Eu adorei essa série. Não conhecia nenhum dos jurados até então. Achei os três bem tranquilos e construtivos em suas críticas.
A seleção dos participantes parece estar causando algum espanto, principalmente por eles não terem o nível 5 estrelas tanto pedido no show. Mas eu acho que é isso mesmo, gente: tentar achar um tesouro escondido.
O vencedor é um private chef, nem restaurante ele tem!
A Lara tinha 24 anos durante as filmagens. Independente de você gostar do estilo dela ou não, olha o nível dos pratos que ela entregou. Todos tinham seus defeitos, afinal estão trilhando seus caminhos de aprendizado. Particularmente eu achei sensacional colocá-los em situações mais que desafiadoras, considerando suas experiências prévias.
E a parte mais legal dessa série é ter um restaurante de verdade como ambiente. Situações reais sendo emuladas, e não apenas uma competição aleatória.
Eu entendo que é muito satisfatório ver um profissional desempenhando seu trabalho com excelência, e o nome do show faz nossas expectativas ficarem lá em cima, mas também é gostoso de ver essas diferentes personalidades, estilos e histórias se encontrando numa competição e tentando superar suas dificuldades.
Essa série é magnífica, tanto quanto a postura do Ronald. Haja paciência pra aguentar o Marsden. Situações muito cômicas deixando a produção numa corda bamba entre o sucesso e a revelação do segredo. Achei que com o passar do tempo ele só se acostumou com a ideia de estar cercado de gente bizarra mesmo.
No fim, deu um pouco de pena ver ele descobrindo que foi logrado. Foram quase três semanas achando que estava no controle da situação, mas na verdade era o contrário.
Muito fraco. No último episódio senti que estava assistindo uma apresentação de TCC inconclusiva que forçava uma conclusão.
Faltaram dados básicos pra compreensão do estudo, por exemplo a composição das dietas. Faltou também explicação mais detalhada do por quê aquelas gêmeas perderam massa magra ao invés de gordura. O teste de libido apenas em dois momentos é zero conclusivo, sendo que faze-lo da primeira vez deve ser muuuito desconfortável. Pouquíssimo se aproveita.
Um ponto positivo foi apresentar a busca de uma alternativa para o criador de galinhas. Não percam seu tempo.
Essa foi uma das histórias mais intensas no quesito insanidade que eu já vi.
Já assisti muitos documentários sobre seitas, e sempre o número de seguidores arrependidos, repensando suas atitudes, é grande. Mas dessa vez os adeptos mais próximos são ouvidos, e em pouquíssimo tempo após o desmantelamento do grupo. Esse é o grande trunfo desse documentário. A certeza com que eles expõe sua visão de mundo é inebriante. A distância entre a minha realidade e a dos entrevistados é tão grande que só pude acompanhar de olhos arregalados e soltando algumas risadas de incredulidade.
Não tem nenhuma genialidade, mas entretém. É uma daquelas boas séries pra aumentar o catálogo na Netflix.
O ritmo é o esperado do cinema nórdico. Aliás, achei acertado o formato de minissérie, já que a frieza e lentidão costumeira dessa escola torna difícil de acompanhar séries com 10 episódios ou mais.
A nota só não é maior porque tem algumas bobeiras como a Ulrika não confiar ao advogado a verdade sobre a Amina. Os pais não contestarem o isolamento completo da Stella enquanto aguarda julgamento. Senti que algumas escolhas foram feitas para aumentar o drama, porém sem muita coerência.
Cara, eu amo futebol! Não tem como eu não amar essa série. Outra coisa que eu amo é contexto, porque é contexto que faz a gente ficar fascinado, se aprofundar e criar conexão. Esse documentário soube me guiar pelos bastidores dessa pequena cidade e saio dessa primeira temporada pronto pra comprar uma camisa do Super Mullin!
Dou destaque ao episódio 17 (Wromance), que trouxe uma especialista mulher para falar logicamente sobre a amizade masculina. Fechou com chave de ouro o que, para mim, é um dos temas coadjuvantes da série: a vulnerabilidade masculina. Durante a série toda acompanhamos a ignorância do Ryan e o ego ferido do Rob serem piada pra eles mesmos. Além de adentrarmos nas frustrações e expectativas de alguns jogadores. Caiu muito bem como penúltimo ep!
"Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder" Dilma Rousseff especulando como seria o final de Succession.
Brincadeiras a parte, acho que é a melhor série de que já vi. Um roteiro cheio de referências complexas (ainda bem que existe fandom, wikis e uma comunidade grande pra ajudar a entender certas coisas ❤️). Uma linguagem complicada misturada com cinismo e sarcasmo. Uma trama que ao mesmo tempo que é situada no planeta terra, está em um mundo diferente e estranho a maioria de nós, porém se conecta a todos através do drama familiar, das provações sociais, etc
Eu termino cada episódio me perguntando onde diabos essas séries acham esses atores que eu nunca vi e que encaixam tão perfeitamente nos personagens.
Terminou muito bem. Agora aguardarei um especial de natal dos Roy. Acho que não é pedir demais 😅 Se eu fosse um fã com alguns 'bils' pra gastar, eu encomendaria esse especial, mas de bil aqui em casa só as bill pra pagar no fim mês...
Tem potencial para ser um épico, porém não chega lá. Acredito que o investimento alto em CGI tenha comprometido outros desenvolvimentos. Senti falta de uma trilha sonora forte. Da direção, são poucos os diretores que trazem um tempero a mais. A direção de arte não criou um universo único, está tudo genérico demais. A abertura também não é marcante.
O casting foi muito mal feito também (acredito que aí que o corte de verba foi mais forte). Eu simplesmente não entendo a contratação de James McAvoy para qualquer papel que seja. Sempre uma atuação genérica. Dafne Keen foi uma aposta justa, porém ela não está entregando. Ruth Wilson, que foi genial e perfeita em The Affair, não encaixa nessa personagem. Sem falar do resto, que por ser secundário fica ainda muito pior. Únicos que consigo pensar em elogiar são Anne-Marie Duff e James Cosmo.
Acho que foi uma aposta ganha da HBO pois a comparação que está sendo feita é com o filme de 2007 que ninguém gostou.
Assisti todos os episódios parcelados em duas vezes e estou com zero vontade de partir para a segunda temporada.
Primeira metade é bem ruinzinha. Foi bem difícil pra eu empatizar com os atores principais, acho que eles me ganharam lá pelo sétimo episódio. Únicos que mantem boa atuação durante toda a série foram Camila e Will Harrison. Sem falar nas músicas que eram terríveis. A segunda metade melhora muito. Aparecem duas ou três músicas bem produzidas. A direção nas cenas sobre o palco são iradíssimas. O Sam Claflin e a Riley Keough convencem. Dá para se emocionar.
Uma outra coisa que não gostei: eles abusaram demaaaaais das tomadas do documentário que os entrevistados só fazem caras e bocas, sem falar nada. É um recurso legal, mas não pra usar o tempo todo.
O mordomo não é violento no livro, ele só é um servo quieto e sombrio, trazendo mais suspense a trama. O Dr. Armstrong não é histérico no livro, já na série ele é bizarro e de dar dó.
Tem aquela festa esquisita também, nada típico de Agatha.
Mais uma vez, ver a série antes de ler o livro teria sido a melhor pedida.
Muito, muito, muito chororô. Eu achei bem difícil de chegar no final.
Tem pontos bacanas como a inspiração na história bizarra da Gypsy Blanchard, apesar desse núcleo ser um pouco enjoativo. Por exemplo a Jessica Lange é uma atriz boa de se assistir a cada cinco anos ou mais, menos que isso a interpretação dela cansa. O Ben Platt é muito bom ator e o que me levou a ver até o final foram Lucy e Gwyneth, por pura bajulação mesmo.
A segunda temporada parece ser mais interessante. Mais intrigas e menos lágrimas, mas com tantas opções acho difícil de voltar a ver.
O enredo consegue nos levar até o final, mas a falta de investimento é notável desde a abertura. Os personagens tem zero profundidade, e isso incomoda muito, porque eles tentam e tentam e tentam. Metade de cada episódio são lamentações forçadas ou flashbacks que falham em construir suas personalidades. Outra coisa que incomoda é a imprecisão temporal. Nos primeiros episódios é gritante a falta de uma linha cronológica. A história é baseada num período de 12 horas. Tempo importa. Se não é possível seguir uma linha cronológica contínua, a direção poderia usar recursos que nos ajudassem a entender essa cronologia. E esses são só alguns dos problemas
Mais uma vez o potencial dessa história foi desperdiçado.
Seria dez só por aquela cena na posse, com o Francis dando tchauzinho pra câmera, fechando um ciclo de 5 anos. Mostra como esse roteiro ta bem fechado, sem espaço para pontas soltas. Mas falha em alguns momentos cruciais. Me refiro especificamente a Robin, que precisa treinar mais sua comunicação conosco. As duas vezes que ela dirigiu a palavra a nós foram bem ruins, nada introspectivo como o Spacey consegue. Uma próxima temporada sem melhoras nesse sentido vai comprometer bastante a qualidade.
Difícil escrever sobre uma produção dessas. São tantos elementos impressionantes que o pensamento que fica é: a que nível de produção chegamos com as séries! Os episódios com Churchill eram enérgicos de forma a poder sentir sua presença imponente, mesmo quando a velhice contrapunha seu senso de dever. Aliás, elegi o nono episódio como sendo o melhor, justamente o episódio que se trata dele e sua guerra interior. Mesmo com Lithgow sendo a pessoa por trás do papel que mais me interessou, foi Claire Foy que brilhou. E brilhou lindamente pois belas foram as direções de arte e fotografia. Já não são mais tão raras as vezes em que a luz é tão bem usada na construção de cenários, mas sempre que ocorre manuseio tão hábil da luminosidade eu fico estarrecido. O roteiro tem certos momentos muito bem construídos, permitindo jogos de imagens, tomadas intercaladas, que as falas de um personagem ecoem no universo de outros. E mais uma vez falando da fotografia, existe muita manipulação de cores na série, deixando ela densa, diferente do que outras séries sobre a coroa fizeram no passado. Não existe apenas doçura na corte, existe política, crise, proibições, ressentimento. E existe uma cena maravilhosa do sétimo capítulo que resume isso tudo:
Enquanto a Rainha pede conselhos ao seu tio pelo telefone sobre o casamento de sua irmã caçula e ele diz a ela: "We are half-people. Ripped from the pages of some bizarre mythology, the two sides within us, human and crown engaged in a fearful civil war, wich never ends."
O maior investimento da Netflix até agora é uma obra prima.
Fraco. Se repete em todos os capítulos. A apresentação é ruim com esse formato entrevistas reais e atores ilustrando o ocorrido, não funciona, deixa tudo muito artificial.
Chef 5 Estrelas
3.1 6 Assista AgoraEu adorei essa série.
Não conhecia nenhum dos jurados até então. Achei os três bem tranquilos e construtivos em suas críticas.
A seleção dos participantes parece estar causando algum espanto, principalmente por eles não terem o nível 5 estrelas tanto pedido no show. Mas eu acho que é isso mesmo, gente: tentar achar um tesouro escondido.
E meu amigo, eles cozinham muito!
O vencedor é um private chef, nem restaurante ele tem!
A Lara tinha 24 anos durante as filmagens. Independente de você gostar do estilo dela ou não, olha o nível dos pratos que ela entregou.
Todos tinham seus defeitos, afinal estão trilhando seus caminhos de aprendizado. Particularmente eu achei sensacional colocá-los em situações mais que desafiadoras, considerando suas experiências prévias.
E a parte mais legal dessa série é ter um restaurante de verdade como ambiente. Situações reais sendo emuladas, e não apenas uma competição aleatória.
Eu entendo que é muito satisfatório ver um profissional desempenhando seu trabalho com excelência, e o nome do show faz nossas expectativas ficarem lá em cima, mas também é gostoso de ver essas diferentes personalidades, estilos e histórias se encontrando numa competição e tentando superar suas dificuldades.
Eu recomendo!
Na Mira do Júri (1ª Temporada)
4.2 111 Assista AgoraO Show de Truman na vida real!
Essa série é magnífica, tanto quanto a postura do Ronald. Haja paciência pra aguentar o Marsden. Situações muito cômicas deixando a produção numa corda bamba entre o sucesso e a revelação do segredo. Achei que com o passar do tempo ele só se acostumou com a ideia de estar cercado de gente bizarra mesmo.
No fim, deu um pouco de pena ver ele descobrindo que foi logrado. Foram quase três semanas achando que estava no controle da situação, mas na verdade era o contrário.
Super recomendo.
Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos
3.3 28 Assista AgoraMuito fraco. No último episódio senti que estava assistindo uma apresentação de TCC inconclusiva que forçava uma conclusão.
Faltaram dados básicos pra compreensão do estudo, por exemplo a composição das dietas. Faltou também explicação mais detalhada do por quê aquelas gêmeas perderam massa magra ao invés de gordura. O teste de libido apenas em dois momentos é zero conclusivo, sendo que faze-lo da primeira vez deve ser muuuito desconfortável.
Pouquíssimo se aproveita.
Um ponto positivo foi apresentar a busca de uma alternativa para o criador de galinhas.
Não percam seu tempo.
Love Has Won: O Culto da Mãe Deusa
3.9 24 Assista AgoraEssa foi uma das histórias mais intensas no quesito insanidade que eu já vi.
Já assisti muitos documentários sobre seitas, e sempre o número de seguidores arrependidos, repensando suas atitudes, é grande. Mas dessa vez os adeptos mais próximos são ouvidos, e em pouquíssimo tempo após o desmantelamento do grupo. Esse é o grande trunfo desse documentário.
A certeza com que eles expõe sua visão de mundo é inebriante. A distância entre a minha realidade e a dos entrevistados é tão grande que só pude acompanhar de olhos arregalados e soltando algumas risadas de incredulidade.
Totalmente recomendado.
Uma Família Quase Perfeita
3.3 41 Assista AgoraNão tem nenhuma genialidade, mas entretém. É uma daquelas boas séries pra aumentar o catálogo na Netflix.
O ritmo é o esperado do cinema nórdico. Aliás, achei acertado o formato de minissérie, já que a frieza e lentidão costumeira dessa escola torna difícil de acompanhar séries com 10 episódios ou mais.
A nota só não é maior porque tem algumas bobeiras como a Ulrika não confiar ao advogado a verdade sobre a Amina. Os pais não contestarem o isolamento completo da Stella enquanto aguarda julgamento.
Senti que algumas escolhas foram feitas para aumentar o drama, porém sem muita coerência.
6/10
Bem-vindos ao Wrexham (1ª Temporada)
4.2 22 Assista AgoraCara, eu amo futebol!
Não tem como eu não amar essa série. Outra coisa que eu amo é contexto, porque é contexto que faz a gente ficar fascinado, se aprofundar e criar conexão. Esse documentário soube me guiar pelos bastidores dessa pequena cidade e saio dessa primeira temporada pronto pra comprar uma camisa do Super Mullin!
Dou destaque ao episódio 17 (Wromance), que trouxe uma especialista mulher para falar logicamente sobre a amizade masculina. Fechou com chave de ouro o que, para mim, é um dos temas coadjuvantes da série: a vulnerabilidade masculina. Durante a série toda acompanhamos a ignorância do Ryan e o ego ferido do Rob serem piada pra eles mesmos. Além de adentrarmos nas frustrações e expectativas de alguns jogadores.
Caiu muito bem como penúltimo ep!
Succession (4ª Temporada)
4.5 215 Assista Agora"Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder" Dilma Rousseff especulando como seria o final de Succession.
Brincadeiras a parte, acho que é a melhor série de que já vi.
Um roteiro cheio de referências complexas (ainda bem que existe fandom, wikis e uma comunidade grande pra ajudar a entender certas coisas ❤️). Uma linguagem complicada misturada com cinismo e sarcasmo. Uma trama que ao mesmo tempo que é situada no planeta terra, está em um mundo diferente e estranho a maioria de nós, porém se conecta a todos através do drama familiar, das provações sociais, etc
Eu termino cada episódio me perguntando onde diabos essas séries acham esses atores que eu nunca vi e que encaixam tão perfeitamente nos personagens.
Terminou muito bem. Agora aguardarei um especial de natal dos Roy. Acho que não é pedir demais 😅
Se eu fosse um fã com alguns 'bils' pra gastar, eu encomendaria esse especial, mas de bil aqui em casa só as bill pra pagar no fim mês...
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (1ª Temporada)
4.0 165 Assista AgoraTem potencial para ser um épico, porém não chega lá.
Acredito que o investimento alto em CGI tenha comprometido outros desenvolvimentos. Senti falta de uma trilha sonora forte. Da direção, são poucos os diretores que trazem um tempero a mais. A direção de arte não criou um universo único, está tudo genérico demais. A abertura também não é marcante.
O casting foi muito mal feito também (acredito que aí que o corte de verba foi mais forte).
Eu simplesmente não entendo a contratação de James McAvoy para qualquer papel que seja. Sempre uma atuação genérica.
Dafne Keen foi uma aposta justa, porém ela não está entregando. Ruth Wilson, que foi genial e perfeita em The Affair, não encaixa nessa personagem. Sem falar do resto, que por ser secundário fica ainda muito pior. Únicos que consigo pensar em elogiar são Anne-Marie Duff e James Cosmo.
Acho que foi uma aposta ganha da HBO pois a comparação que está sendo feita é com o filme de 2007 que ninguém gostou.
Assisti todos os episódios parcelados em duas vezes e estou com zero vontade de partir para a segunda temporada.
Daisy Jones & The Six
3.9 159Primeira metade é bem ruinzinha.
Foi bem difícil pra eu empatizar com os atores principais, acho que eles me ganharam lá pelo sétimo episódio. Únicos que mantem boa atuação durante toda a série foram Camila e Will Harrison. Sem falar nas músicas que eram terríveis.
A segunda metade melhora muito.
Aparecem duas ou três músicas bem produzidas. A direção nas cenas sobre o palco são iradíssimas. O Sam Claflin e a Riley Keough convencem. Dá para se emocionar.
Uma outra coisa que não gostei: eles abusaram demaaaaais das tomadas do documentário que os entrevistados só fazem caras e bocas, sem falar nada. É um recurso legal, mas não pra usar o tempo todo.
E Não Sobrou Nenhum
4.2 123Não foi do meu agrado.
Elimina pontos chave do suspense do roteiro como:
Não nos contar o poema por completo desde o início. Esse elemento é crucial na história e nos acompanha no livro desde o inicio.
Além de alterar algumas personalidades de forma a incentivar nosso julgamento, como:
O mordomo não é violento no livro, ele só é um servo quieto e sombrio, trazendo mais suspense a trama. O Dr. Armstrong não é histérico no livro, já na série ele é bizarro e de dar dó.
Tem aquela festa esquisita também, nada típico de Agatha.
Mais uma vez, ver a série antes de ler o livro teria sido a melhor pedida.
The Politician (1ª Temporada)
3.7 115Muito, muito, muito chororô.
Eu achei bem difícil de chegar no final.
Tem pontos bacanas como a inspiração na história bizarra da Gypsy Blanchard, apesar desse núcleo ser um pouco enjoativo. Por exemplo a Jessica Lange é uma atriz boa de se assistir a cada cinco anos ou mais, menos que isso a interpretação dela cansa.
O Ben Platt é muito bom ator e o que me levou a ver até o final foram Lucy e Gwyneth, por pura bajulação mesmo.
A segunda temporada parece ser mais interessante. Mais intrigas e menos lágrimas, mas com tantas opções acho difícil de voltar a ver.
The Purge (1ª Temporada)
3.2 246Muito, muito, muito ruim.
O enredo consegue nos levar até o final, mas a falta de investimento é notável desde a abertura.
Os personagens tem zero profundidade, e isso incomoda muito, porque eles tentam e tentam e tentam. Metade de cada episódio são lamentações forçadas ou flashbacks que falham em construir suas personalidades.
Outra coisa que incomoda é a imprecisão temporal. Nos primeiros episódios é gritante a falta de uma linha cronológica. A história é baseada num período de 12 horas. Tempo importa. Se não é possível seguir uma linha cronológica contínua, a direção poderia usar recursos que nos ajudassem a entender essa cronologia.
E esses são só alguns dos problemas
Mais uma vez o potencial dessa história foi desperdiçado.
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 249 Assista AgoraSeria dez só por aquela cena na posse, com o Francis dando tchauzinho pra câmera, fechando um ciclo de 5 anos. Mostra como esse roteiro ta bem fechado, sem espaço para pontas soltas.
Mas falha em alguns momentos cruciais. Me refiro especificamente a Robin, que precisa treinar mais sua comunicação conosco. As duas vezes que ela dirigiu a palavra a nós foram bem ruins, nada introspectivo como o Spacey consegue. Uma próxima temporada sem melhoras nesse sentido vai comprometer bastante a qualidade.
The Crown (1ª Temporada)
4.5 389 Assista AgoraDifícil escrever sobre uma produção dessas. São tantos elementos impressionantes que o pensamento que fica é: a que nível de produção chegamos com as séries!
Os episódios com Churchill eram enérgicos de forma a poder sentir sua presença imponente, mesmo quando a velhice contrapunha seu senso de dever. Aliás, elegi o nono episódio como sendo o melhor, justamente o episódio que se trata dele e sua guerra interior.
Mesmo com Lithgow sendo a pessoa por trás do papel que mais me interessou, foi Claire Foy que brilhou. E brilhou lindamente pois belas foram as direções de arte e fotografia. Já não são mais tão raras as vezes em que a luz é tão bem usada na construção de cenários, mas sempre que ocorre manuseio tão hábil da luminosidade eu fico estarrecido.
O roteiro tem certos momentos muito bem construídos, permitindo jogos de imagens, tomadas intercaladas, que as falas de um personagem ecoem no universo de outros. E mais uma vez falando da fotografia, existe muita manipulação de cores na série, deixando ela densa, diferente do que outras séries sobre a coroa fizeram no passado. Não existe apenas doçura na corte, existe política, crise, proibições, ressentimento. E existe uma cena maravilhosa do sétimo capítulo que resume isso tudo:
Enquanto a Rainha pede conselhos ao seu tio pelo telefone sobre o casamento de sua irmã caçula e ele diz a ela:
"We are half-people.
Ripped from the pages of some bizarre mythology,
the two sides within us, human and crown
engaged in a fearful civil war, wich never ends."
O maior investimento da Netflix até agora é uma obra prima.
The Investigator: A British Crime Story (1ª Temporada)
2.7 13Fraco. Se repete em todos os capítulos. A apresentação é ruim com esse formato entrevistas reais e atores ilustrando o ocorrido, não funciona, deixa tudo muito artificial.
Me senti incomodado explorando o sofrimento da garota enquanto o jornalista se promovia. Além de que uma série de novas evidencias são mal explicadas