A impressão de veracidade e realismo é amplificada pela fenomenal fotografia que trabalha uma paleta de cores em tons pasteis que ao mesmo tempo reflete o estilo da época e os famosos figurinos de Jackie Kennedy. Além disso, o grão da película é propositalmente aparente, emprestando aquela impressão de obra documental antiga que muito bem se mistura com as reconstruções de época, especialmente as sequências do passeio pela Casa Branca e do cortejo fúnebre. Aliás, o design de produção é arrebatador em suas minúcias, em seu detalhismo, em sua grandiosidade íntima. Mas não há fotografia e direção que substituam o quase assustador trabalho de atuação de Natalie Portman. Sem sua dedicação, sem seu mergulho na personagem, Jackie não seria especial como é. Sua composição, ajudada por maquiagem e penteados cirúrgicos, é realmente algo que dá gosto assistir, mas que fica melhor ainda se o espectador já tiver assistido alguns vídeos de Jackie Kennedy falando. Do sotaque à entonação, da forma hesitante e alquebrada como ela fala, Portman encarna a mais famosa das Primeiras Damas desaparecendo no papel no momento em que, não mais do que dois ou três minutos após o início do filme, o espectador se acostuma sonoramente à sua forma de falar bem característica. Testemunhamos, aqui, um daqueles raros momentos em que a atriz deixa de existir e a personagem floresce, com uma retratação poderosa de alguém em profunda dor, mas que mantém a compostura a todo momento, com raros momentos explosivos. Mas testemunhamos mais do que a Jackie afetada pelo trauma e tentando recompor sua vida dias após o assassinato.
Primeiramente, VOU ENALTECER SEMPRE A GAL GADOT COMO MULHER MARAVILHA E A CENAS DE LUTAS DIRIGIDAS PELA PATTY JENKINS QUE SÃO UMA DAS MELHORES QUE JÁ VI. Em segundo, o filme com direção de Patty consegue retratar as dúvidas e conflitos internos de Diana de maneira brilhante, pois ela conhece a heroína a fundo. Existe um cuidado em seguir um ritmo que mostre todas as mudanças que estão acontecendo na vida dela, sem deixar tudo muito arrastado ou apressado. As mais de 2 horas de projeção não cansam o espectador, nem deixam ninguém perder a empolgação. ''Mulher-Maravilha'' dita seu próprio estilo, regras e ritmo, mesmo sendo um filme de origem de super-herói dentro de um universo cinematográfico maior. Ela não tenta ser comparável ao que veio antes, mas chega para ser o mais forte dos alicerces de tudo que a DC ainda vai construir. Ou como a própria heroína diz em um momento do filme: “É incrível, você deve se orgulhar”. PS: Eu estou totalmente apaixonada pela paleta de cores desse filme.
Embora o diálogo interior não seja visto de forma intensa na concepção do personagem, já pontada falha do roteiro, a música acaba tomando para si esse papel e o exerce muito bem. Estiloso e interessante a maior parte do tempo, o filme é um exercício de busca e desencontro interior de um personagem difícil de se representar, mas cuja riqueza gera ótimas discussões e interpretações. Jesse Eisenberg tem parcial sucesso em sua interpretação e Mia Wasikowska está bem localizada na trama, embora eu não veja nenhuma justificativa plausível para ela ser “normal” em um cenário onde não cabiam pessoas assim. Richard Ayoade entrega aqui um visualmente atrativo drama psicológico mas, infelizmente, falha ao desenvolver e concluir sua parte essencial.
Realmente é um plot twist interessante que me intrigou do início ao fim. Descoberta após descoberta, conseguimos entender melhor do que o filme se trata, e, consequentemente, podemos evidenciar diferentes opiniões. É mais uma bela aposta da Netflix, conseguindo abordar um pesado tema mas criando uma bela obra. Personagens, tom e a pesada mensagem que o longa carrega, o filme é mais um prato cheio para quem quer evitar a mesmice de obras Hollywoodianas que sempre seguem o mesmo formato.
PS: O MULHERÃO ROONEY MARA SEMPRE ACERTA DIRETO NO MEU @CORAÇÃO
Esse filme mostra que cantar é a alegria e a expressão da alma e que é bem possível nos identificarmos facilmente com esse ótimo personagem, seu jeito enrolado de ver o mundo reflete o sentimento de muitos do lado de cá das telas.
Um amorzinho de filme bem gostoso de assistir, nem um pouco apelativo e bem natural com um temática de extrema importância a ser refletiva. Achei que não ia me fazer chorar mais caí nos prantos quando tocou She keeps me warm e quero dar exaltação aos belos diálogos do filme.
Um dos grandes pontos positivos do filme fica por conta de seus valores de produção. A fotografia está excelente, em total harmonia com os conceitos apresentados pelo enredo. Tons frios azulados predominam a tela, até mesmo em cenas ensolaradas Já os tons mais quentes, avermelhados, aparecem justamente nas cenas em que o personagens estão com suas emoções elevadas, criando uma paleta de cores que refletem diretamente as situações da trama. Os cenários, amplos, vazios e sem detalhes, contribuem para a sensação de isolamento, que é um dos pontos principais do roteiro. A direção de arte está realmente impecável, e ajuda a dar credibilidade a este mundo neutro, onde o branco prevalece e a individualidade permanece suprimida. Ao final do filme, algumas perguntas ficarão no ar especialmente sobre o futuro da dupla levando a crer que o conceito possa ser expandido em possíveis continuações. Achei diferente, tocante e eficiente em sua mensagem bem necessário quando uma sociedade é guiada por tanto ódio, ódio que fere e que impede que sentimentos sejam livres, que o amor, em todas suas formas, seja respeitado. O amor é banido quando existe o medo e neste sentido, o longa não poderia ter sido mais crítico e mais relevante no mundo atual.
É um trabalho primoroso de uma interpretação convincente no que diz respeito ao domínio das falas de Hawking, mas todo o processo de imitação corporal faz todos nós espectadores ficarmos impressionados. Foi mais do justo que Redmayne levou a estatueta de melhor ator por está sua atuação impecável, no fim das contas, “A Teoria de Tudo” é um filme muito dramático, que causa impacto também por conta da trilha sonora magnífica. O longa é recheado de cenas que mexem com o tempo e tem muito a passar a nós como público.
''Looking for a new place to begin feeling like it's hard to understand, but as long as you still keep pepperin the pill. You'll find a way to spit it out again and even when you know the way it's gonna blow, it's hard to get around the wind. I can hear you through my window, but I'm never quite sure who is who, but they want the world on a dessert spoon, it always sounds like they're fightin or as if that's what they're about to do it might not hurt now but it's gonna hurt soon.'' A TRILHA SONORA ME DEIXA LOUCA, MAS ESSA MÚSICAAAAAAAAAA
Fiquei louca literalmente em certas cenas que me tiraram o ar, também o filme em vários momentos me fez questionar sobre o final da história. Por mais previsível que ela seja, há detalhes que faz você ficar em dúvida se o filme vai ter um desfecho feliz ou não, sabe? Outro detalhe interessante é a relação entre a personagem que é escritora e o roteiro do filme. Desde o início, vemos que Maddie é uma boa escritora e ela até fala uma de suas técnicas para escrever. Relativamente, o filme aproveita as mesmas técnicas ao contar uma boa história.
O diretor Christophe Honoré propõe um convite a nós espectadores em refletir sobre a perspectiva de rápidos e superficiais envolvimentos. Nesse sentido, observa-se os questionamentos da própria protagonista a respeito. Embora o drama entre Junie e Nemours carregue toda essa temática polêmica que é impossível não se envolver na relação dos dois, a ambientação, fotografia e trilha sonora roubaram minha atenção. De qualquer forma o filme é merecedor de atenção em diversos aspectos e não deixa de ser uma ótima pedida pra aqueles que apreciam cinema francês.
O meu interessante é ver a facilidade com que Cate Blanchett não só abraça seu papel, mas como ela faz Jasmine combinar tanto com os milionários nova iorquinos, como com os trabalhadores de São Francisco e um novo pretendente entre uma “categoria” e outra que acaba arranjando. Nós vemos Jasmine como ela é em todos os momentos, na aparente felicidade, assim como no ponto mais baixo de sua tristeza, passando por momentos de alívio. Ela é sempre ela, mas sempre combinando perfeitamente com cada ator à sua volta, todos eles tão bem inseridos em seus respectivos papeis como ela. Ficamos presos à odisseia de Jasmine do começo ao fim, detestando sua atitude, mas amando a atuação de Blanchett. Ficamos irritados com as frases que saem da boca de Jasmine, mas boquiabertos com as inflexões de Blanchett. Ficamos desesperados pela desesperança de Jasmine ao mesmo tempo em que nos enamoramos pela dedicação de Blanchett. Se Woody Allen queria maximizar o sentimento de amor e ódio de nós espectadores, ele conseguiu um feito.
Assiste sem expectativa nenhum por diversos motivos, o principal foi a maioria de comentários negativos que recebi sobre, mas até que gostei, tem umas cenas que te prendem e óbvio que eu tenho que falar que isso É MUITO BLACK MIRROR!!!!!!!!!!!1
A direção de Catherine Corsini caiu como uma luva no filme que envolve uma bela fotografia e a ótima atuação de suas atrizes. Existe, uma química bem interessante entre elas que é evidencia da ótima construção das personagens, o que contribui para que nós espectador abracemos o drama dessas protagonistas que faz com que alguns problemas do longa sejam quase ignorados. No entanto, um deles chama a atenção e é a mudança do foco narrativo: a trama de caráter “social” é posta de lado em determinado momento, mas gostei bastante da didática em sua exibição de opostos: o campo contra a cidade, a repressão contra a liberdade sexual, o conservadorismo contra o pensamento progressista. Mesmo assim, a história não deixa de ser comovente, bem desenvolvida pelo roteiro maravilhoso.
Muito mal desenvolvido, filme a base de cenas nojentas de uma garota apodrecendo. Muitos furos no roteiro, sem explicação alguma para os fatos ocorridos e as informações que vinham eram para complicar ainda mais o entendimento.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraEsse filme significa tanto pra mim é isto!
Skate Kitchen
3.8 42eu tenho um carinho enorme por esse filme
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraO SER HUMANO PRECISA COMPREENDER A IDEIA DE RELACIONAMENTO ABUSIVO URGENTEMENTE
Dope: Um Deslize Perigoso
4.0 351 Assista Agora''So, why do I want to attend Harvard? If I was white, would you even have to ask me that question?''
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista Agora''We all float down here, you'll float too.''
A Jovem Rainha
3.4 94 Assista Agora“Para atingirmos a verdade na vida devemos descartar todas as ideias que nos foram ensinadas. E reconstruir todo o sistema de nosso conhecimento.”
Jackie
3.4 739 Assista AgoraA impressão de veracidade e realismo é amplificada pela fenomenal fotografia que trabalha uma paleta de cores em tons pasteis que ao mesmo tempo reflete o estilo da época e os famosos figurinos de Jackie Kennedy. Além disso, o grão da película é propositalmente aparente, emprestando aquela impressão de obra documental antiga que muito bem se mistura com as reconstruções de época, especialmente as sequências do passeio pela Casa Branca e do cortejo fúnebre. Aliás, o design de produção é arrebatador em suas minúcias, em seu detalhismo, em sua grandiosidade íntima. Mas não há fotografia e direção que substituam o quase assustador trabalho de atuação de Natalie Portman. Sem sua dedicação, sem seu mergulho na personagem, Jackie não seria especial como é. Sua composição, ajudada por maquiagem e penteados cirúrgicos, é realmente algo que dá gosto assistir, mas que fica melhor ainda se o espectador já tiver assistido alguns vídeos de Jackie Kennedy falando. Do sotaque à entonação, da forma hesitante e alquebrada como ela fala, Portman encarna a mais famosa das Primeiras Damas desaparecendo no papel no momento em que, não mais do que dois ou três minutos após o início do filme, o espectador se acostuma sonoramente à sua forma de falar bem característica. Testemunhamos, aqui, um daqueles raros momentos em que a atriz deixa de existir e a personagem floresce, com uma retratação poderosa de alguém em profunda dor, mas que mantém a compostura a todo momento, com raros momentos explosivos. Mas testemunhamos mais do que a Jackie afetada pelo trauma e tentando recompor sua vida dias após o assassinato.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraPrimeiramente, VOU ENALTECER SEMPRE A GAL GADOT COMO MULHER MARAVILHA E A CENAS DE LUTAS DIRIGIDAS PELA PATTY JENKINS QUE SÃO UMA DAS MELHORES QUE JÁ VI. Em segundo, o filme com direção de Patty consegue retratar as dúvidas e conflitos internos de Diana de maneira brilhante, pois ela conhece a heroína a fundo. Existe um cuidado em seguir um ritmo que mostre todas as mudanças que estão acontecendo na vida dela, sem deixar tudo muito arrastado ou apressado. As mais de 2 horas de projeção não cansam o espectador, nem deixam ninguém perder a empolgação. ''Mulher-Maravilha'' dita seu próprio estilo, regras e ritmo, mesmo sendo um filme de origem de super-herói dentro de um universo cinematográfico maior. Ela não tenta ser comparável ao que veio antes, mas chega para ser o mais forte dos alicerces de tudo que a DC ainda vai construir. Ou como a própria heroína diz em um momento do filme: “É incrível, você deve se orgulhar”. PS: Eu estou totalmente apaixonada pela paleta de cores desse filme.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraEU CHOREI E NÃO FOI POUCO TO SEM ESTRUTURAS DEPOIS DESSE FILME ENCONTRO-ME @C@B@D@
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraEmbora o diálogo interior não seja visto de forma intensa na concepção do personagem, já pontada falha do roteiro, a música acaba tomando para si esse papel e o exerce muito bem. Estiloso e interessante a maior parte do tempo, o filme é um exercício de busca e desencontro interior de um personagem difícil de se representar, mas cuja riqueza gera ótimas discussões e interpretações. Jesse Eisenberg tem parcial sucesso em sua interpretação e Mia Wasikowska está bem localizada na trama, embora eu não veja nenhuma justificativa plausível para ela ser “normal” em um cenário onde não cabiam pessoas assim. Richard Ayoade entrega aqui um visualmente atrativo drama psicológico mas, infelizmente, falha ao desenvolver e concluir sua parte essencial.
A Descoberta
3.3 385 Assista AgoraRealmente é um plot twist interessante que me intrigou do início ao fim. Descoberta após descoberta, conseguimos entender melhor do que o filme se trata, e, consequentemente, podemos evidenciar diferentes opiniões. É mais uma bela aposta da Netflix, conseguindo abordar um pesado tema mas criando uma bela obra. Personagens, tom e a pesada mensagem que o longa carrega, o filme é mais um prato cheio para quem quer evitar a mesmice de obras Hollywoodianas que sempre seguem o mesmo formato.
PS: O MULHERÃO ROONEY MARA SEMPRE ACERTA DIRETO NO MEU @CORAÇÃO
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraEsse filme mostra que cantar é a alegria e a expressão da alma e que é bem possível nos identificarmos facilmente com esse ótimo personagem, seu jeito enrolado de ver o mundo reflete o sentimento de muitos do lado de cá das telas.
Casamento de Verdade
3.2 203 Assista grátisUm amorzinho de filme bem gostoso de assistir, nem um pouco apelativo e bem natural com um temática de extrema importância a ser refletiva. Achei que não ia me fazer chorar mais caí nos prantos quando tocou She keeps me warm e quero dar exaltação aos belos diálogos do filme.
Quando Te Conheci
3.3 472 Assista AgoraUm dos grandes pontos positivos do filme fica por conta de seus valores de produção. A fotografia está excelente, em total harmonia com os conceitos apresentados pelo enredo. Tons frios azulados predominam a tela, até mesmo em cenas ensolaradas Já os tons mais quentes, avermelhados, aparecem justamente nas cenas em que o personagens estão com suas emoções elevadas, criando uma paleta de cores que refletem diretamente as situações da trama. Os cenários, amplos, vazios e sem detalhes, contribuem para a sensação de isolamento, que é um dos pontos principais do roteiro. A direção de arte está realmente impecável, e ajuda a dar credibilidade a este mundo neutro, onde o branco prevalece e a individualidade permanece suprimida. Ao final do filme, algumas perguntas ficarão no ar especialmente sobre o futuro da dupla levando a crer que o conceito possa ser expandido em possíveis continuações. Achei diferente, tocante e eficiente em sua mensagem bem necessário quando uma sociedade é guiada por tanto ódio, ódio que fere e que impede que sentimentos sejam livres, que o amor, em todas suas formas, seja respeitado. O amor é banido quando existe o medo e neste sentido, o longa não poderia ter sido mais crítico e mais relevante no mundo atual.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraÉ um trabalho primoroso de uma interpretação convincente no que diz respeito ao domínio das falas de Hawking, mas todo o processo de imitação corporal faz todos nós espectadores ficarmos impressionados. Foi mais do justo que Redmayne levou a estatueta de melhor ator por está sua atuação impecável, no fim das contas, “A Teoria de Tudo” é um filme muito dramático, que causa impacto também por conta da trilha sonora magnífica. O longa é recheado de cenas que mexem com o tempo e tem muito a passar a nós como público.
First Girl I Loved
3.0 74''My name is not Sasha. My name's Anne. And I'm totally gay.''
A Hora da Estrela
3.8 507 Assista AgoraUma obra prima literária feita por uma grande escritora e a adaptação deve ser considera uma obra prima do cinema nacional <3
Submarine
4.0 1,6K''Looking for a new place to begin feeling like it's hard to understand, but as long as you still keep pepperin the pill. You'll find a way to spit it out again and even when you know the way it's gonna blow, it's hard to get around the wind. I can hear you through my window, but I'm never quite sure who is who, but they want the world on a dessert spoon, it always sounds like they're fightin or as if that's what they're about to do it might not hurt now but it's gonna hurt soon.''
A TRILHA SONORA ME DEIXA LOUCA, MAS ESSA MÚSICAAAAAAAAAA
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KFiquei louca literalmente em certas cenas que me tiraram o ar, também o filme em vários momentos me fez questionar sobre o final da história. Por mais previsível que ela seja, há detalhes que faz você ficar em dúvida se o filme vai ter um desfecho feliz ou não, sabe? Outro detalhe interessante é a relação entre a personagem que é escritora e o roteiro do filme. Desde o início, vemos que Maddie é uma boa escritora e ela até fala uma de suas técnicas para escrever. Relativamente, o filme aproveita as mesmas técnicas ao contar uma boa história.
A Bela Junie
3.7 826O diretor Christophe Honoré propõe um convite a nós espectadores em refletir sobre a perspectiva de rápidos e superficiais envolvimentos. Nesse sentido, observa-se os questionamentos da própria protagonista a respeito. Embora o drama entre Junie e Nemours carregue toda essa temática polêmica que é impossível não se envolver na relação dos dois, a ambientação, fotografia e trilha sonora roubaram minha atenção. De qualquer forma o filme é merecedor de atenção em diversos aspectos e não deixa de ser uma ótima pedida pra aqueles que apreciam cinema francês.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraO meu interessante é ver a facilidade com que Cate Blanchett não só abraça seu papel, mas como ela faz Jasmine combinar tanto com os milionários nova iorquinos, como com os trabalhadores de São Francisco e um novo pretendente entre uma “categoria” e outra que acaba arranjando. Nós vemos Jasmine como ela é em todos os momentos, na aparente felicidade, assim como no ponto mais baixo de sua tristeza, passando por momentos de alívio. Ela é sempre ela, mas sempre combinando perfeitamente com cada ator à sua volta, todos eles tão bem inseridos em seus respectivos papeis como ela. Ficamos presos à odisseia de Jasmine do começo ao fim, detestando sua atitude, mas amando a atuação de Blanchett. Ficamos irritados com as frases que saem da boca de Jasmine, mas boquiabertos com as inflexões de Blanchett. Ficamos desesperados pela desesperança de Jasmine ao mesmo tempo em que nos enamoramos pela dedicação de Blanchett. Se Woody Allen queria maximizar o sentimento de amor e ódio de nós espectadores, ele conseguiu um feito.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraAssiste sem expectativa nenhum por diversos motivos, o principal foi a maioria de comentários negativos que recebi sobre, mas até que gostei, tem umas cenas que te prendem e óbvio que eu tenho que falar que isso É MUITO BLACK MIRROR!!!!!!!!!!!1
Um Belo Verão
3.9 115 Assista AgoraA direção de Catherine Corsini caiu como uma luva no filme que envolve uma bela fotografia e a ótima atuação de suas atrizes. Existe, uma química bem interessante entre elas que é evidencia da ótima construção das personagens, o que contribui para que nós espectador abracemos o drama dessas protagonistas que faz com que alguns problemas do longa sejam quase ignorados. No entanto, um deles chama a atenção e é a mudança do foco narrativo: a trama de caráter “social” é posta de lado em determinado momento, mas gostei bastante da didática em sua exibição de opostos: o campo contra a cidade, a repressão contra a liberdade sexual, o conservadorismo contra o pensamento progressista. Mesmo assim, a história não deixa de ser comovente, bem desenvolvida pelo roteiro maravilhoso.
Contágio Letal
2.4 421 Assista AgoraMuito mal desenvolvido, filme a base de cenas nojentas de uma garota apodrecendo. Muitos furos no roteiro, sem explicação alguma para os fatos ocorridos e as informações que vinham eram para complicar ainda mais o entendimento.