Doloroso demais ver esse filme! Como as estruturas da sociedade, sejam no âmbito do trabalho ou de relacionamentos, nos afetam tão profundamente. Esse caos de trabalho que o protagonista desempenha, leva ele a um estado de estafa e desesperança, com mil problemas em casa, uns já antigos que são alimentados pelos novos. Embora ele passe o filme todo falando que tais atitudes vão resolver a vida, tu assiste o filme sabendo que o final será uma catástrofe emocional.
Me incomodei um pouco com a atriz. Ela tem naturalmente um rosto sorridente, mas dava agonia vê-la inserida em uma ocasião tensa e a boca quase sorrindo.
Esse filme não tem pé nem cabeça, absurdamente barulhento, com os personagens gritando ao mesmo tempo coisas irrelevantes além de ser longo demais. Sobre a tão cultuada atuação do Adam me pergunto o que eu perdi? Porque ele é o mesmo personagem de sempre, com a unica diferença que o ambiente é outro. péssimo e irritante
Respeitar o tempo de cada um não é uma habilidade presente na nossa sociedade. Hoje então, com tanto dinamismo, exigências massacrantes e prazos curtíssimos, ver um cara como Niko apontaria pra duas definições opostas: vagabundo ou um cara em busca de autoconhecimento. Autoconhecimento requer tempo e tempo alguns dizem ser dinheiro. Ter tempo é uma das maiores dádivas dos nossos dias. Niko vive tantas situações extremas nesse filme e parece não sair ileso delas, onde sua inquietude é pontuada pela obstrução com a ausência do café e as expressões marcadas na penumbra. Aliás, que linda iluminação. Que P&B fantástico. O Niko percebe os desastres do passado importunando seu presente sem conseguir definir o seu futuro,
agora talvez refletido no momento em que saboreia a xícara de café tão desejada, na sua solidão.
p.s. Café é vida. p.s.2. o único incomodo que senti foi com a trilha sonora. O jazz "estilo woody allen" deu um ar cômico em momentos nada cômicos. O restante da trilha é maravilhosa e bem encaixada. p.s.3 favorito.
Esse comentário é um agradecimento ao diretor George Sluizer por não ter deixado essas imagens guardadas. A solução para amarrar as cenas foi a melhor encontrada. É claro que as melhores cenas ficaram faltando, mas o material editado nos permite perceber parte da essência do filme. obrigada por essa preciosidade.
Não é um filme perfeito, mas é apaixonante! Creio que o inicio da relação entre eles foi mal construída, mas talvez faça parte de toda essa atmosfera que o filme quer dar: Ambos estão seguindo caminhos opostos, estão experimentando, são absolutamente diferentes e vivem fases distintas. Não daria certo nunca, representa aquele momento fugaz excitante, que passa e deixa uma marca pra servir de experiência. O Gus chega a ser insuportável em muitos momentos, mas tem aquela alma perdida encantadora, que só precisa se ajustar nesse universo caótico que ele próprio criou. A Ruby parece estar no caminho certo, como se na atitude seguinte sua vida fosse se resolver, mas o Gus é aquele andarilho que atravessa a sua história. Gosto da história porque é verossímil, é bela em meio ao caos, tem um toque de acaso, um grito de desespero tolo. O inicio é belíssimo, quando conhecemos o Gus "desistindo" de tudo parece uma obra de arte em movimento, deixando em branco tudo que ele tocou, usou e até a si mesmo. É lindo!!! Mal sabia ele que era um recomeço de fato. A trilha sonora é incrível e o fim idem. Favorito <3
Surpreendente define bem esse filme. Uma grande surpresa! O filme é bem estruturado, roteiro bem amarrado e fluido. Fico muito feliz de ver grandes atores, mesmo com idade avançada, sendo protagonistas! Que haja mais espaço para esses grandes mestres nas telonas! WOW!
É um deleite encontrar alguém capaz de nos desafiar com a leveza de sua sabedoria, instigando nossas potencialidades. Jack e Dina se encontram em um momento complicado. O corpo de Dina está ligeiramente impossibilitado de exercer aquilo que alegra a sua alma, enquanto Jack disfarça a sua improdutividade com jogos. Ambos na situação de docência, encontram no ambiente escolar a inspiração para restaurar a criatividade. A dicotomia entre imagem e palavra é novo jogo iniciado por Jack, uma proposta interessante para atentar sobre a importância de cada uma, primeiro como embate pra definir fronteiras que as separam e depois sobre o poder social e artístico alcançados com a união de ambas as linguagens. O ser humano inevitavelmente faz uso da linguagem para explicar o não-verbal e o não-verbal se impõe quando as palavras não bastam. Não existe a linguagem mais importante ou suprema, mas aquela que cabe e consegue incorporar toda a mensagem do autor. Uma delicia de filme com uma discussão pertinente. Amei e favoritei!
O poder do personagem que o John Cusack tem é o que mais chama atençao nesse filme. Veio de uma geração na qual a fama e o sucesso não constavam como prioridade maxima e a derrota era assimilada como um fato remediavel e nao como o fim do mundo. Essas estrelas sao para todos os dialogos em que o John se insere, alertando essa jovem para a vida real, nao necessariamente de adulto, mas a vida que podemos escolher, a melhor vida, dentre tantas vidas que estão ai. Ser disciplinado e paciente fez dele um escritor e a cena dos guardanapos e sensacional...ele nao é de rabiscar! Ele exercita quando a mente pede e em qualquer situaçao!
Uma obra fabulosa. Ontem assisti pela segunda vez e assistiria muitas outras. Nem importa se não gosta, se não acompanha ou acha chato seguir com os olhos as altas velocidades da Formula 1, o que importa aqui é a "rivalidade" entre Lauda e Hunt, que nas telas ficou em um tom de pé de guerra, mas na realidade eles eram um pouco mais amigáveis. Sempre ouvi meu pai falando do Niki Lauda e descobri o quanto ele é um homem encantador! Ver sua determinação e empenho em tornar essa paixão pela corrida o ponto alto de sua potência de agir é exemplar. O grave acidente não foi suficiente pra baixar esse tesão pelo esporte. Lutou pela vida e pouco mais de 40 dias depois voltou a correr, enfrentou o medo e continuou sendo um grande campeão. No outro extremo, Hunt nasceu veloz pra curtir a vida a sua maneira. Usar sua aparência a ser favor quando o assunto era mulheres e fama. Rush não é um filme para escolher um lado, mas reconhecer e se apropriar do melhor que cada um pode oferecer.
O ponto chave do filme é exatamente a nossa posição diante da vida. Se somos inseridos em um contexto, rapidamente ou dolorosamente nos encaixamos. Ron passa de uma pessoa ridiculamente homofóbica a um cara que vê na vida seu único bem, o bem verdadeiro. Passa a vivê-la ferozmente, determinado a afastar o sopro da morte a qualquer custo, aliando-se a quem pensa como ele. Duas cenas me chamaram muita atenção:
1. O abraço depois da confusão no supermercado mostra o quanto Ron está livre dos esteriótipos dos quais sempre se apegou e percebe Rayon como um ser humano livre das vestes coloridas e decotadas.
2. A cena que antecede a morte de Rayon e as diversas borboletas encontrando o corpo de Ron. Um corpo aprisionado pela doença encontrando seres que agora libertam-se do casulo, mas encontram-se enclausuradas em uma sala, assim como ele. Além claro, da associação feita a libertação de Rayon depois de tanto sofrimento.
Falar das atuações seria repetitivo, mas é importante pensar os atores como atores, sem misturar sua vida particular. Muita gente fica "Nossa como o leto emagreceu, ta diferente, prefiro cantando, bla bla". O que conta é essa famigerada intenção de ser quem não se é da forma mais autentica possível. Um trabalho formidável de atuação e recepção de um outro desconhecido. Belo filme, gostaria de tê-lo visto no cinema =/
Acho que o filme aborda o tema de maneira muito sensível e pontual. Para a época, um marco certamente. Ainda hoje, como sabemos, persistem casos como esses, mas de um modo geral, persiste o preconceito, a mania de olhar para a vida do outro e agredi-lo com olhares, julgamentos, situações de violência fisica e moral, além de uma tentativa de diminui-lo dentro de si mesmo, a ponto de fazê-lo reverter suas crenças e vontades. Quanto tempo demora para um pessoa perceber que o outro é tão ser humano quanto ela? Tão frágil, individuo que sente, que reage, que vive! Expor esse filme hoje desencadeia, sem duvida, o preconceito de muita gente. A única coisa que me incomodou no filme foram os cortes muito duros de uma cena pra outro, além de uma passagem do tempo em determinados momentos confusos. Destaque para a atuação marcante do Ernst, apresentando uma transição incrivel de um Thomaz envolvido em suas emoções para outro totalmente sem brilho.
Realmente a atuação da Gabriela deixa muito a desejar. O momento do piquenique foi onde ela cometeu o maior deslize, fake(no sentido de tosco) demais! Fora isso, o filme tem sua qualidade e tem um roteiro interessante, com um começo bastante puxado e seu desenvolvimento atraente, o que me fez assistir até o fim.
Sou suspeita pra falar de filmes islandeses. Gosto deles por possuírem roteiros simples e únicos, sem efeitos e puramente poético. Cold Fever é um filme gélido mesmo. Primeiramente há o choque cultural. Não houve nenhum tipo de planejamento por parte do Hirata para chegar até a Islândia. Entrou no país como um ET, mas com um objetivo, no qual conseguiu alcançar depois de muitos contratempos.
Mesmo sem "entender" o porque de tal ritual naquele lugar, ao concretiza-lo notamos que ele passa a entender emocionalmente o porque, e finalmente encontra uma paz de espirito. Aliás, que belo final.
O filme não é só sobre futebol e sua chegada na Alemanha! O mais legal é que esse assunto foi explorado de maneira didática, é o elemento de encontro entre os opostos(ricos e pobres, aristrocratas e proletários, o ensino rígido e o ensino inovador). Koch demonstra força de vontade, ensina usando novos métodos, envolve e mantem acessa a chama da coletividade, da união. O professor não é aquele que repassa conteúdos, é aquele que observa seus alunos, que detecta deficiências e procura alternativas eficazes de suprir cada dificuldade. O filme é tão bonito que nem percebi o tempo passar. As vezes dava vontade de entrar na tela e proteger de todas as maneiras o Joost, vivido pelo Adrian Moore. Mesmo assim, é um filme leve, divertido e emocionante. Destaque para o Theo Trebs (guardem este nome)! Lembrei bastante dos meus alunos.
Oppenheimer
4.0 1,1Kfinalmente Cillian protagonista!
Será que ganhará o oscar de melhor ator? Seria mais que merecido.
espero que esse supere o fiasco de tenet.
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista Agorachorei.
angustia e tristeza!
alivio...
A Vida dos Outros
4.3 645É belíssimo! Emocionante!
Ainda Orangotangos
3.7 34eu simplesmente AMO. livro e filme.
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraDoloroso demais ver esse filme! Como as estruturas da sociedade, sejam no âmbito do trabalho ou de relacionamentos, nos afetam tão profundamente. Esse caos de trabalho que o protagonista desempenha, leva ele a um estado de estafa e desesperança, com mil problemas em casa, uns já antigos que são alimentados pelos novos.
Embora ele passe o filme todo falando que tais atitudes vão resolver a vida, tu assiste o filme sabendo que o final será uma catástrofe emocional.
Me incomodei um pouco com a atriz. Ela tem naturalmente um rosto sorridente, mas dava agonia vê-la inserida em uma ocasião tensa e a boca quase sorrindo.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraEsse filme não tem pé nem cabeça, absurdamente barulhento, com os personagens gritando ao mesmo tempo coisas irrelevantes além de ser longo demais.
Sobre a tão cultuada atuação do Adam me pergunto o que eu perdi? Porque ele é o mesmo personagem de sempre, com a unica diferença que o ambiente é outro.
péssimo e irritante
O Capitão
3.9 53 Assista AgoraDESLUMBRANTE!
Let Me Make You a Martyr
2.0 16o filme é ruim, mas valeu pela trilha sonora. só música boa!!
Oh Boy
3.7 92Respeitar o tempo de cada um não é uma habilidade presente na nossa sociedade. Hoje então, com tanto dinamismo, exigências massacrantes e prazos curtíssimos, ver um cara como Niko apontaria pra duas definições opostas: vagabundo ou um cara em busca de autoconhecimento.
Autoconhecimento requer tempo e tempo alguns dizem ser dinheiro. Ter tempo é uma das maiores dádivas dos nossos dias.
Niko vive tantas situações extremas nesse filme e parece não sair ileso delas, onde sua inquietude é pontuada pela obstrução com a ausência do café e as expressões marcadas na penumbra. Aliás, que linda iluminação. Que P&B fantástico.
O Niko percebe os desastres do passado importunando seu presente sem conseguir definir o seu futuro,
agora talvez refletido no momento em que saboreia a xícara de café tão desejada, na sua solidão.
p.s. Café é vida.
p.s.2. o único incomodo que senti foi com a trilha sonora. O jazz "estilo woody allen" deu um ar cômico em momentos nada cômicos. O restante da trilha é maravilhosa e bem encaixada.
p.s.3 favorito.
Kaminski e Eu
3.5 9 Assista AgoraLegenda cade tu???
Não encontro em lugar nenhum :/
Dark Blood
3.4 32Esse comentário é um agradecimento ao diretor George Sluizer por não ter deixado essas imagens guardadas. A solução para amarrar as cenas foi a melhor encontrada. É claro que as melhores cenas ficaram faltando, mas o material editado nos permite perceber parte da essência do filme.
obrigada por essa preciosidade.
Asthma
3.1 109Não é um filme perfeito, mas é apaixonante!
Creio que o inicio da relação entre eles foi mal construída, mas talvez faça parte de toda essa atmosfera que o filme quer dar: Ambos estão seguindo caminhos opostos, estão experimentando, são absolutamente diferentes e vivem fases distintas. Não daria certo nunca, representa aquele momento fugaz excitante, que passa e deixa uma marca pra servir de experiência.
O Gus chega a ser insuportável em muitos momentos, mas tem aquela alma perdida encantadora, que só precisa se ajustar nesse universo caótico que ele próprio criou.
A Ruby parece estar no caminho certo, como se na atitude seguinte sua vida fosse se resolver, mas o Gus é aquele andarilho que atravessa a sua história.
Gosto da história porque é verossímil, é bela em meio ao caos, tem um toque de acaso, um grito de desespero tolo.
O inicio é belíssimo, quando conhecemos o Gus "desistindo" de tudo parece uma obra de arte em movimento, deixando em branco tudo que ele tocou, usou e até a si mesmo. É lindo!!! Mal sabia ele que era um recomeço de fato.
A trilha sonora é incrível e o fim idem.
Favorito <3
Memórias Secretas
4.1 353 Assista AgoraSurpreendente define bem esse filme. Uma grande surpresa!
O filme é bem estruturado, roteiro bem amarrado e fluido.
Fico muito feliz de ver grandes atores, mesmo com idade avançada, sendo protagonistas! Que haja mais espaço para esses grandes mestres nas telonas!
WOW!
Palavras e Imagens
3.6 78 Assista AgoraÉ um deleite encontrar alguém capaz de nos desafiar com a leveza de sua sabedoria, instigando nossas potencialidades.
Jack e Dina se encontram em um momento complicado.
O corpo de Dina está ligeiramente impossibilitado de exercer aquilo que alegra a sua alma, enquanto Jack disfarça a sua improdutividade com jogos. Ambos na situação de docência, encontram no ambiente escolar a inspiração para restaurar a criatividade.
A dicotomia entre imagem e palavra é novo jogo iniciado por Jack, uma proposta interessante para atentar sobre a importância de cada uma, primeiro como embate pra definir fronteiras que as separam e depois sobre o poder social e artístico alcançados com a união de ambas as linguagens.
O ser humano inevitavelmente faz uso da linguagem para explicar o não-verbal e o não-verbal se impõe quando as palavras não bastam. Não existe a linguagem mais importante ou suprema, mas aquela que cabe e consegue incorporar toda a mensagem do autor.
Uma delicia de filme com uma discussão pertinente. Amei e favoritei!
Vida de Adulto
3.3 230 Assista AgoraO poder do personagem que o John Cusack tem é o que mais chama atençao nesse filme. Veio de uma geração na qual a fama e o sucesso não constavam como prioridade maxima e a derrota era assimilada como um fato remediavel e nao como o fim do mundo.
Essas estrelas sao para todos os dialogos em que o John se insere, alertando essa jovem para a vida real, nao necessariamente de adulto, mas a vida que podemos escolher, a melhor vida, dentre tantas vidas que estão ai.
Ser disciplinado e paciente fez dele um escritor e a cena dos guardanapos e sensacional...ele nao é de rabiscar! Ele exercita quando a mente pede e em qualquer situaçao!
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraUma obra fabulosa.
Ontem assisti pela segunda vez e assistiria muitas outras.
Nem importa se não gosta, se não acompanha ou acha chato seguir com os olhos as altas velocidades da Formula 1, o que importa aqui é a "rivalidade" entre Lauda e Hunt, que nas telas ficou em um tom de pé de guerra, mas na realidade eles eram um pouco mais amigáveis.
Sempre ouvi meu pai falando do Niki Lauda e descobri o quanto ele é um homem encantador! Ver sua determinação e empenho em tornar essa paixão pela corrida o ponto alto de sua potência de agir é exemplar. O grave acidente não foi suficiente pra baixar esse tesão pelo esporte. Lutou pela vida e pouco mais de 40 dias depois voltou a correr, enfrentou o medo e continuou sendo um grande campeão.
No outro extremo, Hunt nasceu veloz pra curtir a vida a sua maneira. Usar sua aparência a ser favor quando o assunto era mulheres e fama.
Rush não é um filme para escolher um lado, mas reconhecer e se apropriar do melhor que cada um pode oferecer.
David Bowie: Live at the Beat Club
4.5 1moon of alabama e o cigarro de enfeite <3
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraO ponto chave do filme é exatamente a nossa posição diante da vida. Se somos inseridos em um contexto, rapidamente ou dolorosamente nos encaixamos. Ron passa de uma pessoa ridiculamente homofóbica a um cara que vê na vida seu único bem, o bem verdadeiro. Passa a vivê-la ferozmente, determinado a afastar o sopro da morte a qualquer custo, aliando-se a quem pensa como ele.
Duas cenas me chamaram muita atenção:
1. O abraço depois da confusão no supermercado mostra o quanto Ron está livre dos esteriótipos dos quais sempre se apegou e percebe Rayon como um ser humano livre das vestes coloridas e decotadas.
2. A cena que antecede a morte de Rayon e as diversas borboletas encontrando o corpo de Ron. Um corpo aprisionado pela doença encontrando seres que agora libertam-se do casulo, mas encontram-se enclausuradas em uma sala, assim como ele. Além claro, da associação feita a libertação de Rayon depois de tanto sofrimento.
Falar das atuações seria repetitivo, mas é importante pensar os atores como atores, sem misturar sua vida particular. Muita gente fica "Nossa como o leto emagreceu, ta diferente, prefiro cantando, bla bla".
O que conta é essa famigerada intenção de ser quem não se é da forma mais autentica possível. Um trabalho formidável de atuação e recepção de um outro desconhecido.
Belo filme, gostaria de tê-lo visto no cinema =/
A Consequência
3.7 33 Assista AgoraAcho que o filme aborda o tema de maneira muito sensível e pontual. Para a época, um marco certamente.
Ainda hoje, como sabemos, persistem casos como esses, mas de um modo geral, persiste o preconceito, a mania de olhar para a vida do outro e agredi-lo com olhares, julgamentos, situações de violência fisica e moral, além de uma tentativa de diminui-lo dentro de si mesmo, a ponto de fazê-lo reverter suas crenças e vontades.
Quanto tempo demora para um pessoa perceber que o outro é tão ser humano quanto ela? Tão frágil, individuo que sente, que reage, que vive!
Expor esse filme hoje desencadeia, sem duvida, o preconceito de muita gente.
A única coisa que me incomodou no filme foram os cortes muito duros de uma cena pra outro, além de uma passagem do tempo em determinados momentos confusos.
Destaque para a atuação marcante do Ernst, apresentando uma transição incrivel de um Thomaz envolvido em suas emoções para outro totalmente sem brilho.
O Vestido
3.0 40Realmente a atuação da Gabriela deixa muito a desejar. O momento do piquenique foi onde ela cometeu o maior deslize, fake(no sentido de tosco) demais!
Fora isso, o filme tem sua qualidade e tem um roteiro interessante, com um começo bastante puxado e seu desenvolvimento atraente, o que me fez assistir até o fim.
Procurado Vivo ou Morto
3.0 31 Assista AgoraFuck the bonus
POOOWW!!!
Cold Fever
3.3 4Sou suspeita pra falar de filmes islandeses. Gosto deles por possuírem roteiros simples e únicos, sem efeitos e puramente poético.
Cold Fever é um filme gélido mesmo. Primeiramente há o choque cultural. Não houve nenhum tipo de planejamento por parte do Hirata para chegar até a Islândia. Entrou no país como um ET, mas com um objetivo, no qual conseguiu alcançar depois de muitos contratempos.
Mesmo sem "entender" o porque de tal ritual naquele lugar, ao concretiza-lo notamos que ele passa a entender emocionalmente o porque, e finalmente encontra uma paz de espirito. Aliás, que belo final.
^^
Lições de Um Sonho
4.0 44O filme não é só sobre futebol e sua chegada na Alemanha!
O mais legal é que esse assunto foi explorado de maneira didática, é o elemento de encontro entre os opostos(ricos e pobres, aristrocratas e proletários, o ensino rígido e o ensino inovador).
Koch demonstra força de vontade, ensina usando novos métodos, envolve e mantem acessa a chama da coletividade, da união. O professor não é aquele que repassa conteúdos, é aquele que observa seus alunos, que detecta deficiências e procura alternativas eficazes de suprir cada dificuldade.
O filme é tão bonito que nem percebi o tempo passar. As vezes dava vontade de entrar na tela e proteger de todas as maneiras o Joost, vivido pelo Adrian Moore. Mesmo assim, é um filme leve, divertido e emocionante.
Destaque para o Theo Trebs (guardem este nome)!
Lembrei bastante dos meus alunos.
Poder Paranormal
3.2 701Meu Deus, até quando teremos de esperar por esse filme?