“Mighty Joe Young” é um fíl-mico, mas diverte em certos momentos, sim, a criação do simpático Joe, o irmão mais agradável do King Kong, é ele a alma do filme. Joe é mais, muito mais sincero em sua performance gráfica, que o elenco inteiro. Nem a sempre estonteante Theron salva... E é claro que opinei/critiquei, com os fragmentos que ainda restou em minha filmoteca afetiva desse fil-mico da infância.
Van Sant achando que faria uma réplica de “Psycho”, um dos maiores filmes de hitchcock. Será que Sant pensou que hitch refilmou “O Homem que Sabia Demais”, e porque ele não em “Pyscho”?, é pensou errado... Mestre pode, ou melhor, seu mentor pode.
A começar pelos atores que parecem estar parodiando personagens da mitologia cinéfila. Enfim, Sant cria um festim de clones plagiando o original. E pior, sem nenhum requinte Hitchockiano.
Em um jogo teatral Hitchcock, presenteia-nos com “Rope”. Um naipe quase experimetal se levar em conta seu estilo inovador, visionário, e olho clinico para truques imortais.
Uma atmosfera tensa e psicológica ao extremo, Hitch consegue a façanha de deixar soar: cada fotograma não deve ser deixado as pontas dos fios onde se encontra os tais cortes (por sinal, pouquíssimos). Cada take, ou melhor, é ‘só um take’. Isso é só a cereja no bolo, temos o final, ah! O final...
Em um apartamento próximo ao de Jimmy Stewart em “Janela Indiscreta”, ele cai em outra enrascada (Risos!).
Um dos filmaços de Spike Lee, porque diabos é tão icógnito ao publico?
Bem, digamos, a decisão de perder uma obra saborosissima de ponta a ponta não é minha, temos o Scorsa do Brooklin: Spike Lee, em pós-“Faça a Coisa Certa”, inspiradíssimo.
Claro, é as avessas de “Faça a Coisa Certa”, ou seja, sem polêmicas! Mas isso é o que eu chamo de Spike Lee em sua praia.
Uma total firmeza com a câmera em todas as cenas. Uma trilha pontuando seu típico humor. Alias, os diálogos são tão sagaz e incessante, que é mui prazeroso para nossos ouvidos.
Não é uma obra maior, como Malcon X, mas a sua simplicidade nos ganha a cada microssegundo. Esse é o Spike Lee dos primórdios, sua verdadeira identidade no cinema é essa.
O independente do Singer alcançou o rol dos melhores da década de 90, assim como seu fulgurante final, e acredite, não é o seu maior tour-de-fource em “The Usual Suspects”. É apenas um dos pontos altos.
Um Jogo psicológico Singer compõe. Sua mise-em-scène no ápice, o roteiro é o carro chefe na condução do filme, repleto de diálogos inesquecíveis, assim como os flashback elegantissimos a la “Rashomon” . Atuações pra lá de inspiradas de seu elenco estelar, temos: o fleumático Byrne, o novato promissor Del Toro (simplesmente hilário), um dos irmãos Baldwin: Stephen (fiquem atônitos! Ele está um arraso...), e um ótimo Pollack, e Kevin Spacey, hipnótico. Vale ressaltar o sempre impecável, Postlethwaite.
Em um tom cool, e a trilha sonora com ecos de Bernard Herrmann. “The Usual Suspects”, é o tal do perfeito e instigante quebra-cabeça. O melhor do Singer.
Malick realiza um exercício de guerra poético em “The Thin Red Line”, é uma obra-prima com um tom desacelerado, e mesmo assim não perde sua densidade.
Poucos filmes de guerra consegue ser tão cabeça e delicados. Contudo, “The Thin ...”, tem a proeza de conseguir tal feito. As poucas falas são primorosas, enquanto os pensamentos dos soldados se entrecuzam em total anonimato. É ai que a jogada de Malick é impressa no longa, pela junção da fotografia ideal com a narração pensativa de seus personagens, dando o tom poético. Acredite, a lentidão de Malick é proposital! “Ele é lento por natureza e para a natureza”.
E não vai procurar o final de “The Thin ...”. O final é esse que você imaginou, enquanto Malick revelava e ao mesmo tempo contestava com sua câmera as cenas belíssimas da natureza, em meio a guerra que o próprio homem arruinou.
Atuações inspiradas de Sean Penn ( a parceria foi ótima, bateu saudades e vem ai “A Arvore da Vida” ) e Nick Nolte, acrescenta a intensidade dos personagens ao seus redores como as presenças excelentes; de John Travolta e do sensacional Woody Harrelson!
Se todo filme de guerra fosse assim; desacelerado e concisamente poético eu não cansaria de ver um 1900 da vida.
Em “Show de Truman”, Jim Carrey, entrega uma personificação digna de pelo menos uma indicação ao Oscar, mas, eles não vão com a cara de Carrey mesmo! Não há mais o Jim Carrey que desfila caretas, e sim o mais maduro, que absorve toda a personalidade de seu personagem... (ou seja, alem de um excelente comediante, um ator de primeira). Os embates entre Linney e Carrey, são pra lá de bons. Com a presença de Harris em uma ponta de luxo, está maravilhoso. Enfim, um elenco estelar que completa “O show de Truman”.
Uma obra idílica. Em um tom doentio e inocente. Weir entrega uma direção com maestria. Havendo um cruzamento com a profecia de Orwell em 1984.
Hal Ashby em plena veneração a vida, vide “Harold and Maude”, contudo, “Being There” é talvez, o mais louvável ‘insights sobre a vida’, de sua filmografia. A direção segura é algo muito próximo em certos momentos de Mel L. Brooks em “Terms of Endearment”, aquele toque de tragédia flertando com o cômico, permeia toda a película, deixando soar a melancolia, que de certa agrada -, por esse flerte entre a tragédia e o hilário.
Com olhar inocente, fala suave, Sellers invade a tela com uma performance arrebatadora, eis um ator completo. Sellers consegue a proeza de ser um dos comediantes juntamente com Woody Allen, a ter uma indicação ao Oscar.
“Being There” em dejá-vu a “Forrest Gump”, digo o oposto, porque? Gump parece um irmão de Chance. É alcançar a fama, sem dar a mínima, conhecer pessoas importantes, idem... Será que ele é um gênio igual a Gump, sem “chance”. será, que é só a trajetória delinear, talvez.
Belo. E o tom invernal acrescenta sua grandeza. Afinal, não é sempre que vemos Peter Sellers como um “anjo dos jardins e da vida” alienado a tv !
Hein, Spike Lee, não vai levar ao pé da letra, ok! “Esse pais é só dos brancos”.
O cineasta mais volátil é o maestro influente Martin Scorsese. “The King of Comedy” é uma das provas disso, seu estilo de compor varias facetas de sua Ny é impar.
Em “Taxi driver”, ele nos proporciona uma perturbadora Ny, sobre uma visão subterrânea, já em “After Hours” ele nos traz um NY bizarra e excêntrica e assim são uns dos exemplos de suas ‘divisórias em Ny’.
Na essência de “Taxi Driver” pelo personagem central, Pupkin: o subterrâneo dos comediantes. Enfim, na essência de uma de suas obra-primas ‘Taxi Driver” – mas engenhosamente transportado para um universo tenso, só que a lá Jerry Lewis, e seus cenários coloridos, cheios de vida e comédia, que ele nos deixou em filmes tão sinceros para a comédia ágil como: “O Terror das Mulheres” ou “O professor Aloprado”. E, é ai que a fita de Scorsese ganha vida, ressurgindo das obras de Lewis.
A segunda comédia de humor-negro de Scorsese reside uma direção arquitetada, como de costume, traz planos que em mãos de outro diretor seria banal. Não apela a riso fácil e sim ao de canto de boca, que são tirados de Robert De Niro, assutadoramente.
Agora, De Niro nem indicado ao Oscar foi: comédia. Mas, também na fase em que costumava ser a espinha dorsal, dos filmes em que era protagonista. Logo dois anos após o Oscar de “Raging Bull”, está bem, mas foi injustiça. Em “The King of C...” contem uma de suas risadas mais empolgantes, ameaçadoras, confiante, e apavorante. Está a argüição de que De Niro é o ‘rei das risadas’, assim como Brando em cenas de choro e morte, eles encontram visceralidades asssutadoras nesses quesitos. Pupkin não foi o “Rei da comédia”, apesar de ser um DIA, mas De Niro comprova que é o “rei das risadas”. Sua atuação é como suas risadas vai do apavorante ao hilário em microssegundos, as vezes através de um mero olhar. E Jerry Lewis sensacional, em sua pele.
Claustrofóbico. Intrigante. Profundo. E indiscutivelmente fascinante em seu ponto de vista. Se todo filme injustiçado fosse assim o cinema estava nas alturas. Com direito a cenas antológicas, como a cena em que De niro em um papo pra lá de afiado, entre Minelli e Lewis.
Scorsa compõe uma obssessão nonsense pela TV.
Ei, Pupkin eu sou fã de De Niro, vou sequestra-lo, ok!!!
Uma paródia de “Goodfellas” muito prazerosa, com mafiosos maduros com as qualidades dos “Três patetas”.
Com interpretações impagáveis de Burt Reynolds, Dreyfuss e Hedaya, quase gritante (o cumulo da lentidão, hilário) eles deixam soar que poucas vezes se divertiram tanto.
Marty Scorsese deveria e teve uma paródia de um de seus filmes agora, a lá “Três patetas”...Imperdivel.
Philip Kaufman: como diretor é uma espécie de ‘marquês de Sadê sutil’ (Já que executou uma biografia insana e bizarra), consegue imprimir em seus filmes dosagens de sensualismo e erotismo sem cair no banal. Com esse filme ele abriu espaço para uma categoria no cinema, é a classificação mais rígida: Nc-17.
Desconstruindo P. Kaufman: Tinto brass e sua perversidade, somando um Bertolucci em fase como “Ultimo Tango em Paris”, igual ao Sadê; P. Kaufman. Por isso, não alcançou elogios unânimes (em raras ocasiões como a parceria com Day-Lewis ou Rush) pela tamanha ousadia e coragem, isso não é do feitio de premiações ou do publico em geral.
Repleto de atuações hipnóticas (quase infames) das mulheres; Uma Thurman e Medeiros. E um Fred Ward que é famoso por ser um ator limitado, que aqui está impecável. E Kevin Spacey que é absurdo em sua aparição.
O mais intrigante é ver Kaufman entrando naquela era anos 30, como se aquilo já fosse uma sodoma e gomorra que pasolini desenhou antes. Ele chega a insinuar isso em uma sequência profana em becos... e quanto a década a um trecho de “Um Cão Andaluz”. Ah! O espelho na sequência inicial é estupendamente lindo.
Enfim, “Henry& june” é a visualização de P. Kaufman sobre aquela era, onde o mundo era sinceramente elegante e como pano de fundo: profano. Uma pequena Obra-prima.
Ah! Antes de chegar em “2001” e o grandiloqüente Kubrick irei ao ponto de quais repercussões esse ‘mago e líder dos gêneros’ causou no cinema. Talvez o mais recente exemplo tenha sido Spielberg, já que é impossível alguém dizer que não é fã dele. Seja em filmes pipocas, ou aqueles em que está sério para conquistar seu espaço; ele agrada a todo o publico. Pois, o cara conseguiu deixar fixo em nossas infâncias filmes como: ET, Poltergeist (mesmo não sendo seu tem suas impressões nele), Tubarão, (pô) Indiana Jones..., e uma porrada de outros filmes, porém, cheguei ao ponto!!! “A.I. Inteligência Artificial” que mostra um Spielberg se ajoelhando ao mestre Kubrick em uma espécie de ‘tributo’ a “2001”, contudo, anos-luz de sua suntuosidade em 2001. Aliás, em AI: ... Spielberg necessitou de colaboração e idéia de Kubrick para o desfecho e mesmo assim “Ai:..” não passa de uma mera fábula infantil.
Kubrick não tem filmes fracos, muito menos pequenos. E sim, filmes que não alcançaram os aplausos e o prestígio da crítica e do público, por ser díspares quanto às diversas categorias. Esse diretor definiu várias categorias no cinema, desde “Laranja Mecânica”, passando por outros como “Barry Lyndon” (que deu moldes para “Ligações Perigosas”, por exemplo), “O Iluminado”,... e chegando mesmo a definir o gênero “Ficção Cientifica” com “2001”, que até então não havia sido explorado de maneira tão ampla e minuciosa. Kubrick conseguiu a façanha de virar o cinema de ponta-cabeça, empurrando o cinema literalmente para o futuro com “2001” (e nem esteve aqui para ver quais repercussões iria tomar seu 2001, apenas adiantou), com seu fascínio e obsessão por tomadas impecáveis, nos remetendo a outro gênio: Hitchcock.
“2001” inicia com uma sequência muito, mas muito soberba. Poucas vezes o cinema conseguiu rivalizar, se for pela representação vem o “Planeta dos Macacos”, mas se estiver referindo a um diretor conseguir convocar a atenção do publico – em sequência sem diálogos, e injetando clímax, Isso é muito raro. O último que teve a proeza de alcançar isso foi PTA, em Sangue Negro, em poucas cenas. Enfim, diálogos são secundários no roteiro, pela destreza de Kubrick.
Desde essa sequência inicial Kubrick esmiúça o caminho percorrido pelo homem, desde o macaco ao homem esperto, ambicioso e explorador. Já com o ‘osso transformado em satelite’. Eis a jornada do homem, explorada de maneira vasta no cinema, nas mãos de Kubrick. Quem mais conseguiria transformar uma obra-prima da literatura Sci-Fi em uma poesia em película?! Nem com ajuda de Arthur C. Clarke rs.
Sendo assim “2001” é um MAINSTREAM, das ficções científicas. Repleto de cenas antológicas, inesquecíveis, e dono de um visual lisérgico. Realmente, é tudo fascinante.
Fato!, “2001” é um filme complicadíssimo para quem empoeirou a mente com o cinema pipoca. Por outro lado, “2001” é deleite para os olhos do cinéfilo apaixonado (que consegue ter um ácido lisérgico em mente ao assisti-lo) e intransigente com o cinema desinteressado, como seu criador Kubrick.
Insuperável. “2001” é o cinema nas alturas, literalmente. E se Kubrick fosse comum, quem jogaria o cinema no futuro?!
Quatro décadas de aventuras com Bond, e Goldfinger continua sendo o mais poderoso deles, com uma elegância impar. Conseguindo reunir todos elementos de seus vizinhos-similares no futuro, sem fuçar e apenas esclarecendo como seria, toda a aquela coisa de herói frio, calculista, elegante, onde as mulheres são insignificativas RS. Que aqui tem significado, servindo como ´ ás ` para os futuros bond´s, como já dito.
Goldfinger praticamente exerceu a função de ´ definir `: desde Sean Connery, com seu carisma imbatível (não precisa nem dizer, ele foi o melhor Bond, isso é inquestionável. Alias, todos os Bond´s até o inesquecível Moore, tem seqüelas do Bond arrogante de Connery) ao vilão Sakata, cujo o chapéu/cartola lhe rendeu um espaço na cenas antológicas de ação.
Cenários amplos, carros com ejetor, jogo de golfe com sabotagem, Smoking, homens dinâmicos e elegantes, mortes praticamente desenhada (mulher morta com ouro pincelado a seu corpo)... Goldfinger é Inverossimel, pois dá o tom estórias em quadrinhos, ou seja pura fantasia . Se não a elegância e proeza de Guy Hamilton, de revelar seus sucessores a formula dos Bond dos quadrinhos, o mérito todo iria a Connery que consegue equilibrar arrogância e heroísmo, em magnanimidade.
Quem Anda Cantando Nossas Mulheres, e essa continuação é a face do outro lado da moeda, de A tortura do medo de Michael Powell, assim como Depois de horas de Taxi Driver -, aqui pelo voyerismo, no melhor estilo Hithcock, com um De Palma imprimindo suas veias consecutivamente – onde mostra claramente Hithcock, como seu maior mentor. Tendo Robert De niro como seu maior trunfo, rouba o filme para ele(na fase mais soberba, estava dada a partida de uma das mais brilhantes carreiras do cinema), como na cena em que se prepara para o encontro programado, para a sua câmera registrar o momento. Se em Quem Anda Cantando Nossas Mulheres, a cultura pop, o sexo, o LSD, sobrando até para Kennedy exibe um retrato da juventude rebelde onde sobressai o ´´Humor negro´´, nesse ferve o ´´racismo´´, num caldeirão pop mais dramático, porem o humor negro prevalecendo. Isso é o cinema independente onde se esperava diálogos primorosos e originais, assim como De palma na sua fase de aprimoramento de seu estilo no cinema. Pena que nunca mais De Palma voltou com o humor negro, soando uma originalidade poucas vezes vista no cinema, assim como poucos teve o previlégio de conhecer um De Palma na fase inicial. inspiradíssimo!!!
Um Curta, que com estética de faroeste do Ford. Que continua sendo uma influência a todos os gêneros. Quando vi pela primeira vez tive um impacto, com a ´´cena final´´ dos bandidos atirando diretamente na tela! E então o verdadeiro impacto foi quando vi : ´´Goodfellas´´, no final Pesci, arrebentando nós espectadores com o olho dele sendo o nosso e vice – versa... atirando direto em nós, tornou minha montagem de cinema favorita no instante. Scorsese e Thelma, deixaram os anos passarem e pra mostrar que Scorsese teria mais uma obra-prima, ´´ gangster´´ = ´´goodfellas´´ no top do AFI no seu gênero ´preferido. Ele coloca uma montagem de um faroeste em um gangster! Coloca soberbo nesse gênio!!! E ainda traz a nostalgia de uma era que não viveu.... mas que marcaram com certeza suas almas cinéfilas, do mesmo jeito em que imprimiu suas veias no cinema, em ´´caminhos perigosos´´, com um pequeno trecho de ´´rastros do ódio ´´. Edwin S . Porter está aqui alguém que tornou seu fã (apenas pela maneira de colocar a narrativa em uma adrenalina inédita até os filmes de sua época, e a montagem ´´claro´´ que influenciou outro mestre!)....ele conseguiu a proeza de transmitir, um lado elegante no filme(principalmente nos figurinos), assim como os roubos de trens de Jesse James no cinema.
Poderoso Joe
2.6 152 Assista Agora“Mighty Joe Young” é um fíl-mico, mas diverte em certos momentos, sim, a criação do simpático Joe, o irmão mais agradável do King Kong, é ele a alma do filme. Joe é mais, muito mais sincero em sua performance gráfica, que o elenco inteiro. Nem a sempre estonteante Theron salva... E é claro que opinei/critiquei, com os fragmentos que ainda restou em minha filmoteca afetiva desse fil-mico da infância.
Ah! Sem imagens subliminares! É Disney lembram.
Em duas palavras eu defino: correm-léguas.
Psicose
3.1 467 Assista AgoraVan Sant achando que faria uma réplica de “Psycho”, um dos maiores filmes de hitchcock. Será que Sant pensou que hitch refilmou “O Homem que Sabia Demais”, e porque ele não em “Pyscho”?, é pensou errado... Mestre pode, ou melhor, seu mentor pode.
A começar pelos atores que parecem estar parodiando personagens da mitologia cinéfila. Enfim, Sant cria um festim de clones plagiando o original. E pior, sem nenhum requinte Hitchockiano.
Festim Diabólico
4.3 884 Assista AgoraEm um jogo teatral Hitchcock, presenteia-nos com “Rope”. Um naipe quase experimetal se levar em conta seu estilo inovador, visionário, e olho clinico para truques imortais.
Uma atmosfera tensa e psicológica ao extremo, Hitch consegue a façanha de deixar soar: cada fotograma não deve ser deixado as pontas dos fios onde se encontra os tais cortes (por sinal, pouquíssimos). Cada take, ou melhor, é ‘só um take’. Isso é só a cereja no bolo, temos o final, ah! O final...
Em um apartamento próximo ao de Jimmy Stewart em “Janela Indiscreta”, ele cai em outra enrascada (Risos!).
Crooklyn - Uma Família de Pernas pro Ar
3.8 36 Assista AgoraUm dos filmaços de Spike Lee, porque diabos é tão icógnito ao publico?
Bem, digamos, a decisão de perder uma obra saborosissima de ponta a ponta não é minha, temos o Scorsa do Brooklin: Spike Lee, em pós-“Faça a Coisa Certa”, inspiradíssimo.
Claro, é as avessas de “Faça a Coisa Certa”, ou seja, sem polêmicas! Mas isso é o que eu chamo de Spike Lee em sua praia.
Uma total firmeza com a câmera em todas as cenas. Uma trilha pontuando seu típico humor. Alias, os diálogos são tão sagaz e incessante, que é mui prazeroso para nossos ouvidos.
Não é uma obra maior, como Malcon X, mas a sua simplicidade nos ganha a cada microssegundo. Esse é o Spike Lee dos primórdios, sua verdadeira identidade no cinema é essa.
Os Suspeitos
4.1 782 Assista AgoraO independente do Singer alcançou o rol dos melhores da década de 90, assim como seu fulgurante final, e acredite, não é o seu maior tour-de-fource em “The Usual Suspects”. É apenas um dos pontos altos.
Um Jogo psicológico Singer compõe. Sua mise-em-scène no ápice, o roteiro é o carro chefe na condução do filme, repleto de diálogos inesquecíveis, assim como os flashback elegantissimos a la “Rashomon” . Atuações pra lá de inspiradas de seu elenco estelar, temos: o fleumático Byrne, o novato promissor Del Toro (simplesmente hilário), um dos irmãos Baldwin: Stephen (fiquem atônitos! Ele está um arraso...), e um ótimo Pollack, e Kevin Spacey, hipnótico. Vale ressaltar o sempre impecável, Postlethwaite.
Em um tom cool, e a trilha sonora com ecos de Bernard Herrmann. “The Usual Suspects”, é o tal do perfeito e instigante quebra-cabeça. O melhor do Singer.
Além da Linha Vermelha
3.9 382 Assista AgoraMalick realiza um exercício de guerra poético em “The Thin Red Line”, é uma obra-prima com um tom desacelerado, e mesmo assim não perde sua densidade.
Poucos filmes de guerra consegue ser tão cabeça e delicados. Contudo, “The Thin ...”, tem a proeza de conseguir tal feito. As poucas falas são primorosas, enquanto os pensamentos dos soldados se entrecuzam em total anonimato. É ai que a jogada de Malick é impressa no longa, pela junção da fotografia ideal com a narração pensativa de seus personagens, dando o tom poético. Acredite, a lentidão de Malick é proposital! “Ele é lento por natureza e para a natureza”.
E não vai procurar o final de “The Thin ...”. O final é esse que você imaginou, enquanto Malick revelava e ao mesmo tempo contestava com sua câmera as cenas belíssimas da natureza, em meio a guerra que o próprio homem arruinou.
Atuações inspiradas de Sean Penn ( a parceria foi ótima, bateu saudades e vem ai “A Arvore da Vida” ) e Nick Nolte, acrescenta a intensidade dos personagens ao seus redores como as presenças excelentes; de John Travolta e do sensacional Woody Harrelson!
Se todo filme de guerra fosse assim; desacelerado e concisamente poético eu não cansaria de ver um 1900 da vida.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraEm “Show de Truman”, Jim Carrey, entrega uma personificação digna de pelo menos uma indicação ao Oscar, mas, eles não vão com a cara de Carrey mesmo! Não há mais o Jim Carrey que desfila caretas, e sim o mais maduro, que absorve toda a personalidade de seu personagem... (ou seja, alem de um excelente comediante, um ator de primeira). Os embates entre Linney e Carrey, são pra lá de bons. Com a presença de Harris em uma ponta de luxo, está maravilhoso. Enfim, um elenco estelar que completa “O show de Truman”.
Uma obra idílica. Em um tom doentio e inocente. Weir entrega uma direção com maestria. Havendo um cruzamento com a profecia de Orwell em 1984.
Um dos melhores da década de 90.
Muito Além do Jardim
4.1 267 Assista AgoraHal Ashby em plena veneração a vida, vide “Harold and Maude”, contudo, “Being There” é talvez, o mais louvável ‘insights sobre a vida’, de sua filmografia. A direção segura é algo muito próximo em certos momentos de Mel L. Brooks em “Terms of Endearment”, aquele toque de tragédia flertando com o cômico, permeia toda a película, deixando soar a melancolia, que de certa agrada -, por esse flerte entre a tragédia e o hilário.
Com olhar inocente, fala suave, Sellers invade a tela com uma performance arrebatadora, eis um ator completo. Sellers consegue a proeza de ser um dos comediantes juntamente com Woody Allen, a ter uma indicação ao Oscar.
“Being There” em dejá-vu a “Forrest Gump”, digo o oposto, porque? Gump parece um irmão de Chance. É alcançar a fama, sem dar a mínima, conhecer pessoas importantes, idem... Será que ele é um gênio igual a Gump, sem “chance”. será, que é só a trajetória delinear, talvez.
Belo. E o tom invernal acrescenta sua grandeza. Afinal, não é sempre que vemos Peter Sellers como um “anjo dos jardins e da vida” alienado a tv !
Hein, Spike Lee, não vai levar ao pé da letra, ok! “Esse pais é só dos brancos”.
O Rei da Comédia
4.0 366 Assista AgoraO cineasta mais volátil é o maestro influente Martin Scorsese. “The King of Comedy” é uma das provas disso, seu estilo de compor varias facetas de sua Ny é impar.
Em “Taxi driver”, ele nos proporciona uma perturbadora Ny, sobre uma visão subterrânea, já em “After Hours” ele nos traz um NY bizarra e excêntrica e assim são uns dos exemplos de suas ‘divisórias em Ny’.
Na essência de “Taxi Driver” pelo personagem central, Pupkin: o subterrâneo dos comediantes. Enfim, na essência de uma de suas obra-primas ‘Taxi Driver” – mas engenhosamente transportado para um universo tenso, só que a lá Jerry Lewis, e seus cenários coloridos, cheios de vida e comédia, que ele nos deixou em filmes tão sinceros para a comédia ágil como: “O Terror das Mulheres” ou “O professor Aloprado”. E, é ai que a fita de Scorsese ganha vida, ressurgindo das obras de Lewis.
A segunda comédia de humor-negro de Scorsese reside uma direção arquitetada, como de costume, traz planos que em mãos de outro diretor seria banal. Não apela a riso fácil e sim ao de canto de boca, que são tirados de Robert De Niro, assutadoramente.
Agora, De Niro nem indicado ao Oscar foi: comédia. Mas, também na fase em que costumava ser a espinha dorsal, dos filmes em que era protagonista. Logo dois anos após o Oscar de “Raging Bull”, está bem, mas foi injustiça. Em “The King of C...” contem uma de suas risadas mais empolgantes, ameaçadoras, confiante, e apavorante. Está a argüição de que De Niro é o ‘rei das risadas’, assim como Brando em cenas de choro e morte, eles encontram visceralidades asssutadoras nesses quesitos. Pupkin não foi o “Rei da comédia”, apesar de ser um DIA, mas De Niro comprova que é o “rei das risadas”. Sua atuação é como suas risadas vai do apavorante ao hilário em microssegundos, as vezes através de um mero olhar. E Jerry Lewis sensacional, em sua pele.
Claustrofóbico. Intrigante. Profundo. E indiscutivelmente fascinante em seu ponto de vista. Se todo filme injustiçado fosse assim o cinema estava nas alturas. Com direito a cenas antológicas, como a cena em que De niro em um papo pra lá de afiado, entre Minelli e Lewis.
Scorsa compõe uma obssessão nonsense pela TV.
Ei, Pupkin eu sou fã de De Niro, vou sequestra-lo, ok!!!
Mafiosos em Apuros
2.9 7 Assista AgoraUma paródia de “Goodfellas” muito prazerosa, com mafiosos maduros com as qualidades dos “Três patetas”.
Com interpretações impagáveis de Burt Reynolds, Dreyfuss e Hedaya, quase gritante (o cumulo da lentidão, hilário) eles deixam soar que poucas vezes se divertiram tanto.
Marty Scorsese deveria e teve uma paródia de um de seus filmes agora, a lá “Três patetas”...Imperdivel.
Henry & June: Delírios Eróticos
3.6 94Philip Kaufman: como diretor é uma espécie de ‘marquês de Sadê sutil’ (Já que executou uma biografia insana e bizarra), consegue imprimir em seus filmes dosagens de sensualismo e erotismo sem cair no banal. Com esse filme ele abriu espaço para uma categoria no cinema, é a classificação mais rígida: Nc-17.
Desconstruindo P. Kaufman: Tinto brass e sua perversidade, somando um Bertolucci em fase como “Ultimo Tango em Paris”, igual ao Sadê; P. Kaufman. Por isso, não alcançou elogios unânimes (em raras ocasiões como a parceria com Day-Lewis ou Rush) pela tamanha ousadia e coragem, isso não é do feitio de premiações ou do publico em geral.
Repleto de atuações hipnóticas (quase infames) das mulheres; Uma Thurman e Medeiros. E um Fred Ward que é famoso por ser um ator limitado, que aqui está impecável. E Kevin Spacey que é absurdo em sua aparição.
O mais intrigante é ver Kaufman entrando naquela era anos 30, como se aquilo já fosse uma sodoma e gomorra que pasolini desenhou antes. Ele chega a insinuar isso em uma sequência profana em becos... e quanto a década a um trecho de “Um Cão Andaluz”. Ah! O espelho na sequência inicial é estupendamente lindo.
Enfim, “Henry& june” é a visualização de P. Kaufman sobre aquela era, onde o mundo era sinceramente elegante e como pano de fundo: profano. Uma pequena Obra-prima.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraAh! Antes de chegar em “2001” e o grandiloqüente Kubrick irei ao ponto de quais repercussões esse ‘mago e líder dos gêneros’ causou no cinema. Talvez o mais recente exemplo tenha sido Spielberg, já que é impossível alguém dizer que não é fã dele. Seja em filmes pipocas, ou aqueles em que está sério para conquistar seu espaço; ele agrada a todo o publico. Pois, o cara conseguiu deixar fixo em nossas infâncias filmes como: ET, Poltergeist (mesmo não sendo seu tem suas impressões nele), Tubarão, (pô) Indiana Jones..., e uma porrada de outros filmes, porém, cheguei ao ponto!!! “A.I. Inteligência Artificial” que mostra um Spielberg se ajoelhando ao mestre Kubrick em uma espécie de ‘tributo’ a “2001”, contudo, anos-luz de sua suntuosidade em 2001. Aliás, em AI: ... Spielberg necessitou de colaboração e idéia de Kubrick para o desfecho e mesmo assim “Ai:..” não passa de uma mera fábula infantil.
Kubrick não tem filmes fracos, muito menos pequenos. E sim, filmes que não alcançaram os aplausos e o prestígio da crítica e do público, por ser díspares quanto às diversas categorias. Esse diretor definiu várias categorias no cinema, desde “Laranja Mecânica”, passando por outros como “Barry Lyndon” (que deu moldes para “Ligações Perigosas”, por exemplo), “O Iluminado”,... e chegando mesmo a definir o gênero “Ficção Cientifica” com “2001”, que até então não havia sido explorado de maneira tão ampla e minuciosa. Kubrick conseguiu a façanha de virar o cinema de ponta-cabeça, empurrando o cinema literalmente para o futuro com “2001” (e nem esteve aqui para ver quais repercussões iria tomar seu 2001, apenas adiantou), com seu fascínio e obsessão por tomadas impecáveis, nos remetendo a outro gênio: Hitchcock.
“2001” inicia com uma sequência muito, mas muito soberba. Poucas vezes o cinema conseguiu rivalizar, se for pela representação vem o “Planeta dos Macacos”, mas se estiver referindo a um diretor conseguir convocar a atenção do publico – em sequência sem diálogos, e injetando clímax, Isso é muito raro. O último que teve a proeza de alcançar isso foi PTA, em Sangue Negro, em poucas cenas. Enfim, diálogos são secundários no roteiro, pela destreza de Kubrick.
Desde essa sequência inicial Kubrick esmiúça o caminho percorrido pelo homem, desde o macaco ao homem esperto, ambicioso e explorador. Já com o ‘osso transformado em satelite’. Eis a jornada do homem, explorada de maneira vasta no cinema, nas mãos de Kubrick. Quem mais conseguiria transformar uma obra-prima da literatura Sci-Fi em uma poesia em película?! Nem com ajuda de Arthur C. Clarke rs.
Sendo assim “2001” é um MAINSTREAM, das ficções científicas. Repleto de cenas antológicas, inesquecíveis, e dono de um visual lisérgico. Realmente, é tudo fascinante.
Fato!, “2001” é um filme complicadíssimo para quem empoeirou a mente com o cinema pipoca. Por outro lado, “2001” é deleite para os olhos do cinéfilo apaixonado (que consegue ter um ácido lisérgico em mente ao assisti-lo) e intransigente com o cinema desinteressado, como seu criador Kubrick.
Insuperável. “2001” é o cinema nas alturas, literalmente. E se Kubrick fosse comum, quem jogaria o cinema no futuro?!
007 Contra Goldfinger
3.8 255 Assista AgoraQuatro décadas de aventuras com Bond, e Goldfinger continua sendo o mais poderoso deles, com uma elegância impar. Conseguindo reunir todos elementos de seus vizinhos-similares no futuro, sem fuçar e apenas esclarecendo como seria, toda a aquela coisa de herói frio, calculista, elegante, onde as mulheres são insignificativas RS. Que aqui tem significado, servindo como ´ ás ` para os futuros bond´s, como já dito.
Goldfinger praticamente exerceu a função de ´ definir `: desde Sean Connery, com seu carisma imbatível (não precisa nem dizer, ele foi o melhor Bond, isso é inquestionável. Alias, todos os Bond´s até o inesquecível Moore, tem seqüelas do Bond arrogante de Connery) ao vilão Sakata, cujo o chapéu/cartola lhe rendeu um espaço na cenas antológicas de ação.
Cenários amplos, carros com ejetor, jogo de golfe com sabotagem, Smoking, homens dinâmicos e elegantes, mortes praticamente desenhada (mulher morta com ouro pincelado a seu corpo)... Goldfinger é Inverossimel, pois dá o tom estórias em quadrinhos, ou seja pura fantasia . Se não a elegância e proeza de Guy Hamilton, de revelar seus sucessores a formula dos Bond dos quadrinhos, o mérito todo iria a Connery que consegue equilibrar arrogância e heroísmo, em magnanimidade.
O titulo faz jus a Goldfinger, puro ouro.
Olá, Mamãe!
3.4 35 Assista AgoraQuem Anda Cantando Nossas Mulheres, e essa continuação é a face do outro lado da moeda, de A tortura do medo de Michael Powell, assim como Depois de horas de Taxi Driver -, aqui pelo voyerismo, no melhor estilo Hithcock, com um De Palma imprimindo suas veias consecutivamente – onde mostra claramente Hithcock, como seu maior mentor.
Tendo Robert De niro como seu maior trunfo, rouba o filme para ele(na fase mais soberba, estava dada a partida de uma das mais brilhantes carreiras do cinema), como na cena em que se prepara para o encontro programado, para a sua câmera registrar o momento.
Se em Quem Anda Cantando Nossas Mulheres, a cultura pop, o sexo, o LSD, sobrando até para Kennedy exibe um retrato da juventude rebelde onde sobressai o ´´Humor negro´´, nesse ferve o ´´racismo´´, num caldeirão pop mais dramático, porem o humor negro prevalecendo.
Isso é o cinema independente onde se esperava diálogos primorosos e originais, assim como De palma na sua fase de aprimoramento de seu estilo no cinema. Pena que nunca mais De Palma voltou com o humor negro, soando uma originalidade poucas vezes vista no cinema, assim como poucos teve o previlégio de conhecer um De Palma na fase inicial. inspiradíssimo!!!
O Grande Roubo do Trem
3.8 185Um Curta, que com estética de faroeste do Ford. Que continua sendo uma influência a todos os gêneros. Quando vi pela primeira vez tive um impacto, com a ´´cena final´´ dos bandidos atirando diretamente na tela! E então o verdadeiro impacto foi quando vi : ´´Goodfellas´´, no final Pesci, arrebentando nós espectadores com o olho dele sendo o nosso e vice – versa... atirando direto em nós, tornou minha montagem de cinema favorita no instante.
Scorsese e Thelma, deixaram os anos passarem e pra mostrar que Scorsese teria mais uma obra-prima, ´´ gangster´´ = ´´goodfellas´´ no top do AFI no seu gênero ´preferido. Ele coloca uma montagem de um faroeste em um gangster! Coloca soberbo nesse gênio!!! E ainda traz a nostalgia de uma era que não viveu.... mas que marcaram com certeza suas almas cinéfilas, do mesmo jeito em que imprimiu suas veias no cinema, em ´´caminhos perigosos´´, com um pequeno trecho de ´´rastros do ódio ´´.
Edwin S . Porter está aqui alguém que tornou seu fã (apenas pela maneira de colocar a narrativa em uma adrenalina inédita até os filmes de sua época, e a montagem ´´claro´´ que influenciou outro mestre!)....ele conseguiu a proeza de transmitir, um lado elegante no filme(principalmente nos figurinos), assim como os roubos de trens de Jesse James no cinema.