Essa temporada eu achei muito mais profunda em comparação com a 1ª temporada. Destaco o episódio 6, gente aquele "date" que a Hanna teve foi incrível! Bem existencialista, me identifiquei muito com a personagem nesse episódio em específico.
Sharp Objects é o tipo de série que me agrada bastante! Primeiro pela história envolvente e segundo por ser curta. Eu sempre fico animada por maratonar! Não foi diferente com essa, assistir ela inteira em quatro dias.
O diretor Jean-Marc Vallée apresenta a, dolorosa, história de Camille Preaker (Amy Adams) em conta gotas, a principio em nuances escuras, sonhos, delírios. Isso contribui para o desenvolvimento doloroso da personagem, é como se todo o sofrimento que foi acumulado e escondido ao longo dos anos tivessem sido desenvolvidos em espaço-tempo ainda maior que o normal. A todo momento eu senti que ela continuava vivendo aqueles traumas e ao longo dos episódios tive a certeza que de fato, ela não havia "superado" aquelas dores, elas ainda viviam sob a sua pele e sobretudo na sua rotina.
Esse "reviver", não superar, não conseguir transpor o sofrimento foi colocada em tela de forma muito delicada e respeitosa por Vallée. A "verdade" sobre Camille não é explorada logo de cara, o telespectador é levado a pensar no que está acontecendo, tal como os outros personagens da trama, é interessante "descobrir" os segredos de Camille junto com os outros personagens da história. Alguns já sabiam, mas fizeram questão de esquecer, como é o caso da mãe de Camille, Adora (Patricia Clarkson).
E a série explora, de forma, bem genuína como são diferentes os processos de superação. Mas, de uma forma que escancara que a "superação" que a sociedade prega é encoberta pelo abuso de álcool, ansiolíticos e drogas. Quando a dor se manifesta, por exemplo, pela automutilação, essas mesmas pessoas são capazes de julgar aquele sofre sem reconhecer que também tem fragilidades e feridas abertas. Isso eu achei fantástico, no decorrer da história.
Wind Gap a pacata e exemplar cidade foi capaz de esquecer os crimes hediondos que ocorreram no passado, mas perpetuava as memórias da adolescência rebelde de Camille. Achei representativa a forma como foi trazido para tela, os comportamentos de moradores típicos, cidadãos de bem, de cidades pequenas. Em contrapartida, como os verdadeiros amigos são capazes de fazer muito mais do que a família e aquelas pessoas que confiamos. Para mim, a série, apesar de curta foi capaz de trazer muitas reflexões sobre esses temas: família, amizade, "propósito", trabalho, amor e liberdade!
Sobre o final eu fui surpreendida como todos rs, não acreditei no final rs Foi muito surpreendente!! De fato, o diretor brincou com o telespectador, visto que, as pistas, a altura, o desenvolvimento do caso nunca me levaram a pensar na pessoa que estava cometendo os crimes. Mais uma vez, revelando o quão crível são as pessoas que desejam obter a nossa confiança, afeição e amor.
Por último: quero destacar a delicadeza das cenas, a sonoplastia maravilhosa, amava a sensação da Camille estar no carro e só ela e eu saber o que ela estava ouvindo no carro. Isso também aconteceu com o pai dela, quando ligava seu moderno aparelho de som e apesar da sua potência sonora ficava a maior parte do tempo de fones de ouvido. Ali eu sentia a conexão dos dois e como eles eram parecidos, tal como Adora dizia.
Essa segunda temporada eu achei surpreendente a condução da história. Visto que, na primeira apesar da apresentação dos personagens e alguns elementos da história. Aqui já o conhecemos e sabemos suas ambições, mas a surpresa e os resultados foram além do esperado. O desfecho do amor do Tomy e saber que ele esteve realmente envolvido emocionalmente foi interessante de ver. Aqui vemos como a família já conquistou outo patamar social e os negócios vão prosperando, fruto dos sacrifícios que cada um dos personagens fizeram na primeira temporada. O retorno do indigesto inimigo da família, bem como o desfecho do personagem foram justos! Comemorei! Que homem asqueroso! A série é marcada pelo suspense e fico me perguntando como é possível sair tudo, ou quase tudo, conforme o planejamento de forma quase natural? Temporada fantástica!
Peaky Blinders é baseada em uma história real de gângster que atuavam ou aterrorizavam a pequena cidade de Birmingham, na Inglaterra. A história se passa após a I Guerra Mundial, mais especificamente, em 1919. O roteirista se apropria da história de um famoso grupo, gângster, composto por homens que se vestiam, impecavelmente, para cometer espancamentos, assassinatos, crimes violentos, apropriações de propriedades. Assim, aos poucos foram tomando conta da cidade de Birmingham e expandindo seus empreendimentos criminosos. Apesar da inspiração do grupo real a série não se compromete em apresentar os fatos tal como apareceram o roteirista já disse em entrevista que praticamente tudo foi recriado.
Aqui somos apresentados a cigana família Shelby: Tomas(Cillyan Murphy), Arthur(Paul Anderson), John(Joe Cole), Finn(Alfie Evans-Meese), Adda e a Polly Gray(Helen McCrory). O que eu mais gostei dessa temporada foi a ambientação do pós-guerra, aqui somos apresentados a realidade deste período: o surgimento das ideologias sociais, o início da industrialização, por meio do carvão, a aposta de cavalos como um esporte e lazer, as ruas sujas onde se misturava as pessoas e excremento dos animais. Essa família está envolta a todos esses dilemas. E os homens Tomas, Arthur e John lidam da maneira que podem para superar o capítulo da guerra, no qual fizeram parte. Me prendeu logo no ínicio, achei impecável os figurinos e trilha sonora. Além de colocar elementos como o trauma, a violência, o amor, a vingança, o heroísmo e o senso de família.
Me surpreendeu! Simples, assim. Não gosto de séries que tem apenas uma ou duas temporadas, ainda mais que a Netflix tem toda uma política para renovação e tudo mais. Mas, após ter ficado na bad por N motivos (estamos em 2020 e sim, a crise dos 27 anos está pairada sobre mim) eu "maratonei" em uma noite a série. E amei! Haha indiquei para vários amigos e ela ocupou meus assuntos por semanas. O papel principal da série é o tabuleiro, Beth é apenas a coadjuvante! Como eu sofri com a tensão das partidas. Apesar de ter muitos (bons) anos que eu não jogo xadrez. Eu gostei muito da notoriedade que o jogo ganhou e obteve com a série. Achei o enredo muito bem construído, mostrando a mudança de uma época enfadonha para as mulheres, mediante ao machismo dos homens. Gostei muito da fotografia também!
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Succession (4ª Temporada)
4.5 216 Assista AgoraNas palavras do Stewy:
Time Kendall, Baby!
Succession (1ª Temporada)
4.2 261Como eu não comecei a assistir antes?
Muito boa!
Girls (2ª Temporada)
4.0 294Essa temporada eu achei muito mais profunda em comparação com a 1ª temporada.
Destaco o episódio 6, gente aquele "date" que a Hanna teve foi incrível!
Bem existencialista, me identifiquei muito com a personagem nesse episódio em específico.
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 711 Assista AgoraTu vens..tu vens...eu já escuto os teus sinais!! HAAHAHA
Objetos Cortantes
4.3 832 Assista AgoraSharp Objects é o tipo de série que me agrada bastante!
Primeiro pela história envolvente e segundo por ser curta. Eu sempre fico animada por maratonar! Não foi diferente com essa, assistir ela inteira em quatro dias.
O diretor Jean-Marc Vallée apresenta a, dolorosa, história de Camille Preaker (Amy Adams) em conta gotas, a principio em nuances escuras, sonhos, delírios. Isso contribui para o desenvolvimento doloroso da personagem, é como se todo o sofrimento que foi acumulado e escondido ao longo dos anos tivessem sido desenvolvidos em espaço-tempo ainda maior que o normal. A todo momento eu senti que ela continuava vivendo aqueles traumas e ao longo dos episódios tive a certeza que de fato, ela não havia "superado" aquelas dores, elas ainda viviam sob a sua pele e sobretudo na sua rotina.
Esse "reviver", não superar, não conseguir transpor o sofrimento foi colocada em tela de forma muito delicada e respeitosa por Vallée. A "verdade" sobre Camille não é explorada logo de cara, o telespectador é levado a pensar no que está acontecendo, tal como os outros personagens da trama, é interessante "descobrir" os segredos de Camille junto com os outros personagens da história. Alguns já sabiam, mas fizeram questão de esquecer, como é o caso da mãe de Camille, Adora (Patricia Clarkson).
E a série explora, de forma, bem genuína como são diferentes os processos de superação. Mas, de uma forma que escancara que a "superação" que a sociedade prega é encoberta pelo abuso de álcool, ansiolíticos e drogas. Quando a dor se manifesta, por exemplo, pela automutilação, essas mesmas pessoas são capazes de julgar aquele sofre sem reconhecer que também tem fragilidades e feridas abertas. Isso eu achei fantástico, no decorrer da história.
Wind Gap a pacata e exemplar cidade foi capaz de esquecer os crimes hediondos que ocorreram no passado, mas perpetuava as memórias da adolescência rebelde de Camille. Achei representativa a forma como foi trazido para tela, os comportamentos de moradores típicos, cidadãos de bem, de cidades pequenas. Em contrapartida, como os verdadeiros amigos são capazes de fazer muito mais do que a família e aquelas pessoas que confiamos. Para mim, a série, apesar de curta foi capaz de trazer muitas reflexões sobre esses temas: família, amizade, "propósito", trabalho, amor e liberdade!
Sobre o final eu fui surpreendida como todos rs, não acreditei no final rs
Foi muito surpreendente!! De fato, o diretor brincou com o telespectador, visto que, as pistas, a altura, o desenvolvimento do caso nunca me levaram a pensar na pessoa que estava cometendo os crimes. Mais uma vez, revelando o quão crível são as pessoas que desejam obter a nossa confiança, afeição e amor.
Por último: quero destacar a delicadeza das cenas, a sonoplastia maravilhosa, amava a sensação da Camille estar no carro e só ela e eu saber o que ela estava ouvindo no carro. Isso também aconteceu com o pai dela, quando ligava seu moderno aparelho de som e apesar da sua potência sonora ficava a maior parte do tempo de fones de ouvido. Ali eu sentia a conexão dos dois e como eles eram parecidos, tal como Adora dizia.
Fantástica!
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 260 Assista AgoraEssa segunda temporada eu achei surpreendente a condução da história. Visto que, na primeira apesar da apresentação dos personagens e alguns elementos da história. Aqui já o conhecemos e sabemos suas ambições, mas a surpresa e os resultados foram além do esperado. O desfecho do amor do Tomy e saber que ele esteve realmente envolvido emocionalmente foi interessante de ver. Aqui vemos como a família já conquistou outo patamar social e os negócios vão prosperando, fruto dos sacrifícios que cada um dos personagens fizeram na primeira temporada.
O retorno do indigesto inimigo da família, bem como o desfecho do personagem foram justos! Comemorei! Que homem asqueroso!
A série é marcada pelo suspense e fico me perguntando como é possível sair tudo, ou quase tudo, conforme o planejamento de forma quase natural?
Temporada fantástica!
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 461 Assista AgoraPeaky Blinders é baseada em uma história real de gângster que atuavam ou aterrorizavam a pequena cidade de Birmingham, na Inglaterra. A história se passa após a I Guerra Mundial, mais especificamente, em 1919. O roteirista se apropria da história de um famoso grupo, gângster, composto por homens que se vestiam, impecavelmente, para cometer espancamentos, assassinatos, crimes violentos, apropriações de propriedades. Assim, aos poucos foram tomando conta da cidade de Birmingham e expandindo seus empreendimentos criminosos. Apesar da inspiração do grupo real a série não se compromete em apresentar os fatos tal como apareceram o roteirista já disse em entrevista que praticamente tudo foi recriado.
Aqui somos apresentados a cigana família Shelby: Tomas(Cillyan Murphy), Arthur(Paul Anderson), John(Joe Cole), Finn(Alfie Evans-Meese), Adda e a Polly Gray(Helen McCrory). O que eu mais gostei dessa temporada foi a ambientação do pós-guerra, aqui somos apresentados a realidade deste período: o surgimento das ideologias sociais, o início da industrialização, por meio do carvão, a aposta de cavalos como um esporte e lazer, as ruas sujas onde se misturava as pessoas e excremento dos animais. Essa família está envolta a todos esses dilemas. E os homens Tomas, Arthur e John lidam da maneira que podem para superar o capítulo da guerra, no qual fizeram parte.
Me prendeu logo no ínicio, achei impecável os figurinos e trilha sonora. Além de colocar elementos como o trauma, a violência, o amor, a vingança, o heroísmo e o senso de família.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 203ANSIEDADE que me consome haha
Venha vacina, venha 6º temporada o/
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraMe surpreendeu! Simples, assim. Não gosto de séries que tem apenas uma ou duas temporadas, ainda mais que a Netflix tem toda uma política para renovação e tudo mais. Mas, após ter ficado na bad por N motivos (estamos em 2020 e sim, a crise dos 27 anos está pairada sobre mim) eu "maratonei" em uma noite a série. E amei! Haha indiquei para vários amigos e ela ocupou meus assuntos por semanas.
O papel principal da série é o tabuleiro, Beth é apenas a coadjuvante! Como eu sofri com a tensão das partidas. Apesar de ter muitos (bons) anos que eu não jogo xadrez. Eu gostei muito da notoriedade que o jogo ganhou e obteve com a série. Achei o enredo muito bem construído, mostrando a mudança de uma época enfadonha para as mulheres, mediante ao machismo dos homens. Gostei muito da fotografia também!