fanatismo religioso, em como este extremismo nos cega e não nos permite ver aquilo que tá escancarado em nossa frente, mas acabou tratando o assunto de forma vaga, preferindo ir pra algo mais fantasioso (essa vibe edward cullen não me pegou rs).
no final fiquei me questionando e refletindo sobre várias coisas:
- o quanto o ser humano precisa encontrar um sentido pra viver. existir apenas não nos basta. precisamos de um conforto, de acreditar/ter fé em algo maior que nos acolha e nos valide no final e que dê sentido em toda a jornada (um filme que trata muito bem disso e super indico é o francês Martyrs).
- fiquei me perguntando o que seria de uma pessoa fervorosa de forma extrema, como a bev, sem a religião. o que seria de nós sem nossas crenças? quem sou eu sem me esconder atrás da minha fé? o que me restaria? acho que é o medo de descobrir esta resposta que nos faz buscar cegamente por um significado maior do que nossa própria existência.
- engraçado como que, mesmo escancarado na nossa frente, tem gente que não percebe o mal que está fazendo (não é possível que o povo achou que aquilo era um anjo enviado por deus, com aquela cara de que cão chupando manga). mesmo materializado, nítido, explícito, a gente se engana e acha que tá tudo certo. coincidência com o atual momento que vivemos em nosso país? hmm.
- acho que isso está diretamente ligado pelo fato que de que precisamos acreditar em algo. aí vem uma pessoa dita enviada por deus, o messias, que escuta as vozes do céu, com um discurso bonito, pronto! aceitamos sem questionar.
no fim, acredito que funcionou bem, pois uma obra é feita pra gente refletir. não é de todo ruim, mas poderia ser tão bom.
eu comecei a assistir mom no começo da pandemia e ela foi minha companhia durante várias noites (fui morar sozinho no meio da pandemia).
sabia que ia terminar na oitava, mas não fazia ideia de que terminaria no décimo oitavo. e ontem, assistindo os dois últimos, chorei e pensei que haveria mais uns 4 episódios. mas não :/
acredito que foi melhor assim, ser pego de surpresa. dizer adeus a bonnie (pra mim, a série sempre foi sobre ela), marjorie, wendy, jill e a tammy (que chegou nesse "final") vai ser bem difícil, pois é como se eu fizesse parte do grupo, como se frequentasse aquele café todas as noites após a reunião dos AA.
eu vou rever os últimos episódios, sabendo que agora é o final. e sei que muito em breve vou voltar a essa série que esteve do meu lado quando precisei muito.
fui dormir ontem as 5h da manhã assistindo Fleabag em uma tacada só. ao terminar, fiquei sentado e sentindo tudo que vi. aí intenso que sou (culpa do meu eneagrama tipo 4 rs), comecei a fazer um paralelo com a minha vida e olha, foi difícil segurar o choro no peito.
Fleabag foi uma das coisas mais arrebatadora, inteligente, gostosa e difícil de assistir. quando tudo acabou, ficou no peito a sensação de que não queria me desfazer do vínculo que criei com a personagem.
acredito que a própria precisava seguir o o rumo da vida dela e, com a conexão com a "gente" (por meio da queda da quarta parede), ia ser difícil. a cena final no ponto de ônibus (e a do jantar no primeiro episódio da segunda temporada) vai ficar marcado em mim por um bom tempo.
os dialogos são incriveis, daqueles que você tem vontade de anotar e usar em algum momento da sua vida.
Phoebe (conte comigo pra tudo), além de criar todo esse mundo de Fleabag, entrega uma atuação primorosa, criando uma personagem que a gente ama (mesmo não concordando com algumas atitudes) e se identifica e fica torcendo por ela o tempo todo,
Olivia Colman, meu deus, também conte comigo pra tudo. eu odiava a madrasta dela, mas eu ficava apreensivo pra ver mais cenas das duas juntas.
não vejo a hora de conferir mais o trabalho de Phoebe (e talvez amenizar a saudade que vou sentir de Fleabag que, sem dúvidas, vou lembrar por muito tempo).
É incrível como esta serie consegue entregar um drama familiar tão bem construído, fugindo de todos os clichês que costumamos ver neste gênero.
O melhor é que não precisa de muita coisa. É simples. É o que é. Mas fazem isso de uma forma magistral.
Vou carregar esta temporada comigo por um bom tempo. E o grande motivo disso não é o tal episódio que todo mundo esperava. Mas sim o episódio 15 (The Car).
Este, pra mim, é um dos melhores episódios de série já feito (e talvez o mais bem construído). Ao meu ver, todos os outros episódios foram feitos pra chegar neste episódio.
Confesso que tenho medo da outra temporada não conseguir dar continuidade na história, sem perder a força que teve. O 15 episódio me destruiu e não sei se é possível criar um novo episódio com a mesma força. E eu falo isso, esperando morder minha língua em breve.
Estou sem reação com a morte da Rita ): Acabo de assistir o último episódio da temporada em questão, e não acredito que ela morreu (e tão tragicamente assim). Rita não era umas das minhas personagens favoritas, mas reconheço o quanto ela era especial, o quanto ela estava presente na vida de Dexter e da famíla, tentando equilibrar todas as coisas (mesmo de forma irritantemente compreensível rs). Cara, não me conformo e acredito que não irei me conformar.
Aproveitando o espaço, essa foi a melhor temporada até agora. Trama excelente (acompanhando um dos melhores casos da série), o suspense de tirar o fôlego, o drama na medida certa (lê-se choro), enfim...essa série ficará marcada em mim, e essa temporada é a principal culpada nisso.
Agora é seguir e ver o que me aguarda (sim, um pouco atrasado, mas não consigo acompanhar series em curso - com raras exceções).
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Gente Ansiosa
3.1 19 Assista Agorapegaram o livro e socaram no c*
Missa da Meia-Noite
3.9 730tava indo tudo maravilhosamente bem - mesmo com seu ritmo lento - até que tomou um caminho preguiçoso.
poderia tanto se aprofundar na questão do
fanatismo religioso, em como este extremismo nos cega e não nos permite ver aquilo que tá escancarado em nossa frente, mas acabou tratando o assunto de forma vaga, preferindo ir pra algo mais fantasioso (essa vibe edward cullen não me pegou rs).
no final fiquei me questionando e refletindo sobre várias coisas:
- o quanto o ser humano precisa encontrar um sentido pra viver. existir apenas não nos basta. precisamos de um conforto, de acreditar/ter fé em algo maior que nos acolha e nos valide no final e que dê sentido em toda a jornada (um filme que trata muito bem disso e super indico é o francês Martyrs).
- fiquei me perguntando o que seria de uma pessoa fervorosa de forma extrema, como a bev, sem a religião. o que seria de nós sem nossas crenças? quem sou eu sem me esconder atrás da minha fé? o que me restaria? acho que é o medo de descobrir esta resposta que nos faz buscar cegamente por um significado maior do que nossa própria existência.
- engraçado como que, mesmo escancarado na nossa frente, tem gente que não percebe o mal que está fazendo (não é possível que o povo achou que aquilo era um anjo enviado por deus, com aquela cara de que cão chupando manga). mesmo materializado, nítido, explícito, a gente se engana e acha que tá tudo certo. coincidência com o atual momento que vivemos em nosso país? hmm.
- acho que isso está diretamente ligado pelo fato que de que precisamos acreditar em algo. aí vem uma pessoa dita enviada por deus, o messias, que escuta as vozes do céu, com um discurso bonito, pronto! aceitamos sem questionar.
no fim, acredito que funcionou bem, pois uma obra é feita pra gente refletir. não é de todo ruim, mas poderia ser tão bom.
Mom (8ª Temporada)
4.0 24eu comecei a assistir mom no começo da pandemia e ela foi minha companhia durante várias noites (fui morar sozinho no meio da pandemia).
sabia que ia terminar na oitava, mas não fazia ideia de que terminaria no décimo oitavo. e ontem, assistindo os dois últimos, chorei e pensei que haveria mais uns 4 episódios. mas não :/
acredito que foi melhor assim, ser pego de surpresa. dizer adeus a bonnie (pra mim, a série sempre foi sobre ela), marjorie, wendy, jill e a tammy (que chegou nesse "final") vai ser bem difícil, pois é como se eu fizesse parte do grupo, como se frequentasse aquele café todas as noites após a reunião dos AA.
eu vou rever os últimos episódios, sabendo que agora é o final. e sei que muito em breve vou voltar a essa série que esteve do meu lado quando precisei muito.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 885 Assista Agorafui dormir ontem as 5h da manhã assistindo Fleabag em uma tacada só. ao terminar, fiquei sentado e sentindo tudo que vi. aí intenso que sou (culpa do meu eneagrama tipo 4 rs), comecei a fazer um paralelo com a minha vida e olha, foi difícil segurar o choro no peito.
Fleabag foi uma das coisas mais arrebatadora, inteligente, gostosa e difícil de assistir. quando tudo acabou, ficou no peito a sensação de que não queria me desfazer do vínculo que criei com a personagem.
acredito que a própria precisava seguir o o rumo da vida dela e, com a conexão com a "gente" (por meio da queda da quarta parede), ia ser difícil. a cena final no ponto de ônibus (e a do jantar no primeiro episódio da segunda temporada) vai ficar marcado em mim por um bom tempo.
os dialogos são incriveis, daqueles que você tem vontade de anotar e usar em algum momento da sua vida.
Phoebe (conte comigo pra tudo), além de criar todo esse mundo de Fleabag, entrega uma atuação primorosa, criando uma personagem que a gente ama (mesmo não concordando com algumas atitudes) e se identifica e fica torcendo por ela o tempo todo,
mesmo sabendo do fim eminente ):
não vejo a hora de conferir mais o trabalho de Phoebe (e talvez amenizar a saudade que vou sentir de Fleabag que, sem dúvidas, vou lembrar por muito tempo).
This Is Us (2ª Temporada)
4.7 393 Assista AgoraÉ incrível como esta serie consegue entregar um drama familiar tão bem construído, fugindo de todos os clichês que costumamos ver neste gênero.
O melhor é que não precisa de muita coisa. É simples. É o que é. Mas fazem isso de uma forma magistral.
Vou carregar esta temporada comigo por um bom tempo. E o grande motivo disso não é o tal episódio que todo mundo esperava. Mas sim o episódio 15 (The Car).
Este, pra mim, é um dos melhores episódios de série já feito (e talvez o mais bem construído). Ao meu ver, todos os outros episódios foram feitos pra chegar neste episódio.
Confesso que tenho medo da outra temporada não conseguir dar continuidade na história, sem perder a força que teve. O 15 episódio me destruiu e não sei se é possível criar um novo episódio com a mesma força. E eu falo isso, esperando morder minha língua em breve.
Dexter (4ª Temporada)
4.6 1,0K Assista AgoraJá antecipo minhas desculpas, mas precisava vir aqui e desabafar:
Estou sem reação com a morte da Rita ):
Acabo de assistir o último episódio da temporada em questão, e não acredito que ela morreu (e tão tragicamente assim).
Rita não era umas das minhas personagens favoritas, mas reconheço o quanto ela era especial, o quanto ela estava presente na vida de Dexter e da famíla, tentando equilibrar todas as coisas (mesmo de forma irritantemente compreensível rs). Cara, não me conformo e acredito que não irei me conformar.
Aproveitando o espaço, essa foi a melhor temporada até agora. Trama excelente (acompanhando um dos melhores casos da série), o suspense de tirar o fôlego, o drama na medida certa (lê-se choro), enfim...essa série ficará marcada em mim, e essa temporada é a principal culpada nisso.
Agora é seguir e ver o que me aguarda (sim, um pouco atrasado, mas não consigo acompanhar series em curso - com raras exceções).