O filme é bem carregado de simbologia! Mas vamos por partes. O Farol nos remete a algo muito obscuro e sombrio, como uma antítese do objeto em si. Logo no título percebemos a sensação da dualidade,
O Farol que ilumina é o mesmo que cega e enlouquece. Se formos analisar na história, os operadores que trabalhavam nos Faróis possuíam condições de trabalho extremamente precárias, era basicamente assinar uma sentença de morte trabalhar em farol.
A vida do trabalhador se concentrava em passar meses seguidos isolado no farol, em meio a tempestades e dificuldades inimagináveis, e se isso por si só já é um baita conto de terror, imagine descobrir que na época utilizam Mercúrio liquido para diminuir a fricção das lentes do farol, e esse Mercúrio acabava envenenando os trabalhadores, e um dos efeitos colaterais do envenenamento era a "loucura", ou perda da capacidade cognitiva.
Pois bem, temos aqui um cenário de perigo, solidão e problemas mentais, a combinação perfeita para expressar um conto de terror. Mas como o Eggers não se contenta com pouco, ele ainda adicionou à trama elementos da Mitologia, narrando o conto de Prometeu no background da obra.
Segundo a lenda, Zeus, o rei dos deuses, ordenou que Prometeu e seu irmão, Epimeteu, criassem os animais e as pessoas. Epimeteu fez primeiro os animais, dando a eles todas as melhores qualidades, como força e velocidade. Ele também os protegeu com pelos e penas.
Epimeteu então percebeu que tinha sobrado muito pouco para dar às pessoas. Ele pediu ajuda a Prometeu. Prometeu roubou o fogo dos deuses e deu-o aos humanos.
Zeus viu o que Prometeu fez e ficou zangado. Ele amarrou Prometeu a uma rocha. Todos os dias uma águia comia o fígado de Prometeu. Todas as noites, um novo fígado crescia para que a ave pudesse comê-lo novamente no dia seguinte. Depois de um longo sofrimento, Prometeu foi libertado pelo herói grego Héracles (ou Hércules, como era chamado pelos romanos).
Zeus também puniu os seres humanos, depois que Prometeu lhes deu o fogo. Zeus enviou a primeira mulher, chamada Pandora, para a terra. A lenda diz que a curiosidade dela trouxe problemas para o mundo.
trazendo essa analogia pro filme, a história parece fazer mais sentido ainda, sendo o Farol a representação do Fogo divino (Luz) e os personagens encaram o papel dos Deuses, porém em uma perspectiva humana, apenas com estados alterados de consciência. E toda a "maldição" do filme advém do ato de tentar dominar uma "força" que os humanos desconhecem.
O mais legal desse tipo de obra é o que ela causa nos espectadores, por mais que dê pra ter uma explicação bem crível a cerca da simbologia presente no filme, o entendimento particular de cada um é o mais importante. Os contos de terror, misticismo, espiritualidade e afins são apenas janelas que se instalam no nosso subconsciente, possibilitando assim um pouco de clareza e contato com uma outra perspectiva, mas no fim, tudo que é sobrenatural é apenas uma espécie de mitologia para retratar os males físicos que assolam a humanidade, tais como a fome, a pobreza, as doenças mentais, as relações e etc.
"A mente faz as perguntas, o coração dá as respostas,a vida não tem sentido, vá viver!..."
Aqui temos de fato um experimento totalmente baseado na linguagem do inconsciente, o que dividirá opiniões, pois o inconsciente é irracional, e qualquer tentativa de racionalizá-lo se torna pretexto para duvidar da credibilidade deste trabalho.
Em momento algum Jodorowsky deixa de se pautar no tema teatral, pelo contrário, toda sua obra é baseada na encenação e atuação, o que, para a surpresa de muitos, é pretexto para anular sua eficácia.
O mais interessante é que, nesta obra, o cenário é a realidade, Jodorowsky trás para o cotidiano toda a simbologia e todas as alegorias presentes em seus filmes, por mais que, entender sua linguagem exija muito conhecimento em esoterismo, ocultismo e teologia, quando ele aplica todo esse conhecimento na prática, o inconsciente entra em ação, deixando essa necessidade de conhecimento prévio de lado.
Então o paciente ou expectador passa a absorver esse simbolismo de forma irracional, o que sem dúvidas torna todo o processo eficiente em algum nível.
É uma prepotência enorme dizer que apenas um ato ou rito descrito nesta obra possa ser capaz de curar algum trauma de maneira tão simples, porém não seria uma prepotência de mesmo tamanho dizer que um ato ou acontecimento seja capaz de assombrar alguém pelo resto da vida?
Jodorowsky sempre trabalhou com a dualidade e a subjetividade, se entendermos que cada pessoa é um universo, e cada pessoa dá o significado que deseja para sua trajetória, todo o contexto da Psicomagia ganha um novo significado.
Difícil de assistir, pra época deve ter sido um escândalo, mas pro nosso "paladar' atual é bem difícil de ser apreciado. Possui boas alegorias, é interessante enxergar o catolicismo sob a ótica asiática, a culpa e o karma se tornam pontos chaves da trama, algo de se esperar quando falamos de catolicismo. Creio que o filme é extenso demais, entendo que possa ser uma justificativa para um possível baixo orçamento do mesmo, a trama se desenvolve e chega no seu ápice apenas nos minutos finais, as atuações são dignas de uma novela mexicana, com exceção do Tamura, que atua muito bem, dá pra perceber algumas expressões muito características de animes hehe. Finalizando, acho que vale a experiência sim, mas precisa ter uma boa bagagem cultural e paciência pra poder apreciar essa obra, vá sem expectativas e acabará encontrando um bom filme para se refletir sobre a dualidade do ser humano.
Perfeito. É a mais pura representação metafórica da relação possessiva dos pais, projetada no subconsciente limitante dos filhos, os quais partem em rumo do inexplorado, levando a bagagem, os dogmas e traumas despejados pelos seus pais. Bubby encontra seu caminho ao se livrar dessa bagagem, ao "cortar o cordão umbilical" e ao desmistificar o conceito de Deus. Terminei o filme sem saber se aplaudia ou chorava.
A felicidade é muito subjetiva, como na natureza, a tragédia de uns é a alegria de outros. Filme para se ver mais de uma vez, o difícil é ter estômago pra isso...
Uau, que baita experiência temos aqui! a realidade nua e crua, exposta da forma mais perversa e niilista possível, através da ótica inocente de uma garota que teve sua vida tomada de si. A animação aborda o inconsciente, e o poder que ele tem nas nossas vidas, aborda também a dualidade dos sonhos, que caminham em uma linha tênue entre a esperança e a insanidade. Como diz uma lista bem conhecida aqui do Filmow, para poder entender esse filme, "Tem que ter disposição, tem que ter sensibilidade."
Poderíamos resumir o filme, se caso fosse possível, como uma aventura pela mente de alguém que sofre com transtorno borderline. É uma aventura! nada fácil de digerir, pois é entregue a nós de uma maneira nada convencional, mas você se pega gostando no decorrer do filme.
É um filme dirigido por uma mulher, e é incrível como a percepção das nuances da diretora são sutis, porém, ao mesmo tempo dão uma potência enorme ao filme. Não é um drama pra todos, o filme tem seu próprio tempo e sua própria forma de se expressar. Vá sem esperar nada e acabará sentindo várias emoções durante o filme.
Vamos la, essa é minha primeira resenha sobre algum filme aqui, senti vontade de fazer isso após assistir a este filme, que esperei por muito tempo.
Desde que assisti Clímax, fiquei fascinado pelo potencial ainda inexplorado do diretor, e Lux Æterna me pareceu ser o sucessor espiritual da ideia de Clímax.
Assistindo aos filmes mais recentes de Gaspar, percebo que seu público alvo vem mudando, a temática dos filmes passam a envolver bem mais os bastidores do mundo do cinema e do entretenimento, coisa que o grande público não possui muita familiaridade.
Neste título em específico, criei uma expectativa muito grande, por tratar de temas que gosto muito, e por toda a demora até eu poder assistir. Assistindo o filme percebo a complexidade das ideias de Gaspar, o filme todo é um experimento sensorial, é uma representação psicodélica de um dia de trabalho na industria de entretenimento moderna, onde o físico e o meta-físico se chocam o tempo todo, onde tudo tem uma proporção relativa, onde tudo é e não é ao mesmo tempo.
Confesso que não digeri nem um terço do filme ainda, mas a sensação que ele me transmitiu foi o suficiente! Gaspar fala de magia o tempo todo, e brinca com a loucura, nos aliviando com gotas de sanidade esporádicas durante a trama, Lux Æterna me deixou a mensagem de que os ciclos são eternos, que o melhor e o pior atuam na mesma proporção, quem nem tudo que parece é, e que a fantasia é o gatilho do caos.
O Fantasma do Paraíso
3.8 104Foi direto do desconhecido para minha lista de favoritos! Esse filme tem a quintessência da arte, incrível!
V/H/S
3.0 747 Assista AgoraA única coisa boa desse filme é que assisti ele com minha namorada...
Buffalo '66
4.1 302As vezes tudo que voce precisa fazer para melhorar de vida é raptar uma garota kkkkk
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraO filme é bem carregado de simbologia! Mas vamos por partes. O Farol nos remete a algo muito obscuro e sombrio, como uma antítese do objeto em si. Logo no título percebemos a sensação da dualidade,
O Farol que ilumina é o mesmo que cega e enlouquece. Se formos analisar na história, os operadores que trabalhavam nos Faróis possuíam condições de trabalho extremamente precárias, era basicamente assinar uma sentença de morte trabalhar em farol.
A vida do trabalhador se concentrava em passar meses seguidos isolado no farol, em meio a tempestades e dificuldades inimagináveis, e se isso por si só já é um baita conto de terror, imagine descobrir que na época utilizam Mercúrio liquido para diminuir a fricção das lentes do farol, e esse Mercúrio acabava envenenando os trabalhadores, e um dos efeitos colaterais do envenenamento era a "loucura", ou perda da capacidade cognitiva.
Pois bem, temos aqui um cenário de perigo, solidão e problemas mentais, a combinação perfeita para expressar um conto de terror. Mas como o Eggers não se contenta com pouco, ele ainda adicionou à trama elementos da Mitologia, narrando o conto de Prometeu no background da obra.
Segundo a lenda, Zeus, o rei dos deuses, ordenou que Prometeu e seu irmão, Epimeteu, criassem os animais e as pessoas. Epimeteu fez primeiro os animais, dando a eles todas as melhores qualidades, como força e velocidade. Ele também os protegeu com pelos e penas.
Epimeteu então percebeu que tinha sobrado muito pouco para dar às pessoas. Ele pediu ajuda a Prometeu. Prometeu roubou o fogo dos deuses e deu-o aos humanos.
Zeus viu o que Prometeu fez e ficou zangado. Ele amarrou Prometeu a uma rocha. Todos os dias uma águia comia o fígado de Prometeu. Todas as noites, um novo fígado crescia para que a ave pudesse comê-lo novamente no dia seguinte. Depois de um longo sofrimento, Prometeu foi libertado pelo herói grego Héracles (ou Hércules, como era chamado pelos romanos).
Zeus também puniu os seres humanos, depois que Prometeu lhes deu o fogo. Zeus enviou a primeira mulher, chamada Pandora, para a terra. A lenda diz que a curiosidade dela trouxe problemas para o mundo.
trazendo essa analogia pro filme, a história parece fazer mais sentido ainda, sendo o Farol a representação do Fogo divino (Luz) e os personagens encaram o papel dos Deuses, porém em uma perspectiva humana, apenas com estados alterados de consciência. E toda a "maldição" do filme advém do ato de tentar dominar uma "força" que os humanos desconhecem.
O mais legal desse tipo de obra é o que ela causa nos espectadores, por mais que dê pra ter uma explicação bem crível a cerca da simbologia presente no filme, o entendimento particular de cada um é o mais importante. Os contos de terror, misticismo, espiritualidade e afins são apenas janelas que se instalam no nosso subconsciente, possibilitando assim um pouco de clareza e contato com uma outra perspectiva, mas no fim, tudo que é sobrenatural é apenas uma espécie de mitologia para retratar os males físicos que assolam a humanidade, tais como a fome, a pobreza, as doenças mentais, as relações e etc.
Turista Espacial
4.3 236Gostosim demais!
A Hole in the Head
3.3 1No começo é uma ideia bem inconcebível, no final do documentário vc se pergunta: why not?
Psicomagia - A arte que cura
3.5 17"A mente faz as perguntas, o coração dá as respostas,a vida não tem sentido, vá viver!..."
Aqui temos de fato um experimento totalmente baseado na linguagem do inconsciente, o que dividirá opiniões, pois o inconsciente é irracional, e qualquer tentativa de racionalizá-lo se torna pretexto para duvidar da credibilidade deste trabalho.
Em momento algum Jodorowsky deixa de se pautar no tema teatral, pelo contrário, toda sua obra é baseada na encenação e atuação, o que, para a surpresa de muitos, é pretexto para anular sua eficácia.
O mais interessante é que, nesta obra, o cenário é a realidade, Jodorowsky trás para o cotidiano toda a simbologia e todas as alegorias presentes em seus filmes, por mais que, entender sua linguagem exija muito conhecimento em esoterismo, ocultismo e teologia, quando ele aplica todo esse conhecimento na prática, o inconsciente entra em ação, deixando essa necessidade de conhecimento prévio de lado.
Então o paciente ou expectador passa a absorver esse simbolismo de forma irracional, o que sem dúvidas torna todo o processo eficiente em algum nível.
É uma prepotência enorme dizer que apenas um ato ou rito descrito nesta obra possa ser capaz de curar algum trauma de maneira tão simples, porém não seria uma prepotência de mesmo tamanho dizer que um ato ou acontecimento seja capaz de assombrar alguém pelo resto da vida?
Jodorowsky sempre trabalhou com a dualidade e a subjetividade, se entendermos que cada pessoa é um universo, e cada pessoa dá o significado que deseja para sua trajetória, todo o contexto da Psicomagia ganha um novo significado.
Boneca Inflável
3.9 192 Assista AgoraEsse filme é como o ar, pode ser sutil e pode ser um furacão... incrível!
Estrada Perdida
4.1 469 Assista AgoraGente doida, surrealismo, mafiosos, sexo, anos 90 e musica boa, tudo de bom.
Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome
4.0 19Aaaaaaah que filme fodaaaaaaaaaaaa!!!!!!
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 135Trilha sonora incrível, efeitos de stop-motion muito bem executados, temos aqui meu novo super sentai favorito, Tetsuo! hahahaha
Inferno
3.5 36Difícil de assistir, pra época deve ter sido um escândalo, mas pro nosso "paladar' atual é bem difícil de ser apreciado. Possui boas alegorias, é interessante enxergar o catolicismo sob a ótica asiática, a culpa e o karma se tornam pontos chaves da trama, algo de se esperar quando falamos de catolicismo. Creio que o filme é extenso demais, entendo que possa ser uma justificativa para um possível baixo orçamento do mesmo, a trama se desenvolve e chega no seu ápice apenas nos minutos finais, as atuações são dignas de uma novela mexicana, com exceção do Tamura, que atua muito bem, dá pra perceber algumas expressões muito características de animes hehe. Finalizando, acho que vale a experiência sim, mas precisa ter uma boa bagagem cultural e paciência pra poder apreciar essa obra, vá sem expectativas e acabará encontrando um bom filme para se refletir sobre a dualidade do ser humano.
Bad Boy Bubby
4.0 142Perfeito. É a mais pura representação metafórica da relação possessiva dos pais, projetada no subconsciente limitante dos filhos, os quais partem em rumo do inexplorado, levando a bagagem, os dogmas e traumas despejados pelos seus pais. Bubby encontra seu caminho ao se livrar dessa bagagem, ao "cortar o cordão umbilical" e ao desmistificar o conceito de Deus. Terminei o filme sem saber se aplaudia ou chorava.
Julien Donkey-Boy
3.8 37Um filme sensível, sobre tudo aquilo que incomoda, um filme que não possui nada certo, porém não possui nada de errado, assim como a vida de Julien.
Tokyo Trash Baby
3.3 3I like weirdo girls...
A trilha sonorra é muito boa, e gosto muito da estética dos filmes japoneses dos anos 80/90/00.
Felicidade
4.1 378A felicidade é muito subjetiva, como na natureza, a tragédia de uns é a alegria de outros. Filme para se ver mais de uma vez, o difícil é ter estômago pra isso...
Midori
3.5 82Uau, que baita experiência temos aqui! a realidade nua e crua, exposta da forma mais perversa e niilista possível, através da ótica inocente de uma garota que teve sua vida tomada de si. A animação aborda o inconsciente, e o poder que ele tem nas nossas vidas, aborda também a dualidade dos sonhos, que caminham em uma linha tênue entre a esperança e a insanidade. Como diz uma lista bem conhecida aqui do Filmow, para poder entender esse filme, "Tem que ter disposição, tem que ter sensibilidade."
Bem-vindos ao Meu Mundo
3.0 105 Assista AgoraPoderíamos resumir o filme, se caso fosse possível, como uma aventura pela mente de alguém que sofre com transtorno borderline. É uma aventura! nada fácil de digerir, pois é entregue a nós de uma maneira nada convencional, mas você se pega gostando no decorrer do filme.
Fatal
3.5 179É um filme dirigido por uma mulher, e é incrível como a percepção das nuances da diretora são sutis, porém, ao mesmo tempo dão uma potência enorme ao filme. Não é um drama pra todos, o filme tem seu próprio tempo e sua própria forma de se expressar. Vá sem esperar nada e acabará sentindo várias emoções durante o filme.
Lux Æterna
3.4 64Vamos la, essa é minha primeira resenha sobre algum filme aqui, senti vontade de fazer isso após assistir a este filme, que esperei por muito tempo.
Desde que assisti Clímax, fiquei fascinado pelo potencial ainda inexplorado do diretor, e Lux Æterna me pareceu ser o sucessor espiritual da ideia de Clímax.
Assistindo aos filmes mais recentes de Gaspar, percebo que seu público alvo vem mudando, a temática dos filmes passam a envolver bem mais os bastidores do mundo do cinema e do entretenimento, coisa que o grande público não possui muita familiaridade.
Neste título em específico, criei uma expectativa muito grande, por tratar de temas que gosto muito, e por toda a demora até eu poder assistir. Assistindo o filme percebo a complexidade das ideias de Gaspar, o filme todo é um experimento sensorial, é uma representação psicodélica de um dia de trabalho na industria de entretenimento moderna, onde o físico e o meta-físico se chocam o tempo todo, onde tudo tem uma proporção relativa, onde tudo é e não é ao mesmo tempo.
Confesso que não digeri nem um terço do filme ainda, mas a sensação que ele me transmitiu foi o suficiente! Gaspar fala de magia o tempo todo, e brinca com a loucura, nos aliviando com gotas de sanidade esporádicas durante a trama, Lux Æterna me deixou a mensagem de que os ciclos são eternos, que o melhor e o pior atuam na mesma proporção, quem nem tudo que parece é, e que a fantasia é o gatilho do caos.