamentalistas sem pudor em matar é a tarefa para o grande tira dos cinemas.
Magnum 44
3.9 144 Assista AgoraA frase de maior impacto do filme é a de encerramento: um homem tem que conhecer suas limitações. Uma grande inspiração para tempos sombrios do homem moderno que a sociedade nos coloca. A história do filme trata das gangues de policiais e Clint Eastwood faz sua apresentação de gala com boas cenas de perseguição, carros anos 70, troca de tiros e a saída clássica de um bom agente secreto até superando as situações mais desfavoráveis. A saída dos antagonistas é um tanto aquém mas como a história do filme evolui é o grande brilho.
Perseguidor Implacável
3.9 266 Assista AgoraBoa ação para os anos 70, Clint Eastwood é sinônimo de arma no punho sempre. Aqui a história é próximo do nosso mundo real, um ótimo suspense feito pela atuação de ponta do Andrew Robinson (Hellraiser) enfim uma boa vibe policial dos anos 70. E sem censura, cena borrada. Harry Callahan é o modelo de polícia que todos querem ver.
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 393 Assista AgoraTom Cruise não envelhece nunca, sempre em forma. As cenas do Fiat 500 e do trem estão entre as melhores. Retorno de alguns personagens que marcaram a história da franquia, entre eles o ator Henry Czerny como Kittridge um baita ator retorna de seu último filme em 1996. Também Simon Pegg e Ving Rhames. Uma cena mais caprichada que a outra com certeza o orçamento deve ter estourado. Bom acompanhar o filme no cinema. Vale a pena.
Amigos Para Sempre
3.5 101 Assista AgoraFilme bom, agradável a duração do filme para assistir para acompanhar a história desse animal companheiro do homem a muito tempo que é o cão. Quatro dias de drama na selva vivido pela dupla, mas digamos, bem aquem, tirando as minhocas e mosca que teve comer e uns lobos de set treinados. A obra faz parte dos clássicos filmes de sessão da tarde, ou seja, produção barata e passa tempo. Mas dá para embarcar na boa atuação do Jesse Bradford (Angus), a sociedade entre ele e o animal. A história não inova muito, mas a vibe entre os atores e boa, a história de família é bacana em alguns momentos, a parte boa é também o drama particular da família, o tempo para acharem a pessoa perdida. E o encerramento é para agradar os fãs "pequituchos",
o garoto escapa e o cachorro não, mas volta a uns 50 km-100 km de onde estavam
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 818 Assista AgoraUm conto de terror clássico, bem feito. Boas cenas de ação, as crianças atuam muito bem. A história é bem padrão dá para assistir até o fim. Os atores tão de parabéns. A história não tem muito mistério, o bom suspense do início e um rio de sangue para o final da obra. Para os padrões entregue hoje, até acima da média.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 331 Assista AgoraUma despedida sempre ao estilo e com classe do grande Indi Jones. O tempo sempre
prega uma peça no espectador, no cinéfilo e 2023 foi o ano escolhido para a despedida.
Falar mal do filme não tem como falar, o estilo de fazer filme de ação do Indiana Jones é um padrão do cinema, e aqui mais uma historia bela, e com a nova geração de atores. Uma obra que trouxe alguns rostos diferentes para o filme como a afilhada do Jones (Helena Shaw), que substituiu a lacuna na linha história com o filho do Jones (Shia LaBelouf) que não retornou ao filme, uma pena. O filme tem seu brilho por ser diferente e pela segunda vez não se calçar no casal Jones e Marion (O outro havia sido o A ultima cruzada). E os bons atores, bem, conheci nesse filme outro lado do Mads Mikkensen acho que depois do Harrison Ford foi o grande ator do filme, fez uma interpretação polida e limpa no papel do personagem que tinha nas mãos, seu jeito de interpretar vilões sempre dá brilho . Ford não pode parece fazer cenas de muita interação e perseguição e ficou o trabalho para a Phoebe Waller-Bridge dar conta. A história do filme é bacana, a escolha do artefato é uma surpresa e bacana. Elogios principalmente as cenas de fechamento do filme que criou um ar de será que acontece, principalmente depois de todos os eventos anteriores, e a batalha no trem que foi muito boa (mesmo que sendo com um pseudo Harrison Ford, entendedores entenderão). E por trazer pela segunda vez um personagem infantil (o menino marroquino), coisa que tinha de ter seguido por todos os filmes seguintes, mas trouxe apenas nesse e no Templo da perdição. Bom descanso para o chicote Harrison Ford, ops Indiana Jones.
Os Banshees de Inisherin
3.9 571 Assista AgoraEsse filme é simbolico por todas as relações interpessoais que permeiam a nossa sociedade moderna. Independente do contexto ser datado na problemática Irlanda de 1923. É talvez um dos maiores filmes que vi com Colin Farrell, um exímio especialista de filmes de ação agora em um belo drama. Essa obra explica muito do que uma pessoa normal enfrenta nos tempos modernos e que está ajudando a criar uma geração de doentes. Essa obra é um café, um energético para o despertar dos dias atuais. Pádraic Súilleabháin e Colm Doherty são os dois eu da sociedade de hoje em constante conflito. Elogios aos atores coadjuvantes também, em estaque a grande personagem de Siobhán interpretada por Kerry Condon e o sincero garoto Barry Keoghan trazem o debate de duas figuraças tipicas de se encontrar a qualquer hora. Um baita filme lançado um presente do cinema para o ano de 2022. O Colin Farrell foi um figuraço nesse filme fez darmos boas risadas.
As Viagens de Gulliver
2.6 920Engraçadíssimo, o filme confunde em muitos momentos parecendo um filme infantil, de ficção e até de humor. Tudo isso graças a maestral atuação do Jack Black e essa energia que o ator tem de conectar os momentos de uma obra. Nesse filme já temos o ator no seu jeitão moderno e carismático de ser. Os demais atores sacam bem a vibe da história, os coadjuvantes vão muito bem: Billy Connoly, Chris O'Dowd, Amanda Peet e Emily Blunt nos seus personagens pomposos da época antiga. Ri bastante das cenas do cinema, da casa de boneca, do ambiente de trabalho do Lemuel Gulliver além claro do jeitão gigante do Jack Black para lá e para cá. Tem umas mensagens sacanas nas cenas. E o filme entrega tudo muito bem dentro de um tempo de duração de 90 min. O filme não fica cansativo por durar pouco. Todas idades da para assistir para obra. Boa diversão.
A Chave Mágica
3.3 554Demais esse filme infantil, boa época da infância em que se tinha a imaginação como o "grande barato". O filme é dos anos 90 é bem simbólico até porque nessa época o estilo de infância de das crianças estava mudando bastante nos EUA eram os computadores, fliperamas, video games, rock entrando com toda na infância. Ainda claro demorou para chegar no nível de hoje. O ator Litefoot e David Keith são uma comédia atuando, fizeram bem seus personagens. E as crianças muito carismáticas e tranquilas na atuação, tanto o Rishi Bat como Hal Scardino. A boa atuação das crianças, bem compenetradas nos seus personagens, faz você ficar preso no filme. Isso é muito bom. Bom tempo de filme também, diversidade de cenas e a história curiosa claro do armário mágico.
O Pequenino
2.4 1,0K Assista AgoraO Pequenino é um filme que tinha tudo para ser uma baita comédia tirando um sarro em cima do personagem anão, mas, devido ao despreparo dos atores nesse tipo de obra com "personagens absurdos" acabou produzindo um filme seco, sem tempero na minha opinião. A graça do filme é o Marlon Wayans de anão, mas depois de alguns minutos e contextos fica um ar de sacanagens manjadas, muito simples e sem graça. O grande defeito dessa obra é a trilha sonora que poderia engatar um bom dinamismo na história, mas, é fraca e ausente, geralmente muito desejada nesse humor brincalhão. Outro ponto é esse jeito dos Wayans de "subentender o humor" e pouco se esforçarem para fazer umas sacanagens deixou o filme gelado. Esse tipo de filme necessita de uma personificação bem forte no jeito dos personagens. Só quem é muito fã da dupla acha que o filme ta indo bem, outra impressão. Alguns bordões e jeitos americanos quando dublados ficam sem graça. Com certeza não admira que as branquelas foi sucesso aqui pois mexeram nos bordões americanos e deram uma brasileirada (lá nos EUA as branquelas é considerado um fiasco). Concluo que não é um filme que irrita mas é sem sabor, incompleto. É apenas curioso. Você assiste até o fim porque são os irmãos Wayans e tem alguns bons atores nessas improvisações como o Lochlyn Munro. Fiquei bem decepcionado pois alimentei uma boa espectativa que o filme seria muito engraçado, e os atores iriam dar um jeito de criar situações bem engraçadas, mas não aconteceu.
Projeto Gemini
2.8 460 Assista AgoraBoa ação, boas cenas do Will Smith, história movimentada. Essa brincadeira do ator com seu eu mais jovem, obvio que com um ator dublê, foi até um momento engraçado pelo embate de duas imagens que são bem consagradas: Will humorista e o Will ator de cinema. A atora Mary Winstead casou bem com o jeito do Will Smith, coadjuvantes foram muito bem. Uma boa obra de ação do Will Smith, fresquinha não tem nem cinco anos. Da para colocar na coleção de filmes replicante, copias, AI, etc para quem gosta desse tipo de filme.
Grand Prix
4.0 38A experiência de ver essas máquinas/modelos da boa época do automobilismo em que o piloto era peça do conjunto não tem preço. Acho que o filme é belo tanto pelas histórias pessoais dos pilotos que são riquíssimas como o belo retrato cinematográfico nas pistas, principalmente nos GP's de F1 de Monza e Mônaco. O filme dá um desfecho da forma como iniciou, a clássica briga de pilotos: o carro inglês participa contra o carro japonês. Jean Pierre Sarti faz também muito do filme. Não chega a ser um exagero de egos a obra anda naturalmente. O grande cômico do filme é a participação calada dos pilotos reais de F1, principalmente o Graham Hill, que aparece em monte de cenas fazendo o piloto "Bob". Acredite se quiser. Outros são Phil Hill e Jochen Rindt. É...piloto sabe mesmo é pilotar e ator atuar.
Alta Velocidade
2.5 113 Assista AgoraAlta velocidade usa uma fórmula Rocky, um jovem enfrentando os dilemas da profissão de piloto e Stallone bancando o papel de treinador. Mas como um bom filme de velocidade demanda temos de ter boas cenas e tomadas de pilotagem. Nesse ponto o filme é fraquíssimo, as cenas são ruins e com cara de produzidas em sua totalidade em computadores. Não se compara a filmes consagradíssimos como Le Mans com Mcqueen ou Grande Prix. E aí está o grande defeito da obra. Outro ponto é o retrato da CART que não posta o rosto de um único grande piloto, vários grandes da época são citados mas não colocam o rosto: Montoya e C.Fittipaldi são um exemplo. Não sei se por licenciamento ou budget ficou uma coisa horrorosa porque os personagens se fecharam no seu mundo deixando essas lendas de fora. E a falatório é excessiva, só mostra o lado negativo dos "bastidores do automobilismo" que é enfatizado cena a cena a obra fica só em cima dos conflitos, egos, fofocas de forma diga-se "ficcional" antes de tudo. Stallone é um baita ator mas acredito que não pensou muito na qualidade artística do produto final quando resolveu embarcar nessa história. Todo bom filme deve ter um equilíbrio: agradar os fãs de automobilismo e também aqueles que não são tão fãs do filme. Acho que essa obra desagrada os dois lados. E o pior é que são 120 min. Difícil.
Impacto Profundo
3.1 442 Assista AgoraImpacto Profundo consegue conciliar muito bem os dois lados da moeda: ser o mais fidedigno com a realidade do problema científico e ao mesmo criar um enredo que não seja o contrário ou desagradável para o espectador que seria o encerramento com um extermínio do planeta, mortes, destruição, etc. Tem seus méritos, nada nesse filme desagrada muito, o tempo passa rápido. A história pessoal da repórter e o drama de reportar o desastre é bem bacana. As histórias pessoais de cada personagem principal não se cruzam mas tomam seu rumo até o climax da história. Morgan Freeman dá a carta para a seriedade para a obra, passando como o personagem presidente por todos os momentos de comunicar um evento desses. Elijah Wood, o famoso ator teen dos anos 90, preenche o filme com um dos dramas de quem está sujeito a morte mas se compadece dos seus entes queridos. Não temos um drama exagerado nessa obra e nem tão pouco um ar de cientificismo repousando em cada cena. No balanço da obra acho melhor que o Armageddon, que fala especificamente só do asteroide e seus detalhes e o laço pessoal dos personagens era trabalhado demais na trama e assim ficava-se com a impressão de que o acidente da natureza ficava de 2° plano. Impacto Profundo é ainda muito citado como referência cinematográfica pelo pessoal do meio científico, por tentar ser mais impar e menos apelativo como produto blockbuster, servindo para elucidar o fenômeno de impacto de cometas/asteroides. Talvez o unico pequeno defeito é não dar muitos detalhes sobre os abrigos de sobrevivência debaixo da terra, mas, com o encerramento da história, isso se torna um detalhe menor.
Soldado Universal 4: Juízo Final
2.4 160Essa obra descola totalmente dos últimos três filmes, tem uma pancadaria interessante. Retorna Andrei Arlovski a partir do último filme. Mas a obra tem uma história muito fria, bagunçada, e achei o grande prejuízo da obra colocar o papel de personagem principal nas mãos de Scott Adkins invés de Van Damme, pois o ator não encanta. Dolph Lundgren fez uma participação de novo pífia na série, fez um humor apenas com seu personagem GR13. Van Damme recebeu uma boa grana para colocar apenas o rosto, fez umas lutas, também parodiou seu personagem Luc. E o filme inteiro consiste em dar uma volta e fazer tempo com o perdido John. Jurei que estava vendo na abertura do filme Jean Vilain mas na realidade foi uma miragem apenas do Van Damme. A história é non sense com linha da história dos últimos três filmes, deixa mais dúvidas que hipóteses, exceto de terem liquidado GR13 e Luc. Deve ter rolado um bom orçamento para os figuraças do filme: Arlovski, Lundgren e Van Damme para topar fazer esse filme péssimo pois o que conseguiram fazer foi esfregar no chão a brilhante história dos personagens do primeiro e terceiro filme. Para quem for querer assistir essa joça de 120 min veja pelo menos o primeiro Soldado Universal 1992, uma boa dica. Se quer ver apenas troca de socos com esses três atores siga em frente direto.
Era uma Vez na América
4.3 531 Assista AgoraUm filme encantador que retrata a época especial do início do século 20 os anos 10-30 fortemente marcado pelos laços familiares, de sangue de negócios. Um filme com grandes créditos principalmente por não usar a temática italiana para arrancar uma boa história. De Niro novamente no seu nicho de sucesso um belo drama. A história particular de Noodles e bela bacana mas dramática. A última cenas do filme resumem a história e um final surpreendente. E um filme que cobra a simpatia pela história particular de Max e Noodles do contrário pode se tornar um tédio a passagem dos mais de 200 min.
Soldado Universal 3: Regeneração
2.6 148 Assista AgoraAchei a história bem melhor trabalhada que o filme antecessor que tem um casting de atores bem duvidoso. Esse filme dá uma imagem melhor para os Soldados Universais propriamente ditos: Luc, GR13 e o NGU. Na maior parte do filme rola mais a história paralela do que o Van Damme na tela, diga-se que, Van Damme já estava nos seus 50 anos, bem diferente da forma dos anos 90. Mas ainda assim proporciona boas lutas. É um filme com bastante sangue exposto, boas cenas de pancadaria nu e cru. Acho que a grande falha foi retratar melhor o que aconteceu desde a história maluca da AI e de Luc enfrentando o humano programado do filme anterior. Mas acho que ninguém gostou do filme anterior e isso dá para se relevar. Ainda assim continuo achando Soldado Universal 1992 o melhor filme da série, mas, esse não está longe de ser o segundo melhor. Tem uma história própria e traz de novo Van Damme e Dolph Lundgren (passagem breve mas honrosa, bem encaixada na história, trazendo uma surpresa), para uma boa cena. Bom vilão é aquele que faz você detestar ele mas ao mesmo admira sua proeza, e nesse filme, não tenho como deixar de dar os parabéns a Andrei Arlovski que foi muito bem.
Acho que quem é mais ligado sabe que Chernobil tem o prédio do reator totalmente lacrado, diferente do retratado onde o reator está instalado em um pavilhão aberto. Aliás como ninguem morreu de radiação?
Soldado Universal: O Retorno
2.5 105 Assista AgoraVan Damme é o grande centro desse filme, mas em um sentido diferente da obra de 1992. Aqui o ator mostra seu forte que é o carisma e criar boas situações, mas, em todo filme faz isso para resgatar algo positivo nesse péssimo trabalho. Um exemplo é a improvisada cena do bar ante o climax da cena no alojamento de soldados, que da uma boa risada com a improvisação do ator belga, frente a já entediante situação da AI autoconsciente que é "muito careta" para os dias de hoje. Os soldados universais de novo entram e saem do filme não fazendo nada, temos algumas boas cenas do lutador Bill Goldberg e nada mais. O pior da obra são claramente o casting de atores de suporte: nenhum nome de grande peso, pouca experiência e pouco carisma. A Heidi Schanz (reporter) faz um gelo para Van Damme, que dá seu máximo. Dolph Lundgren poderia ter refeito alguma participação, quem sabe ressuscitado e daria mais sabor ao filme. Luc perdeu a sua linha de história. Rola muitas cenas manjadas, muita captura de câmera em cenas de tiroteio, re-pescar de novo a onisciência dos soldados, que já havia sido feito no filme anterior. O filme, em resumo, ficou com a cara de uma produção de pouco orçamento, destinada a televisão aberta. Van Damme não faz milagres e aqui atuou muito bem. Pena que o resto dos atores é de baixa qualidade, tal como diretores e redatores que não acrescentam nada e não trazem a empatia recíproca. Assista essa obra de curioso e com tempo de ócio, caso tenha visto Soldado Universal 1992.
O Nome da Rosa
3.9 775 Assista AgoraEu adoro ver a criatividade para inventarem novas zoações feitas em cima da igreja católica então nem irei entrar nos méritos filosóficos da obra que advém do escritor Umberto Eco. Sean Connery fez seu trabalho habitualmente muito bem, o retrato dos cenários medievais, sobretudo da biblioteca enriquecem com o quieto monge William. Realmente você embarca no mundo medieval da primeira metade do último milênio. Christian Slater fez uma atuação engraçadíssima através do inconsolado aprendiz franciscano a cada descoberta, o cenário do labirinto tem uma das melhores partes do filme. Nem Bertrand Gui escapa de ser "caricaturalmente" executado, o odiado membro da inquisição. O embate do filme principal é o livro secreto, uma das partes de um romance de Aristóteles traduzido, que deixa os monges malucos incomodados porque em resumo diz: ria até das piores situações, é um remédio para os problemas. A história vai por ai. Mas com certeza o filme enriquece pela presença de grandes atores: Ron Perlman (Hellboy), F. Murray Abraham, Sean Connery, Christian Slater que nos dão um bom suspense.
Mentes que Brilham
3.6 96 Assista AgoraTardei a assistir essa obra, a história é boa. Em parte é um "tapa na cara" daqueles que acham que somar números da frente para trás ou de trás para frente, poesias e etc faz parte do que se chama de superdotado. Acho que a sociedade da época não tinha previsão da crescente que seria nos próximos anos e os vários métodos de ensino e ferramentas que se tem hoje para educar crianças. Afinal saber muito faz você a mente brilhante? É o debate da obra. O casting de atores está ok, participação da Dianne West que é consagrada no cinema (fez uma bela atuação no Edward Mãos de Tesoura um ano antes), a Jodie Foster fez uma grande atuação de mãe, interpretando bem a personagem dentro do contexto complicado e pessoal. E o Adam Byrd (criança) fez uma atuação um pouco apática para os padrões dos jovens atores mirins da época. Não sabe-se de forma clara se foi pelo personagem ter seu jeito ou o ator se sensibilizou pouco com personagem. O menino não é carismático.
O Aviador
3.7 735 Assista AgoraMartin Scorsese dirigiu boas obras no cinema, esse filme é uma biografia de pessoa real que foi o visionário Howard Hughes (diretor de filmes, engenheiro, empreendedor) que contribuiu na aviação americana. Mas a escolha de Leonardo Di Caprio para esse tema biográfico não casou muito bem. O filme é extremamente longo (marca de Scorsese) para um assunto tão pobre, muitos momentos vemos pinceladas das sacadas de Hughes e sua visão nos aviões mas de resto uma "encheção" de tempo: estereótipos mal retratados da época, manias atribuídas ao visionário retratadas de forma caricata demais. Essa é a marca de colocar um galã das mulheres em um filme que não seria especificamente para isso: fica a impressão de que a todo momento é Di Caprio que assume o lugar de Hughes e dá suas saídas sensuais. Notoriamente a obra segue bem em retratar alguns lances do empreendedor, principalmente sua estranha mania de germes, o acidente do avião , etc. Leonardo Di Caprio, enfim, posou bem nas câmeras.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraÉ um filme engraçadíssimo pela simplicidade dos atores, as cenas cômicas e sugestivas e o espírito de juventude que roda no filme inteiro. É o filme que lançou Matthew Broderick no estrelato com certeza. É uma bela foto dos anos 80 e a Ferrari não era de verdade (para quem é fã de veículos). O foco do filme é entregar lições de espírito dessa obra com Ferris e Cameron mostrando a vida como tem de ser curtida: simples e intensa com esse jeito Broderick de atuar. Os personagens de suporte tiveram seus momentos de graça: o diretor desastrado Rooney, a irmã invejosa e os pais alienados provocam algumas cenas especiais. O tempo de filme também na medida. Muita gente comprou essa receita oitentista para vida e não negamos é um bom remédio as vezes. Só falta o carro esporte do amigo para dar umas bandas. A música que encerra a obra é da banda Yello chamada Oh Yeah.
Como Cães e Gatos 2: A Vingança de Kitty Gallore
2.7 179 Assista AgoraEssas obras da série cães e gatos são uma referência em animações de cachorros e gatos. Acho que erraram em tirar o Beagle Lou do protagonismo, colocando-o como um personagem sem graça e nada ver com a divertida e animada raça de cão. para colocar o pastor alemão. Diggs é bem gente boa e engraçado, mas, o que se esperava era a participação conjunta do Chris O'Donell na história do filme mas praticamente botou o rosto apenas em alguns momentos, o que achei bem negativo já que é um baita ator e quem sabe poderia ter dado uma graça melhor para o filme. E a vilã a gata pelada Kitty não tem muita graça quanto o caricato persa Mr. Tinkles, tanto é o vazio do vilão que resgataram a participação do gato branco duas vezes no filme. O mágico idem não se compara com a caricata empregada doméstica do primeiro filme. É...não tem o que fazer as animações CGI da década de 2010 viraram bem padronizadas e bem sem graças, não se compara com a obra de 2001 onde se tinha tudo na tentativa, saia umas coisas engraçadas. O encerramento da obra a desejar, bem bobão e para crianças pequenas mesmo. O que dá para rir no filme é a situação dos cães e gatos agente, agora com personagens adicionais como o pombo falastrão participando na dupla, além de alguns cães colegas do chefão Butch retornam para algumas cenas rápidas. O legal também foi resgatar nessa obra que gato não é mal (achei bem válido já que esses bichinhos são bem injustiçados já no tema do filme, retratados como vilões), através da gata parceira da turma do Diggs e Butch. Curiosidade para saber em que lado vão mexer no terceiro filme, mas, faltou mais a participação dos humanos e voltar o lado família que foi explorado na primeira obra, digo de novo, o filme teve uma fraca participação do Chris O'Donell.