Excelente documentário, baita história do Arnold. O cara é puro carisma, sagaz e fascinante. Gostei bastante das jogadas da diretora com as declarações dele próprio, trouxe dinamismo e uma sensação de plot twist, principalmente para aquelas pessoas que, como eu, admiram a figura, mas não conhecem o ser humano. E o final foi de uma sensibilidade ímpar, muito emocionante.
História legal com roteiro chinfrim, mas a temporada ainda segura o interesse, com exceção de dois elementos que dispersavam constantemente minha atenção: 1) A cafonice desmedida de algumas cenas, e 2) O quanto a Ursa parece uma mistura da Arya de GoT com o Wagner Moura hahahaha sério, parece deep fake. Ainda bem que deixaram bem claro que a 3a temp será a última. Seguirei firme pelos personagens cativantes e pelo cliffhanger.
Como diz os entrevistados, mercado de ações é para extrair riquezas, não gerar, podendo ser explicado como sistema de pirâmides, sistema de apostas, só coisa buena. Todos os envolvidos foram gananciosos. E, apesar de uns peixes pequenos que tiraram a sorte grande, apenas imagino como eram os muitos que perderam. Certamente não foram os donos do jogos. Se um cara desempregado ganhou 50x o valor aplicado, quantos perderam? O documentário no fim faz parecer que foi mais ou menos equilibrado, uns ganharam, outros perderam, vida que segue. Duvido. Provavelmente, os de sempre saíram ilesos, uns poucos ganharam muito (+ ou -, a depender), e muitos perderam tudo. O de sempre.
Um misto de sentimentos quanto a esta temporada, algumas coisas melhoraram (a discussão de saúde mental, todo o plot do Ted, de maneira sensível, o polêmico ep. 9) e outras pioraram (duração e quantidade dos ep. e algumas situações beirando o brega). Quanto ao já dito aqui, permitam-me acrescentar uns comentários:
- O Nate não virou um cuzão do nada não, desde o ínicio ele tinha lá seus rompantes, só que eram situações amenizadas pela empatia natural por um personagem maltratado e zuado. A 1a reação dele sempre foi estranhamente agressiva, vide quando ele é promovido. Achei que eles escalaram bem a mudança dele (pessoa ignorada, pai tóxico e dependência parental, dificuldade em interações sociais, um pouquinho de "prestígio", "fama" e "poder", e bum...). Agora, espero q na próxima temporada ele não vire um vilão caricato malvadão, pois o personagem dele não é desse jeito, acho mais uma representação de algo que acontece de forma bem recorrente, infelizmente.
- O ep. do Ted Lasso falando do pai, putz, não curti a intercalação com a Rebecca falando do dela. Meio q entendi a proposta, mas fiquei perdida, e minha vontade era estar toda ouvidos ao Ted naquele momento.
- E me parece que a série tá rumando ao fim mesmo, fica a impressão q o Ted apareceu menos, e ele é o show, sem falar q carreira de técnico em clube é curta mesmo. Shippo horrores ele e Sassy.
O cara engravidou sua "amiga" com seu próprio esperma, deixando parecer que o bebê era do casal de "amigos", tira foto com a criança e o escambau, o bebê se torna uma mulher, e ele se torna o gineco dela, até fazendo procedimentos de inseminação nela... argh
Temporada muito boa, acrescentando informações novas a essa muy loca história, com direito a diversos plot twists. Contudo, perde a potência, sem a presença do Tiger King, Joe Exotic, restrito a participações pontuais, via telefone ou videochamada.
Além disso, achei que esta temporada ficou mais pesada, de difícil digestão, devido à atenção dada aos personagens que passaram meio que desapercebidos na 1a temp. - Tim Stark (ódio puro) e Don Lewis. Claro que essa história é repleta de criminosos, mas esses dois são desprezíveis, com especial destaque ao nojento do Tim, pois suas ações foram filmadas e aquelas que nos foram poupadas são descritas de forma muito mais gráfica que as crueldades narradas na 1a temporada.
O 1o episódio achei legal. Apesar da passada de pano pro Joe, consegue dar uma contextualizada, com o antes e o depois do fenômeno Tiger King, humanizando e traçando a trajetória desse personagem tão fascinante (goste dele ou não), em comparação à fama que o resto do povo experimentou em decorrência do sucesso do documentário. Tudo muito bizarro!! Na mesma pegada que hipnotizou meio mundo.
Não gostei tanto assim dos episódios 2 e 3, com um tom mais investigativo, focados no marido da Carole Baskin. Ali apresenta algumas coisas instigantes, mas fica num morde e assopra que não leva a conclusão alguma. Poderia ser um único episódio, mas entendo a extensão nesse núcleo, quanto mais se cava, mais bizarro fica. Ô povo estranho!
Já os dois últimos episódios entregam demais. Plot twist em cima de plot twist e um desfecho satisfatório pra questão mais importante desse documentário - os animais. Ver fdp se fudendo é bom demais!!
Aguardo a 3a temporada com a queda de cada um destes criminosos e espero que os fatos aqui retratados ajudem na conscientização quanto a necessidade da extinção dos zoológicos privados.
Para mim, 1ª Temp. melhor do que a do Breaking Bad, que é excelente! E o episódio dedicado ao Mike (coraçõezinhos chorando) ... Ansiosa para continuar esta série, tudo pra ser maravilhosa...
Documentário bem interessante, mostrando os próprios americanos reconhecendo suas incompetências (meio raro) nesta tragédia esquecida por todos nós até eclodirem os fatos de semanas atrás.
Estava pensando o quão importante seria para quem acredita em teoria das conspirações, tipo a do 11/09 ser um inside job, ver esse documentário (ou não, sei lá), pois testemunhar a sucessão de cagadas perpetradas pela "maior democracia do mundo" (rsrsrs) é bizarro, a começar pela escolha dos uniformes militares (fiquei com isso na cabeça - um ato tão banal, mas que expressa indícios dos verdadeiros interesses por trás desta guerra).
Vale a pena elencar algumas das asneiras inventadas por Washington e aceitas pela população estadunidense, todas pautadas no documentário: Patriot Act e os casos de invasão de privacidade, as violações dos direitos humanos em Guantánamo Bay, Guerra no Iraque, os drones e a aleatoriedade dos alvos e a desconsideração pelas vidas afegãs e finalizando com o acordo com o fucking talibã (tudo muito ridículo, nenhum presidente escapa da culpa).
O último episódio traz momentos bem chocantes e que ilustram o resultado das burradas feitas,
desde o ex-político afegão afirmando que o Afeganistão continua refúgio de terroristas, o acordo de "paz" com o talibã repercutindo especialmente para a segurança das mulheres, o pai e o filho conversando sobre a mentalidade vingativa que restou em parte da juventude afegã, até o militar americano narrando uma ligação telefônica pra sua família, etc. Ou seja, todo o morticínio foi em vão? Fica a impressão que vai vir mais merda aí no futuro próximo...
Doc. que não acrescenta absolutamente em nada ao original wild wild country, mas a vibe escrota que a burguesia exala é a mesma em qualquer canto do mundo, pqp
Se "Feitiço do Tempo" ocorresse em "Matrix Revolution"... Roteiro bom, efeitos maneiros, curti demais a evolução do personagem do Tom Cruise - de Leão Covarde para Tom Cruise, mas com final forçado além da conta para mim.
Profético! A alucinação na era tecnológica e as neuroses/doenças advindas dessa mudança, a manipulação de massas através da tela negra e a metamorfose humana de ser orgânico para ser híbrido, meio orgânico meio tecnológico (equação atualizada -> arma = celular?), tudo ali... em 83!
"Como é bonito vê-los pastando o capim, com as cabeças pensas, concentrados. Estão ali, prontos para uma pintura ou para o estudo de seus movimentos. Com a língua e os dentes vão separando os talos, sem arrancar a raiz. De longe, alguém diria que estão beijando a terra, tal a devoção e o cuidado ao comer. Nem mesmo o rabo é estabanado, o seu vaivém equilibrando dinamicamente a figura.
O cavalo dá às vezes a impressão de não se sustentar sobre as patas, muito finas para o volume do corpo, mas de se alçar em asas invisíveis – e não apenas quando corre, o que é evidente. Há em todo cavalo uma imagem de liberdade, de correrias nas nuvens, mas também a de um profundo curvar-se à servidão do mundo. Nietzsche não se abraçou chorando ao pescoço de um cavalo espancado? E aqueles já derreados pelos fardos que carregam não estão a nos mostrar uma obscura paciência? Quem olhar no escuro dos olhos de um cavalo, disse João Guimarães Rosa, há de ver muito da tristeza do mundo." (Paulo Neves, Viagem, espera. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.)
PS: venho de outras temporadas para avisar aos que iniciaram recentemente que só melhora, e como melhora essa série!!! Foda!
Esta série é um primor, como já muito comentado, das melhores que assisti na vida. Considero, inclusive, esta temporada melhor do que a anterior, e tem duas coisas que discordo das avaliações que acredito partir da maioria daqueles que a criticam: o andamento e o final da temporada.
1º) Não creio que foi uma temporada lenta, com encheção de linguiça, pois na minha análise estão demonstrando que Gilead começa a ruir de dentro: teve atentado, o começo de uma união entre as aias (my name is...), entre as marthas e entre as esposas, rixa entre comandantes, uma expansão tanto do universo (os EUA continuam existindo e em conflito com a Gilead, o Canadá permanece um reduto de liberdade - que ironia!) quanto da organização social (vimos as econowifes e as un-women), esfarelamento das relações internacionais de Gilead, já bem esgarçadas, entre tantos outros fatos novos surgindo ou velhos se aprofundando, enfim, enquanto Gilead apresenta rachaduras, a resistência está criando teias bem firmes, a pesar de toda a violência dispensada com o intuito de acabar com ela.
A 1ª temporada foi perfeita em apresentar o cenário, a sociedade moralista e teocrática, as castas e o sentimento e a solidão da protagonista, alternando fatos que expliquem o que aconteceu antes e o como as coisas estão naquele lugar.
Mas as relações, amigos, nesta temporada foram aprofundadas e complexadas, tornando-se muitas vezes incompatíveis e bipolares se considerarmos nossas vidinhas cotidianas, mas inerentemente humanas nas condições retratadas na telinha. As relações mostradas na 1ª pareciam mais rígidas e nesta demonstraram uma mobilidade que é perigosa para a estrutura de poder sedimentada nesta teocracia.
2º) O final tem que ser o que foi. A June percorreu um longo caminho, repleto de sofrimento e tortura, quase quebrando permanentemente (assim como bambu, nossa heroína enverga mas não quebra), mas ela agora entende mais o que está acontecendo, tanto em termos espaciais (afinal ela saiu do distritinho em que se encontrava), quanto emocionais, vide toda a mudança psicológica que ela despertou em outros personagens (Serena, principalmente, mas tbm na Martha, no Nick, na Eden, na Janine e em outras aias, e um pouquiiiiiiinho de nada na Tia Lydia até).
O final demonstra que as pessoas ao seu redor estão saindo da sua zona de medo (que de conforto não tem nem um raio de luz) e começando a questionar e agir. E ela, como protagonista, só conseguiu este feito através de muita perspicácia (apesar de eu pessoalmente discordar de algumas táticas), inteligência emocional, coragem, e evidentemente empatia e compaixão.
Ela é a motriz de uma sororidade a surgir para lutar contra o patriarcado, com tendências exponenciais de expansão. Afinal, apesar das castas estarem bem estruturadas em uma pirâmide de poder, não há mulher que não seja oprimida.
Enfim, tudo isso para dizer: "Como ela poderia fugir? Com a Hannah ainda lá? Depois daquele discurso que convenceu até a Serena a entregar a Nicole, que convenhamos só começou aquela p%#@ toda por conta da possibilidade de ter um(a) filho(a)?". Impossível pensar em um final diferente, ela entendeu que ela conseguiu algo inimaginável, ela mudou pessoas antes vistas como fanáticas e/ou amedrontadas, ela precisa fazer parte da resistência, de fora sua filha, carne da sua carne, seria submetida às mesmas condições que ela, e se ela conseguiu a fuga de uma, por que não da outra? E não se esqueçam, ela não foi capturada, como nas outras 2 vezes, ela ESCOLHEU ficar.
3º) Quanto as alegações de ter se tornado "porn torture", discordo plenamente, pois não vi tanto diferença entre as duas temporadas neste quesito, achei tão pesado quanto, e sinceramente tudo muito plausível dentro deste universo (e na realidade tbm, diga-se de passagem) e serve à narrativa, criando efeito de causa e consequência.
Agora, o que me incomoda, mas não abaixo minha avaliação por conta disso, muito por entender os motivos da narrativa, é o fato de que a June "se safa" de muita coisa, como comentado abaixo, se comparado com as punições recebidas pelo restante. Mas isso é desde a 1ª temporada, ao menos nessa tem justificativa. A ver na terceira, que muito aguardo. Viva a resistência!
Enfim, perfeição em forma de série, tecnicamente impecável (roteiro, fotografia, ATUAÇÕES, meu deusss!!!!!!) e digna de muitas expectativas e premiações. Um beijo para todas(os) as(os) envolvidas(os).
Apesar da difícil tarefa, especialmente em comédia stand-up, essa tradução prejudicou algumas piadas, a começar pelo título. De resto, Ellen, como sempre, relatable e adorável. Uma lenda!
Ele ganhou o caso para ele mesmo: armou para a igreja repassar o que foi arrecadado à sua mulher e ao advogado que ele escolheu; falou para perguntar se o policial ferido o considerava culpado em pleno júri, transformando a testemunha de acusação em de defesa; deu a dica para as considerações finais; e a própria escolha do Matthew (um "branco do outro lado da batalha racial") como seu advogado, de forma a atacar o racismo de forma meticulosa e racional, lidando com as circunstâncias para lá de adversas, com o único propósito de sair da cadeia, ao invés de se tornar um mártir do movimento, mas que para ele de nada serviria.
Arnold
4.1 54 Assista AgoraExcelente documentário, baita história do Arnold. O cara é puro carisma, sagaz e fascinante. Gostei bastante das jogadas da diretora com as declarações dele próprio, trouxe dinamismo e uma sensação de plot twist, principalmente para aquelas pessoas que, como eu, admiram a figura, mas não conhecem o ser humano. E o final foi de uma sensibilidade ímpar, muito emocionante.
Sweet Tooth (2ª Temporada)
3.7 57 Assista AgoraHistória legal com roteiro chinfrim, mas a temporada ainda segura o interesse, com exceção de dois elementos que dispersavam constantemente minha atenção:
1) A cafonice desmedida de algumas cenas, e
2) O quanto a Ursa parece uma mistura da Arya de GoT com o Wagner Moura hahahaha sério, parece deep fake.
Ainda bem que deixaram bem claro que a 3a temp será a última. Seguirei firme pelos personagens cativantes e pelo cliffhanger.
GameStop Contra Wall Street
3.7 8 Assista AgoraComo diz os entrevistados, mercado de ações é para extrair riquezas, não gerar, podendo ser explicado como sistema de pirâmides, sistema de apostas, só coisa buena. Todos os envolvidos foram gananciosos.
E, apesar de uns peixes pequenos que tiraram a sorte grande, apenas imagino como eram os muitos que perderam. Certamente não foram os donos do jogos. Se um cara desempregado ganhou 50x o valor aplicado, quantos perderam? O documentário no fim faz parecer que foi mais ou menos equilibrado, uns ganharam, outros perderam, vida que segue. Duvido. Provavelmente, os de sempre saíram ilesos, uns poucos ganharam muito (+ ou -, a depender), e muitos perderam tudo. O de sempre.
Procurados - EUA: O Atentado à Maratona de Boston
4.1 15 Assista AgoraAchei desnecessária a dramatização com atores 🤷♀️
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157Um misto de sentimentos quanto a esta temporada, algumas coisas melhoraram (a discussão de saúde mental, todo o plot do Ted, de maneira sensível, o polêmico ep. 9) e outras pioraram (duração e quantidade dos ep. e algumas situações beirando o brega).
Quanto ao já dito aqui, permitam-me acrescentar uns comentários:
- O Nate não virou um cuzão do nada não, desde o ínicio ele tinha lá seus rompantes, só que eram situações amenizadas pela empatia natural por um personagem maltratado e zuado. A 1a reação dele sempre foi estranhamente agressiva, vide quando ele é promovido. Achei que eles escalaram bem a mudança dele (pessoa ignorada, pai tóxico e dependência parental, dificuldade em interações sociais, um pouquinho de "prestígio", "fama" e "poder", e bum...). Agora, espero q na próxima temporada ele não vire um vilão caricato malvadão, pois o personagem dele não é desse jeito, acho mais uma representação de algo que acontece de forma bem recorrente, infelizmente.
- O ep. do Ted Lasso falando do pai, putz, não curti a intercalação com a Rebecca falando do dela. Meio q entendi a proposta, mas fiquei perdida, e minha vontade era estar toda ouvidos ao Ted naquele momento.
- E me parece que a série tá rumando ao fim mesmo, fica a impressão q o Ted apareceu menos, e ele é o show, sem falar q carreira de técnico em clube é curta mesmo. Shippo horrores ele e Sassy.
The Royal House of Windsor
4.0 23Subtítulo: Fofocas reais
Pai Nosso?
3.6 59Nojo do médico, nojo da juíza, nojo do promotor e seus colegas, e achei o plot twist do fim angustiante para além do horror:
O cara engravidou sua "amiga" com seu próprio esperma, deixando parecer que o bebê era do casal de "amigos", tira foto com a criança e o escambau, o bebê se torna uma mulher, e ele se torna o gineco dela, até fazendo procedimentos de inseminação nela... argh
F Is For Family (2ª Temporada)
4.1 56 Assista AgoraTem que se parabenizar a equipe de dublagem BR, daquelas séries q não consigo assistir no áudio original
A Máfia dos Tigres (2ª Temporada)
3.1 31 Assista AgoraTemporada muito boa, acrescentando informações novas a essa muy loca história, com direito a diversos plot twists. Contudo, perde a potência, sem a presença do Tiger King, Joe Exotic, restrito a participações pontuais, via telefone ou videochamada.
Além disso, achei que esta temporada ficou mais pesada, de difícil digestão, devido à atenção dada aos personagens que passaram meio que desapercebidos na 1a temp. - Tim Stark (ódio puro) e Don Lewis. Claro que essa história é repleta de criminosos, mas esses dois são desprezíveis, com especial destaque ao nojento do Tim, pois suas ações foram filmadas e aquelas que nos foram poupadas são descritas de forma muito mais gráfica que as crueldades narradas na 1a temporada.
O 1o episódio achei legal. Apesar da passada de pano pro Joe, consegue dar uma contextualizada, com o antes e o depois do fenômeno Tiger King, humanizando e traçando a trajetória desse personagem tão fascinante (goste dele ou não), em comparação à fama que o resto do povo experimentou em decorrência do sucesso do documentário. Tudo muito bizarro!! Na mesma pegada que hipnotizou meio mundo.
Não gostei tanto assim dos episódios 2 e 3, com um tom mais investigativo, focados no marido da Carole Baskin. Ali apresenta algumas coisas instigantes, mas fica num morde e assopra que não leva a conclusão alguma. Poderia ser um único episódio, mas entendo a extensão nesse núcleo, quanto mais se cava, mais bizarro fica. Ô povo estranho!
Já os dois últimos episódios entregam demais. Plot twist em cima de plot twist e um desfecho satisfatório pra questão mais importante desse documentário - os animais. Ver fdp se fudendo é bom demais!!
Aguardo a 3a temporada com a queda de cada um destes criminosos e espero que os fatos aqui retratados ajudem na conscientização quanto a necessidade da extinção dos zoológicos privados.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraPara mim, 1ª Temp. melhor do que a do Breaking Bad, que é excelente! E o episódio dedicado ao Mike (coraçõezinhos chorando) ...
Ansiosa para continuar esta série, tudo pra ser maravilhosa...
Família Moderna (1ª Temporada)
4.5 519 Assista AgoraOs Pritchett sabem escolher seus parceiros: Gloria, Phil e Cam são MARAVILHOSOS, senhor!
Ponto de Virada: 11/9 e a Guerra contra o Terror
4.3 39 Assista AgoraDocumentário bem interessante, mostrando os próprios americanos reconhecendo suas incompetências (meio raro) nesta tragédia esquecida por todos nós até eclodirem os fatos de semanas atrás.
Estava pensando o quão importante seria para quem acredita em teoria das conspirações, tipo a do 11/09 ser um inside job, ver esse documentário (ou não, sei lá), pois testemunhar a sucessão de cagadas perpetradas pela "maior democracia do mundo" (rsrsrs) é bizarro, a começar pela escolha dos uniformes militares (fiquei com isso na cabeça - um ato tão banal, mas que expressa indícios dos verdadeiros interesses por trás desta guerra).
Vale a pena elencar algumas das asneiras inventadas por Washington e aceitas pela população estadunidense, todas pautadas no documentário: Patriot Act e os casos de invasão de privacidade, as violações dos direitos humanos em Guantánamo Bay, Guerra no Iraque, os drones e a aleatoriedade dos alvos e a desconsideração pelas vidas afegãs e finalizando com o acordo com o fucking talibã (tudo muito ridículo, nenhum presidente escapa da culpa).
O último episódio traz momentos bem chocantes e que ilustram o resultado das burradas feitas,
desde o ex-político afegão afirmando que o Afeganistão continua refúgio de terroristas, o acordo de "paz" com o talibã repercutindo especialmente para a segurança das mulheres, o pai e o filho conversando sobre a mentalidade vingativa que restou em parte da juventude afegã, até o militar americano narrando uma ligação telefônica pra sua família, etc.
Ou seja, todo o morticínio foi em vão?
Fica a impressão que vai vir mais merda aí no futuro próximo...
Em Busca de Sheela
2.8 14 Assista AgoraDoc. que não acrescenta absolutamente em nada ao original wild wild country, mas a vibe escrota que a burguesia exala é a mesma em qualquer canto do mundo, pqp
A Vida Íntima de Pippa Lee
3.1 168Oremos _/\_
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraAlém de talentosíssimo e brilhar neste filme foda, acho o guri Jacob a carinha do Jake Gyllenhaal
Um Maluco na TV (1ª Temporada)
4.1 42Só eu acho o Kenneth a cara do Nelson Rubens?
Ok ok ok
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraSe "Feitiço do Tempo" ocorresse em "Matrix Revolution"...
Roteiro bom, efeitos maneiros, curti demais a evolução do personagem do Tom Cruise - de Leão Covarde para Tom Cruise, mas com final forçado além da conta para mim.
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 547 Assista AgoraProfético! A alucinação na era tecnológica e as neuroses/doenças advindas dessa mudança, a manipulação de massas através da tela negra e a metamorfose humana de ser orgânico para ser híbrido, meio orgânico meio tecnológico (equação atualizada -> arma = celular?), tudo ali... em 83!
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 287 Assista AgoraCavalos no campo
"Como é bonito vê-los pastando o capim, com as cabeças pensas, concentrados. Estão ali, prontos para uma pintura ou para o estudo de seus movimentos. Com a língua e os dentes vão separando os talos, sem arrancar a raiz. De longe, alguém diria que estão beijando a terra, tal a devoção e o cuidado ao comer. Nem mesmo o rabo é estabanado, o seu vaivém equilibrando dinamicamente a figura.
O cavalo dá às vezes a impressão de não se sustentar sobre as patas, muito finas para o volume do corpo, mas de se alçar em asas invisíveis – e não apenas quando corre, o que é evidente. Há em todo cavalo uma imagem de liberdade, de correrias nas nuvens, mas também a de um profundo curvar-se à servidão do mundo. Nietzsche não se abraçou chorando ao pescoço de um cavalo espancado? E aqueles já derreados pelos fardos que carregam não estão a nos mostrar uma obscura paciência? Quem olhar no escuro dos olhos de um cavalo, disse João Guimarães Rosa, há de ver muito da tristeza do mundo."
(Paulo Neves, Viagem, espera. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.)
PS: venho de outras temporadas para avisar aos que iniciaram recentemente que só melhora, e como melhora essa série!!! Foda!
Os Selvagens da Noite
4.0 597 Assista AgoraTilintar de 3 cascos de cerveja vazios encaixados nos dedos de uma mão...
"Warriors, come out and play-ay."
Clássico enfim revisto graças à Amazon.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraEsta série é um primor, como já muito comentado, das melhores que assisti na vida. Considero, inclusive, esta temporada melhor do que a anterior, e tem duas coisas que discordo das avaliações que acredito partir da maioria daqueles que a criticam: o andamento e o final da temporada.
Me explico.
1º) Não creio que foi uma temporada lenta, com encheção de linguiça, pois na minha análise estão demonstrando que Gilead começa a ruir de dentro: teve atentado, o começo de uma união entre as aias (my name is...), entre as marthas e entre as esposas, rixa entre comandantes, uma expansão tanto do universo (os EUA continuam existindo e em conflito com a Gilead, o Canadá permanece um reduto de liberdade - que ironia!) quanto da organização social (vimos as econowifes e as un-women), esfarelamento das relações internacionais de Gilead, já bem esgarçadas, entre tantos outros fatos novos surgindo ou velhos se aprofundando, enfim, enquanto Gilead apresenta rachaduras, a resistência está criando teias bem firmes, a pesar de toda a violência dispensada com o intuito de acabar com ela.
A 1ª temporada foi perfeita em apresentar o cenário, a sociedade moralista e teocrática, as castas e o sentimento e a solidão da protagonista, alternando fatos que expliquem o que aconteceu antes e o como as coisas estão naquele lugar.
Mas as relações, amigos, nesta temporada foram aprofundadas e complexadas, tornando-se muitas vezes incompatíveis e bipolares se considerarmos nossas vidinhas cotidianas, mas inerentemente humanas nas condições retratadas na telinha. As relações mostradas na 1ª pareciam mais rígidas e nesta demonstraram uma mobilidade que é perigosa para a estrutura de poder sedimentada nesta teocracia.
2º) O final tem que ser o que foi. A June percorreu um longo caminho, repleto de sofrimento e tortura, quase quebrando permanentemente (assim como bambu, nossa heroína enverga mas não quebra), mas ela agora entende mais o que está acontecendo, tanto em termos espaciais (afinal ela saiu do distritinho em que se encontrava), quanto emocionais, vide toda a mudança psicológica que ela despertou em outros personagens (Serena, principalmente, mas tbm na Martha, no Nick, na Eden, na Janine e em outras aias, e um pouquiiiiiiinho de nada na Tia Lydia até).
O final demonstra que as pessoas ao seu redor estão saindo da sua zona de medo (que de conforto não tem nem um raio de luz) e começando a questionar e agir. E ela, como protagonista, só conseguiu este feito através de muita perspicácia (apesar de eu pessoalmente discordar de algumas táticas), inteligência emocional, coragem, e evidentemente empatia e compaixão.
Ela é a motriz de uma sororidade a surgir para lutar contra o patriarcado, com tendências exponenciais de expansão. Afinal, apesar das castas estarem bem estruturadas em uma pirâmide de poder, não há mulher que não seja oprimida.
Enfim, tudo isso para dizer: "Como ela poderia fugir? Com a Hannah ainda lá? Depois daquele discurso que convenceu até a Serena a entregar a Nicole, que convenhamos só começou aquela p%#@ toda por conta da possibilidade de ter um(a) filho(a)?". Impossível pensar em um final diferente, ela entendeu que ela conseguiu algo inimaginável, ela mudou pessoas antes vistas como fanáticas e/ou amedrontadas, ela precisa fazer parte da resistência, de fora sua filha, carne da sua carne, seria submetida às mesmas condições que ela, e se ela conseguiu a fuga de uma, por que não da outra? E não se esqueçam, ela não foi capturada, como nas outras 2 vezes, ela ESCOLHEU ficar.
3º) Quanto as alegações de ter se tornado "porn torture", discordo plenamente, pois não vi tanto diferença entre as duas temporadas neste quesito, achei tão pesado quanto, e sinceramente tudo muito plausível dentro deste universo (e na realidade tbm, diga-se de passagem) e serve à narrativa, criando efeito de causa e consequência.
Agora, o que me incomoda, mas não abaixo minha avaliação por conta disso, muito por entender os motivos da narrativa, é o fato de que a June "se safa" de muita coisa, como comentado abaixo, se comparado com as punições recebidas pelo restante. Mas isso é desde a 1ª temporada, ao menos nessa tem justificativa. A ver na terceira, que muito aguardo. Viva a resistência!
Enfim, perfeição em forma de série, tecnicamente impecável (roteiro, fotografia, ATUAÇÕES, meu deusss!!!!!!) e digna de muitas expectativas e premiações. Um beijo para todas(os) as(os) envolvidas(os).
Ellen DeGeneres: Bem Relacionada
3.6 20Apesar da difícil tarefa, especialmente em comédia stand-up, essa tradução prejudicou algumas piadas, a começar pelo título.
De resto, Ellen, como sempre, relatable e adorável. Uma lenda!
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KAchei que o rainmaker era o sílvio santos
Tempo de Matar
4.1 568 Assista AgoraAlém de tudo que disseram abaixo e eventualmente acima, tenho que destacar a perspicácia e inteligência de Carl Lee (Samuel Motherfucker Jackson).
Ele ganhou o caso para ele mesmo: armou para a igreja repassar o que foi arrecadado à sua mulher e ao advogado que ele escolheu; falou para perguntar se o policial ferido o considerava culpado em pleno júri, transformando a testemunha de acusação em de defesa; deu a dica para as considerações finais; e a própria escolha do Matthew (um "branco do outro lado da batalha racial") como seu advogado, de forma a atacar o racismo de forma meticulosa e racional, lidando com as circunstâncias para lá de adversas, com o único propósito de sair da cadeia, ao invés de se tornar um mártir do movimento, mas que para ele de nada serviria.
Torci muito por ele e por Max, o cachorro.