O Filme tem seu lado filosófico, mas torná-se potencialmente interessante ao ser assistido em velocidade extremamente alta, até que o monge pareça estar em pixelation. Fica mais fácil assistir sem perder o interesse.
Se Os Últimos Jedi fosse um filme sobre futebol, o Luke Skywalker seria o Pelé, um cara que não bota muita fé no time durante a disputa da Copa do Mundo, ficando no banco de reservas fazendo pirraça. O time vive uma epopéia, e chega à final. Só aí o Pelé resolve jogar. Com o jogo em 0x0, ele entra faltando 10 minutos pra acabar, faz um gol e é campeão.
Parece haver alguma relação com "Os oito odiados" do Tarantino. Oito personagens (o dono do restaurante, três clientes, dois funcionários e dois bandidos) vivendo um drama dentro de um espaço confinado. Fiquei com essa reflexão ao assistir o filme.
Nem o cinema, através da sua magia que lhe é peculiar, seria capaz de reproduzir o que Pelé fez dentro dos campos. Toda e qualquer tentativa de querer reproduzir artificialmente o que Pelé fez quando jogava será em vão. Diretores, roteiristas e principalmente, atores, não têm talento para recriar tamanhas jogadas de puro talento do Rei (Pelé pensava para três). Mesmo que seja compreensível e mais que necessário, querer recontar a vida de Edson Arantes do Nascimento dentro dos campos de futebol não é tarefa fácil. Em mais uma dessas tentativas, o filme Pelé – O nascimento de uma lenda, do diretor Michael Zimbalist, não é nem um pouco digno diante da história do personagem que se dispõe a retratar. Um produto feito por americanos e para americanos, totalmente estereotipado, como se tudo e qualquer coisa fosse motivo para os brasileiros jogarem bola. No filme, o futebol se resume em muita firula, o que nada tem a ver com o futebol jogado pelo Brasil a época. Toda jogada de Pelé é dramatizada por um profundo suspiro, como se já soubesse o que viria pela frente e dribles que só terminavam quando ele driblava todo o time e fazia o gol. O filme usa e abusa de um Brasil primitivo, - por mais que fosse mesmo. Acredite, segundo o filme, Pelé aprendeu a jogar bola chutando mangas sob as orientações de seu pai. Nada de se espantar, vendo que os atores do filme falam inglês, os letreiros do placar do jogo são em língua inglesa, isso tudo em algum bairro pobre de Bauru. E como se fosse preciso, diante dos 1281 gols de Pelé, o filme ainda dá um upgrade, criando gols que Pelé nunca fez na copa do mundo de 1958! Por fim, agregar qualquer nota ao filme seria colaborar com esse grave equívoco terminado em desrespeito à história do Rei.
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O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista Agoraassistido no cinema em comemoração aos 50 anos do lançamento. (16/03/2022)
O Golpista do Tinder
3.5 418https://filmow.com/a-terra-nua-t335096/
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista Agorahttps://filmow.com/a-terra-nua-t335096/
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista Agorabem mais ou menos. se tivesse uns 40 minutos a menos, talvez conseguiria ser um bom filme
O Jardim Secreto de Mariana
3.0 9por que esse filme foi filmado em Inhotim e não em Mariana?
Flores Raras
3.8 567 Assista Agoraum filme brasileiro para americano ver
O Estripador de Nova York
3.4 65excelente filme!
várias cenas de uma clara referência a Um lobisomem americano em Londres
Jornada ao Oeste
3.8 20O Filme tem seu lado filosófico, mas torná-se potencialmente interessante ao ser assistido em velocidade extremamente alta, até que o monge pareça estar em pixelation. Fica mais fácil assistir sem perder o interesse.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraSe Os Últimos Jedi fosse um filme sobre futebol, o Luke Skywalker seria o Pelé, um cara que não bota muita fé no time durante a disputa da Copa do Mundo, ficando no banco de reservas fazendo pirraça. O time vive uma epopéia, e chega à final. Só aí o Pelé resolve jogar. Com o jogo em 0x0, ele entra faltando 10 minutos pra acabar, faz um gol e é campeão.
O Animal Cordial
3.4 618 Assista AgoraParece haver alguma relação com "Os oito odiados" do Tarantino. Oito personagens (o dono do restaurante, três clientes, dois funcionários e dois bandidos) vivendo um drama dentro de um espaço confinado. Fiquei com essa reflexão ao assistir o filme.
Pelé: O Nascimento de uma Lenda
2.8 83 Assista AgoraNem o cinema, através da sua magia que lhe é peculiar, seria capaz de reproduzir o que Pelé fez dentro dos campos. Toda e qualquer tentativa de querer reproduzir artificialmente o que Pelé fez quando jogava será em vão. Diretores, roteiristas e principalmente, atores, não têm talento para recriar tamanhas jogadas de puro talento do Rei (Pelé pensava para três). Mesmo que seja compreensível e mais que necessário, querer recontar a vida de Edson Arantes do Nascimento dentro dos campos de futebol não é tarefa fácil. Em mais uma dessas tentativas, o filme Pelé – O nascimento de uma lenda, do diretor Michael Zimbalist, não é nem um pouco digno diante da história do personagem que se dispõe a retratar.
Um produto feito por americanos e para americanos, totalmente estereotipado, como se tudo e qualquer coisa fosse motivo para os brasileiros jogarem bola. No filme, o futebol se resume em muita firula, o que nada tem a ver com o futebol jogado pelo Brasil a época. Toda jogada de Pelé é dramatizada por um profundo suspiro, como se já soubesse o que viria pela frente e dribles que só terminavam quando ele driblava todo o time e fazia o gol. O filme usa e abusa de um Brasil primitivo, - por mais que fosse mesmo. Acredite, segundo o filme, Pelé aprendeu a jogar bola chutando mangas sob as orientações de seu pai. Nada de se espantar, vendo que os atores do filme falam inglês, os letreiros do placar do jogo são em língua inglesa, isso tudo em algum bairro pobre de Bauru. E como se fosse preciso, diante dos 1281 gols de Pelé, o filme ainda dá um upgrade, criando gols que Pelé nunca fez na copa do mundo de 1958! Por fim, agregar qualquer nota ao filme seria colaborar com esse grave equívoco terminado em desrespeito à história do Rei.