É bem feito (com trilha sonora bem agradável), embora tenha umas cenas que, para mim, foram desnecessárias, bonitinho e engraçado (tem cenas incrivelmente divertidas e sem apelações clássicas), MAS, é MUITO classe média, tem seus méritos por perder o pudor, mas peca muito (e muito mesmo) em não tentar bater outros tabus, como da homossexualidade, que fica só na teoria, investe em temas antigos (atuais na sociedade, mas já muito abordados na arte) como a gravidez na adolescência. Tenta abraçar diversas discussões, o que é muito bom, mas tudo isso nao caberia numa obra de 100 minutos, por exemplo, a questão do homossexualismo é apenas tangenciada, se fosse abordada de forma mais sólida seria incrível para o filme, além da inexistência das drogas nessa fase da vida, por quê? sendo ruim ou não, elas são um fato, algo presente na vida dos jovens; e ainda cabe um espaço para a crítica na forma como ele aborda o aborto, por que tão legalista (e moralista) neste aspecto? Um filme bom, mas que para ser ótimo seria necessário mais de 100 minutos, fugindo do padrão esperado pelo publico alvo, embora eu confie na mão do diretor e roteirista para continuar mantendo a atenção do publico. Poderia ser bem melhor e mais crítico, mas não é nenhuma perda de tempo.
Pelo menos é melhor do que a maioria dos filminhos "pastelão" que a globo filmes anda lançando por ai. É melhor que eles, mas isso não significa que seja bom...
Grande decepção, principalmente quando comparado com o belíssimo "Apenas o Fim" do Matheus Souza. O filme não prende, principalmente pelo fato de os personagens principais não terem carisma algum. Possui uma direção de fotografia um tanto quanto enclausurante. Clarice Falcão, infelizmente, tem uma atuação bem fraquinha, não fica natural, e o Rodrigo Pandolfo acaba superficial, e isso gera um romance totalmente sem química, perdendo toda a delicadeza que esteve presente primeiro filme. Isso acaba resultando num trabalho final bem ralo, que tem uma ideia interessante, mas foi desenvolvida de maneira bem fraca, superficial e generalizante, será que isso seria um retrato da geração atual, da minha geração? Espero que não. Algumas partes se salvam, como a rápida, mas marcante, participação do Gregório Duvivier, e a bela e divertida cena do videogame. Ps. As partes onde temos a Clara filosofando são vergonhosas, caem num blasé e tentam atingir alguma sutileza, mas são tentativas frustradas. Além de que no filme inteiro os diálogos, que eram pra ser o carro forte do filme (na verdade, o carro forte foi, para grande parte do público, a presença da Clarice Falcão), estavam totalmente aquém do potencial já mostrado por Matheus Souza, apareciam de forma quase jogada, pouco trabalhados, e, novamente, superficiais. Uma pena, talvez seja o mal do segundo filme, mas ainda assim esperava algo mais consistente.
Confissões de Adolescente
3.3 652É bem feito (com trilha sonora bem agradável), embora tenha umas cenas que, para mim, foram desnecessárias, bonitinho e engraçado (tem cenas incrivelmente divertidas e sem apelações clássicas), MAS, é MUITO classe média, tem seus méritos por perder o pudor, mas peca muito (e muito mesmo) em não tentar bater outros tabus, como da homossexualidade, que fica só na teoria, investe em temas antigos (atuais na sociedade, mas já muito abordados na arte) como a gravidez na adolescência. Tenta abraçar diversas discussões, o que é muito bom, mas tudo isso nao caberia numa obra de 100 minutos, por exemplo, a questão do homossexualismo é apenas tangenciada, se fosse abordada de forma mais sólida seria incrível para o filme, além da inexistência das drogas nessa fase da vida, por quê? sendo ruim ou não, elas são um fato, algo presente na vida dos jovens; e ainda cabe um espaço para a crítica na forma como ele aborda o aborto, por que tão legalista (e moralista) neste aspecto?
Um filme bom, mas que para ser ótimo seria necessário mais de 100 minutos, fugindo do padrão esperado pelo publico alvo, embora eu confie na mão do diretor e roteirista para continuar mantendo a atenção do publico. Poderia ser bem melhor e mais crítico, mas não é nenhuma perda de tempo.
Meu Passado Me Condena: O Filme
2.9 708Pelo menos é melhor do que a maioria dos filminhos "pastelão" que a globo filmes anda lançando por ai. É melhor que eles, mas isso não significa que seja bom...
Dummy - Um Amor Diferente
3.4 33Tem uma boa trilha sonora
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Grande decepção, principalmente quando comparado com o belíssimo "Apenas o Fim" do Matheus Souza. O filme não prende, principalmente pelo fato de os personagens principais não terem carisma algum. Possui uma direção de fotografia um tanto quanto enclausurante. Clarice Falcão, infelizmente, tem uma atuação bem fraquinha, não fica natural, e o Rodrigo Pandolfo acaba superficial, e isso gera um romance totalmente sem química, perdendo toda a delicadeza que esteve presente primeiro filme. Isso acaba resultando num trabalho final bem ralo, que tem uma ideia interessante, mas foi desenvolvida de maneira bem fraca, superficial e generalizante, será que isso seria um retrato da geração atual, da minha geração? Espero que não. Algumas partes se salvam, como a rápida, mas marcante, participação do Gregório Duvivier, e a bela e divertida cena do videogame.
Ps. As partes onde temos a Clara filosofando são vergonhosas, caem num blasé e tentam atingir alguma sutileza, mas são tentativas frustradas. Além de que no filme inteiro os diálogos, que eram pra ser o carro forte do filme (na verdade, o carro forte foi, para grande parte do público, a presença da Clarice Falcão), estavam totalmente aquém do potencial já mostrado por Matheus Souza, apareciam de forma quase jogada, pouco trabalhados, e, novamente, superficiais.
Uma pena, talvez seja o mal do segundo filme, mas ainda assim esperava algo mais consistente.