Não gosto muito das comparações entre o primeiro filme e este, porque a proposta era diferente, é um filme de origem, mas que, ao meu ver, entregou muito mais do que prometeu. O primeiro filme foi o conceito, inigualável. Entretanto, Furiosa foi uma expansão grandiosa e que honrou seu antecessor, Mad Max: Estrada da Fúria, e acrescentou muito ao universo que que George Miller já havia nos apresentado em 2015. Gostei muito das atuações, inclusive de todas as fases de Furiosa, rever Immortan Joe foi magnífico, e a aparição do novo vilão Dementus também surpreendeu muito.
E nem preciso dizer que tudo isso é graças ao idealizador fabuloso que é George Miller! (inclusive, espero ansiosamente pelo filme de origem de Max, que o próprio disse que já está escrito!!!)
O diretor consegue mostrar que De Niro não é passado, é presente. Di Caprio sempre entregando um papel magistral, Lily Gladstone absurda no papel, trazendo toda a força e a tristeza passada pelos Osage.
As 3h30 de filme não cansaram, inclusive me surpreendi quando vi o horário em que saí da sala de cinema e pelo tanto de tempo que havia passado.
As cores, a narrativa, os diálogos, a mitologia indígena retratada cinematograficamente foram sensacionais. A influência de Glauber Rocha (já admitida por Scorsese) é nítida, também. Isso me agradou muito, enriquece demais a arte como elemento universal, a junção de diferentes métodos criativos numa produção, assim como a própria perspectiva Osage.
Me surpreendeu. Redundante falar isso do mestre do cinema e desse elenco destruidor.
Não dava nada pro filme antes de vê-lo e, felizmente, me surpreendi!
Só não dou 5 estrelas por algumas atuações muito "quadradas", se é que me entendem, mas considerando todo o conjunto, é um filme pra se orgulhar do nosso cinema.
Depois de todo esse espetáculo que eu vi nessa temporada e principalmente no último episódio, obviamente, só penso que poderiam ter a brilhante ideia de fazerem um reboot da última trilogia, com o Filoni e Favreau na direção e roteiro - seria maravilhoso também se o George Lucas fizesse parte da equipe de roteiro - e esquecer que existiu as sequels (mesmo sendo fã de TLJ).
Enfim, uma história verdadeiramente feita para os fãs, com capacidade de tornar até os mais incrédulos na força em entusiastas dela e de toda a saga!
Já vale a pena pela trama desestigmatizar a imagem do mexicano malfeitor, que sempre é o bandido, que sempre tem uma motivação vilanesca. Pelo contrário, é a justa vingança de um povo que sofreu uma injustiça por parte daqueles que sempre se colocam como os heróis e detentores da verdade e da boa moral - os estadunidenses - propagando uma covarde ideologização negativa de um povo para simplesmente alcançarem seus objetivos econômicos e políticos. [luta de classes e os historicamente oprimidos saindo vitoriosos mandou um abraço.]
Outro ponto que me chamou atenção é o fato da personagem principal não ser um Django ou um clássico personagem interpretado por Clint Eastwood, ou seja, um "bad guy" que age simplesmente para tirar proveito de alguma situação, um mercenário, mas que no final acaba se deparando com um conflito moral, deixando de lado a frieza e a dissimulação que alimentava dentro de si e opta por agir na causa de alguém ou um grupo para fazer bem a um outro. Outra ideia de contraponto é que o Requiescant foge totalmente daquela estereotipação masculina, do "macho-alfa" que não tem sentimentos, durão e que não precisa da ajuda de ninguém para atingir seus objetivos. Ele é um homem simples, ingênuo - porém destemido - que foi educado desde criança a respeitar as leis divinas e a ter amor ao próximo. Sempre que age, o faz de forma altruísta e nunca é por tirar proveito de outro. A empatia que ele inspira no espectador é que sua motivação é genuína, é como se o universo compreendesse que sua vingança era necessária para que a ordem das coisas continuasse fluindo naturalmente e verdadeiramente. [tarantino com certeza passou o olho por esse filme em outros tempos].
Perdeu muito a qualidade com a ausência de Bruce Lee. Não bastasse isso, várias cenas é explícito a necessidade de esconder o rosto do ator que atua no lugar dele para não ficar tão inverossímil quando aparece as imagens de Bruce, já falecido e que havia feito várias cenas memoráveis com a clássica roupa amarela e listras pretas - que são justamente as que fazem o filme valer a pena.
Com exceção do arco do Todd que já era ruim e piorou, foi uma grande temporada e com um dos melhores episódios da série - Churros Grátis. Quando acabou eu fui na hora ver se tinha o mesmo tempo de episódio dos outros, porque passou muito rápido. Que discurso (duro) de Bojack!
Como montagem de animação e visual, muito bom. Por isso as 2 estrelas. Agora como enredo e mensagem: pura propaganda anticomunista e saudosismo à "democracia" estadunidense. Pensava que ia encontrar algo mais original, e não uma briga tão batida e a ideologia ianque sendo vitoriosa no final. Pra variar.
Que surpresa, que espanto esse filme me causou! Por isso vejo a arte como um dos maiores meios de mudar ideias, mudar vidas, e isso tem tudo a ver com o próprio enredo do filme. A arte sensibiliza, a arte é conhecimento a cerca da própria existência, é o oposto da ignorância.
Rosie: "Essas margens costumavam ficar cheias de amantes. Havia dança e cantoria, e... romance"
Jojo: "Não há tempo para romance. Estamos em guerra!"
Rosie: "Sempre há tempo para romance."
[...]
Jojo: "Qual a primeira coisa que fará quando estiver livre?"
Elsa: "Dançar."
Ri e me emocionei muito do começo ao fim. E o que eu vi é o que não permite a centelha da esperança na humanidade não apagar dentro de mim...
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. - Nelson Mandela
Não imaginei que outro filme sobre a II Guerra Mundial, além de A Lista de Schindler pudesse me emocionar e me impactar tanto. Mas esse filme conseguiu. Mexeu com minhas sensações de uma maneira inigualável!
Além disso, esse filme denso, incômodo e frio - literal e metaforicamente - traz uma outra perspectiva da guerra contra o nazifascismo: como os povoados soviéticos enfrentaram esse período tão atroz, onde seres humanos nunca antes estiveram com sua moral e suas aspirações tão voltadas ao que de mais de obscuro e horrendo em toda a nossa história. O ato final é impactante e seu diálogo mostra muito bem como os nazistas enxergam os povos não-germânicos e quem são os que querem realmente apagar do mundo essa ideologia exterminadora do povo: os comunistas.
Forte. Uma aula de cinema, de arte e de vida que, infelizmente, não alcança todos os públicos por não ser hollywood, mas fico feliz de ter chegado até mim.
Ruim. Atuações amadoras, parece como se não tinham outra opção e escolheram atores sem carisma, que não passam naturalidade alguma ao atuar. As exceções são os atores Maeve Jinkings e Irandhir Santos, que cumprem muito bem seu papel e são excelentes atores, mas acabam por não salvar toda a obra. Fui ver o filme até com certa expectativa por já ter assistido Aquarius, do mesmo diretor - um filmaço, a propósito - e fiquei decepcionado com o que vi. O roteiro achei muito bom, os questionamentos que trás são imprescindíveis e nisso não há o que se questionar, mas sua execução não funciona.
Fico muito feliz que KMF tenha se superado infinitamente em Aquarius e acredito que tenha mais ainda em Bacurau, que pretendo assistir o quanto antes, mas deposito muita confiança.
Quem diria que um novo Coringa estaria a altura do interpretado por Heath Ledger! Talvez o personagem de HQ mais bem desenvolvido no cinema até agora, mostrando sua gênese e sua motivação extremamente convincente. Assustadoramente convincente.
Joaquin Phoenix conseguiu a proeza de se superar, não pensava que seria possível pelo grande talento que já nos havia apresentado em filmes como Gladiador, Johnny e June e O Mestre. Talhem o nome desse cara na estatueta do Oscar para já!
Várias referências a grandes filmes, principalmente do mestre Scorsese (o que já era especulado pelas informações até então vazadas), Todd Phillips e produção entregam uma nova obra-prima para essa geração do cinema.
Quem se propõe a assistir esse filme como sendo mais um filme do mundo de super-heróis, não imagina que está redondamente enganado. Pouca fantasia e mais vida. Cinema em sua melhor expressão, sem mais.
Protelei muito pra ver esse filme porque sei lá, o título me parecia que ia ser algo mais caricato, infantilizado. Estava redondamente enganado.
Me senti sufocado e agoniado em vários momentos, cumpriu muito bem sua proposta! Gostei muito da história, os atores foram muito convincentes e me deixou muito impressionado. A metáfora sobre a depressão e do que ela é capaz na vida de uma pessoa e de uma família é muito bem descrita.
Quero deixar registrado que passei horas, desde que saí do cinema, a processar o que eu tinha visto. É uma sensação que há muito tempo eu não sentia. Não saí eufórico da sala. Até pensei: "será que eu gostei?" Mas depois de tanto pensar... respondi pra mim mesmo: "É CLARO QUE EU GOSTEI!". Na verdade, o que um diretor de cinema, aquele que deseja ir além do entretenimento, obviamente, quer causar nos espectadores da sua arte o que ele causou em mim. Não vou explicar o que é porque é inútil explicar.
Uma história emocionante e que ficará marcada por eras na pele do nosso Brasil. Grandes heróis e heroínas desses tempos, com coragem e disposição absurdas, como foram a protagonista, Olga Benário e o Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes.
Entretanto, no quesito técnico, ficou devendo, ao meu ver. O filme ficou muito novelesco, em algumas partes as atuações estavam muito teatrais, que parecem tirar a espontaneidade e a naturalidade que o filme deveria deixar transparecer. Prestes pareceu um rapaz indefeso e que foi pego de surpresa nas traições dos militares que achava que apoiariam a causa revolucionária. No livro O Cavaleiro da Esperança, Jorge Amado descreve um personagem destemido que não se parece com o do filme (talvez seja má interpretação do ator? não sei). Já Camila Morgado atua muito bem e consegue passar o sentimento dos momentos terríveis a que Olga esteve sujeita, mesmo que às vezes acabe na teatralidade que mencionei. Fernanda Montenegro como Leocádia Prestes. Não podiam escolher melhor atriz para interpretar uma mulher com tamanha bravura e grandeza.
3,0/5 pela história que admiro muito e procurando ter um olhar menos idealista. Tinha muito mais potencial, mas respeito o que foi aqui retratado.
Primeiro: que plot twist maravilhoso que me tirou a tristeza da até então morte do Arthur. Segundo, pela linha cronológica, é que por mais que eu vibre com as vitórias da família Shelby, a trama desembocou numa realidade histórica: Um grande empresário dono de meios de produções articulando junto com o poderio estatal para desarticular as reais lutas operárias, entrando na política institucional como defensor dos trabalhadores e aparenta também lutar pelos direitos desses, de forma superficial. Fazendo isso mantém o status quo, apazigua a luta de classes, beneficia o sistema capitalista e, consequentemente, seus negócios.
Comecei a assistir sem muitas expectativas e agora está entre minhas séries favoritas. Na espera pelas próximas temporadas...
Sou fã de Elton John, ouço suas músicas desde que me entendo por gente. Depois do filme e de saber todas as dificuldades que passou e suas superações, o vejo ainda maior. Adorei a atuação do Taron Egerton, convenceu muito enquanto a personalidade que representou! É um filme forte, emocionante. Entretanto - impossível não haver comparações em aspectos técnicos - diferente de Bohemian Rapsody, senti muita falta dessa produção/direção se aprofundar mais na história, no desenvolvimento de algumas personagens importantes e a relação de Elton com elas. Na produção criativa, também.
No recorte geral da cinebiografia, só pegaram a parte do sofrimento e a transformação do artista. Além disso, poderia ter AO MENOS uma cena pós-recuperação do cantor.
Elenco e suas atuações impecáveis, figurino e fotografia nota 10. Faltou fluidez: uma parte no roteiro e outra maior na direção, no recorte de cenas. Gostei de alguns efeitos diferenciados nesse filme, mas o peso negativo nesses quesitos, colocando na balança, para mim foi maior.
Gostei muito da temporada, uma grande história e que valeu o tempo gasto assistido. Entretanto, achei o roteiro com furos e consequências de atos que não foram explicados e fizeram falta, umas reviravoltas até um pouco forçadas e um final,
que tendia desde o início do desenrolar da trama, ser extremamente tenso (de Malvo), acabo por ser até um pouco broxante, por mais que tenha sido belo ver a chuva de tiros que recebe.
Grandes atuações, bons diálogos, cenários e trilha sonoras são meus pontos a considerar como marcantes. O roteiro também é admirável ao meu ver, somente considerando o que me incomodou, como comentei acima.
Sabia que não me decepcionaria com o cantador de músicas sobre nativos, os pobres e oprimidos. Honesto em cada verso que compôs e em toda atitude, com muitos erros inclusive, que acabara se tornando o denunciador da sua própria cultura, o conservadorismo do sul dos EUA. Se manter naquela linha que sempre esperavam dele foi difícil, por isso I Walk the Line é sobre amor, na política se posicionou contra a farsa da guerra norte-americana e a alguns impressionou, arriscou sua áurea, mas esses riscos e a autenticidade das suas letras eram quem davam o brilhantismo ao Man in Black.
Ideologia e alienação, influência na arte e a responsabilidade do artista, são pontos super importantes que devem ser analisados nesse curto documentário.
Fotografia sensacional, direção e edição um tanto originais, atuações dos protagonistas bem convincentes e Christina Ricci hipnotizante a cada cena... Entretanto, o enredo não me convenceu tanto da metade pro final (com exceção do último ato) e, pessoalmente, Billy me incomodava muito durante o filme todo. 6/10
Comecei a ver o episódio piloto no final de 2016 e naquele momento não me segurou nem mesmo até o fim do episódio. Peguei de novo, nesse climax de lançamento da segunda temporada e foi numa paulada só, não deu pra parar de ver! Mais um da série "por que não vi isso antes???" E agora que venha a segunda temporada...
Furiosa: Uma Saga Mad Max
3.9 228Não gosto muito das comparações entre o primeiro filme e este, porque a proposta era diferente, é um filme de origem, mas que, ao meu ver, entregou muito mais do que prometeu.
O primeiro filme foi o conceito, inigualável. Entretanto, Furiosa foi uma expansão grandiosa e que honrou seu antecessor, Mad Max: Estrada da Fúria, e acrescentou muito ao universo que que George Miller já havia nos apresentado em 2015.
Gostei muito das atuações, inclusive de todas as fases de Furiosa, rever Immortan Joe foi magnífico, e a aparição do novo vilão Dementus também surpreendeu muito.
E nem preciso dizer que tudo isso é graças ao idealizador fabuloso que é George Miller! (inclusive, espero ansiosamente pelo filme de origem de Max, que o próprio disse que já está escrito!!!)
WHAT A LOVELY DAY...
Assassinos da Lua das Flores
4.1 615 Assista AgoraScorsese não tem o que falar. Ele É o cinema!
O diretor consegue mostrar que De Niro não é passado, é presente. Di Caprio sempre entregando um papel magistral, Lily Gladstone absurda no papel, trazendo toda a força e a tristeza passada pelos Osage.
As 3h30 de filme não cansaram, inclusive me surpreendi quando vi o horário em que saí da sala de cinema e pelo tanto de tempo que havia passado.
As cores, a narrativa, os diálogos, a mitologia indígena retratada cinematograficamente foram sensacionais. A influência de Glauber Rocha (já admitida por Scorsese) é nítida, também. Isso me agradou muito, enriquece demais a arte como elemento universal, a junção de diferentes métodos criativos numa produção, assim como a própria perspectiva Osage.
Me surpreendeu. Redundante falar isso do mestre do cinema e desse elenco destruidor.
CINEMA!
Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança
2.4 1,6K Assista AgoraFoi penoso assistir até o final desse filme. Decepcionante desperdiçarem um personagem com tanto potencial como o motoqueiro fantasma.
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraNão dava nada pro filme antes de vê-lo e, felizmente, me surpreendi!
Só não dou 5 estrelas por algumas atuações muito "quadradas", se é que me entendem, mas considerando todo o conjunto, é um filme pra se orgulhar do nosso cinema.
O Mandaloriano: Star Wars (2ª Temporada)
4.5 445 Assista AgoraDepois de todo esse espetáculo que eu vi nessa temporada e principalmente no último episódio, obviamente, só penso que poderiam ter a brilhante ideia de fazerem um reboot da última trilogia, com o Filoni e Favreau na direção e roteiro - seria maravilhoso também se o George Lucas fizesse parte da equipe de roteiro - e esquecer que existiu as sequels (mesmo sendo fã de TLJ).
Enfim, uma história verdadeiramente feita para os fãs, com capacidade de tornar até os mais incrédulos na força em entusiastas dela e de toda a saga!
Réquiem Para Matar
3.4 10 Assista AgoraJá vale a pena pela trama desestigmatizar a imagem do mexicano malfeitor, que sempre é o bandido, que sempre tem uma motivação vilanesca. Pelo contrário, é a justa vingança de um povo que sofreu uma injustiça por parte daqueles que sempre se colocam como os heróis e detentores da verdade e da boa moral - os estadunidenses - propagando uma covarde ideologização negativa de um povo para simplesmente alcançarem seus objetivos econômicos e políticos. [luta de classes e os historicamente oprimidos saindo vitoriosos mandou um abraço.]
Outro ponto que me chamou atenção é o fato da personagem principal não ser um Django ou um clássico personagem interpretado por Clint Eastwood, ou seja, um "bad guy" que age simplesmente para tirar proveito de alguma situação, um mercenário, mas que no final acaba se deparando com um conflito moral, deixando de lado a frieza e a dissimulação que alimentava dentro de si e opta por agir na causa de alguém ou um grupo para fazer bem a um outro.
Outra ideia de contraponto é que o Requiescant foge totalmente daquela estereotipação masculina, do "macho-alfa" que não tem sentimentos, durão e que não precisa da ajuda de ninguém para atingir seus objetivos. Ele é um homem simples, ingênuo - porém destemido - que foi educado desde criança a respeitar as leis divinas e a ter amor ao próximo. Sempre que age, o faz de forma altruísta e nunca é por tirar proveito de outro. A empatia que ele inspira no espectador é que sua motivação é genuína, é como se o universo compreendesse que sua vingança era necessária para que a ordem das coisas continuasse fluindo naturalmente e verdadeiramente. [tarantino com certeza passou o olho por esse filme em outros tempos].
Jogo da Morte
3.4 144 Assista AgoraPerdeu muito a qualidade com a ausência de Bruce Lee. Não bastasse isso, várias cenas é explícito a necessidade de esconder o rosto do ator que atua no lugar dele para não ficar tão inverossímil quando aparece as imagens de Bruce, já falecido e que havia feito várias cenas memoráveis com a clássica roupa amarela e listras pretas - que são justamente as que fazem o filme valer a pena.
BoJack Horseman (5ª Temporada)
4.5 193 Assista AgoraCom exceção do arco do Todd que já era ruim e piorou, foi uma grande temporada e com um dos melhores episódios da série - Churros Grátis. Quando acabou eu fui na hora ver se tinha o mesmo tempo de episódio dos outros, porque passou muito rápido. Que discurso (duro) de Bojack!
Vamos "daquele jeito" para a última temporada...
Superman: Entre a Foice e o Martelo
3.3 162 Assista AgoraComo montagem de animação e visual, muito bom. Por isso as 2 estrelas.
Agora como enredo e mensagem: pura propaganda anticomunista e saudosismo à "democracia" estadunidense. Pensava que ia encontrar algo mais original, e não uma briga tão batida e a ideologia ianque sendo vitoriosa no final. Pra variar.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraQue surpresa, que espanto esse filme me causou!
Por isso vejo a arte como um dos maiores meios de mudar ideias, mudar vidas, e isso tem tudo a ver com o próprio enredo do filme. A arte sensibiliza, a arte é conhecimento a cerca da própria existência, é o oposto da ignorância.
Rosie: "Essas margens costumavam ficar cheias de amantes. Havia dança e cantoria, e... romance"
Jojo: "Não há tempo para romance. Estamos em guerra!"
Rosie: "Sempre há tempo para romance."
[...]
Jojo: "Qual a primeira coisa que fará quando estiver livre?"
Elsa: "Dançar."
Ri e me emocionei muito do começo ao fim. E o que eu vi é o que não permite a centelha da esperança na humanidade não apagar dentro de mim...
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. - Nelson Mandela
What Did Jack Do?
3.2 139Lynch sendo Lynch.
Gostei, foi como se tivesse assistido um trecho de Chinatown em preto e branco sob efeito de LSD.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraNão imaginei que outro filme sobre a II Guerra Mundial, além de A Lista de Schindler pudesse me emocionar e me impactar tanto. Mas esse filme conseguiu. Mexeu com minhas sensações de uma maneira inigualável!
Além disso, esse filme denso, incômodo e frio - literal e metaforicamente - traz uma outra perspectiva da guerra contra o nazifascismo: como os povoados soviéticos enfrentaram esse período tão atroz, onde seres humanos nunca antes estiveram com sua moral e suas aspirações tão voltadas ao que de mais de obscuro e horrendo em toda a nossa história.
O ato final é impactante e seu diálogo mostra muito bem como os nazistas enxergam os povos não-germânicos e quem são os que querem realmente apagar do mundo essa ideologia exterminadora do povo: os comunistas.
Forte. Uma aula de cinema, de arte e de vida que, infelizmente, não alcança todos os públicos por não ser hollywood, mas fico feliz de ter chegado até mim.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraRuim. Atuações amadoras, parece como se não tinham outra opção e escolheram atores sem carisma, que não passam naturalidade alguma ao atuar. As exceções são os atores Maeve Jinkings e Irandhir Santos, que cumprem muito bem seu papel e são excelentes atores, mas acabam por não salvar toda a obra.
Fui ver o filme até com certa expectativa por já ter assistido Aquarius, do mesmo diretor - um filmaço, a propósito - e fiquei decepcionado com o que vi. O roteiro achei muito bom, os questionamentos que trás são imprescindíveis e nisso não há o que se questionar, mas sua execução não funciona.
Fico muito feliz que KMF tenha se superado infinitamente em Aquarius e acredito que tenha mais ainda em Bacurau, que pretendo assistir o quanto antes, mas deposito muita confiança.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraQuem diria que um novo Coringa estaria a altura do interpretado por Heath Ledger!
Talvez o personagem de HQ mais bem desenvolvido no cinema até agora, mostrando sua gênese e sua motivação extremamente convincente. Assustadoramente convincente.
Joaquin Phoenix conseguiu a proeza de se superar, não pensava que seria possível pelo grande talento que já nos havia apresentado em filmes como Gladiador, Johnny e June e O Mestre. Talhem o nome desse cara na estatueta do Oscar para já!
Várias referências a grandes filmes, principalmente do mestre Scorsese (o que já era especulado pelas informações até então vazadas), Todd Phillips e produção entregam uma nova obra-prima para essa geração do cinema.
Quem se propõe a assistir esse filme como sendo mais um filme do mundo de super-heróis, não imagina que está redondamente enganado. Pouca fantasia e mais vida. Cinema em sua melhor expressão, sem mais.
O Babadook
3.5 2,0KProtelei muito pra ver esse filme porque sei lá, o título me parecia que ia ser algo mais caricato, infantilizado. Estava redondamente enganado.
Me senti sufocado e agoniado em vários momentos, cumpriu muito bem sua proposta! Gostei muito da história, os atores foram muito convincentes e me deixou muito impressionado. A metáfora sobre a depressão e do que ela é capaz na vida de uma pessoa e de uma família é muito bem descrita.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraQuero deixar registrado que passei horas, desde que saí do cinema, a processar o que eu tinha visto. É uma sensação que há muito tempo eu não sentia.
Não saí eufórico da sala. Até pensei: "será que eu gostei?" Mas depois de tanto pensar... respondi pra mim mesmo: "É CLARO QUE EU GOSTEI!". Na verdade, o que um diretor de cinema, aquele que deseja ir além do entretenimento, obviamente, quer causar nos espectadores da sua arte o que ele causou em mim. Não vou explicar o que é porque é inútil explicar.
Olga
3.8 1,3K Assista AgoraUma história emocionante e que ficará marcada por eras na pele do nosso Brasil.
Grandes heróis e heroínas desses tempos, com coragem e disposição absurdas, como foram a protagonista, Olga Benário e o Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes.
Entretanto, no quesito técnico, ficou devendo, ao meu ver. O filme ficou muito novelesco, em algumas partes as atuações estavam muito teatrais, que parecem tirar a espontaneidade e a naturalidade que o filme deveria deixar transparecer.
Prestes pareceu um rapaz indefeso e que foi pego de surpresa nas traições dos militares que achava que apoiariam a causa revolucionária. No livro O Cavaleiro da Esperança, Jorge Amado descreve um personagem destemido que não se parece com o do filme (talvez seja má interpretação do ator? não sei).
Já Camila Morgado atua muito bem e consegue passar o sentimento dos momentos terríveis a que Olga esteve sujeita, mesmo que às vezes acabe na teatralidade que mencionei.
Fernanda Montenegro como Leocádia Prestes. Não podiam escolher melhor atriz para interpretar uma mulher com tamanha bravura e grandeza.
3,0/5 pela história que admiro muito e procurando ter um olhar menos idealista. Tinha muito mais potencial, mas respeito o que foi aqui retratado.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (4ª Temporada)
4.4 254 Assista AgoraYou don't fuck with Peaky Blinders!
Arthur Shelby, melhor personagem e que voltou a ser o que era devido aos acontecimentos trágicos dos últimos tempos.
Primeiro: que plot twist maravilhoso que me tirou a tristeza da até então morte do Arthur.
Segundo, pela linha cronológica, é que por mais que eu vibre com as vitórias da família Shelby, a trama desembocou numa realidade histórica: Um grande empresário dono de meios de produções articulando junto com o poderio estatal para desarticular as reais lutas operárias, entrando na política institucional como defensor dos trabalhadores e aparenta também lutar pelos direitos desses, de forma superficial. Fazendo isso mantém o status quo, apazigua a luta de classes, beneficia o sistema capitalista e, consequentemente, seus negócios.
Comecei a assistir sem muitas expectativas e agora está entre minhas séries favoritas. Na espera pelas próximas temporadas...
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 462 Assista Agora- Alegre ou triste?
- Triste.
- Ok.
- Mas já vou avisando, vou despedaçar seu coração.
- Já está despedaçado.
Rocketman
4.0 921 Assista AgoraSou fã de Elton John, ouço suas músicas desde que me entendo por gente. Depois do filme e de saber todas as dificuldades que passou e suas superações, o vejo ainda maior. Adorei a atuação do Taron Egerton, convenceu muito enquanto a personalidade que representou!
É um filme forte, emocionante. Entretanto - impossível não haver comparações em aspectos técnicos - diferente de Bohemian Rapsody, senti muita falta dessa produção/direção se aprofundar mais na história, no desenvolvimento de algumas personagens importantes e a relação de Elton com elas. Na produção criativa, também.
No recorte geral da cinebiografia, só pegaram a parte do sofrimento e a transformação do artista. Além disso, poderia ter AO MENOS uma cena pós-recuperação do cantor.
Elenco e suas atuações impecáveis, figurino e fotografia nota 10. Faltou fluidez: uma parte no roteiro e outra maior na direção, no recorte de cenas. Gostei de alguns efeitos diferenciados nesse filme, mas o peso negativo nesses quesitos, colocando na balança, para mim foi maior.
Fargo (1ª Temporada)
4.5 511 Assista AgoraGostei muito da temporada, uma grande história e que valeu o tempo gasto assistido. Entretanto, achei o roteiro com furos e consequências de atos que não foram explicados e fizeram falta, umas reviravoltas até um pouco forçadas e um final,
que tendia desde o início do desenrolar da trama, ser extremamente tenso (de Malvo), acabo por ser até um pouco broxante, por mais que tenha sido belo ver a chuva de tiros que recebe.
Grandes atuações, bons diálogos, cenários e trilha sonoras são meus pontos a considerar como marcantes. O roteiro também é admirável ao meu ver, somente considerando o que me incomodou, como comentei acima.
Nota: 7/10
ReMastered: Nixon e o Homem de Preto
4.0 19 Assista AgoraSabia que não me decepcionaria com o cantador de músicas sobre nativos, os pobres e oprimidos. Honesto em cada verso que compôs e em toda atitude, com muitos erros inclusive, que acabara se tornando o denunciador da sua própria cultura, o conservadorismo do sul dos EUA. Se manter naquela linha que sempre esperavam dele foi difícil, por isso I Walk the Line é sobre amor, na política se posicionou contra a farsa da guerra norte-americana e a alguns impressionou, arriscou sua áurea, mas esses riscos e a autenticidade das suas letras eram quem davam o brilhantismo ao Man in Black.
Ideologia e alienação, influência na arte e a responsabilidade do artista, são pontos super importantes que devem ser analisados nesse curto documentário.
Buffalo '66
4.1 302Fotografia sensacional, direção e edição um tanto originais, atuações dos protagonistas bem convincentes e Christina Ricci hipnotizante a cada cena...
Entretanto, o enredo não me convenceu tanto da metade pro final (com exceção do último ato) e, pessoalmente, Billy me incomodava muito durante o filme todo. 6/10
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraComecei a ver o episódio piloto no final de 2016 e naquele momento não me segurou nem mesmo até o fim do episódio. Peguei de novo, nesse climax de lançamento da segunda temporada e foi numa paulada só, não deu pra parar de ver! Mais um da série "por que não vi isso antes???"
E agora que venha a segunda temporada...