Após assistir três episódios desse mais novo projeto da Netflix, não pude deixar de pensar que o título escolhido para batizar a obra é, de todo modo, muito reducionista e peca pela falta de informações necessárias que acrescentariam em muito a experiência proposta pelos autores que a encabeçam. Em vistas a colaborar com a propagação da série, sugiro essa humilde alteração, acrescentando o seguinte subtítulo:
Amor, Morte e Robôs ou Como Hiperestilizar Violência Excessivamente Gráfica Contra Mulheres De Modo a Reforçar Tópicos Narrativos Essencialmente Machistas, Preguiçosos e Antiquados Em Que o Corpo Feminino É Enxergado Como Um Mero Pretexto A Ser Explorado, Atendendo A Uma Larga Demanda Fetichista Defendida Apenas Por Jovens Punheteiros Misóginos Que Se Consideram Inteligentes Por Jogarem Video Games O Dia Todo Com Os Dedos Sujos De Restos De Doritos Mofado E Sêmen Seco.
Que filme charmoso! Desde a trilha, extremamente única, regida por um órgão tirânico e ensurdecedor, até a atmosfera onírica e persuasiva (em seus melhores momentos, lembra bastante alguns trabalhos do Lynch). Candace Hilligoss dá um show à parte! Uma autêntica ''Scream Queen'', seus olhos hipnóticos funcionam como abismos nos quais os fantasmas de sua personagem se escondem, vigiando-a. O roteiro é prático e funcional, abrindo margem para algumas inferências e subtextos interessantes, como: dilemas éticos religiosos, autonomia feminina, crise existencial, solidão humana e transtornos psíquicos. Por último, não poderia deixar de destacar a cinematografia e a mise-en-scène como um todo; há dezenas de enquadramentos maravilhosos, superiores a muitas produções grandiosas, além do fato do diretor possuir um astuto trabalho de câmera, sabendo conduzir com sagacidade os momentos de tensão e suspense, intercalando-os com planos detalhes e close-ups que servem às atuações.
Uma alegoria surrealista tão assustadoramente poética - dada sua ininterrupta ambiguidade latente em torno de uma poderosa narrativa desconfortavelmente delirante e violenta - quanto qualquer conto de fadas clássico. Um sonho traiçoeiro, porém mortalmente convidativo. Merece muito mais reconhecimento!
GENIAL IDEIA DE INSERIR UMA TRANSFUSÃO DE SANGUE MILAGROSA
. Afora isso, o longa se sustenta muito bem, figurando facilmente entre os melhores do gênero. Aliás, li umas críticas que pontuavam possíveis ausências de cenas marcantes... gostaria, verdadeiramente, de compreender esse raciocínio, pois, no decorrer do filme, há, ao menos, duas sequências sensacionais, envolvendo os vampiros: a primeira envolve o clássico bar morte-lenta de beira de estrada; a segunda arquiteta-se, sobretudo, pela tensão decorrente da limitação geográfica imposta às personagens em uma pousada.
Um belo e cru estudo sobre sexo, insegurança e relações humanas. A câmera na mão somente ajuda a intensificar o processo - ora ofegante, ora sereno -, servindo de fio condutor desta narrativa-corpo. Aliás, esta seria uma definição certeira do filme: filme-corpo.
Eu sou apaixonado na dualidade misteriosa despertada pelo título deste filme. Afinal, o que seria essa ''influência''? Seria mesmo algum transtorno ou, simplesmente, um marido?No fim, o desgastamento de Mabel dá-se em torno da dolorosa ausência de compreensão e amor verdadeiro.
Tô até agora tentando entender como é que um diretor consegue estragar, de forma tão incisiva e lançando mão de tanto esforço, o final do próprio filme. A tal ''luta final'' é um completo caos - no pior emprego possível da palavra -, em questões de ritmo, tom, montagem, edição, roteiro e diegese. Enfim, decepção é a palavra-chave aqui.
Aí você vai ler os comentários sobre o filme e se depara com coisas como essa: ''Achei muito estranho e forçação de barra, não ter nem um ator branco''. Comentários desse tipo só reforçam a urgente necessidade de mais filmes como ''Moonlight'' existirem e serem reconhecidos.
''A lei é uma ideia do homem para regular suas relações pessoais. Somos o que somos como resultado das leis que obedecemos ou infringimos. O homem é livre. Sua liberdade está restrita pelo direito à liberdade do próximo. E a punição… a punição é uma vingança. Principalmente pretende prejudicar o criminoso ao invés de prevenir o crime. Mas em nome de quem a lei se vinga? É realmente em nome do inocente? E quem faz as leis é realmente inocente?''
Como documentário é beeeeeem estranho e lacunar... mas porra! Tu têm lives matadores da Sonic Youth, Babes In Toyland, Nirvana, Dinosaur Jr, etc - além do Thurston, literalmente, metendo o louco (mandar um rap e falar com cães são algumas das proezas sensacionais realizadas por ele) -, o quê mais alguém pode querer?
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraApós assistir três episódios desse mais novo projeto da Netflix, não pude deixar de pensar que o título escolhido para batizar a obra é, de todo modo, muito reducionista e peca pela falta de informações necessárias que acrescentariam em muito a experiência proposta pelos autores que a encabeçam. Em vistas a colaborar com a propagação da série, sugiro essa humilde alteração, acrescentando o seguinte subtítulo:
Amor, Morte e Robôs ou Como Hiperestilizar Violência Excessivamente Gráfica Contra Mulheres De Modo a Reforçar Tópicos Narrativos Essencialmente Machistas, Preguiçosos e Antiquados Em Que o Corpo Feminino É Enxergado Como Um Mero Pretexto A Ser Explorado, Atendendo A Uma Larga Demanda Fetichista Defendida Apenas Por Jovens Punheteiros Misóginos Que Se Consideram Inteligentes Por Jogarem Video Games O Dia Todo Com Os Dedos Sujos De Restos De Doritos Mofado E Sêmen Seco.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraComo assim o filme não se passa em Roma? Odiei, 1 estrela
Mogli: Entre Dois Mundos
3.4 390 Assista AgoraCGI ruim demais, puta merda
O Parque Macabro
3.8 142 Assista AgoraQue filme charmoso! Desde a trilha, extremamente única, regida por um órgão tirânico e ensurdecedor, até a atmosfera onírica e persuasiva (em seus melhores momentos, lembra bastante alguns trabalhos do Lynch). Candace Hilligoss dá um show à parte! Uma autêntica ''Scream Queen'', seus olhos hipnóticos funcionam como abismos nos quais os fantasmas de sua personagem se escondem, vigiando-a. O roteiro é prático e funcional, abrindo margem para algumas inferências e subtextos interessantes, como: dilemas éticos religiosos, autonomia feminina, crise existencial, solidão humana e transtornos psíquicos. Por último, não poderia deixar de destacar a cinematografia e a mise-en-scène como um todo; há dezenas de enquadramentos maravilhosos, superiores a muitas produções grandiosas, além do fato do diretor possuir um astuto trabalho de câmera, sabendo conduzir com sagacidade os momentos de tensão e suspense, intercalando-os com planos detalhes e close-ups que servem às atuações.
A Casa Lobo
4.1 48Uma alegoria surrealista tão assustadoramente poética - dada sua ininterrupta ambiguidade latente em torno de uma poderosa narrativa desconfortavelmente delirante e violenta - quanto qualquer conto de fadas clássico. Um sonho traiçoeiro, porém mortalmente convidativo. Merece muito mais reconhecimento!
Quando Chega A Escuridão
3.3 132Tava tudo indo tão bem, até a
GENIAL IDEIA DE INSERIR UMA TRANSFUSÃO DE SANGUE MILAGROSA
Fucking in Love
3.4 1Um belo e cru estudo sobre sexo, insegurança e relações humanas. A câmera na mão somente ajuda a intensificar o processo - ora ofegante, ora sereno -, servindo de fio condutor desta narrativa-corpo. Aliás, esta seria uma definição certeira do filme: filme-corpo.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645Como assim o gato não fala???????
Garoto
3.2 16Uma das melhores cenas de sexo oral que já vi. Cinema contemplativo em todo o seu esplendor.
Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas
3.6 196Se eu me desembestar a escrever sobre esse filme, sai um artigo. E de artigos já tô cheio até o pescoço.
Fica para outra hora. Outro ano. Outra vida.,
A Bela Intrigante
4.0 27Pornô para os sentidos.
Os Fuzis
4.1 72A fé não enche barriga.
Uma Mulher Sob Influência
4.3 159 Assista AgoraEu sou apaixonado na dualidade misteriosa despertada pelo título deste filme. Afinal, o que seria essa ''influência''? Seria mesmo algum transtorno ou, simplesmente, um marido?No fim, o desgastamento de Mabel dá-se em torno da dolorosa ausência de compreensão e amor verdadeiro.
O Shaolin do Sertão
3.3 230 Assista AgoraTô até agora tentando entender como é que um diretor consegue estragar, de forma tão incisiva e lançando mão de tanto esforço, o final do próprio filme. A tal ''luta final'' é um completo caos - no pior emprego possível da palavra -, em questões de ritmo, tom, montagem, edição, roteiro e diegese. Enfim, decepção é a palavra-chave aqui.
Os Incompreendidos
4.4 645A cena do Balzac é de uma beleza solene.
A Chinesa
3.9 135“sem forma revolucionária não há arte revolucionária” (Maiakovski).
Copacabana Mon Amour
3.9 78 Assista Agora''É preciso mudar a face deste planeta; transformar pela violência este planeta errado, vagabundo e metido a besta''.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraAí você vai ler os comentários sobre o filme e se depara com coisas como essa: ''Achei muito estranho e forçação de barra, não ter nem um ator branco''. Comentários desse tipo só reforçam a urgente necessidade de mais filmes como ''Moonlight'' existirem e serem reconhecidos.
Hausu
3.7 241Kung Fu, melhor pessoa <3
O Decálogo
4.7 108''A lei é uma ideia do homem para regular suas relações pessoais. Somos o que somos como resultado das leis que obedecemos ou infringimos. O homem é livre. Sua liberdade está restrita pelo direito à liberdade do próximo. E a punição… a punição é uma vingança. Principalmente pretende prejudicar o criminoso ao invés de prevenir o crime. Mas em nome de quem a lei se vinga? É realmente em nome do inocente? E quem faz as leis é realmente inocente?''
Terra de Ninguém
3.9 193A cena do incêndio é extraordinariamente sublime
Alphaville
3.9 177 Assista AgoraO primeiro filme do Godard que vejo onde nenhum dos protagonistas morre no final...
E isso fez falta, porquê ô final tosco que foi este
Week-End à Francesa
3.8 108CHAOTIC EVIL
1991 - The Year Punk Broke
4.4 37Como documentário é beeeeeem estranho e lacunar... mas porra! Tu têm lives matadores da Sonic Youth, Babes In Toyland, Nirvana, Dinosaur Jr, etc - além do Thurston, literalmente, metendo o louco (mandar um rap e falar com cães são algumas das proezas sensacionais realizadas por ele) -, o quê mais alguém pode querer?