Pra quem não está acostumado às particularidades do cinema americano dos anos 70, principalmente no que envolve a parte de reinvenção do gênero policial, talvez 'Serpico' soe um pouco cansativo, se levar em conta que não há muito espaço para a correria transformada em requisito básico nas produções que abordaram o tema durante as décadas posteriores, já que o foco do diretor Sidney Lumet fica por inteiro no personagem real do tira nova-iorquino com métodos pouco convencionais ao ofício em conflito por não conseguir se submeter ao esquema que corrompia sua corporação. De qualquer forma, mesmo quem prefere filmes mais movimentados vai acabar se rendendo à atuação do Al Pacino, em um dos trabalhos que o alçaram à condição de mito.
Um dos pouquíssimos filmes que atira para todos os lados e não erra nenhum disparo. O diretor Sidney Lumet conseguiu catalisar o espírito de uma época como poucos já fizeram, Al Pacino dá um show de interpretação (“Attica! Attica!”) e também é interessante observar o lendário John Cazale em um dos cinco trabalhos que compõem sua curta, porém muito respeitável carreira. O roteiro é brilhante e se utiliza finamente da ironia: sim, as autoridades são um mal, mas só existem porque a mesma coletividade humana que critica sua existência não prevaleceria sem ela. Os inocentes úteis em sua ingenuidade pueril absorvem tudo o que é dimensionado conforme vai parecendo conveniente aos interesses dos formadores de opinião – da "mídia manipuladora" aos movimentos sociais de “paladinos da liberdade” –, que transformam em espetáculo ou cavalo de batalha um ato isolado qualquer com motivação única e exclusivamente pessoal; coisa que pode ser vista todos os dias por aí e com ainda mais ímpeto do que dantes. Logo, além de não ter envelhecido, ‘Um Dia de Cão’ se desdobrou em novas leituras para sua proposta. Com olhos e jargões do século XXI, eu diria que soa como um “tapa na cara” de quem se deleita com esse negócio de “tapa na cara da sociedade”.
Poucas vezes devo ter conferido uma direção tão soberba quanto a desse filme. Grandeza é a palavra. Os detalhes são apresentados de um jeito extremamente particular, ficando explícita a habilidade do condutor em cada cena. E as cores, MEU DEUS DO CÉU que cores são essas? É um trabalho tecnicamente lindo e onírico, que parece inspirado à perfeição. Mas aí começa o contraste. Sem querer fazer muito sentido ou utilizar uma linguagem pautada no tradicionalismo linear, é assumido já nos primeiros minutos um rumo perigoso, que só mesmo fundamentado em muita competência poderia dar certo, pois o que se vê na tela é o desfile da decadência humana, com toda sorte de aberrações e imoralidades imagináveis. Bate um incômodo terrível. DÁ MEDO. Parece que tu já viu muitas daquelas representações em pesadelos que te fizeram acordar e continuar apavorado no escuro. Eu finalmente pude entender porque dizem existir traços fellinianos no cinema do José Mojica Marins, sério, faz todo o sentido. É como se estivéssemos descortinando a mente de um ser consumido pela perversidade. É absurdo, sórdido, repulsivo. Logo, Satyricon não é um filme agradável e muito menos recomendado aos mais sensíveis, já que se trata de uma verdadeira catarse visual. Até mesmo eu, que dificilmente sou afetado nesses termos, fiquei meio desconcertado, ao ponto de nem saber como avaliar essa obra.
Vocês que estão reclamando que o presidente dos Estados Unidos no filme é o Indiana Jones, não percam por esperar a versão brasileira: "Aerolula". Os terroristas serão argentinos engajados em sabotar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Esses filmes que se propõem a narrar de maneira romanceada e bem humorada as vidas de personalidades carismáticas e marginais que realmente existiram, sempre me atraem. Butch Cassidy (e Sundance Kid) – como assim tradutores brasileiros, cortar o título pela metade? – é divertidíssimo, muito bem executado e com momentos memoráveis: a primeira cena do duelo no saloon, Butch passeando com Etta em sua “revolucionária” bicicleta – nos dias de hoje seria algo como roubar a guria pra dar uma volta na supermoto que acabou de comprar e ninguém tem igual – enquanto toca "Raindrops Keep Fallin' On My Head" do B.J. Thomas, a parte em que estão encurralados nas corredeiras após dias de perseguição, a emboscada dos bandidos nas montanhas da Bolívia (porque você deixou para me contar isso justo agora?), e os diálogos travados durante o tiroteio no final, provam que entretenimento, originalidade e qualidade artística não são essa água com azeite que dizem.
Assim como o Golpe Baixo do Adam Sandler (sem trocadilhos), é mais uma regravação do filme de 1974 estrelado pelo Burt Reynolds, que ainda não assisti. Até simpatizei com a ideia de transportar a trama para o futebol mais praticado no mundo, porém apresenta muitos problemas, a começar pela direção desleixada. Além disso, comete vários equívocos que qualquer pessoa com um conhecimento razoável sobre o esporte vai reconhecer como impraticáveis. Por exemplo: NUNCA VI um camisa 10 com a estrutura física do Vinnie Jones. Na boa, nada contra o cara, mas ele é um gigante, e é de pressupor que o armador do time seja habilidoso, leve, ou algo não muito distante disso, ao invés de um paredão. Jogadores desse tamanho são aproveitados na defesa, já que têm muito mais potencial para destruir jogadas do que criar. Tudo bem que colocar o protagonista como um zagueiro quebraria da mesma forma o encanto da coisa, mas por que não um centro-avante? É plenamente concebível que um cone de quase dois metros vire ídolo na Inglaterra estagnado dentro da área adversária marcando muitos gols de cabeça ou com a canela. O detalhe do pênalti perdido no jogo contra a Alemanha também não ficou bem esclarecido, como assim, o lance foi armado pra ele errar?! E segue a lista. De positivo fica o personagem Monk, do Jason Statham antes de virar astro em filmes de ação. O cara é um goleiro mais louco que o Higuita, e seus momentos de delírio dentro de campo são realmente muito engraçados. No geral, Penalidade Máxima é um filme que pode ser assistido sem arrependimentos, não chega a ser bom, mas entretém, apesar de ficar uma sensação de que poderiam ter oferecido algo melhor com o que tinham em mãos.
Pode-se dizer que Homem-Aranha colocou as adaptações de histórias de heróis em um novo patamar, consolidando a nova safra de filmes do gênero iniciada com X-Men, que a partir daí passaram a ser bem produzidos e satisfatoriamente fiéis às HQ's.
A cena do engavetamento é espetacular, mas o interesse acaba aí. Diferente do primeiro filme, quando as mortes pareciam acidentais, aqui é tudo muito forçado. E a cena final?! O que diabos foi aquilo?! Totalmente deslocada da proposta do filme.
Se Quatermain é o primo pobre do Indiana Jones, John Rhys-Davies deveria ser amigo da família, porque anda junto com os dois! Hahaha. Tosco até a medula, mas divertido pacas! Sessão da Tarde como tem que ser.
Esse filme não tem o clima dos dois primeiros. Até então a franquia vinha se apoiando solidamente no suspense e no efeito gerado pela ideia de solidão no espaço, já esse é frenético, cheio de correrias e, infelizmente, apela para a computação gráfica. Gosto de Alien e do Fincher, mas não me agradei muito, é assistível, mas está longe de ser marcante como os outros.
De vez em quando fazem um filme onde as crianças além de pentelhas, chatas e insuportáveis (ou fofinhas, como você preferir), só servem para atrasar os personagens que realmente importam alguma coisa na trama. Esse aqui é um deles. Macaulay Culkin faz um capeta em forma de guri nos mesmos moldes daquele seu vizinho ou priminho que aparece nos fins de semana para destruir as coisas no seu quarto e matar alguém se for possível. O hobbit Frodo é a criança traquila (não boazinha) que sofre na mão desse desgramado.
Falando sério, esse filme é um ótimo suspense, e apesar de ter crianças como personagens centrais, é totalmente adulto, assustador e plausível. Ao contrário do que muita gente pensa, existem muitas crianças bem capazes de todo tipo de maldade e que as fazem sem nenhum peso na consciência, qualquer um que teve bastante contato com a vizinhaça durante a infância sabe disso.
Lugar comum. Simplesmente não dá pra entender o culto em torno de um filminho tão meia boca. Existem vários outros no mesmo mote "vamos-fazer-uma-história-romântica-e-tristinha-pra-agradar-menininha-virgem". Só mesmo uma interferência sobrenatural pode justificar esse negócio de "Um Amor Para Recordar" representar toda uma geração, ou simplesmente nós estamos vivendo em uma época muito, mas muito careta.
Um dos meus filmes favoritos na infância. Hoje, depois de ter lido Um Estudo em Vermelho e o resto do cânone, fica meio estranho ver o Watson ali, sabendo que eles só iriam se conhecer bem mais tarde, haha.
O título em português é totalmente equivocado. Passa a ideia de ser um besteirol, pra tentar chamar atenção de quem curte humor estilo Zorra Total, mas não tem nada disso. No fim, faz esse pessoal se decepcionar e mantém quem deveria gostar bem longe.
Dizem que esse filme salvou a carreira do Eddie Murphy. Já eu digo que foi aqui que ele chegou ao fundo do poço, apelando para piadinhas escatológicas. Não sei como alguém consegue achar graça disso.
Sempre que alguém me pergunta sobre filmes ruins, esse é o primeiro que me vem à cabeça. Não existe nada que soe mais "idiota tentando parecer engraçado (afinal não há graça nenhum em um estúpido completo tentando parecer um estúpido completo)" que esse irmãos Wayans.
Serpico
4.1 276 Assista AgoraPra quem não está acostumado às particularidades do cinema americano dos anos 70, principalmente no que envolve a parte de reinvenção do gênero policial, talvez 'Serpico' soe um pouco cansativo, se levar em conta que não há muito espaço para a correria transformada em requisito básico nas produções que abordaram o tema durante as décadas posteriores, já que o foco do diretor Sidney Lumet fica por inteiro no personagem real do tira nova-iorquino com métodos pouco convencionais ao ofício em conflito por não conseguir se submeter ao esquema que corrompia sua corporação. De qualquer forma, mesmo quem prefere filmes mais movimentados vai acabar se rendendo à atuação do Al Pacino, em um dos trabalhos que o alçaram à condição de mito.
Um Dia de Cão
4.2 734 Assista AgoraUm dos pouquíssimos filmes que atira para todos os lados e não erra nenhum disparo. O diretor Sidney Lumet conseguiu catalisar o espírito de uma época como poucos já fizeram, Al Pacino dá um show de interpretação (“Attica! Attica!”) e também é interessante observar o lendário John Cazale em um dos cinco trabalhos que compõem sua curta, porém muito respeitável carreira. O roteiro é brilhante e se utiliza finamente da ironia: sim, as autoridades são um mal, mas só existem porque a mesma coletividade humana que critica sua existência não prevaleceria sem ela. Os inocentes úteis em sua ingenuidade pueril absorvem tudo o que é dimensionado conforme vai parecendo conveniente aos interesses dos formadores de opinião – da "mídia manipuladora" aos movimentos sociais de “paladinos da liberdade” –, que transformam em espetáculo ou cavalo de batalha um ato isolado qualquer com motivação única e exclusivamente pessoal; coisa que pode ser vista todos os dias por aí e com ainda mais ímpeto do que dantes. Logo, além de não ter envelhecido, ‘Um Dia de Cão’ se desdobrou em novas leituras para sua proposta. Com olhos e jargões do século XXI, eu diria que soa como um “tapa na cara” de quem se deleita com esse negócio de “tapa na cara da sociedade”.
Satyricon de Fellini
3.8 145 Assista AgoraPoucas vezes devo ter conferido uma direção tão soberba quanto a desse filme. Grandeza é a palavra. Os detalhes são apresentados de um jeito extremamente particular, ficando explícita a habilidade do condutor em cada cena. E as cores, MEU DEUS DO CÉU que cores são essas? É um trabalho tecnicamente lindo e onírico, que parece inspirado à perfeição. Mas aí começa o contraste. Sem querer fazer muito sentido ou utilizar uma linguagem pautada no tradicionalismo linear, é assumido já nos primeiros minutos um rumo perigoso, que só mesmo fundamentado em muita competência poderia dar certo, pois o que se vê na tela é o desfile da decadência humana, com toda sorte de aberrações e imoralidades imagináveis. Bate um incômodo terrível. DÁ MEDO. Parece que tu já viu muitas daquelas representações em pesadelos que te fizeram acordar e continuar apavorado no escuro. Eu finalmente pude entender porque dizem existir traços fellinianos no cinema do José Mojica Marins, sério, faz todo o sentido. É como se estivéssemos descortinando a mente de um ser consumido pela perversidade. É absurdo, sórdido, repulsivo. Logo, Satyricon não é um filme agradável e muito menos recomendado aos mais sensíveis, já que se trata de uma verdadeira catarse visual. Até mesmo eu, que dificilmente sou afetado nesses termos, fiquei meio desconcertado, ao ponto de nem saber como avaliar essa obra.
Força Aérea Um
3.0 158 Assista AgoraVocês que estão reclamando que o presidente dos Estados Unidos no filme é o Indiana Jones, não percam por esperar a versão brasileira: "Aerolula". Os terroristas serão argentinos engajados em sabotar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Butch Cassidy
4.2 284 Assista AgoraEsses filmes que se propõem a narrar de maneira romanceada e bem humorada as vidas de personalidades carismáticas e marginais que realmente existiram, sempre me atraem. Butch Cassidy (e Sundance Kid) – como assim tradutores brasileiros, cortar o título pela metade? – é divertidíssimo, muito bem executado e com momentos memoráveis: a primeira cena do duelo no saloon, Butch passeando com Etta em sua “revolucionária” bicicleta – nos dias de hoje seria algo como roubar a guria pra dar uma volta na supermoto que acabou de comprar e ninguém tem igual – enquanto toca "Raindrops Keep Fallin' On My Head" do B.J. Thomas, a parte em que estão encurralados nas corredeiras após dias de perseguição, a emboscada dos bandidos nas montanhas da Bolívia (porque você deixou para me contar isso justo agora?), e os diálogos travados durante o tiroteio no final, provam que entretenimento, originalidade e qualidade artística não são essa água com azeite que dizem.
Penalidade Máxima
3.2 58Assim como o Golpe Baixo do Adam Sandler (sem trocadilhos), é mais uma regravação do filme de 1974 estrelado pelo Burt Reynolds, que ainda não assisti. Até simpatizei com a ideia de transportar a trama para o futebol mais praticado no mundo, porém apresenta muitos problemas, a começar pela direção desleixada. Além disso, comete vários equívocos que qualquer pessoa com um conhecimento razoável sobre o esporte vai reconhecer como impraticáveis. Por exemplo: NUNCA VI um camisa 10 com a estrutura física do Vinnie Jones. Na boa, nada contra o cara, mas ele é um gigante, e é de pressupor que o armador do time seja habilidoso, leve, ou algo não muito distante disso, ao invés de um paredão. Jogadores desse tamanho são aproveitados na defesa, já que têm muito mais potencial para destruir jogadas do que criar. Tudo bem que colocar o protagonista como um zagueiro quebraria da mesma forma o encanto da coisa, mas por que não um centro-avante? É plenamente concebível que um cone de quase dois metros vire ídolo na Inglaterra estagnado dentro da área adversária marcando muitos gols de cabeça ou com a canela. O detalhe do pênalti perdido no jogo contra a Alemanha também não ficou bem esclarecido, como assim, o lance foi armado pra ele errar?! E segue a lista. De positivo fica o personagem Monk, do Jason Statham antes de virar astro em filmes de ação. O cara é um goleiro mais louco que o Higuita, e seus momentos de delírio dentro de campo são realmente muito engraçados. No geral, Penalidade Máxima é um filme que pode ser assistido sem arrependimentos, não chega a ser bom, mas entretém, apesar de ficar uma sensação de que poderiam ter oferecido algo melhor com o que tinham em mãos.
Procura Insaciável
4.0 20O título em português seria mais significativo em um filme pornô.
Fúria Silenciosa
3.2 41 Assista Agora"O delegado Stevens (Norris) enfrenta o dilema de deter o invencível assassino, concebido virtualmente através da engenharia genética."
Virtualmente através de engenharia genética?! Super high tech! Preciso ver isso!
O Mar Não Está prá Peixe
2.4 116Eu até assistiria, mas... Felipe Dylon dublando? Sem chance.
Skinwalkers: Amaldiçoados
2.2 82Parei de ler a sinopse no "lobisomens do bem".
Homem-Aranha
3.7 1,3K Assista AgoraPode-se dizer que Homem-Aranha colocou as adaptações de histórias de heróis em um novo patamar, consolidando a nova safra de filmes do gênero iniciada com X-Men, que a partir daí passaram a ser bem produzidos e satisfatoriamente fiéis às HQ's.
10.000 A.C.
2.7 687 Assista AgoraDesde que você esqueça qualquer rigor histórico e geográfico... bem, ainda assim é um filme arrastado e cansativo.
Superbad: É Hoje
3.6 1,3K Assista AgoraSó McLovin e os policiais salvam. Mais valia ter feito um filme só deles.
Ano Um
2.6 495 Assista AgoraEra pra ser engraçado? Fica mais frustrante ainda porque a premissa de paródia bíblica tinha muito potencial.
Premonição 2
3.0 822 Assista AgoraA cena do engavetamento é espetacular, mas o interesse acaba aí. Diferente do primeiro filme, quando as mortes pareciam acidentais, aqui é tudo muito forçado. E a cena final?! O que diabos foi aquilo?! Totalmente deslocada da proposta do filme.
As Minas do Rei Salomão
3.2 158Se Quatermain é o primo pobre do Indiana Jones, John Rhys-Davies deveria ser amigo da família, porque anda junto com os dois! Hahaha. Tosco até a medula, mas divertido pacas! Sessão da Tarde como tem que ser.
Alien 3
3.2 542 Assista AgoraEsse filme não tem o clima dos dois primeiros. Até então a franquia vinha se apoiando solidamente no suspense e no efeito gerado pela ideia de solidão no espaço, já esse é frenético, cheio de correrias e, infelizmente, apela para a computação gráfica. Gosto de Alien e do Fincher, mas não me agradei muito, é assistível, mas está longe de ser marcante como os outros.
O Anjo Malvado
3.6 992 Assista AgoraDe vez em quando fazem um filme onde as crianças além de pentelhas, chatas e insuportáveis (ou fofinhas, como você preferir), só servem para atrasar os personagens que realmente importam alguma coisa na trama. Esse aqui é um deles. Macaulay Culkin faz um capeta em forma de guri nos mesmos moldes daquele seu vizinho ou priminho que aparece nos fins de semana para destruir as coisas no seu quarto e matar alguém se for possível. O hobbit Frodo é a criança traquila (não boazinha) que sofre na mão desse desgramado.
Falando sério, esse filme é um ótimo suspense, e apesar de ter crianças como personagens centrais, é totalmente adulto, assustador e plausível. Ao contrário do que muita gente pensa, existem muitas crianças bem capazes de todo tipo de maldade e que as fazem sem nenhum peso na consciência, qualquer um que teve bastante contato com a vizinhaça durante a infância sabe disso.
Um Amor Para Recordar
3.6 3,3K Assista AgoraLugar comum. Simplesmente não dá pra entender o culto em torno de um filminho tão meia boca. Existem vários outros no mesmo mote "vamos-fazer-uma-história-romântica-e-tristinha-pra-agradar-menininha-virgem". Só mesmo uma interferência sobrenatural pode justificar esse negócio de "Um Amor Para Recordar" representar toda uma geração, ou simplesmente nós estamos vivendo em uma época muito, mas muito careta.
O Enigma da Pirâmide
3.7 202 Assista AgoraUm dos meus filmes favoritos na infância. Hoje, depois de ter lido Um Estudo em Vermelho e o resto do cânone, fica meio estranho ver o Watson ali, sabendo que eles só iriam se conhecer bem mais tarde, haha.
Candidato Aloprado
3.0 46 Assista AgoraO título em português é totalmente equivocado. Passa a ideia de ser um besteirol, pra tentar chamar atenção de quem curte humor estilo Zorra Total, mas não tem nada disso. No fim, faz esse pessoal se decepcionar e mantém quem deveria gostar bem longe.
O Professor Aloprado
2.6 554 Assista AgoraDizem que esse filme salvou a carreira do Eddie Murphy. Já eu digo que foi aqui que ele chegou ao fundo do poço, apelando para piadinhas escatológicas. Não sei como alguém consegue achar graça disso.
O Pequenino
2.4 1,0K Assista AgoraSempre que alguém me pergunta sobre filmes ruins, esse é o primeiro que me vem à cabeça. Não existe nada que soe mais "idiota tentando parecer engraçado (afinal não há graça nenhum em um estúpido completo tentando parecer um estúpido completo)" que esse irmãos Wayans.
Quem vai Ficar com Mary?
3.1 492 Assista AgoraDas poucas comédias idiotas que conseguiram me fazer rir mais de uma vez da mesma piada.