Ida Lupino, tem um lugar incontestável no cinema que se cola a um imaginário noir e se inscreve num universo de filmes fascinantes de muitos estilos e géneros. Marca a sua presença durante o período clássico, quando ergueu a sua figura frágil, (mesmo só a figura porque o temperamento era de outra dimensão), com uma voz única e irrepetível. Esta voz fez-se ouvir sob diversas formas com uma vontade férrea que não permitiu ser engolida pela máquina dominadora da big Hollywood. Queria poder fazer, tão simplesmente, o que desejava nos seus papéis como atriz e depois nos seus próprios filmes, enquanto cineasta independente. Foi ela atriz muitas vezes, argumentista, produtora, compositora de músicas e também uma grande e grande realizadora.

Ida Lupino nasceu em Londres, no dia 4 de fevereiro de 1918 e faleceu em Los Angeles, no dia 3 de agosto de 1995, foi uma atriz, produtora, roteirista e diretora inglesa radicada nos Estados Unidos da América.

Estrelou em filmes como A Taverna dos Malditos (1948), O Lobo-do-Mar (1941), Cinzas que Queimam (1951) e No Silêncio de uma Cidade (1956) e Dez Segundos de Perigo, entre outros filmes.

Também tornou-se diretora de cinema, e entre seus trabalhos como diretora estão os filmes O Bígamo (1953), O Mundo Odeia-me (1953), Anjos Rebeldes (1966), entre outros. Estrelou e dirigiu episódios de séries de televisão, como A Feiticeira, Batman e Bonanza.

Ida possui duas estrelas na Calçada na Fama, por suas contribuições ao cinema e à TV.

Faleceu vítima de derrame, enquanto lutava contra um câncer no colón.

Cônjuge: Howard Duff (de 1951 a 1984), Collier Young (de 1948 a 1951), Louis Hayward (de 1938 a 1945)
Filha: Bridget Duff