Não entendi a nota tão baixa. O filme entrega o que se propõe, traz reflexões muito válidas e o plot é realmente uma grata surpresa! Estou noiva e já tive os mesmos questionamentos da Cassidy, e caramba, o filme serviu como uma luva. Não precisamos abrir mão da carreira para viver um amor, e vice-versa. Precisamos é ser honestos com nós mesmos. E, às vezes só encontramos as respostas quando uma "Ally" tem coragem de ser quem se é.
Uma série que merece ser muito falada no Brasil! Que produção incrível! Que lindo ver o nordeste sendo retratado com tanta verossimilhança, e não como uma caricatura! O elenco reúne os maiores nomes do audiovisual paraibano: Marcélia Cartaxo, Buda Lira, Raquel Ferreira, Ingrid Trigueiro, Daniel Porpino. De Pernambuco, temos Hermilla Guedes, sempre espetacular! Alice Carvalho e Thainá Duarte, que sintonia incrível elas têm contracenando. Realmente, mostraram como se fala somente com o olhar! Allan Souza, o Ubaldo, começa bem sutil, mas vai crescendo a cada episódio e entrega um protagonismo, juntamente com Dinorah, que nos leva a catarse.
É muito bom ver o nosso audiovisual brasileiro se reerguendo, e mostrando todo seu brilhantismo! O roteiro é potente e político na medida certa, e termina da forma mais reflexiva possível: uma grande analogia ao que o fanatismo político fez com o Brasil. É triste, mas também nos dá esperança de que, quem ainda não entendeu, entenda agora.
Interessante saber mais a respeito da mulher responsável pela conservação da grande obra de Van Gogh, e imergir ainda mais na expressão dele, pois cada filme a seu respeito nos apresenta coisas novas!
Conseguiram estragar uma das histórias mais intrigrantes da literatura brasileira. Que desperdício de tempo, dinheiro e elenco! O roteiro é um grande placebo que nada diz ao espectador. Em pleno século XXI, podemos dizer que esse é um filme pra lá de parnasiano. E só.
Greta, eu te venero! Demorei um pouco para ver, mas saí da sala de cinema extasiada com a genialidade de roteiro e de marketing desse filme! Conseguiu lotar sessões com pessoas diversas vestindo rosa, que é uma cor associada à feminilidade compulsória, justamente para satirizá-la. O filme da Barbie é isso: uma grande sátira sobre o que é ser mulher! Homens, o que tenho a ver? hahaha Brincadeira, o filme tem espaço para todes, e descontrói o feminismo branco de diversas formas. Definitivamente, não é um filme para crianças, pois tem um humor ácido, sagaz e complexo em alguns momentos. Outro aspecto que precisa ser destacado é como a Greta conseguiu trazer técnicas do cinema independente para a estética de Hollywood! Gênia, gênia, gênia! Enfim, é um filme que precisa ser visto mais de uma vez, caso queira captar todos os pontos altos do enredo. Margot Robbie está impecável no papel, e Ryan Gosling entrega um bom Ken estereotipado também rsrs. Sem dúvidas, é um filme que ficará para a história, e marcou nossa geração. A dica é apenas uma: Esqueça tudo o que você pensa e sabe sobre a Barbie, e apenas se permita essa experiência cinematográfica - que incomodou tanto os que teimam no machismo nosso de cada dia... e nem precisa vestir rosa, se não quiser. Basta ser quem se é, na Barbielândia ou no Mundo Real.
Que tanta gente chata comentando! Argh... O filme tem falhas técnicas e de roteiro? Certamente. Mas Clarice se sobressai a todos eles. Quer conhecer a obra dela? Então vai ler! Não dá para esperar que o filme apresente a obra de Clarice de maneira explícita. Optaram pela interpretação de alguns textos, num estilo de videopoema, e é uma escolha válida. É um baita desafio transpor em imagens o que Clarice nos deixou escrito. Nada será bom o suficiente. É preciso estar atento às entrelinhas. O filme nos deixa um desejo de renascimento. Clarice vive!
Quem tá falando que a série é muito teen, provavelmente, não refletiu o suficiente sobre a própria adolescência e não compreende o quanto o senso de justiça, a frustrução com o mundo e toda a problemática relação com a mãe são o plano de fundo da série. Psicanálise pura! Sem falar na bela homenagem ao mestre Edgar Allan Poe na construção do enredo. É preciso ver além da superfície. Wandinha é um arquétipo perfeito, uma anti-heroína cativante. É sobre adolescentes, mas é também para muita gente adulta que precisa compreender o quanto essa fase influenciou na construção da sua realidade atual. Tim Burton promete; Tim Burton entrega! "E o corvo diz: Nunca Mais!"
Eps 6 e 7 salvam a temporada no quesito drama e atuação, e a peça da Lexi poderia ser o ponto alto do último ep, mas acabou deixando tudo muito confuso e perdeu a oportunidade de encerrar a temporada de uma forma catártica como foi na primeira.
Ao meu ver, o ponto alto dessa temporada foi a direção de arte mesmo. A cor amarelada e as referências construídas nos planos foi sensacional. Criou uma atmosfera muito singular.
Espero que o roteiro da terceira temporada consiga suprir as lacunas que essa deixou.
Diferentemente do que vem sendo comentado, não acho que o filme é um anticoncepcional. Há muita verdade também no que é bom na maternidade. O que o filme - e a própria Elena Ferrante - põe em questão é a romantização desse lugar, e o quanto as mães carregam uma sufocante culpa por não conseguirem ser "perfeitas" aos moldes do que foi criado no imaginário coletivo.
A maioria das mães que conheço enfrentaram depressão pós-parto, tiveram que lidar com responsabilidades com as quais não estavam preparadas, muitas vezes não tiveram rede de apoio e nem mesmo um companheiro que fosse verdadeiramente PAI, dividindo as cargas de forma justa.
Já ouvi relatos de mães que sentem culpa quando saem sem os filhos, ou quando fazem algo exclusivamente para si. É como se fosse arrancado o direito de viver senão para os filhos. Isso é ABSURDO.
Eu mesma sou filha de uma mãe que me deixou quando eu tinha cinco anos. Agora, aos 25, eu entendo quais as razões dela. Não foi um processo fácil de compreender. Foi muito doloroso. Hoje temos uma boa relação, mas ambas tiveram que fazer suas concessões.
Acho que A FILHA PERDIDA é sobre isso. Não dá para cobrar maturidade de crianças, nem dá para cobrar perfeição dos adultos. Não dá para culpar uma mulher por aspirar uma carreira, pois se fosse um homem no lugar dela, seria facilmente compreendido. Não dá para achar que toda mulher é feliz com as renúncias que teve que fazer por conta da maternidade.
Mães são seres humanos. Acho que é esse o recado do filme. O livro ainda não li.
Não é um filme para assustar as mulheres que ainda não são mães. É uma história que acolhe, pois mostra que, apesar de tudo, a Leda quer ouvir a voz das filhas.
Daniel Rezende entregando tudooooo! Adaptação impecável, trabalho de elenco primoroso, fotografia e trilha sonora em perfeita sintonia... ai ai, levou esta jovem de 25 anos às lágrimas! E o bom de assistir no cinema é perceber como é uma obra que consegue envolver crianças e adultos. O roteiro foi tão bem costuradinho que dá um orgulho danado do cinema brasileiro! Com certeza o fato do Daniel ter um olhar de montador na direção influencia muito nesse resultado. O Monicaverso é apaixonante! Quelemos mais! 💖
Não vejo Marighella como um herói, mas um homem comum, que lutou com pessoas comuns e mediu forças com os que detém o poder do nosso país até os dias de hoje. É um exemplo de coragem, portanto. Não acredito em salvadores da pátria... acredito em gente que tem coragem de gerar mudanças, e as armas não precisam ser as de fogo, necessariamente.
Quando Marighella foi morto, automaticamente me veio à mente: "eles venceram e o sinal está fechado pra nós..." Teria sido a trilha sonora perfeita.
É muito triste viver num país em que Bolsonaro é presidente, mas ao mesmo tempo é muito bom ser do mesmo país que Wagner Moura, Seu Jorge, e ser da terra de Luiz Carlos Vasconcelos!
Muito importante essse filme ter sido lançado sob um governo facista, que tentou censurar esse filme de todas as formas... É disso que eles têm medo!
O melhor que nós temos!! De uma qualidade estética e narrativa intocável! Eu adoro como a vida das personagens se mistura nos relatos pessoais de cada atriz. Adoro também como a cidade de João Pessoa aparece. É um deleite!
Vida longa ao cinema paraibano! Vida longa a Bertrand!
O argumento é bom, mas a execução deixou a desejar na construção de narrativa e, consequentemente, de personagens. Por isso, a história não cativa. Como paraibana, eu arrisco dizer que as produções atuais daqui, em longa-metragem, deixam a narrativa em segundo ou terceiro plano, e focam na fotografia e na direção de arte. Temos filmes belíssimos, mas pobres em histórias contadas. É uma crítica a partir do olhar de dentro do estado mas também como espectadora. Ambiente familiar é um filme muito simbólico, metafórico, experimental. Isso não atesta a qualidade de um filme. O cinema paraibano é maravilhoso, só precisa rever sua forma de contar histórias.
É difícil descrever o sentimento diante desse filme. Vi pela primeira vez e, embora tenha gostado, a sensação é de ressaca moral, porque me vi na maioria das falas da Celine, e vi no Jesse a maioria dos caras com os quais já me relacionei. A maioria dos meus relacionamentos começaram de modo repentino e foram incríveis num primeiro momento, até que também de modo repentino se desfizeram. Eu sou essa pessoa que se perde em digressões quando me sinto à vontade com outra e, por mais que pareça, nem sempre essa pessoa está na mesma sintonia. Isso é bem frustrante, mas a tendência é sobrepormos o romantismo e o desejo à racionalidade.
Por isso, ao meu ver, não rolou essa química toda entre Celine e Jesse... A percepção de mundo deles é bem diferente e isso não é necessariamente ruim, mas não sustentaria um relacionamento por muito tempo. Por outro lado, gosto de como decidem fazer dessa noite a melhor noite possível... até que o desfecho cai na previsibilidade dos romances em geral e não traz nada além do gostinho de continuação.
Fabular é vital, mas quem já viveu sabe... na maioria das vezes, não tem continuação. E tá tudo bem.
Única coisa que me incomodou foi a cena da mãe batendo no Caíque. Vejam como ele a retribuiu... Embora seja ficção, demonstra como a mente e o coração das crianças só busca afeto.
Tinha tudo pra ser um filmaço, com a chapada de cenário. Mas a execução não é boa... personagens não cativam. Tenta ser melancólico, mas não supera o tédio. Faltou história.
Terminei em lágrimas ao som de "como vai você?", mas demorei a ser cativada pela história... Há muitos furos de roteiro e a relação Cassandra-Gerson é muito desconsertante.
A personagem de Cassandra tem muito de anti-heroi, o que gosto bastante, mas como mulher eu também me sinto muito tocada pela personagem da Leide, que tá numa posição muito precária em relação a tudo. No fim da contas, temos aí duas mulheres, com suas subjetividades, histórias de opressão e abandono... Ambas se machucam porque foi assim que aprenderam a lidar com a vida. Acho que quem assiste sai de algum modo machucado também.
12 de junho de 2021. Revi o filme pela sei-lá-que-vez. A primeira deve ter sido em 2015. É sempre uma experiência única. Sempre choro com o desfecho, mas hoje foi um choro diferente... não mais de desespero e lamentação como costumava ser, uma vez que o filme me faz reviver muitas lembranças de um relacionamento que foi bem semelhante ao encontro de Joel e Clementine. Hoje eu chorei contidamente, com plena consciência de que o tempo não volta atrás, que as lembranças não precisam ser dolorosas e de que a vida não tem um roteiro que passa por uma ilha de edição como esse filme. É tudo improviso. Cada instante vivido não tem ensaio. É tudo assustadoramente real. Esse filme nos convida para viver o real. Agradeço. É um belo de um trabalho... e hoje, finalmente, consegui entender a cronologia do filme a partir das cores do cabelo da Clementine (clap-clap).
Alguém Que Eu Costumava Conhecer
2.7 42 Assista AgoraNão entendi a nota tão baixa. O filme entrega o que se propõe, traz reflexões muito válidas e o plot é realmente uma grata surpresa! Estou noiva e já tive os mesmos questionamentos da Cassidy, e caramba, o filme serviu como uma luva. Não precisamos abrir mão da carreira para viver um amor, e vice-versa. Precisamos é ser honestos com nós mesmos. E, às vezes só encontramos as respostas quando uma "Ally" tem coragem de ser quem se é.
Cangaço Novo (1ª Temporada)
4.4 207 Assista AgoraUma série que merece ser muito falada no Brasil!
Que produção incrível! Que lindo ver o nordeste sendo retratado com tanta verossimilhança, e não como uma caricatura! O elenco reúne os maiores nomes do audiovisual paraibano: Marcélia Cartaxo, Buda Lira, Raquel Ferreira, Ingrid Trigueiro, Daniel Porpino. De Pernambuco, temos Hermilla Guedes, sempre espetacular! Alice Carvalho e Thainá Duarte, que sintonia incrível elas têm contracenando. Realmente, mostraram como se fala somente com o olhar! Allan Souza, o Ubaldo, começa bem sutil, mas vai crescendo a cada episódio e entrega um protagonismo, juntamente com Dinorah, que nos leva a catarse.
É muito bom ver o nosso audiovisual brasileiro se reerguendo, e mostrando todo seu brilhantismo! O roteiro é potente e político na medida certa, e termina da forma mais reflexiva possível: uma grande analogia ao que o fanatismo político fez com o Brasil. É triste, mas também nos dá esperança de que, quem ainda não entendeu, entenda agora.
Van Gogh: Of Wheat Fields and Clouded Skies
3.6 2Interessante saber mais a respeito da mulher responsável pela conservação da grande obra de Van Gogh, e imergir ainda mais na expressão dele, pois cada filme a seu respeito nos apresenta coisas novas!
Capitu e o Capítulo
2.9 13 Assista AgoraConseguiram estragar uma das histórias mais intrigrantes da literatura brasileira. Que desperdício de tempo, dinheiro e elenco! O roteiro é um grande placebo que nada diz ao espectador. Em pleno século XXI, podemos dizer que esse é um filme pra lá de parnasiano. E só.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraGreta, eu te venero! Demorei um pouco para ver, mas saí da sala de cinema extasiada com a genialidade de roteiro e de marketing desse filme! Conseguiu lotar sessões com pessoas diversas vestindo rosa, que é uma cor associada à feminilidade compulsória, justamente para satirizá-la. O filme da Barbie é isso: uma grande sátira sobre o que é ser mulher! Homens, o que tenho a ver? hahaha Brincadeira, o filme tem espaço para todes, e descontrói o feminismo branco de diversas formas. Definitivamente, não é um filme para crianças, pois tem um humor ácido, sagaz e complexo em alguns momentos. Outro aspecto que precisa ser destacado é como a Greta conseguiu trazer técnicas do cinema independente para a estética de Hollywood! Gênia, gênia, gênia! Enfim, é um filme que precisa ser visto mais de uma vez, caso queira captar todos os pontos altos do enredo. Margot Robbie está impecável no papel, e Ryan Gosling entrega um bom Ken estereotipado também rsrs. Sem dúvidas, é um filme que ficará para a história, e marcou nossa geração. A dica é apenas uma: Esqueça tudo o que você pensa e sabe sobre a Barbie, e apenas se permita essa experiência cinematográfica - que incomodou tanto os que teimam no machismo nosso de cada dia... e nem precisa vestir rosa, se não quiser. Basta ser quem se é, na Barbielândia ou no Mundo Real.
Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo
3.5 8Que tanta gente chata comentando! Argh... O filme tem falhas técnicas e de roteiro? Certamente. Mas Clarice se sobressai a todos eles. Quer conhecer a obra dela? Então vai ler! Não dá para esperar que o filme apresente a obra de Clarice de maneira explícita. Optaram pela interpretação de alguns textos, num estilo de videopoema, e é uma escolha válida. É um baita desafio transpor em imagens o que Clarice nos deixou escrito. Nada será bom o suficiente. É preciso estar atento às entrelinhas. O filme nos deixa um desejo de renascimento. Clarice vive!
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 683 Assista AgoraQuem tá falando que a série é muito teen, provavelmente, não refletiu o suficiente sobre a própria adolescência e não compreende o quanto o senso de justiça, a frustrução com o mundo e toda a problemática relação com a mãe são o plano de fundo da série. Psicanálise pura! Sem falar na bela homenagem ao mestre Edgar Allan Poe na construção do enredo. É preciso ver além da superfície. Wandinha é um arquétipo perfeito, uma anti-heroína cativante. É sobre adolescentes, mas é também para muita gente adulta que precisa compreender o quanto essa fase influenciou na construção da sua realidade atual. Tim Burton promete; Tim Burton entrega! "E o corvo diz: Nunca Mais!"
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 540Eps 6 e 7 salvam a temporada no quesito drama e atuação, e a peça da Lexi poderia ser o ponto alto do último ep, mas acabou deixando tudo muito confuso e perdeu a oportunidade de encerrar a temporada de uma forma catártica como foi na primeira.
Ao meu ver, o ponto alto dessa temporada foi a direção de arte mesmo. A cor amarelada e as referências construídas nos planos foi sensacional. Criou uma atmosfera muito singular.
Espero que o roteiro da terceira temporada consiga suprir as lacunas que essa deixou.
A Filha Perdida
3.6 573Diferentemente do que vem sendo comentado, não acho que o filme é um anticoncepcional. Há muita verdade também no que é bom na maternidade. O que o filme - e a própria Elena Ferrante - põe em questão é a romantização desse lugar, e o quanto as mães carregam uma sufocante culpa por não conseguirem ser "perfeitas" aos moldes do que foi criado no imaginário coletivo.
A maioria das mães que conheço enfrentaram depressão pós-parto, tiveram que lidar com responsabilidades com as quais não estavam preparadas, muitas vezes não tiveram rede de apoio e nem mesmo um companheiro que fosse verdadeiramente PAI, dividindo as cargas de forma justa.
Já ouvi relatos de mães que sentem culpa quando saem sem os filhos, ou quando fazem algo exclusivamente para si. É como se fosse arrancado o direito de viver senão para os filhos. Isso é ABSURDO.
Eu mesma sou filha de uma mãe que me deixou quando eu tinha cinco anos. Agora, aos 25, eu entendo quais as razões dela. Não foi um processo fácil de compreender. Foi muito doloroso. Hoje temos uma boa relação, mas ambas tiveram que fazer suas concessões.
Acho que A FILHA PERDIDA é sobre isso. Não dá para cobrar maturidade de crianças, nem dá para cobrar perfeição dos adultos. Não dá para culpar uma mulher por aspirar uma carreira, pois se fosse um homem no lugar dela, seria facilmente compreendido. Não dá para achar que toda mulher é feliz com as renúncias que teve que fazer por conta da maternidade.
Mães são seres humanos. Acho que é esse o recado do filme. O livro ainda não li.
Não é um filme para assustar as mulheres que ainda não são mães. É uma história que acolhe, pois mostra que, apesar de tudo, a Leda quer ouvir a voz das filhas.
Turma da Mônica: Lições
3.9 272 Assista AgoraDaniel Rezende entregando tudooooo!
Adaptação impecável, trabalho de elenco primoroso, fotografia e trilha sonora em perfeita sintonia... ai ai, levou esta jovem de 25 anos às lágrimas! E o bom de assistir no cinema é perceber como é uma obra que consegue envolver crianças e adultos. O roteiro foi tão bem costuradinho que dá um orgulho danado do cinema brasileiro! Com certeza o fato do Daniel ter um olhar de montador na direção influencia muito nesse resultado. O Monicaverso é apaixonante! Quelemos mais! 💖
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraNão vejo Marighella como um herói, mas um homem comum, que lutou com pessoas comuns e mediu forças com os que detém o poder do nosso país até os dias de hoje. É um exemplo de coragem, portanto. Não acredito em salvadores da pátria... acredito em gente que tem coragem de gerar mudanças, e as armas não precisam ser as de fogo, necessariamente.
Quando Marighella foi morto, automaticamente me veio à mente: "eles venceram e o sinal está fechado pra nós..." Teria sido a trilha sonora perfeita.
É muito triste viver num país em que Bolsonaro é presidente, mas ao mesmo tempo é muito bom ser do mesmo país que Wagner Moura, Seu Jorge, e ser da terra de Luiz Carlos Vasconcelos!
Muito importante essse filme ter sido lançado sob um governo facista, que tentou censurar esse filme de todas as formas... É disso que eles têm medo!
O Seu Amor de Volta - Mesmo Que Ele Não …
3.8 4O melhor que nós temos!! De uma qualidade estética e narrativa intocável! Eu adoro como a vida das personagens se mistura nos relatos pessoais de cada atriz. Adoro também como a cidade de João Pessoa aparece. É um deleite!
Vida longa ao cinema paraibano! Vida longa a Bertrand!
Ambiente Familiar
2.9 5O argumento é bom, mas a execução deixou a desejar na construção de narrativa e, consequentemente, de personagens. Por isso, a história não cativa. Como paraibana, eu arrisco dizer que as produções atuais daqui, em longa-metragem, deixam a narrativa em segundo ou terceiro plano, e focam na fotografia e na direção de arte. Temos filmes belíssimos, mas pobres em histórias contadas. É uma crítica a partir do olhar de dentro do estado mas também como espectadora. Ambiente familiar é um filme muito simbólico, metafórico, experimental. Isso não atesta a qualidade de um filme. O cinema paraibano é maravilhoso, só precisa rever sua forma de contar histórias.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraÉ difícil descrever o sentimento diante desse filme. Vi pela primeira vez e, embora tenha gostado, a sensação é de ressaca moral, porque me vi na maioria das falas da Celine, e vi no Jesse a maioria dos caras com os quais já me relacionei. A maioria dos meus relacionamentos começaram de modo repentino e foram incríveis num primeiro momento, até que também de modo repentino se desfizeram. Eu sou essa pessoa que se perde em digressões quando me sinto à vontade com outra e, por mais que pareça, nem sempre essa pessoa está na mesma sintonia. Isso é bem frustrante, mas a tendência é sobrepormos o romantismo e o desejo à racionalidade.
Por isso, ao meu ver, não rolou essa química toda entre Celine e Jesse... A percepção de mundo deles é bem diferente e isso não é necessariamente ruim, mas não sustentaria um relacionamento por muito tempo. Por outro lado, gosto de como decidem fazer dessa noite a melhor noite possível... até que o desfecho cai na previsibilidade dos romances em geral e não traz nada além do gostinho de continuação.
Entre nós, um segredo
3.6 3"Eu contava histórias para mudar o mundo e não conseguia mudá-lo. Então agora eu conto minhas histórias para que o mundo não me mude."
Maravilhoso documentário sobre a tradição oral nas culturas africanas! Salve, contadores de histórias!
Inspirações
3.5 1Lindo! Parabéns aos envolvidos nesse projeto tão potente e a força que inspira, principalmente a Ariany!
A Piscina de Caíque
3.9 6Que plot foi esse? Amei muito!
Única coisa que me incomodou foi a cena da mãe batendo no Caíque. Vejam como ele a retribuiu... Embora seja ficção, demonstra como a mente e o coração das crianças só busca afeto.
5 Fitas
3.5 1Que crianças lindas! Encantada!! Ótimo curta!
NoirBlue
4.1 5Filme-corpo-poema. Que preciosidade!
Fartura
4.2 4Comida e memória: tem algo mais humano que isso? Lindo demais!
Disque Quilombola
4.6 5Encantador e atemporal!
Alaska
2.6 7Tinha tudo pra ser um filmaço, com a chapada de cenário. Mas a execução não é boa... personagens não cativam. Tenta ser melancólico, mas não supera o tédio. Faltou história.
Manhãs de Setembro (1ª Temporada)
4.3 163Terminei em lágrimas ao som de "como vai você?", mas demorei a ser cativada pela história... Há muitos furos de roteiro e a relação Cassandra-Gerson é muito desconsertante.
A personagem de Cassandra tem muito de anti-heroi, o que gosto bastante, mas como mulher eu também me sinto muito tocada pela personagem da Leide, que tá numa posição muito precária em relação a tudo. No fim da contas, temos aí duas mulheres, com suas subjetividades, histórias de opressão e abandono... Ambas se machucam porque foi assim que aprenderam a lidar com a vida. Acho que quem assiste sai de algum modo machucado também.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista Agora12 de junho de 2021.
Revi o filme pela sei-lá-que-vez. A primeira deve ter sido em 2015. É sempre uma experiência única. Sempre choro com o desfecho, mas hoje foi um choro diferente... não mais de desespero e lamentação como costumava ser, uma vez que o filme me faz reviver muitas lembranças de um relacionamento que foi bem semelhante ao encontro de Joel e Clementine. Hoje eu chorei contidamente, com plena consciência de que o tempo não volta atrás, que as lembranças não precisam ser dolorosas e de que a vida não tem um roteiro que passa por uma ilha de edição como esse filme. É tudo improviso. Cada instante vivido não tem ensaio. É tudo assustadoramente real. Esse filme nos convida para viver o real. Agradeço. É um belo de um trabalho... e hoje, finalmente, consegui entender a cronologia do filme a partir das cores do cabelo da Clementine (clap-clap).
Feliz vida para nós.