Taís Araújo e Lázaro Ramos: que química! Este, para mim, foi o melhor episódio desta série. A dinâmica entre os dois, atuações, o roteiro comparado a uma montanha russa de tão bom. O primeiro episódio das Fernandas (rs) é uma delícia de assistir! Roteiro ótimo também, justamente porque trabalha como um pêndulo: ora faz o espectador concordar com a personagem Gilda ora com a personagem Lúcia. Já os episódios 03 e 04 são mais mornos, mas não perdem a linha do que a série traz. Fabiula Nascimento e Emílio Dantas são maravilhosos, gostei muito de vê-los juntos, apesar do episódio se apoiar muito em músicas. Caio Blat e Luísa Arraes: que delícia assistí-los! Eu adoro os trabalhos dos dois, e vê-los juntos é um presentão para o espectador. Para finalizar, ótimas pontas de Johnny Massaro, Drica Moraes e Arlete Salles. Nos poucos segundos que aparecem, eles brilham! Enfim, que a beleza salve o mundo! Viva a ARTE! Axé!
Como sempre, Octavia Blake (Marie Avgeropoulos) fazendo tudo!!!! Assim como todos, apesar de não ter curtido muito o final, por terem levado para algo espiritual, achei condizente com o que a série acabou desenvolvendo ao longo das temporadas. A Clarke (Eliza Taylor) ficou sem sentido, para mim, nesta temporada. Eu até curtia a personagem nas primeiras temporadas. Achava ela uma mulher muito forte, determinada, sabia o que queria e o que defendia. Contudo, nesta temporada, o desenvolvimento da personagem foi fraco. Não parecia A Clarke! O capítulo mais lindo, talvez, de toda a série, é o protagonizado por Bellamy - apesar, repito, de ter estranhado muito ele simplesmente "se converter". Pensando na questão de roteiro, essa foi a saída que encontraram porque o Bob Morley pediu para ser afastado na última temporada, então foi justo.
apesar de que a morte dele, por se tratar de um PROTAGONISTA, foi ridícula. Foi como se tivesse matado apenas mais um personagem secundário. Isso não achei legal. Porém, foi lindo o episódio dedicado ao ator e ao personagem.
A ligação entre Indra e Octavia, para mim, poderia ter sido mais forte ainda. Claro que os roteiristas não fariam isso, porque roubaria mais ainda o foco da "protagonista" - Clarke. Enfim, fiquei satisfeito com os 100 episódios de "The 100". É uma série que ficará guardada no meu coração.
Ótima proposta. O que fazer com a arte em períodos de pandemia? O curta-metragem que, de fato, me marcou, é o primeiro, de Ladj Ly. Pegando o gancho de um personagem de "Os Miseráveis" (2019), ele explora bem a perversidade do sistema. A mensagem final é de extrema reflexão: "se a atualidade é ruim e difícil, para quem ela é assim?".
"Down to Earth" é um programa bom e cumpre o seu objetivo. Como dito num dos comentários abaixo, ele é mais midiático do que crítico, justamente porque se trata de algo que "a maioria" vai poder curtir e não vai achar "chato", "cult demais". É uma série à la Glória Maria, do Globo Repórter. A diferença é que no Globo Repórter, por ser um programa com mais de 1h de duração, eles conseguem se aprofundar em muitos temas, e Glória Maria é impecável. Já em "Down to Earth", por termos episódios de 40 minutos, aproximadamente, todas as discussões levantadas em tela são extremamente rasas. Tendo em vista que se trata de um programa para a Netflix, cujo público, em sua maioria, não consome determinados conteúdos mais profundos, "Down to Earth" acaba cumprindo o papel, já que contribui para uma boa mensagem, além de causar determinadas reflexões. Nesta perspectiva, para quem gosta de um programa mais profundo, com certeza tem que ir atrás de documentários, mas, para um "início de conversa", é um bom programa.
Bill Pullman segue numa performance ma ra vi lho sa (apesar de sentir falta de uns problemas na vida dele vistos, com mais profundidade, na primeira temporada). Matt Bomer também tem uma boa atuação, no entanto, acho que ele peca demais querendo passar a imagem de "misterioso frio" com os olhos arregalados. Gostei muito da Parisa Fitz-Henley. Uma atriz incrível! Soube aproveitar os momentos certos da personagem. Além disso, esta temporada, com certeza, está mais obscura e filosófica em relação às outras duas. Entretanto, segue com muitos furos de roteiro e não puxa o espectador para pensar no caso, assim como foi muito bem executado na primeira temporada. Esta temporada eu assisti por causa do Bill e porque queria ver mais uma história de The Sinner, pois, caso contrário, não assistiria. Espero que na quarta temporada os roteiristas e produtores acordem e voltem a produzir algo instigante como foi a season 1.
"Aruanas" é uma série extremamente necessária e importante. Ainda bem que não ficou apenas no streaming. A globoplay está de parabéns por este projeto, assim como os escritores Estela Renner e Marcos Nisti, além do elenco incrível com Taís Araújo, Débora Falabella, Leandra Leal, Thainá Duarte, Camila Pitanga, Luiz Carlos Vasconcelos, Vitor Thiré, entre outros. Estou muito contente com "Aruanas" e com o "gatilho" deixado para a próxima temporada.
A série terminou muito bem. A temporada é bem mais complexa, mas o roteiro não se perdeu. Pontos super positivos para os atores que têm um trabalho INCRÍVEL de atuação. Além disso, o/a produtor(a) de elenco, junto com a maquiagem, estão de parabéns também: as versões de um mesmo personagem, em sua maioria, são MUITO PARECIDOS!! Muito bom!! Fiquei bem satisfeito com a temporada. Uma carga filosófica que me agrada nestes tempos caóticos.
A direção de arte é algo admirável no trabalho desta série. Além disso, Pathy de Jesus teve grandes momentos (sobretudo no penúltimo espisódio. Creio que deve ter sido muito cansativo para a atriz). Entretanto, achei esta temporada morna se comparada com a primeira temporada. Acho muito harmônico o trabalho das atrizes, e é um grande ponto positivo de "Coisa mais Linda": as atuações, além da direção.
Há muitos pontos negativos para serem comentados? Com certeza! Mas é uma temporada final. Meu coração fica mole com temporadas finais. Tiveram momentos, nesta temporada, que eu me senti assistindo Supernatural - sobretudo na cena final onde Jéssica (Alisha Boe) "se despede" de Bryce Walker (Justin Prentice), tipo, "o demônio não tem mais o que fazer, podem seguir suas vidas". Apesar de tudo isso... Fiquei contente com a temporada. Assim como eu sou um "contra a maré" em relação à terceira temporada que eu achei madura e AMEI a inserção de Ani (pois Grace Saif deu um banho de atuação nos colegas de elenco), também sou meio que um "contra maré" ao se tratar desta season 4. É uma temporada que eu fiquei contente em cada episódio, porque fiquei preso. Desde a terceira temporada eu não entendo qual que é a do personagem Zach (Ross Butler) - sim, tem motivos para se autodestruir, mas... -, já que o personagem ficou como um acessório na narrativa. Ele, de fato, não tem história. Não sei porque diabos - imagino, na verdade - deixaram a Ani de escanteio nesta temporada. Deram um super protagonismo para ela na season 3 para, na 4, deixá-la, praticamente, de lado. E o que foi a "construção" de Winston (Deaken Bluman)? Detestei o personagem, ainda mais porque eu achei que ele ia ser a "chave" da narrativa para destruir geral (à la Gossip Girl), mas ele não fez nada! Só foi uma justificativa para seguirem com a quarta temporada. Chorei horrores no episódio final (mesmo com a montagem sendo bagunçada na primeira meia hora; uso excessivo de música para o espectador chorar); é justificável o personagem escolhido para morrer porque é o que tem mais ligação com o elenco - e com o público. Então... Uma pena também o Tyler (Devin Druid) ter ficado de lado, quase, porque ele teve uma construção maravilhosa e é um dos melhores atores do elenco. Fico feliz porque, das 3 temporadas anteriores, nunca curti a atuação do Dylan Minnette. Ele sempre foi o "protagonista sem sal, bobo" que só está ali para ser uma peça para juntar os outros personagens, então, fiquei feliz porque, nesta temporada, ele conseguiu ter ótimas performances. Por fim, vale a pena comentar que o time dos machões escrotos não teve nenhum caso de homofobia por conta de Charlie (Tyler Barnhardt), pelo contrário, a cena do Baile é extremamente agradável que nos deixa com um sorriso bobo no rosto. Achei interessante abordar a violência policial no meio dos estudantes, mas, ao mesmo tempo, não foi nada satisfatório a série usar esse tema - que é tão forte nos EUA - só para brincar com os alunos. Para finalizar: OH, AND FUCK THE PATRIARCHY!!!!
Não tem do que reclamar. É uma série que tem um roteiro extremamente bem escrito, jogo de câmeras espetacular, atuações impecáveis, direção de arte sem palavras, trilha sonora sensacional... É tudo muito bem construído. "Gangs of London" é digna de cinema! A "abertura" para uma segunda temporada é maravilhosa! É tudo muito bem pensado, não há mortes só por ter - como geralmente vemos nos filmes/séries americanos. É uma série difícil, complicada, e que seduz o espectador. Se ano passado tivemos "Chernobyl" como uma das queridinhas das premiações, este ano temos, com certeza, "Gangs of London".
Uma pena que a pandemia fez com que corressem com o final da série. Na verdade, o final - real e oficial - não foi gravado. Tiveram que juntar as gravações do episódio 18 com as cenas que tinham sido gravadas do 19. Não conseguiram mostrar o verdadeiro final porque tiveram que paralisar as gravações - e a FOX decidiu que tinha que ser dado o fim no episódio 18, não no 20. Os produtores pretendem entregar aos fãs o verdadeiro "series finale", mas aí dependerá da FOX - e também da agenda da equipe... Tirando isso, sou suspeito em elogiar esta série porque amo Empire, além de ser uma série importantíssima! Eu não entendi a quase total ausência de Hakeem Lyon (Bryshere Y. Gray), mas, pelo o que eu li, o motivo ainda não foi divulgado, só disseram que o afastamento do ator era por motivos pessoais. Além disso, com certeza a presença do personagem Jamal fez falta. Quando a família se juntava dava uma dor no coração em ver a ausência de um personagem tão importante - nem na foto ou nos flashbacks o personagem/ator estava presente... (JUSSIE SMOLLETT, SEU BABACA, POR QUÊ???). Eu gostei bastante do crescimento do Andre (Trai Byers). Apesar de, inicialmente, achar estranha a presença do Kingsley - meio Supernatural -, o Trai conseguiu crescer lindamente nesta temporada. Como eu disse, apesar da "estranha presença" de Kingsley, amei a volta de A. Z. Kelsey, pois ele é um ótimo ator! Sei que correram com o fim da Giselle (Nicole Ari Parker), mas fizeram uma construção tão boa da personagem para ser descartada sem dó nem piedade? Ela poderia ter crescido mais, assim como a Porsha (Ta'Rhonda Jones). Gostei muito da entrada da Yana (Kiandra Richardson) - "A" Jamal, já que a série precisa de um bom R&B haha Becky (Gabourey Sidibe) merece todo o amor do mundo!!! Que mulher!!! Para finalizar, palmas para Loretha "Cookie" Lyon (Taraji P. Henson) e Lucious Lyon (Terrence DaShon Howard)!! Além da química maravilhosa que eles sempre tiveram, os personagens, dramaticamente falando, tiveram um ótimo crescimento - tanto Taraji quanto Terrence apresentaram performances arrebatadoras! Espero que possamos ter o final grandioso de Empire futuramente!!
O último capítulo, de fato, é belíssimo! Ver "os oprimidos" tendo a voz escutada é uma beleza, principalmente numa época onde as coisas não deram certo como vemos na série. Os três primeiros episódios eu não curti muito, justamente porque tudo se resolve com sexo. Poderia ir para um outro lado, e ainda bem que foi a partir do episódio 4. Além disso, amei ver a Hattie McDaniel e Vivien Leigh sendo representadas na série. Por outro lado, mesmo amando Queen Latifah, uma atriz gorda e negra de pele retinta deveria ser escalada para viver a McDaniel. A imagem da Latifah está bem distante da McDaniel, diferente da atriz que fez Leigh. As atrizes e os atores mais velhos nesta série como Patti LuPone, Dylan McDermott, Jim Parsons, Holland Taylor, Joe Mantello e Rob Reiner estão INCRÍVEIS!!!! Essas performances junto com as de Darren Criss e Laura Harrier dão prazer em assistir "Hollywood". Adorei ver o ator Jeremy Pope crescer na série. Ele foi se entregando cada vez mais, e tornou-se, por fim, um dos personagens mais importantes para a trama. Esses nomes conseguiram manter o alto nível de performance na série, não deixando as atuações de David Corenswet e Jake Picking baixarem o nível. Reconstruções (cenário) maravilhosas; a emoção no último episódio é incrível, a mensagem é muito boa, enfim... Repito, para encerrar, um comentário que eu vi aqui embaixo (da Paola): "Ryan Murphy entregou sem prometer". É isso.
A ficção não tem compromisso com a realidade. Infelizmente, muitas pessoas estão interessadas em assistir esta série achando que será sobre a vida de Freud, mas estão enganadas (basta uma leve pesquisa para não serem surpreendidas), ainda mais porque em nenhum momento ela se vendeu como biografia ou documentário. Nesse sentido, "Freud" cumpre bem o papel de ficção, misturando o drama com um suspense muito envolvente. Apesar disso, o ponto alto da série é o episódio 5, e, os últimos, acabam descendo o nível e deixando a série mediana. Concordo que há um perigo nesta série, pois as pessoas inocentes podem assistir e, de fato, acharem que a vida de Freud foi daquele jeito. No entanto, as pessoas devem ter o mínimo de curiosidade (e senso) em ir pesquisar sobre a vida dele para não disseminarem prováveis erros. A respeito do elenco: estão de parabéns! Atuações de um nível elevadíssimo cujos olhares e silêncios são mais importantes do que a "vomitação de textos" (comum em novelas e muitos filmes norte-americanos). Esta série se eleva ao nível do cinema europeu, que é bem mais contemplativo e inteligente, diferente de muitos filmes norte-americanos (enfatizo). É interessante a brincadeira com o lado macabro, místico, porém, em relação ao roteiro, poderiam ter aproveitado melhor. Apesar de algumas coisas e alguns equívocos (Freud - real -, por exemplo, não tomava aquela quantidade de cocaína, mas, como eu bem comecei este texto: a ficção não tem compromisso com a realidade), esta temporada é bem interessante para analisar todo o trabalho técnico e alguns conceitos psicanalíticos trabalhados na série. No entanto, espero que não tenha uma segunda temporada, já que a maioria das pontas foram resolvidas. PS: Um salve para Robert Finster, Ella Rumpf, Anja Kling e Georg Friedrich. QUE ATORES!!!
Concordo com muitas críticas negativas a respeito desta temporada, porém, tentarei ir um pouco contra a maré. Há, de fato, muitas inconsistências na narrativa, mas não só. Fiquei muito incomodado, por exemplo, com o filtro "cinza" para mostrar o tempo presente. Peço desculpas ao diretor de fotografia, mas ele não soube usar. Ficou muito ruim, e, muitas vezes, a luz estourava no rosto de alguns atores (sobretudo no Dylan Minnette que tem a pele extremamente branca). Além disso, a história fica morna até o episódio 8, quando, para mim, começa a decolar e a narrativa torna-se atraente e bem desenvolvida. Diferente da maioria dos espectadores, achei a entrada da personagem Ani muito boa. Concordo que a narração dela também me incomodou, no entanto, diante de um elenco que demonstra um trabalho de atuação mediano, Grace Saif lidera com uma atuação maravilhosa. Indo de encontro com as críticas que acham a atriz/personagem "sem sal, irritante", Grace dá vida a uma Ani muito instigante, cujos sentimentos são demonstrados com apenas um olhar, e isso é importante. Ademais, a atriz ajudou muito no trabalho de Dylan Minnette. Ele, geralmente, segue a linha de protagonista bobo que não tem um bom trabalho de ator. Entretanto, quando ele divide as cenas com Grace, tem ótimos momentos. Ainda sobre o trabalho de Minnette, fico muito incomodado por ele sempre ter a mesma cara para todas as emoções possíveis: um salve para Devin Druid que, após a cena do desabafo, fez o ator de Clay Jensen derrubar uma lágrima sem parecer que era colírio. Entrando na narrativa, tornou-se bem mais pesada em relação aos anos anteriores. Sim, afirmo isso porque tudo contribuiu para deixá-la bem mais pesada (tanto a fotografia quanto as músicas como a entrega dos atores). Todos os episódios da terceira temporada me deixaram muito pesado, diferente das temporadas anteriores em que tinham momentos mais "coloridos". Por fim, gostei de ver o amadurecimento da série em si. Apesar de muitas falhas nonsenses das histórias dos personagens, como por exemplo
Jéssica namorando o cara que deixou ela ser estuprada (gosto da construção de personagem do Justin, no entanto, colocá-lo para namorá-la é sem sentido diante de uma personagem que está militando por uma causa importante); Ani tendo relação com um estuprador; a redenção a todo custo de Bryce; e, por fim, todos cúmplices de um assassinato...
achei interessante o amadurecimento da história como um todo. Poderia, sim, ter encerrado na season 3, todavia, teremos que aguardar mais um ano para o encerramento de Thirteen Reasons Why.
Esta minissérie está de parabéns por toda a composição, sobretudo pela pesquisa delicada e admirável. Shira Haas tem uma atuação brilhante, prendendo o espectador de uma forma feroz. Um leve mover da boca, ou um demorado piscar de olhos, demonstra todo o sentimento da personagem. Além dela, Jeff Wilbusch também merece um destaque, assim como as outras pessoas do elenco. Figurino, cenário e trilha sonora maravilhosa. Por fim, é lindo ver o poder da voz a partir das memórias de uma mulher; de uma minissérie criada por duas mulheres; dirigida por uma mulher; protagonizada por uma mulher... O poder da voz da mulher!
Finalmente assisti esta série: que prazer imenso ver o trabalho de Darren Criss! Prêmios de melhor ator merecidíssimos! Além disso, Penélope Cruz, como sempre, dando um show de atuação também. A série, de fato, prende o espectador do início ao fim. Gostei muito que a narrativa não seguiu uma linha cronológica, pelo contrário, ela foi "indo para trás", fazendo com que o público entendesse certas coisas ditas em capítulos anteriores. Uma salva de palmas gigante para o episódio 4. Trabalho pesado e incrível de Darren Criss com Cody Fern. Dupla sensacional! Ademais, o episódio é muito bem feito. Trilha sonora e fotografia maravilhosas! Toda a equipe por trás desta série está de parabéns! Sem mais.
A Espanha sabe fazer uma narrativa que prende. Estão de parabéns por esta série intrigante e impactante. Apesar de deixar previsível do meio da temporada para o fim, a narrativa não se perde e faz com que o público se sinta surpreso com o desenrolar da história. Além disso, foi bem interessante notar a diferença de stripper e prostituto, já que muitos, infelizmente, confundem os trabalhos. Sem spoilers: o capítulo 11 da temporada é o melhor (assim como o último, mas focarei no 11)! A direção do episódio está diferente e impecável, inclusive ao entrelaçar as cenas com as músicas. Um ponto negativo, no entanto, está nesse episódio: a maquiagem - o machucado na boca do personagem Mateo Medina ora está no lábio superior, ora um pouco mais acima... Aliás, há um momento em que o ator passa a língua no machucado e ele some (ou foi no fim do episódio 10?)... Complicado. Apesar disso, o capítulo 11 me deixou bem apaixonado pelos personagens. Falando nisso, concordando com muitos e ao mesmo tempo discordando, o personagem Andrea começa muito chato, e, de fato, achei que ele seria um "pé no saco". Porém, ao longo da série, me deixei aberto para o personagem, e terminei gostando muito. Claro que em questão de atuação e direção, dá para melhorar bastante, porém, se o espectador se deixar ter empatia por ele, terá ótimos momentos com algumas cenas. Maria Pedraza (Triana) novamente em mais uma série de sucesso! Não me encantou muito em Toy Boy, mas fez um bom trabalho. Jesús Mosquera me deixou bem surpreso fazendo o Hugo Beltrán. Há momentos que me incomodaram, mas ele se saiu muito bem no papel. Algo que eu não gostei nada, nada: o personagem Gérman, interpretado pelo querido Raudel Raúl Martiato, é um total acessório na série. Reforça o estereótipo do rapaz negro totalmente sexualizado. O personagem, inclusive, não vê nenhum problema em se prostituir. Ele só está na série para dançar, apenas. Em nenhum momento sabemos da história dele, só mais para o final que sabemos uma informação, mas não entra na história. Poderiam argumentar falando que o Óscar (interpretado pelo fofo do Carlos Scholz) também não tem história, porém, temos uma cena cujo drama do personagem é demonstrado. Sim, também é um personagem acessório, mas temos um leve contato com o drama que ele está vivendo no momento - ainda mais porque o personagem é cunhado do Iván (José de la Torre). Espero que se houver a segunda temporada, que trabalhem a história de Gérman, e que ele não seja o único personagem negro na série . Encerro este comentário aplaudindo muuuuito as atuações de Cristina Castaño (Macarena), Pedro Casablanc (Zapata) e a MARAVILHOSA da Adelfa Calvo (Benigna). Que atuações!! Além da fotografia da série que é um deslumbre!!
Minissérie importantíssima para a nossa contemporaneidade. Chegou a hora de vermos um nome forte sobre o empreendedorismo feminino negro sendo trabalhado nas telas. Não só esse protagonismo das mulheres negras, mas é possível notar nos quatro capítulos o entrelaçamento de grandes temas, tais como o preterimento da mulher negra; o cabelo crespo; autoestima da mulher negra; a divisão salarial e comportamental entre homens e mulheres que, apesar de acontecer no século XX, notamos muitas semelhanças, ainda, neste século; a questão do homem negro sempre acabar preferindo as mulheres negras claras, pois se aproximam bastante das mulheres brancas (só ler Frantz Fanon que dá para compreender bastante sobre esse assunto); entre outros temas que são bem discutidos, inclusive, na literatura de bell hooks e Audre Lorde. É uma minissérie baseada em fatos reais tão necessária porque o paralelo com o nosso momento atual é gigantesco! Além de nos deliciarmos com a maravilhosa Octavia Spencer, temos uma harmonia incrível do elenco com Tiffany Haddish, Kevin Carroll, Blair Underwood e a Carmen Ejogo que está sensacional! Apesar de um leve erro de montagem no capítulo 1, esta história merece, com toda a certeza, as cinco estrelas e todo o reconhecimento possível. PS: A aparição de W. E. B. Du Bois na série é espetacular!!!
Interessante que a maioria dos comentários a respeito desta temporada diz que é a melhor. Para mim, foi a season mais morna. Tiveram cenas muito novela que bastava a pessoa virar o rosto para ver o que estava procurando, mas nada disso acontecia. As montagens dos episódios nas temporadas 1 e 2 eram melhores. Nesta, tudo ficou muito morno, inclusive o final. Meu ranço em relação ao Ander só aumentou. Tive momentos de empatia, mas... Ele é um bosta, não o Omar. Concordo com todos sobre a amizade incrível de Lu e Nadia; gostei muito da adição de Malick. Ele teve uma história interessante para o desenrolar de certas tramas. Em contrapartida, o personagem Yeray foi totalmente desperdiçado. Apesar do novelão, tivemos um bom final.
"Segunda Chamada" é uma série impactante cujas reflexões a respeito da educação neste país, sobretudo em relação às escolas na periferia, demonstram urgências no Brasil de hoje. Além disso, quem exerce a profissão de professor consegue se identificar bastante com a realidade dos mestres que estão lecionando na Escola Carolina Maria de Jesus. Esta é uma série delicada, política, reflexiva e urgente!
Falas Negras
4.5 27Maquiagem, caracterização, atuações impecáveis, fotografia e um "simples" cenário. Não precisa de mais nada.
"ESTAMOS CANSADOS DE SERMOS PACÍFICOS!!!!"
Sob Pressão: Plantão Covid
4.6 42Que delicadeza esta série ao abordar o assunto do momento. Atuações impecáveis, como sempre. Marjorie... Oh, Marjorie...
Amor e Sorte (1ª Temporada)
4.0 24Taís Araújo e Lázaro Ramos: que química! Este, para mim, foi o melhor episódio desta série. A dinâmica entre os dois, atuações, o roteiro comparado a uma montanha russa de tão bom. O primeiro episódio das Fernandas (rs) é uma delícia de assistir! Roteiro ótimo também, justamente porque trabalha como um pêndulo: ora faz o espectador concordar com a personagem Gilda ora com a personagem Lúcia. Já os episódios 03 e 04 são mais mornos, mas não perdem a linha do que a série traz. Fabiula Nascimento e Emílio Dantas são maravilhosos, gostei muito de vê-los juntos, apesar do episódio se apoiar muito em músicas. Caio Blat e Luísa Arraes: que delícia assistí-los! Eu adoro os trabalhos dos dois, e vê-los juntos é um presentão para o espectador. Para finalizar, ótimas pontas de Johnny Massaro, Drica Moraes e Arlete Salles. Nos poucos segundos que aparecem, eles brilham! Enfim, que a beleza salve o mundo! Viva a ARTE! Axé!
The 100 (7ª Temporada)
3.2 97Como sempre, Octavia Blake (Marie Avgeropoulos) fazendo tudo!!!! Assim como todos, apesar de não ter curtido muito o final, por terem levado para algo espiritual, achei condizente com o que a série acabou desenvolvendo ao longo das temporadas. A Clarke (Eliza Taylor) ficou sem sentido, para mim, nesta temporada. Eu até curtia a personagem nas primeiras temporadas. Achava ela uma mulher muito forte, determinada, sabia o que queria e o que defendia. Contudo, nesta temporada, o desenvolvimento da personagem foi fraco. Não parecia A Clarke!
O capítulo mais lindo, talvez, de toda a série, é o protagonizado por Bellamy - apesar, repito, de ter estranhado muito ele simplesmente "se converter". Pensando na questão de roteiro, essa foi a saída que encontraram porque o Bob Morley pediu para ser afastado na última temporada, então foi justo.
apesar de que a morte dele, por se tratar de um PROTAGONISTA, foi ridícula. Foi como se tivesse matado apenas mais um personagem secundário. Isso não achei legal.
Porém, foi lindo o episódio dedicado ao ator e ao personagem.
A ligação entre Indra e Octavia, para mim, poderia ter sido mais forte ainda. Claro que os roteiristas não fariam isso, porque roubaria mais ainda o foco da "protagonista" - Clarke. Enfim, fiquei satisfeito com os 100 episódios de "The 100". É uma série que ficará guardada no meu coração.
The 100 (6ª Temporada)
3.8 82 Assista AgoraEsta temporada é ótima! The 100 volta a dar emoções no público.
Feito em Casa
3.3 12Ótima proposta. O que fazer com a arte em períodos de pandemia? O curta-metragem que, de fato, me marcou, é o primeiro, de Ladj Ly. Pegando o gancho de um personagem de "Os Miseráveis" (2019), ele explora bem a perversidade do sistema. A mensagem final é de extrema reflexão: "se a atualidade é ruim e difícil, para quem ela é assim?".
Curta Essa com Zac Efron (1ª Temporada)
4.2 33 Assista Agora"Down to Earth" é um programa bom e cumpre o seu objetivo. Como dito num dos comentários abaixo, ele é mais midiático do que crítico, justamente porque se trata de algo que "a maioria" vai poder curtir e não vai achar "chato", "cult demais".
É uma série à la Glória Maria, do Globo Repórter. A diferença é que no Globo Repórter, por ser um programa com mais de 1h de duração, eles conseguem se aprofundar em muitos temas, e Glória Maria é impecável. Já em "Down to Earth", por termos episódios de 40 minutos, aproximadamente, todas as discussões levantadas em tela são extremamente rasas. Tendo em vista que se trata de um programa para a Netflix, cujo público, em sua maioria, não consome determinados conteúdos mais profundos, "Down to Earth" acaba cumprindo o papel, já que contribui para uma boa mensagem, além de causar determinadas reflexões. Nesta perspectiva, para quem gosta de um programa mais profundo, com certeza tem que ir atrás de documentários, mas, para um "início de conversa", é um bom programa.
The Sinner (3ª Temporada)
2.9 331 Assista AgoraBill Pullman segue numa performance ma ra vi lho sa (apesar de sentir falta de uns problemas na vida dele vistos, com mais profundidade, na primeira temporada). Matt Bomer também tem uma boa atuação, no entanto, acho que ele peca demais querendo passar a imagem de "misterioso frio" com os olhos arregalados. Gostei muito da Parisa Fitz-Henley. Uma atriz incrível! Soube aproveitar os momentos certos da personagem. Além disso, esta temporada, com certeza, está mais obscura e filosófica em relação às outras duas. Entretanto, segue com muitos furos de roteiro e não puxa o espectador para pensar no caso, assim como foi muito bem executado na primeira temporada. Esta temporada eu assisti por causa do Bill e porque queria ver mais uma história de The Sinner, pois, caso contrário, não assistiria. Espero que na quarta temporada os roteiristas e produtores acordem e voltem a produzir algo instigante como foi a season 1.
Aruanas (1ª Temporada)
4.2 47"Aruanas" é uma série extremamente necessária e importante. Ainda bem que não ficou apenas no streaming. A globoplay está de parabéns por este projeto, assim como os escritores Estela Renner e Marcos Nisti, além do elenco incrível com Taís Araújo, Débora Falabella, Leandra Leal, Thainá Duarte, Camila Pitanga, Luiz Carlos Vasconcelos, Vitor Thiré, entre outros. Estou muito contente com "Aruanas" e com o "gatilho" deixado para a próxima temporada.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KA série terminou muito bem. A temporada é bem mais complexa, mas o roteiro não se perdeu. Pontos super positivos para os atores que têm um trabalho INCRÍVEL de atuação. Além disso, o/a produtor(a) de elenco, junto com a maquiagem, estão de parabéns também: as versões de um mesmo personagem, em sua maioria, são MUITO PARECIDOS!! Muito bom!! Fiquei bem satisfeito com a temporada. Uma carga filosófica que me agrada nestes tempos caóticos.
Coisa Mais Linda (2ª Temporada)
4.1 225A direção de arte é algo admirável no trabalho desta série. Além disso, Pathy de Jesus teve grandes momentos (sobretudo no penúltimo espisódio. Creio que deve ter sido muito cansativo para a atriz). Entretanto, achei esta temporada morna se comparada com a primeira temporada. Acho muito harmônico o trabalho das atrizes, e é um grande ponto positivo de "Coisa mais Linda": as atuações, além da direção.
13 Reasons Why (4ª Temporada)
2.8 198 Assista AgoraHá muitos pontos negativos para serem comentados? Com certeza! Mas é uma temporada final. Meu coração fica mole com temporadas finais. Tiveram momentos, nesta temporada, que eu me senti assistindo Supernatural - sobretudo na cena final onde Jéssica (Alisha Boe) "se despede" de Bryce Walker (Justin Prentice), tipo, "o demônio não tem mais o que fazer, podem seguir suas vidas". Apesar de tudo isso... Fiquei contente com a temporada. Assim como eu sou um "contra a maré" em relação à terceira temporada que eu achei madura e AMEI a inserção de Ani (pois Grace Saif deu um banho de atuação nos colegas de elenco), também sou meio que um "contra maré" ao se tratar desta season 4.
É uma temporada que eu fiquei contente em cada episódio, porque fiquei preso. Desde a terceira temporada eu não entendo qual que é a do personagem Zach (Ross Butler) - sim, tem motivos para se autodestruir, mas... -, já que o personagem ficou como um acessório na narrativa. Ele, de fato, não tem história. Não sei porque diabos - imagino, na verdade - deixaram a Ani de escanteio nesta temporada. Deram um super protagonismo para ela na season 3 para, na 4, deixá-la, praticamente, de lado. E o que foi a "construção" de Winston (Deaken Bluman)? Detestei o personagem, ainda mais porque eu achei que ele ia ser a "chave" da narrativa para destruir geral (à la Gossip Girl), mas ele não fez nada! Só foi uma justificativa para seguirem com a quarta temporada.
Chorei horrores no episódio final (mesmo com a montagem sendo bagunçada na primeira meia hora; uso excessivo de música para o espectador chorar); é justificável o personagem escolhido para morrer porque é o que tem mais ligação com o elenco - e com o público. Então... Uma pena também o Tyler (Devin Druid) ter ficado de lado, quase, porque ele teve uma construção maravilhosa e é um dos melhores atores do elenco.
Fico feliz porque, das 3 temporadas anteriores, nunca curti a atuação do Dylan Minnette. Ele sempre foi o "protagonista sem sal, bobo" que só está ali para ser uma peça para juntar os outros personagens, então, fiquei feliz porque, nesta temporada, ele conseguiu ter ótimas performances. Por fim, vale a pena comentar que o time dos machões escrotos não teve nenhum caso de homofobia por conta de Charlie (Tyler Barnhardt), pelo contrário, a cena do Baile é extremamente agradável que nos deixa com um sorriso bobo no rosto.
Achei interessante abordar a violência policial no meio dos estudantes, mas, ao mesmo tempo, não foi nada satisfatório a série usar esse tema - que é tão forte nos EUA - só para brincar com os alunos.
Para finalizar: OH, AND FUCK THE PATRIARCHY!!!!
Gangs of London (1ª Temporada)
4.2 68Não tem do que reclamar. É uma série que tem um roteiro extremamente bem escrito, jogo de câmeras espetacular, atuações impecáveis, direção de arte sem palavras, trilha sonora sensacional... É tudo muito bem construído. "Gangs of London" é digna de cinema! A "abertura" para uma segunda temporada é maravilhosa! É tudo muito bem pensado, não há mortes só por ter - como geralmente vemos nos filmes/séries americanos. É uma série difícil, complicada, e que seduz o espectador.
Se ano passado tivemos "Chernobyl" como uma das queridinhas das premiações, este ano temos, com certeza, "Gangs of London".
Empire - Fama e Poder (6ª Temporada)
3.0 13Uma pena que a pandemia fez com que corressem com o final da série. Na verdade, o final - real e oficial - não foi gravado. Tiveram que juntar as gravações do episódio 18 com as cenas que tinham sido gravadas do 19.
Não conseguiram mostrar o verdadeiro final porque tiveram que paralisar as gravações - e a FOX decidiu que tinha que ser dado o fim no episódio 18, não no 20.
Os produtores pretendem entregar aos fãs o verdadeiro "series finale", mas aí dependerá da FOX - e também da agenda da equipe...
Tirando isso, sou suspeito em elogiar esta série porque amo Empire, além de ser uma série importantíssima! Eu não entendi a quase total ausência de Hakeem Lyon (Bryshere Y. Gray), mas, pelo o que eu li, o motivo ainda não foi divulgado, só disseram que o afastamento do ator era por motivos pessoais. Além disso, com certeza a presença do personagem Jamal fez falta. Quando a família se juntava dava uma dor no coração em ver a ausência de um personagem tão importante - nem na foto ou nos flashbacks o personagem/ator estava presente... (JUSSIE SMOLLETT, SEU BABACA, POR QUÊ???). Eu gostei bastante do crescimento do Andre (Trai Byers). Apesar de, inicialmente, achar estranha a presença do Kingsley - meio Supernatural -, o Trai conseguiu crescer lindamente nesta temporada. Como eu disse, apesar da "estranha presença" de Kingsley, amei a volta de A. Z. Kelsey, pois ele é um ótimo ator!
Sei que correram com o fim da Giselle (Nicole Ari Parker), mas fizeram uma construção tão boa da personagem para ser descartada sem dó nem piedade? Ela poderia ter crescido mais, assim como a Porsha (Ta'Rhonda Jones).
Gostei muito da entrada da Yana (Kiandra Richardson) - "A" Jamal, já que a série precisa de um bom R&B haha
Becky (Gabourey Sidibe) merece todo o amor do mundo!!! Que mulher!!! Para finalizar, palmas para Loretha "Cookie" Lyon (Taraji P. Henson) e Lucious Lyon (Terrence DaShon Howard)!! Além da química maravilhosa que eles sempre tiveram, os personagens, dramaticamente falando, tiveram um ótimo crescimento - tanto Taraji quanto Terrence apresentaram performances arrebatadoras!
Espero que possamos ter o final grandioso de Empire futuramente!!
Hollywood
4.1 330 Assista AgoraO último capítulo, de fato, é belíssimo! Ver "os oprimidos" tendo a voz escutada é uma beleza, principalmente numa época onde as coisas não deram certo como vemos na série. Os três primeiros episódios eu não curti muito, justamente porque tudo se resolve com sexo. Poderia ir para um outro lado, e ainda bem que foi a partir do episódio 4. Além disso, amei ver a Hattie McDaniel e Vivien Leigh sendo representadas na série. Por outro lado, mesmo amando Queen Latifah, uma atriz gorda e negra de pele retinta deveria ser escalada para viver a McDaniel. A imagem da Latifah está bem distante da McDaniel, diferente da atriz que fez Leigh. As atrizes e os atores mais velhos nesta série como Patti LuPone, Dylan McDermott, Jim Parsons, Holland Taylor, Joe Mantello e Rob Reiner estão INCRÍVEIS!!!! Essas performances junto com as de Darren Criss e Laura Harrier dão prazer em assistir "Hollywood". Adorei ver o ator Jeremy Pope crescer na série. Ele foi se entregando cada vez mais, e tornou-se, por fim, um dos personagens mais importantes para a trama. Esses nomes conseguiram manter o alto nível de performance na série, não deixando as atuações de David Corenswet e Jake Picking baixarem o nível. Reconstruções (cenário) maravilhosas; a emoção no último episódio é incrível, a mensagem é muito boa, enfim... Repito, para encerrar, um comentário que eu vi aqui embaixo (da Paola): "Ryan Murphy entregou sem prometer". É isso.
Freud (1ª Temporada)
3.0 186 Assista AgoraA ficção não tem compromisso com a realidade. Infelizmente, muitas pessoas estão interessadas em assistir esta série achando que será sobre a vida de Freud, mas estão enganadas (basta uma leve pesquisa para não serem surpreendidas), ainda mais porque em nenhum momento ela se vendeu como biografia ou documentário. Nesse sentido, "Freud" cumpre bem o papel de ficção, misturando o drama com um suspense muito envolvente. Apesar disso, o ponto alto da série é o episódio 5, e, os últimos, acabam descendo o nível e deixando a série mediana. Concordo que há um perigo nesta série, pois as pessoas inocentes podem assistir e, de fato, acharem que a vida de Freud foi daquele jeito. No entanto, as pessoas devem ter o mínimo de curiosidade (e senso) em ir pesquisar sobre a vida dele para não disseminarem prováveis erros. A respeito do elenco: estão de parabéns! Atuações de um nível elevadíssimo cujos olhares e silêncios são mais importantes do que a "vomitação de textos" (comum em novelas e muitos filmes norte-americanos). Esta série se eleva ao nível do cinema europeu, que é bem mais contemplativo e inteligente, diferente de muitos filmes norte-americanos (enfatizo). É interessante a brincadeira com o lado macabro, místico, porém, em relação ao roteiro, poderiam ter aproveitado melhor. Apesar de algumas coisas e alguns equívocos (Freud - real -, por exemplo, não tomava aquela quantidade de cocaína, mas, como eu bem comecei este texto: a ficção não tem compromisso com a realidade), esta temporada é bem interessante para analisar todo o trabalho técnico e alguns conceitos psicanalíticos trabalhados na série. No entanto, espero que não tenha uma segunda temporada, já que a maioria das pontas foram resolvidas.
PS: Um salve para Robert Finster, Ella Rumpf, Anja Kling e Georg Friedrich. QUE ATORES!!!
13 Reasons Why (3ª Temporada)
3.1 231 Assista AgoraConcordo com muitas críticas negativas a respeito desta temporada, porém, tentarei ir um pouco contra a maré. Há, de fato, muitas inconsistências na narrativa, mas não só. Fiquei muito incomodado, por exemplo, com o filtro "cinza" para mostrar o tempo presente. Peço desculpas ao diretor de fotografia, mas ele não soube usar. Ficou muito ruim, e, muitas vezes, a luz estourava no rosto de alguns atores (sobretudo no Dylan Minnette que tem a pele extremamente branca). Além disso, a história fica morna até o episódio 8, quando, para mim, começa a decolar e a narrativa torna-se atraente e bem desenvolvida. Diferente da maioria dos espectadores, achei a entrada da personagem Ani muito boa. Concordo que a narração dela também me incomodou, no entanto, diante de um elenco que demonstra um trabalho de atuação mediano, Grace Saif lidera com uma atuação maravilhosa. Indo de encontro com as críticas que acham a atriz/personagem "sem sal, irritante", Grace dá vida a uma Ani muito instigante, cujos sentimentos são demonstrados com apenas um olhar, e isso é importante. Ademais, a atriz ajudou muito no trabalho de Dylan Minnette. Ele, geralmente, segue a linha de protagonista bobo que não tem um bom trabalho de ator. Entretanto, quando ele divide as cenas com Grace, tem ótimos momentos. Ainda sobre o trabalho de Minnette, fico muito incomodado por ele sempre ter a mesma cara para todas as emoções possíveis: um salve para Devin Druid que, após a cena do desabafo, fez o ator de Clay Jensen derrubar uma lágrima sem parecer que era colírio.
Entrando na narrativa, tornou-se bem mais pesada em relação aos anos anteriores. Sim, afirmo isso porque tudo contribuiu para deixá-la bem mais pesada (tanto a fotografia quanto as músicas como a entrega dos atores). Todos os episódios da terceira temporada me deixaram muito pesado, diferente das temporadas anteriores em que tinham momentos mais "coloridos". Por fim, gostei de ver o amadurecimento da série em si. Apesar de muitas falhas nonsenses das histórias dos personagens, como por exemplo
Jéssica namorando o cara que deixou ela ser estuprada (gosto da construção de personagem do Justin, no entanto, colocá-lo para namorá-la é sem sentido diante de uma personagem que está militando por uma causa importante); Ani tendo relação com um estuprador; a redenção a todo custo de Bryce; e, por fim, todos cúmplices de um assassinato...
achei interessante o amadurecimento da história como um todo. Poderia, sim, ter encerrado na season 3, todavia, teremos que aguardar mais um ano para o encerramento de Thirteen Reasons Why.
Nada Ortodoxa
4.3 334Esta minissérie está de parabéns por toda a composição, sobretudo pela pesquisa delicada e admirável. Shira Haas tem uma atuação brilhante, prendendo o espectador de uma forma feroz. Um leve mover da boca, ou um demorado piscar de olhos, demonstra todo o sentimento da personagem. Além dela, Jeff Wilbusch também merece um destaque, assim como as outras pessoas do elenco. Figurino, cenário e trilha sonora maravilhosa. Por fim, é lindo ver o poder da voz a partir das memórias de uma mulher; de uma minissérie criada por duas mulheres; dirigida por uma mulher; protagonizada por uma mulher... O poder da voz da mulher!
American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace (2ª Temporada)
4.1 392 Assista AgoraFinalmente assisti esta série: que prazer imenso ver o trabalho de Darren Criss! Prêmios de melhor ator merecidíssimos! Além disso, Penélope Cruz, como sempre, dando um show de atuação também. A série, de fato, prende o espectador do início ao fim. Gostei muito que a narrativa não seguiu uma linha cronológica, pelo contrário, ela foi "indo para trás", fazendo com que o público entendesse certas coisas ditas em capítulos anteriores. Uma salva de palmas gigante para o episódio 4. Trabalho pesado e incrível de Darren Criss com Cody Fern. Dupla sensacional! Ademais, o episódio é muito bem feito. Trilha sonora e fotografia maravilhosas! Toda a equipe por trás desta série está de parabéns! Sem mais.
Toy Boy (1ª Temporada)
3.2 135 Assista AgoraA Espanha sabe fazer uma narrativa que prende. Estão de parabéns por esta série intrigante e impactante. Apesar de deixar previsível do meio da temporada para o fim, a narrativa não se perde e faz com que o público se sinta surpreso com o desenrolar da história. Além disso, foi bem interessante notar a diferença de stripper e prostituto, já que muitos, infelizmente, confundem os trabalhos. Sem spoilers: o capítulo 11 da temporada é o melhor (assim como o último, mas focarei no 11)! A direção do episódio está diferente e impecável, inclusive ao entrelaçar as cenas com as músicas. Um ponto negativo, no entanto, está nesse episódio: a maquiagem - o machucado na boca do personagem Mateo Medina ora está no lábio superior, ora um pouco mais acima... Aliás, há um momento em que o ator passa a língua no machucado e ele some (ou foi no fim do episódio 10?)... Complicado. Apesar disso, o capítulo 11 me deixou bem apaixonado pelos personagens. Falando nisso, concordando com muitos e ao mesmo tempo discordando, o personagem Andrea começa muito chato, e, de fato, achei que ele seria um "pé no saco". Porém, ao longo da série, me deixei aberto para o personagem, e terminei gostando muito. Claro que em questão de atuação e direção, dá para melhorar bastante, porém, se o espectador se deixar ter empatia por ele, terá ótimos momentos com algumas cenas. Maria Pedraza (Triana) novamente em mais uma série de sucesso! Não me encantou muito em Toy Boy, mas fez um bom trabalho. Jesús Mosquera me deixou bem surpreso fazendo o Hugo Beltrán. Há momentos que me incomodaram, mas ele se saiu muito bem no papel. Algo que eu não gostei nada, nada: o personagem Gérman, interpretado pelo querido Raudel Raúl Martiato, é um total acessório na série. Reforça o estereótipo do rapaz negro totalmente sexualizado. O personagem, inclusive, não vê nenhum problema em se prostituir. Ele só está na série para dançar, apenas. Em nenhum momento sabemos da história dele, só mais para o final que sabemos uma informação, mas não entra na história. Poderiam argumentar falando que o Óscar (interpretado pelo fofo do Carlos Scholz) também não tem história, porém, temos uma cena cujo drama do personagem é demonstrado. Sim, também é um personagem acessório, mas temos um leve contato com o drama que ele está vivendo no momento - ainda mais porque o personagem é cunhado do Iván (José de la Torre). Espero que se houver a segunda temporada, que trabalhem a história de Gérman, e que ele não seja o único personagem negro na série . Encerro este comentário aplaudindo muuuuito as atuações de Cristina Castaño (Macarena), Pedro Casablanc (Zapata) e a MARAVILHOSA da Adelfa Calvo (Benigna). Que atuações!! Além da fotografia da série que é um deslumbre!!
A Vida e a História de Madam C.J. Walker
4.2 222 Assista AgoraMinissérie importantíssima para a nossa contemporaneidade. Chegou a hora de vermos um nome forte sobre o empreendedorismo feminino negro sendo trabalhado nas telas. Não só esse protagonismo das mulheres negras, mas é possível notar nos quatro capítulos o entrelaçamento de grandes temas, tais como o preterimento da mulher negra; o cabelo crespo; autoestima da mulher negra; a divisão salarial e comportamental entre homens e mulheres que, apesar de acontecer no século XX, notamos muitas semelhanças, ainda, neste século; a questão do homem negro sempre acabar preferindo as mulheres negras claras, pois se aproximam bastante das mulheres brancas (só ler Frantz Fanon que dá para compreender bastante sobre esse assunto); entre outros temas que são bem discutidos, inclusive, na literatura de bell hooks e Audre Lorde. É uma minissérie baseada em fatos reais tão necessária porque o paralelo com o nosso momento atual é gigantesco! Além de nos deliciarmos com a maravilhosa Octavia Spencer, temos uma harmonia incrível do elenco com Tiffany Haddish, Kevin Carroll, Blair Underwood e a Carmen Ejogo que está sensacional! Apesar de um leve erro de montagem no capítulo 1, esta história merece, com toda a certeza, as cinco estrelas e todo o reconhecimento possível.
PS: A aparição de W. E. B. Du Bois na série é espetacular!!!
Elite (3ª Temporada)
3.8 300Interessante que a maioria dos comentários a respeito desta temporada diz que é a melhor. Para mim, foi a season mais morna. Tiveram cenas muito novela que bastava a pessoa virar o rosto para ver o que estava procurando, mas nada disso acontecia. As montagens dos episódios nas temporadas 1 e 2 eram melhores. Nesta, tudo ficou muito morno, inclusive o final. Meu ranço em relação ao Ander só aumentou. Tive momentos de empatia, mas... Ele é um bosta, não o Omar. Concordo com todos sobre a amizade incrível de Lu e Nadia; gostei muito da adição de Malick. Ele teve uma história interessante para o desenrolar de certas tramas. Em contrapartida, o personagem Yeray foi totalmente desperdiçado. Apesar do novelão, tivemos um bom final.
Segunda Chamada (1ª Temporada)
4.5 111"Segunda Chamada" é uma série impactante cujas reflexões a respeito da educação neste país, sobretudo em relação às escolas na periferia, demonstram urgências no Brasil de hoje. Além disso, quem exerce a profissão de professor consegue se identificar bastante com a realidade dos mestres que estão lecionando na Escola Carolina Maria de Jesus. Esta é uma série delicada, política, reflexiva e urgente!