A jovem Letícia foi criada em um orfanato, após o desaparecimento de sua mãe de criação. Lá, ela é acusada injustamente da morte de uma companheira de quarto, e é condenada a 15 anos de reclusão.
Na prisão há 5 anos, Letícia trabalha como secretária e telefonista. Ela é alvo dos assédios do diretor, Dr. Jacinto, mas conta com a defesa da assistente social Suzana.
Já André de Albuquerque, advogado oriundo de família rica, é dono de uma importante revista de moda.
Certo dia, Letícia, ao pensar estar discando para uma borracharia, a pedido de Jacinto, erra o número e a ligação cai no telefone de André. Os dois conversam por alguns minutos e, reciprocamente fascinados um pela voz do outro, são tomados por uma atração instantânea.
Apaixonada por André, Letícia cria um mundo de mentiras para evitar que ele saiba de sua condição. Ela compartilha a história com sua companheira de cela, Vera, sendo este o nome que Letícia se apresenta a André.
Letícia não imagina que Vera, ao sair em liberdade condicional, vai se fazer passar pela moça que conversava com André ao telefone, ao sabê-lo bonito, rico e apaixonado. Daí em diante Letícia e André vão se envolver em um complicado e fascinante romance.
Nas tramas paralelas, a vida de Iracema, também presa; o obsessivo amor de Carla, a noiva de André; as vilanias de Teresa, mãe do rapaz; e o núcleo da cantina italiana que traz o casal Domênico e Bianca, que conduzem o núcleo de humor da história.