Cara, nos primeiros minutos do filme eu tava virando os olhos por causa do comportamento baderneiro das aborrescentes no hotel (provavelmente porque eu nunca gostei de barulho e baderna). Passado isso, comecei a me envolver. É nítido como a luz de uma pessoa se apaga quando algo assim acontece. A gente tenta, mas aquele momento não sai da cabeça. É interessante como no primeiro acontecimento ficamos na dúvida sobre o que aquilo constituía, já que houve um "Posso?" e um "Sim", mesmo que contra a vontade da vítima. Mas é exatamente isso que deixa o segundo acontecimento mais chocante, pois não deixa dúvidas e só mostra o quão nojento é esse tipo de comportamento. Interessante o envolvimento das pessoas em volta dela também e a importância que possui qualquer tipo de apoio moral nessas horas. O final é simples, mas um suspiro de alívio. Inesquecível, realista e necessário!
As Marvels não é "o pior filme do MCU" na minha visão, mas ele cai num patamar que de certa forma pode ser pior: o da irrelevância e da banalidade. Um dos vários produtos da fase atual da Marvel que se não existisse, não faria diferença alguma. Entretém de leve enquanto a gente assiste, e só. Pega o momento "Hulk esmaga" do filme da Capitã Marvel e o repete igual uma piada: cansa! Acho que gostei da filmagem de algumas lutas contra a vilã, nisso a Marvel andou melhorando nas últimas produções. Ponto para
Gostei do fator cultural e achei a maioria dos personagens cativante (como o caso de Besouro Azul), principalmente o Biscuits, que surpreendentemente quebra o estereótipo por ser alívio cômico sem ser muito bobo e infantilizado. Tem uns dramas interessantes, mas que são resolvidos de forma mais realista. As amarguras passadas são rapidamente colocadas de lado em situações de ameaça, o que pode decepcionar as premissas construídas anteriormente. Mas o episódio final e os minutos finais em si são tão apressados, vazios e esquecíveis, que meio que acabam colocando tudo a perder. Ponto positivo para a cena de luta no primeiro episódio, super bem filmada, considerando as minhas reservas com as cenas de ação do MCU.
Reassisti ontem e, pra mim, continua uma excelência na ficção científica atual. Criativo, bem atuado, principalmente por parte da Noomi Rapace, psicologicamente denso nas motivações dos personagens, e, de quebra, faz refletir pelo cenário retratado. Consegui entender melhor a história também.
Cayman não estava errada em seus ideais de preservação da raça humana, ela estava MUITO errada no modus operandi. Sabendo que está na natureza humana tentar se reproduzir até demais, mesmo quando não possuem os meios para proporcionar uma vida digna aos filhos (porque existe aquela romantização na reprodução da espécie), acredito que, nesse cenário, a castração química seria uma alternativa muito mais eficaz.
Continuo achando a escolha de matar a Quarta no meio do filme uma das mais impactantes, pois ela era a irmã em que, até ali, a audiência podia depositar a esperança. Uma morte que a audiência sente!
Devo ter assistido pela última vez lá por 2010 e adorava esse filme (eu tinha os jogos, mas comecei a jogar, achei muito difícil e desisti), apesar de ter demorado dias pra processar a decepção de terem cortado umas cenas da Mila Kunis altamente divulgadas em fotos promocionais. Gostava principalmente das cenas de ação e das cenas com a Natasha e a Mona Sax. Reassistindo hoje em dia, acho que fica devendo um pouco na ação, mas também acho que gostei da vibe de inverno do filme 1000 vezes mais. Ficava hipnotizado sempre que apareciam aquelas tomadas da cidade, ou escritórios de delegacia com neve caindo do lado de fora das janelas. Não sei se era neve em CGI (geralmente consigo identificar), mas se for, achei bem realista pra 2008! O trabalho de câmera era muito bom, fora das cenas de ação.
Enquanto eu lembrava dos dois primeiros filmes de cabo a rabo de tanto assistir nos anos 2000, esse aqui, que é o mais recente, eu havia esquecido quase por inteiro, inclusive as motivações de alguns personagens. Acho que aqui a mitologia da franquia se expandiu, porém se dispersou bastante. Assim como no quarto filme, novamente tiveram que dar aquela contornada na história de um personagem que se ausentou (Eve), modalidade que eu não sou fã. Destaco a luta no lago de gelo, sem trilha sonora (uma das coisas que eu mais gosto em filmes de ação), que, para mim, surpreendentemente é uma das melhores da franquia. A cena final da jaula é cafonérrima mas, para quem curte a história da franquia, acaba sendo sim, impactante.
Reassistindo depois de uns dez anos... esse aqui foi onde a saga realmente começou a me decepcionar. A principal decepção continua sendo a tentativa de manter o Michael no filme, mesmo sem Scott Speedman, mostrando-o de forma mínima. Nesse aqui entra o David, um personagem até interessante (mais ainda no quinto filme) que tenta de certa forma ocupar o espaço deixado por Michael. Aqui também me incomodam muito alguns desafios ainda maiores à lei da gravidade nas acrobacias de Selene, como correr pelas paredes para dar saltos rodopiantes ou fazer saltos onde fica óbvia demais a utilização de cabos de segurança. A inovação aqui foi transformar os humanos em vilões, tentando erradicar tanto os vampiros quanto os lobisomens, e claro, o lobisomem gigante. Os confrontos da Selene contra ele continuam arrepiantes. A história em si não acrescenta muito para a série e poderia ser dispensável se não fosse pela Eve, então se torna uma experiência quase 100% pelas cenas de ação.
Esse é um filme da saga que me decepcionou na época que foi lançado (não pelos mesmos motivos que me decepcionou agora, reassistindo) e eu acabei esquecendo de quase toda a história. Na época, me decepcionei por ser ao estilo medieval, comparado à "modernidade" dos dois primeiros. Hoje em dia não tenho problema com isso, mas o que me decepcionou foi, principalmente, a péssima edição nas cenas de ação, que me lembra muito da edição horrorosa de Resident Evil: O Capítulo Final, de 2016. Fica realmente difícil compreender o que está acontecendo na tela. A história em si é ótima e humaniza Lucian e Raze no primeiro filme, mesmo continuando evidente a sede pelo poder. Poderiam ter prestado mais atenção nos flashbacks e tentado deixar mais fiel, a começar pela protagonista, obviamente loira nesses, substituída pela belíssima Rhona Mitra, de cabelo escuro (que eu imagino que seja uma tentativa de deixar ela mais parecida com a Selene, tanto por marketing, quanto por um comentário sobre como ela lembrava a Sonya). Viktor novamente se mostrando ainda mais desprezível. Excelente vilão.
Reassistindo mais de 15 anos depois da última vez... aumentei mais meia estrela, pois é ainda melhor do que eu lembrava. É um filme de videogame sem ser baseado num videogame, e consegue fazer isso muito melhor do que muita adaptação. Pra mim, esse filme é uma sequência excelente por, apesar de ter recapitulação, que é algo que eu não curto, mas que na época era moda, mantém vários atores do primeiro, sem precisar justificar a ausência de alguém com desculpas esfarrapadas como fizeram no quarto filme. Foi bom ver um pouco mais da Amelia logo no início, e, por sinal, a cena do ataque de lobisomens no vilarejo lembrou muito a de Resident Evil: Village, então nem duvido que se inspiraram no filme. Ainda traz fatos ocorridos no primeiro filme para introduzir novos personagens. Os confrontos são divinos, desde a Selene caindo em uma armadilha e tendo que se defender apenas com uma faca contra lobisomens e acompanhantes vampiras (inclusive senti uma referência ao Drácula de Bram Stoker naquela cena onde o Tannis leva as duas sem vida para a junção dos túneis) até os vários confrontos épicos entre ela e o Marcus e Michael vs. William. Saudade de ver mais protagonistas usavam mais metralhadoras nos filmes!
Lembro que numa bela madrugada de 2006, escolhi assistir o DVD piratex desse filme, que minha mãe tinha comprado. Gostei tanto que emendei a sequência também. Gostei tanto que, na madrugada seguinte, assisti novamente os dois, e é possível que eu tenha assistido na noite seguinte também. Não é à toa que hoje em dia eu vivo me decepcionando com os filmes de ação atuais, que geralmente não têm os culhões de ousar como esse. Michael vs. Viktor entra facilmente no meu top 10 de lutas que ENTREGAM. A única decepção até hoje é aquela dúvida: como Amelia se deixou derrotar tão facilmente se ela era um dos três anciãos mais poderosos?
Reassistindo hoje, uns 15 anos depois da última vez, entendo bem melhor a trama de traições, alianças e motivações entre os personagens. Achei interessante o paralelo com a segregação entre os vampiros e lobisomens, como aparentemente de forma intencional tinha pouquíssimos vampiros negros e as minorias se concentravam entre os lobisomens, que foram escravos dos vampiros no passado.
Uma pena que inventaram tanta moda na mitologia que os três primeiros conseguiram criar quando fizeram o quarto e o quinto filme.
Olha, pra mim só começou a melhorar no 5º episódio e os últimos dois eu nem curti muito também. Mesmo que essa série seja um terreno PERFEITO pra arriscar de tudo que é forma, por se tratar de infinitos universos onde tudo pode acontecer, parece que a Disney ainda pensa muito nas crianças assistindo e se abstém de tomar riscos muitos grandes. Empolguei quando um personagem literalmente se transformou num capeta, mas daí tiveram que reverter e dar um arco trágico pra "pegar leve". É disso que eu falo. Falta ousadia. Falta pensar mais no público adulto que começou a assistir em 2008 ao invés do assistindo ao invés do público de 10 anos atual. Coisa que nunca vai acontecer, claro.
Enfim, gostei muito do episódio 6 (apesar de achar os poderes da Kahhori extremamente batidos), por preservarem as linguagens originais ao invés de adaptar tudo para o inglês, tipo no episódio dos indígenas de Westworld. E o 7, pois a Hela é magnética e o arco dela foi muito interessante.
Me prendeu muito a atenção no início, mas no final eu tava tipo "tanto faz". Talvez por ser longo demais, ando com ranço de filmes com mais de 1h40 ultimamente. Cadê essa moda em Hollywood quando precisa voltar? Ambos Felix e Farleigh me irritaram profundamente. Felix por não saber o que queria e Farleigh por ser extremamente azedo e sabotador daquele jeito. Me lembrou algumas pessoas que passaram pela minha vida.
Ainda não terminei de assistir, mas já deixo a pergunta: alguém sabe termos que descrevem o perfil da Elsbeth? Queria algo mais profundo que "falsa". Conheço pessoas assim mas nunca consigo encontrar o termo certo
Eu normalmente gosto dos filmes do Zack Snyder, mas aqui teve o porém de eu não ser fã de filmes no estilo Star Wars, com batalhas de laser. Começou bem, mas não me empolgou tanto quanto eu imaginei. A segunda parte vai ter que ser muito mirabolante pra validar a primeira, pois essa eu achei bem simplória. E ainda teve aquele close muito errado de colocar um personagem do estereótipo gay predatório assediador na cena do bar, por mais monstruoso que parecesse.
Não pensei na possibilidade de esse filme ser tão chato quanto eu achei. Nos últimos minutos eu mal podia esperar pra terminar. Ainda bem que aparentemente é só esse e não vai ter sequência
Esse é o segundo filme sem diálogo de 2023 que assisto, o primeiro sendo "Ninguém Vai Te Salvar". Não sei se é coincidência ou se está virando moda, mas acho interessante a emoção do filme depender apenas das expressões faciais dos atores ao invés de diálogos dramáticos. Quando o protagonista volta do hospital logo no início é de partir o coração por vários minutos consecutivos, por exemplo. Então acho um mérito conseguirem contar uma história dessa forma. As cenas de ação eu achei excelentes! O final talvez deixa um pouco a desejar, mas até ali, o filme todo é do jeito que eu gosto de filmes de ação: violentos e inovando dentro do previsível. Filme de ação bom, pra mim, tem que ter alguns clichês, sim.
É... bom, mas não tão bom quanto eu esperava. Talvez o pessoal esteja com as expectativas tão baixas que quando aparece um filme que ousa mais, como é o caso desse, logo é colocado num pedestal. Mas certas coisas me incomodaram bastante nele, como a rapidez das mortes, a falta de perseguições decentes, poucas cenas onde o assassino é realmente enfrentado (mal tem confronto final, na verdade). Aqueles clichês positivos dos slashers dos anos 2000, que pelo menos trazem adrenalina. Mas as mortes realmente, são bem brutais e não são feitas com CGI, e isso é um mérito hoje em dia!
Mesmo caso do primeiro que reassisti ontem depois de mais de uma década, é mais nostalgia do que qualidade. Acho que cheguei à conclusão de que eu nunca gostei muito dessa franquia, nem dos originais. São ideias icônicas e inesquecíveis que funcionariam muito melhor como curtas individuais que não se entrelaçam excessivamente (como fizeram naquela duologia onde tinha um fantasma de uma velha branca com uma bola de basquete e uma menina toda preta).
É, reassistindo eu vejo que era mais nostalgia por 2005 do que qualquer outra coisa. Provavelmente a propaganda desse filme foi o primeiro trailer de filme que eu vi na internet, tipo os trailers hiper-divulgados hoje em dia no facebook e no instagram, e fiquei com medo. Hoje eu acho extremamente zoado os assombros causados pelos fantasmas (apesar de achar interessante como o Toshio e o gato preto dele aparentemente se fundiram numa mesma entidade). Sim, eu imagino que se a gente enxergasse aqueles fantasmas na vida real, provavelmente teríamos um ataque do coração como os personagens no filme. Mas é algo que não se traduz bem na tela e acaba ficando cômico, tanto que fizeram altas paródias no Todo Mundo em Pânico 4. A história sobre obsessão não é ruim, só que é contada de uma forma tão desnecessariamente complicada, que se a gente for analisar a ordem dos acontecimentos e das mortes, dá pra ficar discutindo por meia hora tranquilo. Vou tirar uma estrela porque né...
Aproveitei para reassistir esse depois de reassistir o primeiro pra ver se também passa o teste do tempo. Lembro que eu considerava esses dois uma duologia quase perfeita, mas agora vejo como esse segundo é inferior.
Enquanto a fotografia do primeiro chega a deixar em dúvida se é um filme dos 2000 ou dos 2010, esse segundo parece extremamente datado. A fotografia grita início dos 2000". Até o cabelo da Naomi Watts ficou parecendo uma peruca sintética barata quase o filme todo, não entendi o que aconteceu.
Tem várias cenas que, pra mim, continuam marcantes, tipo a do ataque dos cervos (pensei que eu iria achar o CGI bem pior dessa vez, mas considerando que era 2005... Já vi CGI pior na Marvel em plenos 2020. A cena da água escapando da banheira para o teto, muito bonita. E o final, dentro da fita. Apesar de que, vendo a Samara escalando o poço, deu pra ver que eles tentaram surfar na onda de O Grito, que tinha sido lançado entre O Chamado e O Chamado 2.
Enfim, acho que tem sim elementos que complementam a história principal nesse, mas realmente, é bem inferior. Inclusive nos efeitos sonoros é meio cafona. A fita cassete precisa "gritar" quando é queimada? As bolhas de ar gritando "mamãe"? E precisava daquele efeito de VHS antes dos créditos pra deixar em aberto a possibilidade de uma sequência?
Pra mim, vai ser sempre um clássico. A fotografia é impressionante, se não fosse por alguns detalhes de época, seria fácil confundir esse filme como dessa década. Assisti novamente e diminuí meia estrela porque, apesar de gostar do folclore em torno dessa história, começou a me soar absurdo demais, mesmo dentro do contexto. Do tipo que me faz levantar um monte de perguntas sobre as inconsistências de como essa maldição funciona, principalmente em relação aos eletrônicos. Naomi Watts estava linda demais nesse fillme e é o tipo de suspense que eu gosto por concretizar "dicas" que vinham sendo dadas ao longo do filme. Pra mim, é um dos artifícios que tornam um filme efetivo. A cena do cavalo empinando em cima do carro eu achei majestosa.
Provavelmente é aqui que a Marvel vai pensar duas vezes antes de fazer uma série sobre um personagem secundário que pouca gente se importa, futuramente
Ia deixar essa série passar batida depois das resenhas ruins quando estreou, mas depois que melhoraram e disseram que tem grandes conexões com a série principal, dei uma chance... e não me arrependi. Série tão envolvente quanto e com referências até demais à The Boys, mas isso também a torna indispensável. Jordan Li é provavelmente minha/meu personagem preferidx, as cenas de luta e a complexidade deles são excelentes. Personagem bem construído.
Victoria Neuman é outra personagem que continua extremamente enigmática. A gente nunca sabe de que lado ela está porque muitas vezes ela cruza a linha entre vilã e anti-heroína.
How to Have Sex
3.7 111 Assista AgoraCara, nos primeiros minutos do filme eu tava virando os olhos por causa do comportamento baderneiro das aborrescentes no hotel (provavelmente porque eu nunca gostei de barulho e baderna). Passado isso, comecei a me envolver. É nítido como a luz de uma pessoa se apaga quando algo assim acontece. A gente tenta, mas aquele momento não sai da cabeça. É interessante como no primeiro acontecimento ficamos na dúvida sobre o que aquilo constituía, já que houve um "Posso?" e um "Sim", mesmo que contra a vontade da vítima. Mas é exatamente isso que deixa o segundo acontecimento mais chocante, pois não deixa dúvidas e só mostra o quão nojento é esse tipo de comportamento. Interessante o envolvimento das pessoas em volta dela também e a importância que possui qualquer tipo de apoio moral nessas horas. O final é simples, mas um suspiro de alívio. Inesquecível, realista e necessário!
As Marvels
2.7 411 Assista AgoraAs Marvels não é "o pior filme do MCU" na minha visão, mas ele cai num patamar que de certa forma pode ser pior: o da irrelevância e da banalidade. Um dos vários produtos da fase atual da Marvel que se não existisse, não faria diferença alguma. Entretém de leve enquanto a gente assiste, e só. Pega o momento "Hulk esmaga" do filme da Capitã Marvel e o repete igual uma piada: cansa! Acho que gostei da filmagem de algumas lutas contra a vilã, nisso a Marvel andou melhorando nas últimas produções. Ponto para
a vilã não ter arco de redenção também, mas achei que morreu de forma meio insatisfatória, na minha opinião.
Eco
2.9 93Gostei do fator cultural e achei a maioria dos personagens cativante (como o caso de Besouro Azul), principalmente o Biscuits, que surpreendentemente quebra o estereótipo por ser alívio cômico sem ser muito bobo e infantilizado. Tem uns dramas interessantes, mas que são resolvidos de forma mais realista. As amarguras passadas são rapidamente colocadas de lado em situações de ameaça, o que pode decepcionar as premissas construídas anteriormente. Mas o episódio final e os minutos finais em si são tão apressados, vazios e esquecíveis, que meio que acabam colocando tudo a perder. Ponto positivo para a cena de luta no primeiro episódio, super bem filmada, considerando as minhas reservas com as cenas de ação do MCU.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraReassisti ontem e, pra mim, continua uma excelência na ficção científica atual. Criativo, bem atuado, principalmente por parte da Noomi Rapace, psicologicamente denso nas motivações dos personagens, e, de quebra, faz refletir pelo cenário retratado. Consegui entender melhor a história também.
Cayman não estava errada em seus ideais de preservação da raça humana, ela estava MUITO errada no modus operandi. Sabendo que está na natureza humana tentar se reproduzir até demais, mesmo quando não possuem os meios para proporcionar uma vida digna aos filhos (porque existe aquela romantização na reprodução da espécie), acredito que, nesse cenário, a castração química seria uma alternativa muito mais eficaz.
Continuo achando a escolha de matar a Quarta no meio do filme uma das mais impactantes, pois ela era a irmã em que, até ali, a audiência podia depositar a esperança. Uma morte que a audiência sente!
Baita filme!
Max Payne
2.6 406 Assista AgoraDevo ter assistido pela última vez lá por 2010 e adorava esse filme (eu tinha os jogos, mas comecei a jogar, achei muito difícil e desisti), apesar de ter demorado dias pra processar a decepção de terem cortado umas cenas da Mila Kunis altamente divulgadas em fotos promocionais. Gostava principalmente das cenas de ação e das cenas com a Natasha e a Mona Sax. Reassistindo hoje em dia, acho que fica devendo um pouco na ação, mas também acho que gostei da vibe de inverno do filme 1000 vezes mais. Ficava hipnotizado sempre que apareciam aquelas tomadas da cidade, ou escritórios de delegacia com neve caindo do lado de fora das janelas. Não sei se era neve em CGI (geralmente consigo identificar), mas se for, achei bem realista pra 2008! O trabalho de câmera era muito bom, fora das cenas de ação.
Anjos da Noite: Guerras de Sangue
3.0 413 Assista AgoraEnquanto eu lembrava dos dois primeiros filmes de cabo a rabo de tanto assistir nos anos 2000, esse aqui, que é o mais recente, eu havia esquecido quase por inteiro, inclusive as motivações de alguns personagens. Acho que aqui a mitologia da franquia se expandiu, porém se dispersou bastante. Assim como no quarto filme, novamente tiveram que dar aquela contornada na história de um personagem que se ausentou (Eve), modalidade que eu não sou fã. Destaco a luta no lago de gelo, sem trilha sonora (uma das coisas que eu mais gosto em filmes de ação), que, para mim, surpreendentemente é uma das melhores da franquia. A cena final da jaula é cafonérrima mas, para quem curte a história da franquia, acaba sendo sim, impactante.
Anjos da Noite: O Despertar
3.3 1,3K Assista AgoraReassistindo depois de uns dez anos... esse aqui foi onde a saga realmente começou a me decepcionar. A principal decepção continua sendo a tentativa de manter o Michael no filme, mesmo sem Scott Speedman, mostrando-o de forma mínima. Nesse aqui entra o David, um personagem até interessante (mais ainda no quinto filme) que tenta de certa forma ocupar o espaço deixado por Michael. Aqui também me incomodam muito alguns desafios ainda maiores à lei da gravidade nas acrobacias de Selene, como correr pelas paredes para dar saltos rodopiantes ou fazer saltos onde fica óbvia demais a utilização de cabos de segurança. A inovação aqui foi transformar os humanos em vilões, tentando erradicar tanto os vampiros quanto os lobisomens, e claro, o lobisomem gigante. Os confrontos da Selene contra ele continuam arrepiantes. A história em si não acrescenta muito para a série e poderia ser dispensável se não fosse pela Eve, então se torna uma experiência quase 100% pelas cenas de ação.
Anjos da Noite: A Rebelião
3.4 647 Assista AgoraEsse é um filme da saga que me decepcionou na época que foi lançado (não pelos mesmos motivos que me decepcionou agora, reassistindo) e eu acabei esquecendo de quase toda a história. Na época, me decepcionei por ser ao estilo medieval, comparado à "modernidade" dos dois primeiros. Hoje em dia não tenho problema com isso, mas o que me decepcionou foi, principalmente, a péssima edição nas cenas de ação, que me lembra muito da edição horrorosa de Resident Evil: O Capítulo Final, de 2016. Fica realmente difícil compreender o que está acontecendo na tela. A história em si é ótima e humaniza Lucian e Raze no primeiro filme, mesmo continuando evidente a sede pelo poder. Poderiam ter prestado mais atenção nos flashbacks e tentado deixar mais fiel, a começar pela protagonista, obviamente loira nesses, substituída pela belíssima Rhona Mitra, de cabelo escuro (que eu imagino que seja uma tentativa de deixar ela mais parecida com a Selene, tanto por marketing, quanto por um comentário sobre como ela lembrava a Sonya). Viktor novamente se mostrando ainda mais desprezível. Excelente vilão.
Anjos da Noite: A Evolução
3.4 400 Assista AgoraReassistindo mais de 15 anos depois da última vez... aumentei mais meia estrela, pois é ainda melhor do que eu lembrava. É um filme de videogame sem ser baseado num videogame, e consegue fazer isso muito melhor do que muita adaptação. Pra mim, esse filme é uma sequência excelente por, apesar de ter recapitulação, que é algo que eu não curto, mas que na época era moda, mantém vários atores do primeiro, sem precisar justificar a ausência de alguém com desculpas esfarrapadas como fizeram no quarto filme. Foi bom ver um pouco mais da Amelia logo no início, e, por sinal, a cena do ataque de lobisomens no vilarejo lembrou muito a de Resident Evil: Village, então nem duvido que se inspiraram no filme. Ainda traz fatos ocorridos no primeiro filme para introduzir novos personagens. Os confrontos são divinos, desde a Selene caindo em uma armadilha e tendo que se defender apenas com uma faca contra lobisomens e acompanhantes vampiras (inclusive senti uma referência ao Drácula de Bram Stoker naquela cena onde o Tannis leva as duas sem vida para a junção dos túneis) até os vários confrontos épicos entre ela e o Marcus e Michael vs. William. Saudade de ver mais protagonistas usavam mais metralhadoras nos filmes!
Anjos da Noite
3.5 603 Assista AgoraLembro que numa bela madrugada de 2006, escolhi assistir o DVD piratex desse filme, que minha mãe tinha comprado. Gostei tanto que emendei a sequência também. Gostei tanto que, na madrugada seguinte, assisti novamente os dois, e é possível que eu tenha assistido na noite seguinte também. Não é à toa que hoje em dia eu vivo me decepcionando com os filmes de ação atuais, que geralmente não têm os culhões de ousar como esse. Michael vs. Viktor entra facilmente no meu top 10 de lutas que ENTREGAM. A única decepção até hoje é aquela dúvida: como Amelia se deixou derrotar tão facilmente se ela era um dos três anciãos mais poderosos?
Reassistindo hoje, uns 15 anos depois da última vez, entendo bem melhor a trama de traições, alianças e motivações entre os personagens. Achei interessante o paralelo com a segregação entre os vampiros e lobisomens, como aparentemente de forma intencional tinha pouquíssimos vampiros negros e as minorias se concentravam entre os lobisomens, que foram escravos dos vampiros no passado.
Uma pena que inventaram tanta moda na mitologia que os três primeiros conseguiram criar quando fizeram o quarto e o quinto filme.
What If...? (2ª Temporada)
3.4 72Olha, pra mim só começou a melhorar no 5º episódio e os últimos dois eu nem curti muito também. Mesmo que essa série seja um terreno PERFEITO pra arriscar de tudo que é forma, por se tratar de infinitos universos onde tudo pode acontecer, parece que a Disney ainda pensa muito nas crianças assistindo e se abstém de tomar riscos muitos grandes. Empolguei quando um personagem literalmente se transformou num capeta, mas daí tiveram que reverter e dar um arco trágico pra "pegar leve". É disso que eu falo. Falta ousadia. Falta pensar mais no público adulto que começou a assistir em 2008 ao invés do assistindo ao invés do público de 10 anos atual. Coisa que nunca vai acontecer, claro.
Enfim, gostei muito do episódio 6 (apesar de achar os poderes da Kahhori extremamente batidos), por preservarem as linguagens originais ao invés de adaptar tudo para o inglês, tipo no episódio dos indígenas de Westworld. E o 7, pois a Hela é magnética e o arco dela foi muito interessante.
Saltburn
3.5 862Me prendeu muito a atenção no início, mas no final eu tava tipo "tanto faz". Talvez por ser longo demais, ando com ranço de filmes com mais de 1h40 ultimamente. Cadê essa moda em Hollywood quando precisa voltar? Ambos Felix e Farleigh me irritaram profundamente. Felix por não saber o que queria e Farleigh por ser extremamente azedo e sabotador daquele jeito. Me lembrou algumas pessoas que passaram pela minha vida.
Saltburn
3.5 862Ainda não terminei de assistir, mas já deixo a pergunta: alguém sabe termos que descrevem o perfil da Elsbeth? Queria algo mais profundo que "falsa". Conheço pessoas assim mas nunca consigo encontrar o termo certo
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 308 Assista AgoraEu normalmente gosto dos filmes do Zack Snyder, mas aqui teve o porém de eu não ser fã de filmes no estilo Star Wars, com batalhas de laser. Começou bem, mas não me empolgou tanto quanto eu imaginei. A segunda parte vai ter que ser muito mirabolante pra validar a primeira, pois essa eu achei bem simplória. E ainda teve aquele close muito errado de colocar um personagem do estereótipo gay predatório assediador na cena do bar, por mais monstruoso que parecesse.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.6 371 Assista AgoraNão pensei na possibilidade de esse filme ser tão chato quanto eu achei. Nos últimos minutos eu mal podia esperar pra terminar. Ainda bem que aparentemente é só esse e não vai ter sequência
O Silêncio da Vingança
2.8 61 Assista AgoraEsse é o segundo filme sem diálogo de 2023 que assisto, o primeiro sendo "Ninguém Vai Te Salvar". Não sei se é coincidência ou se está virando moda, mas acho interessante a emoção do filme depender apenas das expressões faciais dos atores ao invés de diálogos dramáticos. Quando o protagonista volta do hospital logo no início é de partir o coração por vários minutos consecutivos, por exemplo. Então acho um mérito conseguirem contar uma história dessa forma. As cenas de ação eu achei excelentes! O final talvez deixa um pouco a desejar, mas até ali, o filme todo é do jeito que eu gosto de filmes de ação: violentos e inovando dentro do previsível. Filme de ação bom, pra mim, tem que ter alguns clichês, sim.
A única imprevisibilidade pra mim foi a mina do chefão com a metralhadora praticamente ferrando total com a conclusão do plano de vingança
As Marvels
2.7 411 Assista AgoraAlguém sabe dizer se já saiu um webrip ou web-dl desse? Só vi um webrip que tem áudio ruim
Feriado Sangrento
3.1 404É... bom, mas não tão bom quanto eu esperava. Talvez o pessoal esteja com as expectativas tão baixas que quando aparece um filme que ousa mais, como é o caso desse, logo é colocado num pedestal. Mas certas coisas me incomodaram bastante nele, como a rapidez das mortes, a falta de perseguições decentes, poucas cenas onde o assassino é realmente enfrentado (mal tem confronto final, na verdade). Aqueles clichês positivos dos slashers dos anos 2000, que pelo menos trazem adrenalina. Mas as mortes realmente, são bem brutais e não são feitas com CGI, e isso é um mérito hoje em dia!
O Grito 2
2.5 412 Assista AgoraMesmo caso do primeiro que reassisti ontem depois de mais de uma década, é mais nostalgia do que qualidade. Acho que cheguei à conclusão de que eu nunca gostei muito dessa franquia, nem dos originais. São ideias icônicas e inesquecíveis que funcionariam muito melhor como curtas individuais que não se entrelaçam excessivamente (como fizeram naquela duologia onde tinha um fantasma de uma velha branca com uma bola de basquete e uma menina toda preta).
O Grito
2.8 999 Assista AgoraÉ, reassistindo eu vejo que era mais nostalgia por 2005 do que qualquer outra coisa. Provavelmente a propaganda desse filme foi o primeiro trailer de filme que eu vi na internet, tipo os trailers hiper-divulgados hoje em dia no facebook e no instagram, e fiquei com medo. Hoje eu acho extremamente zoado os assombros causados pelos fantasmas (apesar de achar interessante como o Toshio e o gato preto dele aparentemente se fundiram numa mesma entidade). Sim, eu imagino que se a gente enxergasse aqueles fantasmas na vida real, provavelmente teríamos um ataque do coração como os personagens no filme. Mas é algo que não se traduz bem na tela e acaba ficando cômico, tanto que fizeram altas paródias no Todo Mundo em Pânico 4. A história sobre obsessão não é ruim, só que é contada de uma forma tão desnecessariamente complicada, que se a gente for analisar a ordem dos acontecimentos e das mortes, dá pra ficar discutindo por meia hora tranquilo. Vou tirar uma estrela porque né...
O Chamado 2
3.0 759 Assista AgoraAproveitei para reassistir esse depois de reassistir o primeiro pra ver se também passa o teste do tempo. Lembro que eu considerava esses dois uma duologia quase perfeita, mas agora vejo como esse segundo é inferior.
Enquanto a fotografia do primeiro chega a deixar em dúvida se é um filme dos 2000 ou dos 2010, esse segundo parece extremamente datado. A fotografia grita início dos 2000". Até o cabelo da Naomi Watts ficou parecendo uma peruca sintética barata quase o filme todo, não entendi o que aconteceu.
Tem várias cenas que, pra mim, continuam marcantes, tipo a do ataque dos cervos (pensei que eu iria achar o CGI bem pior dessa vez, mas considerando que era 2005... Já vi CGI pior na Marvel em plenos 2020. A cena da água escapando da banheira para o teto, muito bonita. E o final, dentro da fita. Apesar de que, vendo a Samara escalando o poço, deu pra ver que eles tentaram surfar na onda de O Grito, que tinha sido lançado entre O Chamado e O Chamado 2.
Enfim, acho que tem sim elementos que complementam a história principal nesse, mas realmente, é bem inferior. Inclusive nos efeitos sonoros é meio cafona. A fita cassete precisa "gritar" quando é queimada? As bolhas de ar gritando "mamãe"? E precisava daquele efeito de VHS antes dos créditos pra deixar em aberto a possibilidade de uma sequência?
O Chamado
3.4 1,5K Assista AgoraPra mim, vai ser sempre um clássico. A fotografia é impressionante, se não fosse por alguns detalhes de época, seria fácil confundir esse filme como dessa década. Assisti novamente e diminuí meia estrela porque, apesar de gostar do folclore em torno dessa história, começou a me soar absurdo demais, mesmo dentro do contexto. Do tipo que me faz levantar um monte de perguntas sobre as inconsistências de como essa maldição funciona, principalmente em relação aos eletrônicos. Naomi Watts estava linda demais nesse fillme e é o tipo de suspense que eu gosto por concretizar "dicas" que vinham sendo dadas ao longo do filme. Pra mim, é um dos artifícios que tornam um filme efetivo. A cena do cavalo empinando em cima do carro eu achei majestosa.
Eco
2.9 93Provavelmente é aqui que a Marvel vai pensar duas vezes antes de fazer uma série sobre um personagem secundário que pouca gente se importa, futuramente
Gen V (1ª Temporada)
3.7 224 Assista AgoraIa deixar essa série passar batida depois das resenhas ruins quando estreou, mas depois que melhoraram e disseram que tem grandes conexões com a série principal, dei uma chance... e não me arrependi. Série tão envolvente quanto e com referências até demais à The Boys, mas isso também a torna indispensável. Jordan Li é provavelmente minha/meu personagem preferidx, as cenas de luta e a complexidade deles são excelentes. Personagem bem construído.
Victoria Neuman é outra personagem que continua extremamente enigmática. A gente nunca sabe de que lado ela está porque muitas vezes ela cruza a linha entre vilã e anti-heroína.