Uma série que merece ser muito falada no Brasil! Que produção incrível! Que lindo ver o nordeste sendo retratado com tanta verossimilhança, e não como uma caricatura! O elenco reúne os maiores nomes do audiovisual paraibano: Marcélia Cartaxo, Buda Lira, Raquel Ferreira, Ingrid Trigueiro, Daniel Porpino. De Pernambuco, temos Hermilla Guedes, sempre espetacular! Alice Carvalho e Thainá Duarte, que sintonia incrível elas têm contracenando. Realmente, mostraram como se fala somente com o olhar! Allan Souza, o Ubaldo, começa bem sutil, mas vai crescendo a cada episódio e entrega um protagonismo, juntamente com Dinorah, que nos leva a catarse.
É muito bom ver o nosso audiovisual brasileiro se reerguendo, e mostrando todo seu brilhantismo! O roteiro é potente e político na medida certa, e termina da forma mais reflexiva possível: uma grande analogia ao que o fanatismo político fez com o Brasil. É triste, mas também nos dá esperança de que, quem ainda não entendeu, entenda agora.
Quem tá falando que a série é muito teen, provavelmente, não refletiu o suficiente sobre a própria adolescência e não compreende o quanto o senso de justiça, a frustrução com o mundo e toda a problemática relação com a mãe são o plano de fundo da série. Psicanálise pura! Sem falar na bela homenagem ao mestre Edgar Allan Poe na construção do enredo. É preciso ver além da superfície. Wandinha é um arquétipo perfeito, uma anti-heroína cativante. É sobre adolescentes, mas é também para muita gente adulta que precisa compreender o quanto essa fase influenciou na construção da sua realidade atual. Tim Burton promete; Tim Burton entrega! "E o corvo diz: Nunca Mais!"
Eps 6 e 7 salvam a temporada no quesito drama e atuação, e a peça da Lexi poderia ser o ponto alto do último ep, mas acabou deixando tudo muito confuso e perdeu a oportunidade de encerrar a temporada de uma forma catártica como foi na primeira.
Ao meu ver, o ponto alto dessa temporada foi a direção de arte mesmo. A cor amarelada e as referências construídas nos planos foi sensacional. Criou uma atmosfera muito singular.
Espero que o roteiro da terceira temporada consiga suprir as lacunas que essa deixou.
Terminei em lágrimas ao som de "como vai você?", mas demorei a ser cativada pela história... Há muitos furos de roteiro e a relação Cassandra-Gerson é muito desconsertante.
A personagem de Cassandra tem muito de anti-heroi, o que gosto bastante, mas como mulher eu também me sinto muito tocada pela personagem da Leide, que tá numa posição muito precária em relação a tudo. No fim da contas, temos aí duas mulheres, com suas subjetividades, histórias de opressão e abandono... Ambas se machucam porque foi assim que aprenderam a lidar com a vida. Acho que quem assiste sai de algum modo machucado também.
Hesitei em assistir (sabe-se lá porquê) e me surpreendi com a produção artística desde o primeiro episódio. Quando começou a tocar Elephant Gun, música que escuto há algum tempo e me transmite algo de muito especial, a série me cativou de vez. Toda a trilha sonora, na verdade. A fotografia dá a impressão de que a narrativa está sempre andando em círculos. Michel Melamed (Bento) foi impecável, tanto na atuação quanto na narração! A Priscila Persiles (Capitu) é encantadora, e dona dos olhos mais hipnotizantes que já vi.
Porém, a tatuagem no braço dela, apesar de não comprometer a narrativa, quebra um pouco o clima de época do séc XIX... Pergunto-me porquê não fizeram algo para cobrir, afinal o figurino (que é um show à parte) permitiria uns vestidos com mangas maiores ou qualquer outra coisa, como maquiagem mesmo.
Quanto à história, se o amor é cego, o ciúme é ainda mais. Enfim, foi um deleite para os olhos e ouvidos assistir essa série!
Nem sou fã de séries de comédia, mas fui ver por causa do Daniel Furlan. Ele interpreta ele mesmo, é o que me parece, porém gosto. A Emanuelle Araújo sustentou muito bem a personagem, gostei da atuação dela. As críticas sociais, principalmente, nas relações de gêneros são bem sutis, mas não dava pra esperar mais que isso visto o caráter da série. É um enredo bem simples, mas dá pra dar umas boas gargalhadas, sobretudo do lado obscuro da Televisão e, por que não, da internet.
O último episódio fez valer a temporada. Teve muitos furos de roteiro e algumas pontas soltas desde a primeira temporada. Digamos que o plano do Professor não era tão perfeito assim. Raquel foi a peça fundamental para toda a narrativa, de vítima à cúmplice foi uma baita evolução, mas não deixa de ser previsível. Se ao invés de Raquel o inspetor fosse homem, o plano teria caído por água abaixo nos primeiros episódios. As mulheres dominaram a série, apesar dos estereótipos.
O que mais me incomodou, do início ao fim, é como construíram a personagem da Raquel de modo QUASE revolucionário, com seus momentos de glória e empoderamento, mas que não passou de machismo velado, onde por mais foda que a mulher seja, basta um homem seduzi-la que ela cai de amores e perde o foco. Sem contar os momentos que alguns personagens usam o fato dela ter sido agredida pelo ex-marido contra ela mesma, algo que certamente causa indignação no espectador, mas este pouco provavelmente vai ficar indignado com ela ter se envolvido com o Professor, pois isso seria "normal e previsível", sendo ele um homem inteligente e sedutor... Ela é só bonita mesmo, né? Espero que corrijam isso na segunda temporada. Raquel é mais que uma mulher frustrada e fragilizada num ambiente predominantemente de homens.
Rede Globo ainda tem muito o que aprender, mas valeu a tentativa. Elenco muito bom, atuações convincentes... Só poderia ter sido mais curta. Ficou instigante só a partir do sexto episódio, e o último valeu toda a série!
Vim aqui só pra dizer como a Mariana está SENSACIONAL nessa temporada. Caramba! Lembro que na 1° ela dava nos nervos de tão insuportável e clichê, mas a personagem dela vem crescendo e de fato, é a que demonstra mais amadurecimento. Claro que ainda acaba fazendo algumas merdas, mas a atuação está impecável!
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Cangaço Novo (1ª Temporada)
4.4 207 Assista AgoraUma série que merece ser muito falada no Brasil!
Que produção incrível! Que lindo ver o nordeste sendo retratado com tanta verossimilhança, e não como uma caricatura! O elenco reúne os maiores nomes do audiovisual paraibano: Marcélia Cartaxo, Buda Lira, Raquel Ferreira, Ingrid Trigueiro, Daniel Porpino. De Pernambuco, temos Hermilla Guedes, sempre espetacular! Alice Carvalho e Thainá Duarte, que sintonia incrível elas têm contracenando. Realmente, mostraram como se fala somente com o olhar! Allan Souza, o Ubaldo, começa bem sutil, mas vai crescendo a cada episódio e entrega um protagonismo, juntamente com Dinorah, que nos leva a catarse.
É muito bom ver o nosso audiovisual brasileiro se reerguendo, e mostrando todo seu brilhantismo! O roteiro é potente e político na medida certa, e termina da forma mais reflexiva possível: uma grande analogia ao que o fanatismo político fez com o Brasil. É triste, mas também nos dá esperança de que, quem ainda não entendeu, entenda agora.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 682 Assista AgoraQuem tá falando que a série é muito teen, provavelmente, não refletiu o suficiente sobre a própria adolescência e não compreende o quanto o senso de justiça, a frustrução com o mundo e toda a problemática relação com a mãe são o plano de fundo da série. Psicanálise pura! Sem falar na bela homenagem ao mestre Edgar Allan Poe na construção do enredo. É preciso ver além da superfície. Wandinha é um arquétipo perfeito, uma anti-heroína cativante. É sobre adolescentes, mas é também para muita gente adulta que precisa compreender o quanto essa fase influenciou na construção da sua realidade atual. Tim Burton promete; Tim Burton entrega! "E o corvo diz: Nunca Mais!"
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 540Eps 6 e 7 salvam a temporada no quesito drama e atuação, e a peça da Lexi poderia ser o ponto alto do último ep, mas acabou deixando tudo muito confuso e perdeu a oportunidade de encerrar a temporada de uma forma catártica como foi na primeira.
Ao meu ver, o ponto alto dessa temporada foi a direção de arte mesmo. A cor amarelada e as referências construídas nos planos foi sensacional. Criou uma atmosfera muito singular.
Espero que o roteiro da terceira temporada consiga suprir as lacunas que essa deixou.
Manhãs de Setembro (1ª Temporada)
4.3 163Terminei em lágrimas ao som de "como vai você?", mas demorei a ser cativada pela história... Há muitos furos de roteiro e a relação Cassandra-Gerson é muito desconsertante.
A personagem de Cassandra tem muito de anti-heroi, o que gosto bastante, mas como mulher eu também me sinto muito tocada pela personagem da Leide, que tá numa posição muito precária em relação a tudo. No fim da contas, temos aí duas mulheres, com suas subjetividades, histórias de opressão e abandono... Ambas se machucam porque foi assim que aprenderam a lidar com a vida. Acho que quem assiste sai de algum modo machucado também.
O Jogo das Chaves (1ª Temporada)
3.8 34 Assista AgoraMuito caricata, atuações bem forçadas, roteiro bem previsível. Gostei não.
Putaria por putaria é melhor ir no xvideos, galeris.
Capitu
4.5 629Hesitei em assistir (sabe-se lá porquê) e me surpreendi com a produção artística desde o primeiro episódio. Quando começou a tocar Elephant Gun, música que escuto há algum tempo e me transmite algo de muito especial, a série me cativou de vez. Toda a trilha sonora, na verdade. A fotografia dá a impressão de que a narrativa está sempre andando em círculos.
Michel Melamed (Bento) foi impecável, tanto na atuação quanto na narração! A Priscila Persiles (Capitu) é encantadora, e dona dos olhos mais hipnotizantes que já vi.
Porém, a tatuagem no braço dela, apesar de não comprometer a narrativa, quebra um pouco o clima de época do séc XIX... Pergunto-me porquê não fizeram algo para cobrir, afinal o figurino (que é um show à parte) permitiria uns vestidos com mangas maiores ou qualquer outra coisa, como maquiagem mesmo.
Quanto à história, se o amor é cego, o ciúme é ainda mais.
Enfim, foi um deleite para os olhos e ouvidos assistir essa série!
Samantha! (1ª Temporada)
3.6 141 Assista AgoraNem sou fã de séries de comédia, mas fui ver por causa do Daniel Furlan. Ele interpreta ele mesmo, é o que me parece, porém gosto. A Emanuelle Araújo sustentou muito bem a personagem, gostei da atuação dela. As críticas sociais, principalmente, nas relações de gêneros são bem sutis, mas não dava pra esperar mais que isso visto o caráter da série. É um enredo bem simples, mas dá pra dar umas boas gargalhadas, sobretudo do lado obscuro da Televisão e, por que não, da internet.
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 943 Assista AgoraO último episódio fez valer a temporada. Teve muitos furos de roteiro e algumas pontas soltas desde a primeira temporada. Digamos que o plano do Professor não era tão perfeito assim. Raquel foi a peça fundamental para toda a narrativa, de vítima à cúmplice foi uma baita evolução, mas não deixa de ser previsível. Se ao invés de Raquel o inspetor fosse homem, o plano teria caído por água abaixo nos primeiros episódios. As mulheres dominaram a série, apesar dos estereótipos.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraO que mais me incomodou, do início ao fim, é como construíram a personagem da Raquel de modo QUASE revolucionário, com seus momentos de glória e empoderamento, mas que não passou de machismo velado, onde por mais foda que a mulher seja, basta um homem seduzi-la que ela cai de amores e perde o foco. Sem contar os momentos que alguns personagens usam o fato dela ter sido agredida pelo ex-marido contra ela mesma, algo que certamente causa indignação no espectador, mas este pouco provavelmente vai ficar indignado com ela ter se envolvido com o Professor, pois isso seria "normal e previsível", sendo ele um homem inteligente e sedutor... Ela é só bonita mesmo, né? Espero que corrijam isso na segunda temporada. Raquel é mais que uma mulher frustrada e fragilizada num ambiente predominantemente de homens.
My life as Liz (1ª Temporada)
4.2 136Primeira série que assisti na vida! Lembrei disso hoje e não poderia deixar de vir aqui e ter a certeza que preciso rever!
Sdds, Liz! Sdds, MTV!
Altered Carbon (1ª Temporada)
3.8 358 Assista AgoraJames Purefoy, eterno Joe Carroll ❤
Dirk Gently's Holistic Detective Agency (1ª Temporada)
4.3 188 Assista AgoraTudo está conectado... E é uma grande confusão!
Treze Dias Longe do Sol
3.1 34Rede Globo ainda tem muito o que aprender, mas valeu a tentativa. Elenco muito bom, atuações convincentes... Só poderia ter sido mais curta. Ficou instigante só a partir do sexto episódio, e o último valeu toda a série!
P.S.: Selton Melo, i love u!
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista AgoraGostei. Boas atuações, bom roteiro, fotografia belíssima... Nada de inovador, mas a série tem ritmo e a transformação de James e Alyssa é empolgante.
The Fosters (3ª Temporada)
4.1 75Vim aqui só pra dizer como a Mariana está SENSACIONAL nessa temporada. Caramba! Lembro que na 1° ela dava nos nervos de tão insuportável e clichê, mas a personagem dela vem crescendo e de fato, é a que demonstra mais amadurecimento. Claro que ainda acaba fazendo algumas merdas, mas a atuação está impecável!