Nascimento: (72)
Inglaterra - Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Chegou ao Brasil em um navio em pleno governo Geisel no ano de 1975.
A partir de 1981, já lado de seu então companheiro Adauto dos Santos, o conhecido cineasta e jornalista Ras Adauto que hoje vive em Berlim, Vik Birbeck imergiu com sua câmera no invisível mundo negro e indígena no Brasil.
Com sua câmera nos ombros documentou que se passava no Brasil da abertura, como ela própria fala, “abertura” do Geisel. Imergiu e ficou e, só vai na Inglaterra de visita.
Criou com Ras Adauto a empresa de produção de vídeos “Enugbarijô Comunicações”, e circularam como peixes dentro d´água, pelos movimentos sociais, principalmente dos negros e dos indígenas no Brasil.
Teve assim a oportunidade de participar e ser uma das principais motoras e testemunhas dos documentários, que retratam as ações artísticas, culturais e políticas dos negros e dos índios do Brasil, numa época em que nem se sonhava que um dia surgiria “smartphones”.
As televisões, o o cinema apresentavam, como ainda apresentam o negro e índio como personagens de coro grego, que mudos ficam, ao fundo dos nos eventos sociais, culturais e políticos do país e nos teatros e filmes da vida.
Grandes manifestações sociais que eclodiam pelo país na década de 80, não apareciam nas telinha globais, mas Vik e Adauto, como era conhecido o casal de jovens cineastas na época, lá estavam imersos no seio do movimento negro com as câmaras nos ombros e nas mãos, sempre remando contra o vento do “mainstream” visual brasileiro predominantemente branco.