É sobre a nossa dificuldade em se lidar com a morte, é sobre a eutanásia, é sobre a depressão, é sobre o papel da moral na regulação de toda e qualquer trabalho que se exerce. Estreia na direção da atriz italiana Valeria Golino (mais conhecida atualmente por seu papel no filme "Retrato de Uma Jovem em Chamas"). Belo filme, tanto na parte técnica (roteiro, edição, direção de atores), quanto na forma como desenvolve os temas abordados.
Apesar de ser inferior ao seu filme de estreia, aqui também a diretora Valeria Golindo trata do modo como nos relacionamos com a morte. Vale a pena e foge da provável abordagem piegas que um tema como este teria no cinema mainstream hollywoodiano.
Esperava mais... Não sei se é problema de roteiro ou de montagem, mas os diversos plot twists e a canastrice do Oliver Reed tornam este filme bem zoado!
Acho que o Kurosawa (que não é o Akira) foi mais feliz em adaptar para a tela grande um livro do Murakami (que não é o Haruki) - vide "Audition". Parece querer emular David Lynch, Quentin Tarantino e giallo. Só se salva a partir do último ato. Antes disso, o ritmo é modorrento e a edição não ajuda.
Parece um filme de conclusão de curso, mas é mais interessante e melhor realizado do que muito sci-fi indie que tem hoje em dia! Aliás, poderia dizer que é um ensaio, com ideias que Cronenberg viria a desenvolver nos anos seguintes e ao longo da sua filmografia. Se vc se dedicar a acompanhar a narração em off, vai entrar na onda do filme e vai curtir. Pode ser interessante assistir ao filme com uma música techno-ambient de fundo. Lembra o posterior "THX 1138" (George Lucas, 1971) e as doideiras do Grant Morrison em "Os Invisíveis" e New X-Men.
É bem realizado e faz boas referências a um sem número de outras realizações com tema similar. Mas é só isso: mais um filme com uma história já contada inúmeras vezes. Para quem gosta da modinha de "filme que explode cabeças", pode cair dentro.
Começa bem e prometendo ser uma adaptação melhor do que o filme italiano de 2013, mas logo se torna modorrento e com muitas elipses. Os personagens e atores também ~soa menos carismáticos que o do filme realizado por Paolo Virizi.
o cinema de terror psicológico feito a partir dos anos 1960. Neste sentido, não tem como deixar de observar o clima que é construído do final do segundo ato para o início do terceiro: o assobio do vento, as sombras, o enquadramento, a expressão de pavor que ganha o rosto da protagonista, a trilha sonora sombria... Tudo concorre para o "plot twist" macabro que marcará o fim daquele "interlúdio de verão" (no titulo original),
confirmando talvez a visão do diretor quanto a evanescência da felicidade e a marca que eventos traumáticos imprimem em nossas trajetórias de vida e relações afetivas - temas que viriam a caracterizar sua filmografia.
Um filme denso e sombrio na forma como caracteriza as vidas e as aspirações e limitações de ação dos seres-humanos. Só não é mais opressivo e deprimente que "A Estrada da Vida", de Fellini! O palhaço Frost me lembrou do palhaço interpretado por David Bowie no clip para a sua música Ashes To Ashes. Aliás, até o cenário da história com Frost, sua esposa e a guarnição de soldados lembra a mesma ambientação do supracitado vídeo-clip!
Indie sci-fi britânico. Ecos de Show de Truman, Aldeia dos Malditos e do game The Sims. É como um episódio estendido de The Twiligh Zone/Além da Imaginação. Uma crítica ao looping (e ao sentido) da vida das camadas médias urbanas na sociedade ocidental.
Em vários momentos, as desventuras do casal de protagonistas me fez lembrar das realizações dos irmãos Dardenne, tanto quanto do drama do casal de "Tempos Modernos", de Chaplin (um dos filmes preferidos dos Dardennes).
Impossível não ver a influência desta obra de Ingmar Bergman na (ainda curta) filmografia de Robert Eggers! Desde a fotografia em preto-e-branco e a sonorização dos ambientes que preenche os silêncios até o plot do homem enlouquecendo numa ilha, passando pela sequência inicial que localiza a história a ser contada como um evento verídico.
O impacto e o incômodo causados por este filme me fez lembrar também de "O Anti-Cristo" (Lars Von Trier) e "Mother!" (Darren Aronofsky)
Um baita filme de terror psicológico (ou psicanalítico?), que merece ser visto e revisto.
O que motiva as ações humanas? Por que há mais de um ponto de vista e mais de uma narrativa sobre um mesmo fato? A diversidade humana produz tanto o inferno quanto a gentileza, e é feita tanto do egoismo quanto da solidariedade. Um filme atual. Um clássico inconteste.
A construção do clima de mistério e as referências as obras de Hitchcock (Vertigo, Rebecca, Spellbound e até Psicose!) ao longo do filme empolgam, mas o terceiro ato e a conclusão deixam evidentes os problemas do roteiro e a dificuldade em se driblar a moral ianque.
Um filme de terror psicológico icônico. Ms ao término, fica a vontade de assistir a uma "versão do diretor", pois parece que muita coisa foi trabalhada de forma rápida ou en passant - talvez devido a edição final, talvez por conta de um roteiro burocrático.
Adeus, Dragon Inn
3.7 43Uma das maiores odes cinematográficas à magia do cinema! Fabuloso!!
Eu Vi Que Foi Você
3.4 39Como diria aquele personagem de "The Hudsucker Proxy": "- You know... For the kids!"
William Castle tentando emular Hitchcock.
A Carruagem Fantasma
4.3 116Um filme tecnicamente muito bom, ainda mais considerando-se o ano de produção. Mas seu moralismo o tornou um tanto quanto datado.
Mel
3.5 9É sobre a nossa dificuldade em se lidar com a morte, é sobre a eutanásia, é sobre a depressão, é sobre o papel da moral na regulação de toda e qualquer trabalho que se exerce.
Estreia na direção da atriz italiana Valeria Golino (mais conhecida atualmente por seu papel no filme "Retrato de Uma Jovem em Chamas").
Belo filme, tanto na parte técnica (roteiro, edição, direção de atores), quanto na forma como desenvolve os temas abordados.
Euforia
3.1 14Apesar de ser inferior ao seu filme de estreia, aqui também a diretora Valeria Golindo trata do modo como nos relacionamos com a morte. Vale a pena e foge da provável abordagem piegas que um tema como este teria no cinema mainstream hollywoodiano.
Paranóico
3.4 16Esperava mais...
Não sei se é problema de roteiro ou de montagem, mas os diversos plot twists e a canastrice do Oliver Reed tornam este filme bem zoado!
Coquetel de Assassinos
3.6 16 Assista AgoraBem realizado, mas não achei graça...
Piercing
2.8 48Acho que o Kurosawa (que não é o Akira) foi mais feliz em adaptar para a tela grande um livro do Murakami (que não é o Haruki) - vide "Audition".
Parece querer emular David Lynch, Quentin Tarantino e giallo.
Só se salva a partir do último ato. Antes disso, o ritmo é modorrento e a edição não ajuda.
Stereo (Tile 3B of a CAEE Educational Mosaic)
2.7 28Parece um filme de conclusão de curso, mas é mais interessante e melhor realizado do que muito sci-fi indie que tem hoje em dia! Aliás, poderia dizer que é um ensaio, com ideias que Cronenberg viria a desenvolver nos anos seguintes e ao longo da sua filmografia.
Se vc se dedicar a acompanhar a narração em off, vai entrar na onda do filme e vai curtir. Pode ser interessante assistir ao filme com uma música techno-ambient de fundo.
Lembra o posterior "THX 1138" (George Lucas, 1971) e as doideiras do Grant Morrison em "Os Invisíveis" e New X-Men.
Sem Nome
2.7 12É bem realizado e faz boas referências a um sem número de outras realizações com tema similar. Mas é só isso: mais um filme com uma história já contada inúmeras vezes.
Para quem gosta da modinha de "filme que explode cabeças", pode cair dentro.
Capital Humano
2.6 19 Assista AgoraComeça bem e prometendo ser uma adaptação melhor do que o filme italiano de 2013, mas logo se torna modorrento e com muitas elipses. Os personagens e atores também ~soa menos carismáticos que o do filme realizado por Paolo Virizi.
Juventude
4.2 82 Assista AgoraAlain Resnais que me perdoe, mas dos filmes que têm a memória como mote, este foi o que mais me emocionou!
Ah! Já foi dito que os filmes do Bergman influenciaram bastante
o cinema de terror psicológico feito a partir dos anos 1960. Neste sentido, não tem como deixar de observar o clima que é construído do final do segundo ato para o início do terceiro: o assobio do vento, as sombras, o enquadramento, a expressão de pavor que ganha o rosto da protagonista, a trilha sonora sombria...
Tudo concorre para o "plot twist" macabro que marcará o fim daquele "interlúdio de verão" (no titulo original),
Filmaço de um então jovem Bergman.
Noites de Circo
3.9 49Um filme denso e sombrio na forma como caracteriza as vidas e as aspirações e limitações de ação dos seres-humanos.
Só não é mais opressivo e deprimente que "A Estrada da Vida", de Fellini!
O palhaço Frost me lembrou do palhaço interpretado por David Bowie no clip para a sua música Ashes To Ashes. Aliás, até o cenário da história com Frost, sua esposa e a guarnição de soldados lembra a mesma ambientação do supracitado vídeo-clip!
Rumo à Felicidade
3.9 21A felicidade revelada na reavaliação e na rememoração do já vivido.
Uma Lição de Amor
3.9 17Até agora, o único filme genuinamente divertido a que já assisti do Bergman!
Rumo à Felicidade
3.9 21"A Vida Como Ela É", por Bergman.
Viveiro
3.2 758 Assista AgoraIndie sci-fi britânico.
Ecos de Show de Truman, Aldeia dos Malditos e do game The Sims. É como um episódio estendido de The Twiligh Zone/Além da Imaginação.
Uma crítica ao looping (e ao sentido) da vida das camadas médias urbanas na sociedade ocidental.
Chove Sobre Nosso Amor
3.7 30Em vários momentos, as desventuras do casal de protagonistas me fez lembrar das realizações dos irmãos Dardenne, tanto quanto do drama do casal de "Tempos Modernos", de Chaplin (um dos filmes preferidos dos Dardennes).
O Rosto
3.9 46 Assista AgoraUm belo filme! Sua força está nas dimensões técnica e simbólica. Um exemplo de como o uso com maestria da "lanterna mágica" nunca envelhece.
A Hora do Lobo
4.2 308Impossível não ver a influência desta obra de Ingmar Bergman na (ainda curta) filmografia de Robert Eggers! Desde a fotografia em preto-e-branco e a sonorização dos ambientes que preenche os silêncios até o plot do homem enlouquecendo numa ilha, passando pela sequência inicial que localiza a história a ser contada como um evento verídico.
O impacto e o incômodo causados por este filme me fez lembrar também de "O Anti-Cristo" (Lars Von Trier) e "Mother!" (Darren Aronofsky)
Um baita filme de terror psicológico (ou psicanalítico?), que merece ser visto e revisto.
Rashomon
4.4 301 Assista AgoraO que motiva as ações humanas?
Por que há mais de um ponto de vista e mais de uma narrativa sobre um mesmo fato?
A diversidade humana produz tanto o inferno quanto a gentileza, e é feita tanto do egoismo quanto da solidariedade.
Um filme atual. Um clássico inconteste.
Trágica Obsessão
3.8 60A construção do clima de mistério e as referências as obras de Hitchcock (Vertigo, Rebecca, Spellbound e até Psicose!) ao longo do filme empolgam, mas o terceiro ato e a conclusão deixam evidentes os problemas do roteiro e a dificuldade em se driblar a moral ianque.
A Tortura do Medo
3.9 149Um filme de terror psicológico icônico.
Ms ao término, fica a vontade de assistir a uma "versão do diretor", pois parece que muita coisa foi trabalhada de forma rápida ou en passant - talvez devido a edição final, talvez por conta de um roteiro burocrático.
Dr. Encolhedor
3.5 4Icônico quanto a bizarrice da miniaturização de pessoas Mas sem a poesia existencialista de "O Incrível Homem Que Encolheu".