Com uma temática forte, urgência latente e muita confiança, estudantes do último semestre de cinema da Fundação Armando Alvares Penteado se preparam para gravar o trabalho de conclusão de curso. O projeto foi iniciado em 2015 devido às manifestações de pessoas em prol da volta da ditadura militar no Brasil. Gabriela Lima, roteirista e diretora do projeto, resolveu demonstrar por meio do cinema como seria viver sob a censura de um governo ditatorial. A urgência se dá principalmente por causa da tensão política que existe atualmente no Brasil.
A singularidade deste projeto reside principalmente no protagonismo feminino na luta contra um sistema opressor. O curta, que será filmado em novembro desse ano, conta com uma equipe majoritariamente composta por mulheres, que enxergam essa opressão também em suas carreiras. Com um universo totalmente criado, os idealizadores contam com uma estética rigorosamente planejada, onde o uso de elementos de tortura, máscaras e cenografia buscam transmitir visualmente o desconforto por onde toda ditadura permeia.
Todos os cenários do filme serão completamente produzidos pela equipe. As filmagens, que acontecerão durante dez dias em uma fábrica em Cotia-SP, conta com uma equipe de aproximadamente 46 pessoas, entre eles 16 atores.
Para saber mais acesse; reexistirofilme.