Elegante, sedutora e inteligente, a adaptação de Stephen Frears é uma exploração perversamente divertida da política sexual. A marquesa, interpretada de maneira a lá Bette Davis é, na verdade, o oposto de libertada: ela é um dos exemplos mais formidáveis de desprezo do inferno, que não tem fúria, como uma mulher, em toda a literatura. Sem filhos, é claro, ela é a mulher destruidora e, apesar de sua reserva, controle e racionalidade superficial, ela usa o tipo mais baixo de traição "feminina": cancela o jogo que está enfrentando com Valmont depois que ele venceu, e atribui a culpa a ele. Ela é uma mulher castradora, sedenta de poder, como concebida por um escritor masculino do século XVIII. Ela também é uma ótima personagem, da maneira que Richard III é ótimo. Ela é polida em sua selvageria, e Glenn Close, de costas retas, com aparência matriarcal e pura (até os dentes são perfeitos), proporciona um desempenho suave que é de longe o melhor trabalho na tela, alguns atores não estão tão bem e me incomodam, como a interpretação de John Malkovich, por exemplo, ele demora um pouco para se acostumar com o filme, por causa de seus olhos furtivos, lábios franzidos, seu ligeiro impedimento de fala (é um suspiro?) E seus pequenos moues. Embora ele use uma peruca em pó, ele está estranhamente longe da imagem convencional do filme de um nobre francês do período pré-revolucionário, e principalmente Keanu Reeves (lindo de morrer, mais inexpressivo que dói), vale ressaltar o último desempenho da veterana Mildred Natwick é admiravelmente direta como a tia idosa de Valmont. Despedida mais digna só a da Ingrid Bergman em Sonata de Outono de 1978. .
A Esposa, conta com a força do desempenho de Glenn Close, para levar para casa o poder de sua história - e ela prova exaustivamente, de maneira emocionante, a tarefa. Deveria ter levado o Oscar para casa, pela segunda vez ela perde a estatueta de Atriz, o outro foi na obra-prima ''Ligações Perigosas'' (1988). Assista o rosto de Close, nesse filme ''A Esposa'' nessas cenas iniciais; imagine o que ela está sentindo, porque você imaginará algo muito diferente até o final. Ela perdeu dessa vez para a estupenda Olivia Colman, em ''A Favorita'', mas se o Oscar fosse justo, Olivia, levaria como coadjuvante. Um pequeno detalhe só fã tanto de Gleenm quanto de Olivia.
Adoro filme de época, puxei para minha mãe, é esse filme pode não ser uma obra-prima, mas Weisz e Stone estão brilhantemente espirituosas e ágeis, mas o desempenho de Colman (que é uma atriz que eu adoro) é nada menos que sublime, embora em minha modesta opinião deveria ter ganho o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e não de atriz, seu papel é muito brilhante, mas pequeno, seria mais justo.
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Ligações Perigosas
4.0 342 Assista AgoraElegante, sedutora e inteligente, a adaptação de Stephen Frears é uma exploração perversamente divertida da política sexual. A marquesa, interpretada de maneira a lá Bette Davis é, na verdade, o oposto de libertada: ela é um dos exemplos mais formidáveis de desprezo do inferno, que não tem fúria, como uma mulher, em toda a literatura. Sem filhos, é claro, ela é a mulher destruidora e, apesar de sua reserva, controle e racionalidade superficial, ela usa o tipo mais baixo de traição "feminina": cancela o jogo que está enfrentando com Valmont depois que ele venceu, e atribui a culpa a ele. Ela é uma mulher castradora, sedenta de poder, como concebida por um escritor masculino do século XVIII. Ela também é uma ótima personagem, da maneira que Richard III é ótimo. Ela é polida em sua selvageria, e Glenn Close, de costas retas, com aparência matriarcal e pura (até os dentes são perfeitos), proporciona um desempenho suave que é de longe o melhor trabalho na tela, alguns atores não estão tão bem e me incomodam, como a interpretação de John Malkovich, por exemplo, ele demora um pouco para se acostumar com o filme, por causa de seus olhos furtivos, lábios franzidos, seu ligeiro impedimento de fala (é um suspiro?) E seus pequenos moues. Embora ele use uma peruca em pó, ele está estranhamente longe da imagem convencional do filme de um nobre francês do período pré-revolucionário, e principalmente Keanu Reeves (lindo de morrer, mais inexpressivo que dói), vale ressaltar o último desempenho da veterana Mildred Natwick é admiravelmente direta como a tia idosa de Valmont. Despedida mais digna só a da Ingrid Bergman em Sonata de Outono de 1978.
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A Esposa
3.8 557 Assista AgoraA Esposa, conta com a força do desempenho de Glenn Close, para levar para casa o poder de sua história - e ela prova exaustivamente, de maneira emocionante, a tarefa. Deveria ter levado o Oscar para casa, pela segunda vez ela perde a estatueta de Atriz, o outro foi na obra-prima ''Ligações Perigosas'' (1988). Assista o rosto de Close, nesse filme ''A Esposa'' nessas cenas iniciais; imagine o que ela está sentindo, porque você imaginará algo muito diferente até o final. Ela perdeu dessa vez para a estupenda Olivia Colman, em ''A Favorita'', mas se o Oscar fosse justo, Olivia, levaria como coadjuvante. Um pequeno detalhe só fã tanto de Gleenm quanto de Olivia.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraAdoro filme de época, puxei para minha mãe, é esse filme pode não ser uma obra-prima, mas Weisz e Stone estão brilhantemente espirituosas e ágeis, mas o desempenho de Colman (que é uma atriz que eu adoro) é nada menos que sublime, embora em minha modesta opinião deveria ter ganho o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e não de atriz, seu papel é muito brilhante, mas pequeno, seria mais justo.