A única coisa que ficou sem sentido foi colocar a idade do protagonista com 22 anos, quando o ator tem 33 na vida real e aqueles pés de galinha entregam, mas enfim, Netflix.
Eu achei bem fofinho, adorei as estatísticas e a história como um todo.
É tenso igual um arco puxado à exaustão e sem aquela sensação de deixar ir (embora a cena final tenha tentado construir isso; para mim pareceu simplesmente uma forma de vingança bem satisfatória).
O cara é um bocó com um ego maior que a cabeçorra do ator que escolheram para interpretá-lo. A Phoebe conseguiu esconder bem o sotaque dela. E para mim foi difícil vê-la e ouvi-la falando daquele jeito na cena da boate, porque puta que pariu hein, mulher.
Fiquei com a sensação que ele pegou o cheque da comissão dela, embora não tenha visto isso de forma efetiva. Todo aquele papo de abrir empresa do nada, enfim.
Enfim, gostei muito de como a percepção dela sobre ele foi mudando, assim que os dois deixaram de serem "iguais" e ela teve a oportunidade de observá-lo como ele é, sem todas as camadas protetoras que o tesão ou o amor que ela sentia nutriam. Para mim, a mensagem maior que fica é apenas essa mesmo.
Maior cencentração do elenco de "Sex Education" que você respeita. hahah
Ai, gente achei muito fofinho e divertido. A cara da Greta fazer um filme desse, sinceramente. O fato de estarem levando tão a sério as "ofensas" mas não conseguirem pensar com profundidade principalmente nas cenas em que não há um besteirol ou brincadeiras (como aquelas imagens homenageando meninas e mulheres em várias fases da vida, o mini discurso da personagem da America) é mais uma prova como ele foi certeiro.
A bem da verdade, o povo tá tão puto com esse filme pois esperavam um viés esteriotipado da boneca, ou um filme infantil e afins, não se dão conta que a diretora possui liberdade criativa e utilizou a Barbie, a boneca mais famosa do mundo, para lançar críticas, demonstrar as nuances de fragilidade que as mulheres são expostas diariamente, etc. Ela poderia ter feito um filme preguiçoso, mas decidiu optar por outro caminho.
Só é mal executado, mas é bem possível gostar dele do mesmo jeito que gostamos de "Que Horas Ela Volta?"... são até similares em alguns aspectos.
Temos uma família que nada em privilégios, um filho se descobrindo e percebendo coisas que até então estavam encobertas, uma filha totalmente negligenciada, uma mãe passiva tentando manter as aparências e um pai que passa os dias ouvindo música clássica e sendo saudosista com o passado ao invés de buscar uma recolocação no mercado de trabalho pra ao menos manter um estilo de vida, cego por um orgulho besta e reclamando das políticas de inclusão que são extremamente necessárias.
O tema é abordado de forma sensível, é perceptível como o menino está muito mais à vontade na cia daqueles que ele deveria manter distância. Até a questão de ir de ônibus pra escola ele vê como algo benéfico (pois permite que ele perca a timidez e conheça uma menina que acaba sendo importante pro desenvolvimento dele) antes mesmo de se tornar uma necessidade por causa da situação da família.
- quando o Argyle corta o piru fora. - quando eles vão procurar o piru perdido na floresta. - cantando Britney em meio a dor (lembrou outro filme, não lembro qual) - o piru sendo mordido por uma cobra, eles perdem quase meia hora pra decidir quem chupará o veneno - a cena do moleque do drone - todos os momentos no hospital perto do final são bem doidos, e daí perdeu a mão um pouco no besteirol, mas eu sabia que eles tinham colocado o piru na pessoa errada por instinto, não perguntaram nem o nome do paciente antes, sabe?
O prêmio de dor nas costas vai pro Simon Pegg porque ainda não tinha visto ele como vilão e graças a isso ele segura sozinho o filme nas costas. Bastante pontas soltas, escolha de final um pouco previsível - embora eu mesma não soubesse como agir numa situação parecida. Filme meio sei lá, prende quando tem que prender mas depois é só ladeira abaixo.
Uma lavagem de dinheiro pra atriz mostrar a voz. Mutei todas as vezes em que começava músicas (e essa costuma ser a coisa que mais gosto em filmes - curadoria da trilha sonora - mas nesse aqui é impossível defender mesmo fazendo parte do plot dela toda aquela cantoria)
Demorei exatamente duas semanas pra terminar de assistir hahah
Um dos poucos filmes de romance atuais que realmente conversam com a nossa geração. É muito difícil conseguir ser original nesse gênero quando estamos tão pouco conectados olho no olho e totalmente dependentes de tela pra interagir.
Ao tratar de algo tão bobo quanto um coração partido e ainda trazer uma reflexão da dificuldade que temos em nos comunicarmos apesar de falarmos constantemente ou do martírio que é seguir em frente quando estamos despedaçados... Muito ousado.
A protagonista Lucy é muito bem pensada e divertida. Tudo nela sugere transgressão, mas ela é bem real. O mesmo pro Nick, que poderiam ter pintado como um galã devido a essa aparência abençoada do ator, mas não.
Dei boas gargalhadas. E também canto essa música do Elton John no karaokê hahahah
Aquela cena dele no panic room com a policial foi ON POINT. Ele moveu o pescoço que nem uma cobra pra ameaçar ela, a certeza da impunidade por ser ex-juiz e ter contatos estampada no rosto... Dei um gritão genuíno hahah
Pra ser ruim precisa melhorar muito ainda, um desperdício absoluto de elenco. Sem contar erros pueris de continuidade e lógica (a casa era literalmente feita de dinheiro, na fronteira entre dois ou três países, dinheiro este fruto de tráfico de drogas... Cês acham MESMO que não seria uma fortaleza com câmeras e homens?), ainda tentaram colocar uma moral de ganância no meio da narrativa que não colou.
Difícil mesmo é entender o porquê Pascal e Hunnam aceitaram atuar nessa bomba hahah
Ah, pelos deuses. Quem quer que tenha tido a brilhante ideia de adaptar esses livros seja abençoado (a) eternamente!
O filme ficou muito fiel ao livro, ganhei essa trilogia de presente da minha irmã e amo muito até hoje. Possui uma releitura inconvencional e alternativa às histórias de contos de fadas. É como Os Irmãos Grimm seriam se fossem do século 21.
Para os que não leram os livros, pode até ser chatinho e besta, mas é praticamente um presente para os fãs. Toda a história é respeitada e o elenco escalado foi perfeito!
Aquela cena da Agatha libertando a garotinha e o final é imensamente igual aos livros, chorei igual quando li a primeira vez. A moral é justamente perceber que o mundo e as pessoas não se dividem em lados, em dualidades, pelo contrário: misturados somos melhores e maiores.
Achei tremendamente criativa e bem executada a ideia, mas esse garoto de "It", meu Deus, não tinha um outro jovem pra fazer esse filme? Atuação fraquíssima.
Mas enfim, é divertido de um jeito completamente autêntico. As mãos da atriz violoncelista são incrivelmente bonitas, ficava reparando nisso o tempo todo.
Deve ter sido todo gravado em fundo falso, mas tem um humor ácido e o roteiro compensa demais, pois tem um puta plot twist no final.
Parece uma mistura de Robert Rodriguez com "Old Boy" (versão coreana e única possível). Eu, em toda a minha ignorância cinematográfica, adoro histórias de vingança e essa aparência O-Ren Ishii (um pé em anime e o outro no Tarantino, com sangue pra todo lado e plots simultâneos).
Me arrependo de não ter visto no cinema, uma boa experiência.
Posso estar sendo leviana, mas, antes mesmo de ser um filme sobre liberdade de escolha feminina, é um filme sobre o poder do diálogo e também da quantidade de vezes que falamos e não conseguimos nos expressar. O martírio que é tentar ser compreendido. O diálogo, hoje, é um caminho árduo e turbulento.
O filme fez um abalo desgraçado mundo afora, mas possui uma trama imensamente comum e batida. Ainda assim, gosto que o peso do diálogo neste filme esteja nas mãos do homem (tanto do ex quanto do atual) e grande parte da escrotice comportamental esteja nas mãos dela.
E aqui eu abro um parêntese: a cena em que o casal termina o relacionamento é extremamente verdadeira. Ele, por ser mais velho que ela, entende coisas que ela, só quando mais velha e estando sozinha após a morte dele, entende. Mais uma vez, a comunicação entre eles, que era o ponto forte enquanto casal, é celebrada numa cena de menos de 5 minutos.
Pra quem é mais jovem, é um filme chato pois representa um limbo que a pessoa ainda não sente. Eu tô beirando os 30, entendo a Julie e o Aksel na mesma proporção.
Um filme que ressignificou o sex appeal da época. Julia com suas madeixas cacheadas e indomáveis (o que mais tarde resultou em permanentes desenfreadas) e Adam com seu sorriso torto e olhar juvenil.
A trilha sonora é maravilhosa e tem um roteiro bem amarradinho. Gosto que, apesar de ser anos 80, muitas reflexões são atuais e é bem divertido. Aluguei pela Amazon pra assistir.
Tem uma divisão bem cômica nos comentários, porém o que me pega é: muitos adoraram ou adorariam "Garota Exemplar" e não o acham sequer absurdo ou confuso, mas com este aqui não conseguem fazer o mesmo esforço quando são histórias basicamente iguais????
Ficou igualzinho ao livro e o filme ainda conseguiu possuir certa elegância (em parte pela presença magnética da Ana de Armas).
Aos que não leram o livro, Vic mata Melinda. Para chegar as vias de fato, há tantos desdobramentos e reviravoltas que honestamente foi um absoluto acerto deixá-la viva no fim do filme. Aquela nota enigmática "eu vi o Tony" é a cereja do bolo.
Anárquico, violento e escatológico, exatamente como essa história precisa ser.
Muitas reflexões pertinentes a respeito de vilania, ainda tem espaço pra um sarcasmo bem dosado. O filme gasta as 3 horas de duração com maestria. Paul Dano vai matar de pau como Charada, pode apostar.
E cara, que cena mais bonita aquela em que, mesmo ferido, ele ainda encontra forças para ajudar o próximo. Me lembrou algum outro filme da DC, então pensei naquela cena do Superman do Zack Snyder em que ele está rodeado de pessoas, alguns apenas querendo tocar em seu "salvador". Aqui acontece o oposto: com visível receio, as pessoas se deixam guiar por sua luz e métodos obscuros.
A sala de cinema lotada, porém nenhuma tossidinha que seja durante o filme todo (a última vez que algo assim aconteceu comigo, estava assistindo "Joker"). A marca registrada da DC é deixar o espectador de queixo caído.
Um pires não seria tão raso quanto esse filme. Poderia ter abordado diversos temas profundamente, mas houve uma confusão de roteiro tremenda. Nem o erotismo de algumas cenas salvam a narrativa.
Rapaz, a direção de arte e de fotografia é *chef's kiss* (idem para as locações). Grande parte parece ter sido filmada em CGI mas não fica perceptível em nenhum momento.
É um filme grandioso, consegui sentir algumas semelhanças à "Chegada" (talvez pelo estilo da filmagem tão pertencente ao Villeneuve). Rebecca Ferguson como sempre tendo que carregar a própria atuação e a dos outros nas costas.
A saga é tão rica em detalhes que mesmo as quase três horas de duração do filme não foram suficientes para contextualizar a história (na minha sessão, por exemplo, muitas pessoas saíram antes do fim pois pareciam impacientes) mas confesso que estou ansiosa pela parte 2 ♥
rick flag supremacy nessa porra, que homem. "peacemaker... what a joke"
quem quer que tenha tido a brilhante ideia de colocar john cena nesse filme merece todos os prêmios possíveis. margot robbie como sempre amor da minha vida e harley quinn até o último fio de cabelo ♥ e nada me preparou para gloria groove e karol conká tocando na trilha sonora
que acerto que foi esse diretor pra franquia; david ayer chora no banho todos os dias
- aquele discurso da marie na cama, perto do final - o monólogo do malcolm enquanto ela está na banheira - todos os momentos em que ele chama por ela pela casa - aquelas afirmações sobre autenticidade, tanto dele quanto dela
eu consegui SENTIR o dedo do labrinth na escolha dessa trilha sonora, que acerto ♥ fazia uma eternidade que eu não ouvia outkast, mas "liberation" tocando do nada me pegou de surpresa, simplesmente *chef's kiss*
daqui a um tempo será considerado clássico ou mesmo subestimado, por enquanto é só pretensioso
Amor à Primeira Vista
3.5 124 Assista AgoraA única coisa que ficou sem sentido foi colocar a idade do protagonista com 22 anos, quando o ator tem 33 na vida real e aqueles pés de galinha entregam, mas enfim, Netflix.
Eu achei bem fofinho, adorei as estatísticas e a história como um todo.
Jogo Justo
3.4 153 Assista AgoraCara, que filmaço.
É tenso igual um arco puxado à exaustão e sem aquela sensação de deixar ir (embora a cena final tenha tentado construir isso; para mim pareceu simplesmente uma forma de vingança bem satisfatória).
O cara é um bocó com um ego maior que a cabeçorra do ator que escolheram para interpretá-lo. A Phoebe conseguiu esconder bem o sotaque dela. E para mim foi difícil vê-la e ouvi-la falando daquele jeito na cena da boate, porque puta que pariu hein, mulher.
Fiquei com a sensação que ele pegou o cheque da comissão dela, embora não tenha visto isso de forma efetiva. Todo aquele papo de abrir empresa do nada, enfim.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraMaior cencentração do elenco de "Sex Education" que você respeita. hahah
Ai, gente achei muito fofinho e divertido. A cara da Greta fazer um filme desse, sinceramente. O fato de estarem levando tão a sério as "ofensas" mas não conseguirem pensar com profundidade principalmente nas cenas em que não há um besteirol ou brincadeiras (como aquelas imagens homenageando meninas e mulheres em várias fases da vida, o mini discurso da personagem da America) é mais uma prova como ele foi certeiro.
A bem da verdade, o povo tá tão puto com esse filme pois esperavam um viés esteriotipado da boneca, ou um filme infantil e afins, não se dão conta que a diretora possui liberdade criativa e utilizou a Barbie, a boneca mais famosa do mundo, para lançar críticas, demonstrar as nuances de fragilidade que as mulheres são expostas diariamente, etc. Ela poderia ter feito um filme preguiçoso, mas decidiu optar por outro caminho.
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraSó é mal executado, mas é bem possível gostar dele do mesmo jeito que gostamos de "Que Horas Ela Volta?"... são até similares em alguns aspectos.
Temos uma família que nada em privilégios, um filho se descobrindo e percebendo coisas que até então estavam encobertas, uma filha totalmente negligenciada, uma mãe passiva tentando manter as aparências e um pai que passa os dias ouvindo música clássica e sendo saudosista com o passado ao invés de buscar uma recolocação no mercado de trabalho pra ao menos manter um estilo de vida, cego por um orgulho besta e reclamando das políticas de inclusão que são extremamente necessárias.
O tema é abordado de forma sensível, é perceptível como o menino está muito mais à vontade na cia daqueles que ele deveria manter distância. Até a questão de ir de ônibus pra escola ele vê como algo benéfico (pois permite que ele perca a timidez e conheça uma menina que acaba sendo importante pro desenvolvimento dele) antes mesmo de se tornar uma necessidade por causa da situação da família.
Achei tudo meio cru e distante, adorei.
O Pacote
2.6 248 Assista AgoraÉ um besteirol, não precisa de uma crítica elaborada sobre enredo, plot ou o que seja, é literalmente um filme besta pra fazer rir, meu povo.
Momentos em que eu quase acordei o prédio inteiro rindo:
- quando o Argyle corta o piru fora.
- quando eles vão procurar o piru perdido na floresta.
- cantando Britney em meio a dor (lembrou outro filme, não lembro qual)
- o piru sendo mordido por uma cobra, eles perdem quase meia hora pra decidir quem chupará o veneno
- a cena do moleque do drone
- todos os momentos no hospital perto do final são bem doidos, e daí perdeu a mão um pouco no besteirol, mas eu sabia que eles tinham colocado o piru na pessoa errada por instinto, não perguntaram nem o nome do paciente antes, sabe?
Enfim, achei bem engraçadinho hahahaahah
Herança
2.6 132 Assista AgoraO prêmio de dor nas costas vai pro Simon Pegg porque ainda não tinha visto ele como vilão e graças a isso ele segura sozinho o filme nas costas. Bastante pontas soltas, escolha de final um pouco previsível - embora eu mesma não soubesse como agir numa situação parecida. Filme meio sei lá, prende quando tem que prender mas depois é só ladeira abaixo.
Continência ao Amor
3.2 322 Assista AgoraUma lavagem de dinheiro pra atriz mostrar a voz. Mutei todas as vezes em que começava músicas (e essa costuma ser a coisa que mais gosto em filmes - curadoria da trilha sonora - mas nesse aqui é impossível defender mesmo fazendo parte do plot dela toda aquela cantoria)
Demorei exatamente duas semanas pra terminar de assistir hahah
A Galeria dos Corações Partidos
3.5 95Um dos poucos filmes de romance atuais que realmente conversam com a nossa geração. É muito difícil conseguir ser original nesse gênero quando estamos tão pouco conectados olho no olho e totalmente dependentes de tela pra interagir.
Ao tratar de algo tão bobo quanto um coração partido e ainda trazer uma reflexão da dificuldade que temos em nos comunicarmos apesar de falarmos constantemente ou do martírio que é seguir em frente quando estamos despedaçados... Muito ousado.
A protagonista Lucy é muito bem pensada e divertida. Tudo nela sugere transgressão, mas ela é bem real. O mesmo pro Nick, que poderiam ter pintado como um galã devido a essa aparência abençoada do ator, mas não.
Dei boas gargalhadas. E também canto essa música do Elton John no karaokê hahahah
Amor Garantido
2.8 170Muito fofinho e clichê, algumas pitadas de humor aqui e ali. Pra ver e relaxar, sem pensar muito na trama.
Quem nunca teve um carrinho pedindo arrego de velho como a Tiffany dela que atire a primeira pedra hahahahah
Passei por Aqui
2.9 199 Assista AgoraDei meia estrela a mais pela ousadia na execução, mas que crime não utilizar satisfatoriamente a atuação do Georginho, puxa.
Constrói a tensão de forma bem complexa, não esperava nem os sustinhos que tomei.
Aquela cena dele no panic room com a policial foi ON POINT. Ele moveu o pescoço que nem uma cobra pra ameaçar ela, a certeza da impunidade por ser ex-juiz e ter contatos estampada no rosto... Dei um gritão genuíno hahah
Operação Fronteira
3.1 379 Assista AgoraPra ser ruim precisa melhorar muito ainda, um desperdício absoluto de elenco. Sem contar erros pueris de continuidade e lógica (a casa era literalmente feita de dinheiro, na fronteira entre dois ou três países, dinheiro este fruto de tráfico de drogas... Cês acham MESMO que não seria uma fortaleza com câmeras e homens?), ainda tentaram colocar uma moral de ganância no meio da narrativa que não colou.
Difícil mesmo é entender o porquê Pascal e Hunnam aceitaram atuar nessa bomba hahah
A Escola do Bem e do Mal
3.1 140 Assista AgoraAh, pelos deuses. Quem quer que tenha tido a brilhante ideia de adaptar esses livros seja abençoado (a) eternamente!
O filme ficou muito fiel ao livro, ganhei essa trilogia de presente da minha irmã e amo muito até hoje. Possui uma releitura inconvencional e alternativa às histórias de contos de fadas. É como Os Irmãos Grimm seriam se fossem do século 21.
Para os que não leram os livros, pode até ser chatinho e besta, mas é praticamente um presente para os fãs. Toda a história é respeitada e o elenco escalado foi perfeito!
Aquela cena da Agatha libertando a garotinha e o final é imensamente igual aos livros, chorei igual quando li a primeira vez. A moral é justamente perceber que o mundo e as pessoas não se dividem em lados, em dualidades, pelo contrário: misturados somos melhores e maiores.
Metal Lords
3.5 308 Assista AgoraAchei tremendamente criativa e bem executada a ideia, mas esse garoto de "It", meu Deus, não tinha um outro jovem pra fazer esse filme? Atuação fraquíssima.
Mas enfim, é divertido de um jeito completamente autêntico. As mãos da atriz violoncelista são incrivelmente bonitas, ficava reparando nisso o tempo todo.
Aquela cena na banheira de hidromassagem enquanto alguns deuses do metal dão conselhos amorosos pra ele... mas o que a foda foi aquilo hahahah
A Casa de Cera
3.1 2,1K Assista AgoraAssisti novamente esses dias e, para minha surpresa, toca "Roland" do Interpol nesse filme hahah
Trem-Bala
3.6 580 Assista AgoraCaramba, é muito bom.
Deve ter sido todo gravado em fundo falso, mas tem um humor ácido e o roteiro compensa demais, pois tem um puta plot twist no final.
Parece uma mistura de Robert Rodriguez com "Old Boy" (versão coreana e única possível). Eu, em toda a minha ignorância cinematográfica, adoro histórias de vingança e essa aparência O-Ren Ishii (um pé em anime e o outro no Tarantino, com sangue pra todo lado e plots simultâneos).
Me arrependo de não ter visto no cinema, uma boa experiência.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601 Assista AgoraPosso estar sendo leviana, mas, antes mesmo de ser um filme sobre liberdade de escolha feminina, é um filme sobre o poder do diálogo e também da quantidade de vezes que falamos e não conseguimos nos expressar. O martírio que é tentar ser compreendido. O diálogo, hoje, é um caminho árduo e turbulento.
O filme fez um abalo desgraçado mundo afora, mas possui uma trama imensamente comum e batida. Ainda assim, gosto que o peso do diálogo neste filme esteja nas mãos do homem (tanto do ex quanto do atual) e grande parte da escrotice comportamental esteja nas mãos dela.
E aqui eu abro um parêntese: a cena em que o casal termina o relacionamento é extremamente verdadeira. Ele, por ser mais velho que ela, entende coisas que ela, só quando mais velha e estando sozinha após a morte dele, entende. Mais uma vez, a comunicação entre eles, que era o ponto forte enquanto casal, é celebrada numa cena de menos de 5 minutos.
Pra quem é mais jovem, é um filme chato pois representa um limbo que a pessoa ainda não sente. Eu tô beirando os 30, entendo a Julie e o Aksel na mesma proporção.
Três Mulheres, Três Amores
3.3 64 Assista AgoraUm filme que ressignificou o sex appeal da época. Julia com suas madeixas cacheadas e indomáveis (o que mais tarde resultou em permanentes desenfreadas) e Adam com seu sorriso torto e olhar juvenil.
A trilha sonora é maravilhosa e tem um roteiro bem amarradinho. Gosto que, apesar de ser anos 80, muitas reflexões são atuais e é bem divertido. Aluguei pela Amazon pra assistir.
Águas Profundas
2.5 363 Assista AgoraTem uma divisão bem cômica nos comentários, porém o que me pega é: muitos adoraram ou adorariam "Garota Exemplar" e não o acham sequer absurdo ou confuso, mas com este aqui não conseguem fazer o mesmo esforço quando são histórias basicamente iguais????
Ficou igualzinho ao livro e o filme ainda conseguiu possuir certa elegância (em parte pela presença magnética da Ana de Armas).
Aos que não leram o livro, Vic mata Melinda. Para chegar as vias de fato, há tantos desdobramentos e reviravoltas que honestamente foi um absoluto acerto deixá-la viva no fim do filme. Aquela nota enigmática "eu vi o Tony" é a cereja do bolo.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraAnárquico, violento e escatológico, exatamente como essa história precisa ser.
Muitas reflexões pertinentes a respeito de vilania, ainda tem espaço pra um sarcasmo bem dosado. O filme gasta as 3 horas de duração com maestria. Paul Dano vai matar de pau como Charada, pode apostar.
E cara, que cena mais bonita aquela em que, mesmo ferido, ele ainda encontra forças para ajudar o próximo. Me lembrou algum outro filme da DC, então pensei naquela cena do Superman do Zack Snyder em que ele está rodeado de pessoas, alguns apenas querendo tocar em seu "salvador". Aqui acontece o oposto: com visível receio, as pessoas se deixam guiar por sua luz e métodos obscuros.
A sala de cinema lotada, porém nenhuma tossidinha que seja durante o filme todo (a última vez que algo assim aconteceu comigo, estava assistindo "Joker"). A marca registrada da DC é deixar o espectador de queixo caído.
Swung
2.3 10 Assista AgoraUm pires não seria tão raso quanto esse filme. Poderia ter abordado diversos temas profundamente, mas houve uma confusão de roteiro tremenda. Nem o erotismo de algumas cenas salvam a narrativa.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraRapaz, a direção de arte e de fotografia é *chef's kiss* (idem para as locações). Grande parte parece ter sido filmada em CGI mas não fica perceptível em nenhum momento.
É um filme grandioso, consegui sentir algumas semelhanças à "Chegada" (talvez pelo estilo da filmagem tão pertencente ao Villeneuve). Rebecca Ferguson como sempre tendo que carregar a própria atuação e a dos outros nas costas.
A saga é tão rica em detalhes que mesmo as quase três horas de duração do filme não foram suficientes para contextualizar a história (na minha sessão, por exemplo, muitas pessoas saíram antes do fim pois pareciam impacientes) mas confesso que estou ansiosa pela parte 2 ♥
Um Crime Para Dois
3.2 215 Assista AgoraTem uma premissa meio "Game Night" que dá umas boas gargalhadas; Kumail é um gênio de humor faceiro.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista Agorarick flag supremacy nessa porra, que homem. "peacemaker... what a joke"
quem quer que tenha tido a brilhante ideia de colocar john cena nesse filme merece todos os prêmios possíveis. margot robbie como sempre amor da minha vida e harley quinn até o último fio de cabelo ♥ e nada me preparou para gloria groove e karol conká tocando na trilha sonora
que acerto que foi esse diretor pra franquia; david ayer chora no banho todos os dias
Malcolm & Marie
3.5 314 Assista Agoraé como "closer" seria se fosse gen z: o retrato de uma geração ególatra e emocionalmente indisponível
os diálogos são simplesmente primorosos, com destaque:
- aquele discurso da marie na cama, perto do final
- o monólogo do malcolm enquanto ela está na banheira
- todos os momentos em que ele chama por ela pela casa
- aquelas afirmações sobre autenticidade, tanto dele quanto dela
eu consegui SENTIR o dedo do labrinth na escolha dessa trilha sonora, que acerto ♥ fazia uma eternidade que eu não ouvia outkast, mas "liberation" tocando do nada me pegou de surpresa, simplesmente *chef's kiss*
daqui a um tempo será considerado clássico ou mesmo subestimado, por enquanto é só pretensioso