Apressaaaaado. Sem desenvolvimento de personagem e terceiro ato parecia um se vira nos trinta. Plot fraco (o cientista do mal ataca novamente). Galera de capuz vermelho tá lá pra nada.
Sidney tá bem, mas o filme é uma M como a maioria dos filmes do gênero.
O texto é muito bom. A estética, como muitos disseram, é boa. Tem bastante arte nesse filme, o que me faz gostar muito. Minha experiência foi boa. Adoro o Martin Freeman. Jenna Ortega está em alta (merecidamente).
Quanto a história, podia tomar mais profundidade após a derrocada. Achei a última meia hora desleixada. Mais uns 15 minutos de filme e teríamos tempo suficiente para o drama ser tão denso quanto a sexualidade foi na primeira metade.
Eu adorei essa série. Não conhecia nenhum dos jurados até então. Achei os três bem tranquilos e construtivos em suas críticas.
A seleção dos participantes parece estar causando algum espanto, principalmente por eles não terem o nível 5 estrelas tanto pedido no show. Mas eu acho que é isso mesmo, gente: tentar achar um tesouro escondido.
O vencedor é um private chef, nem restaurante ele tem!
A Lara tinha 24 anos durante as filmagens. Independente de você gostar do estilo dela ou não, olha o nível dos pratos que ela entregou. Todos tinham seus defeitos, afinal estão trilhando seus caminhos de aprendizado. Particularmente eu achei sensacional colocá-los em situações mais que desafiadoras, considerando suas experiências prévias.
E a parte mais legal dessa série é ter um restaurante de verdade como ambiente. Situações reais sendo emuladas, e não apenas uma competição aleatória.
Eu entendo que é muito satisfatório ver um profissional desempenhando seu trabalho com excelência, e o nome do show faz nossas expectativas ficarem lá em cima, mas também é gostoso de ver essas diferentes personalidades, estilos e histórias se encontrando numa competição e tentando superar suas dificuldades.
Essa série é magnífica, tanto quanto a postura do Ronald. Haja paciência pra aguentar o Marsden. Situações muito cômicas deixando a produção numa corda bamba entre o sucesso e a revelação do segredo. Achei que com o passar do tempo ele só se acostumou com a ideia de estar cercado de gente bizarra mesmo.
No fim, deu um pouco de pena ver ele descobrindo que foi logrado. Foram quase três semanas achando que estava no controle da situação, mas na verdade era o contrário.
Muito fraco. No último episódio senti que estava assistindo uma apresentação de TCC inconclusiva que forçava uma conclusão.
Faltaram dados básicos pra compreensão do estudo, por exemplo a composição das dietas. Faltou também explicação mais detalhada do por quê aquelas gêmeas perderam massa magra ao invés de gordura. O teste de libido apenas em dois momentos é zero conclusivo, sendo que faze-lo da primeira vez deve ser muuuito desconfortável. Pouquíssimo se aproveita.
Um ponto positivo foi apresentar a busca de uma alternativa para o criador de galinhas. Não percam seu tempo.
Trama complexa envolvendo política, relações internacionais e jornalismo. Infelizmente complexa demais. Pretencioso com toda a sua poesia, porém mal executado. Eu fiquei com muita vontade de ler o livro pra entender qual a verdadeira história que queriam contar, mas aparentemente esse livro nem tem verão para kindle em português.
A escritora, Joan Didion, apesar de desconhecida para mim, tem muito prestígio nos EUA. Colaborou no roteiro de Nasce uma Estrela (1976), escritora de romances e não ficções, e jornalista.
Tendo esse contexto, sinto um pesar pela Anne Hathaway. Uma boa atriz com uma filmografia que não a engrandece. Suas escolhas de trabalho (ou de seus empresários) foram 90% das vezes fracas. Esse filme, um roteiro promissor baseado num livro de uma grande escritora, tinha tudo para elevar a média do seu trabalho, mas o tiro definitivamente saiu pela culatra.
Essa foi uma das histórias mais intensas no quesito insanidade que eu já vi.
Já assisti muitos documentários sobre seitas, e sempre o número de seguidores arrependidos, repensando suas atitudes, é grande. Mas dessa vez os adeptos mais próximos são ouvidos, e em pouquíssimo tempo após o desmantelamento do grupo. Esse é o grande trunfo desse documentário. A certeza com que eles expõe sua visão de mundo é inebriante. A distância entre a minha realidade e a dos entrevistados é tão grande que só pude acompanhar de olhos arregalados e soltando algumas risadas de incredulidade.
Não tem nenhuma genialidade, mas entretém. É uma daquelas boas séries pra aumentar o catálogo na Netflix.
O ritmo é o esperado do cinema nórdico. Aliás, achei acertado o formato de minissérie, já que a frieza e lentidão costumeira dessa escola torna difícil de acompanhar séries com 10 episódios ou mais.
A nota só não é maior porque tem algumas bobeiras como a Ulrika não confiar ao advogado a verdade sobre a Amina. Os pais não contestarem o isolamento completo da Stella enquanto aguarda julgamento. Senti que algumas escolhas foram feitas para aumentar o drama, porém sem muita coerência.
Greta provou seu potencial e se tornou uma diretora cujos filmes se aguardam. Unir as presenças de tela dessas quatro mulheres com o texto fluído, caótico e dinâmico, nos trouxe um resultado exuberante e teatral.
Direção de arte, figurino e fotografia bem executados completam o que a direção e o casting fizeram por esse filme.
Muitos disseram achar monótono. Mas, para mim, tem cenas que dá vontade de ver em câmera lenta.
A Naomi Foner é uma roteirista não muito brilhante. Suas histórias abraçam a masculinidade tóxica, destacam instabilidades emocionais femininas enquanto os homens permanecem lógicos, frios e sábios.
Eu não tenho gostado muito de avaliar insensivelmente o trabalho alheio, mas tem muitos delírios nesse roteiro. Como se a adolescente que vive na cabeça da Naomi tivesse passado para o papel suas fantasias românticas sem muita noção de como aplicar essas passagens com coerência na história.
Esse foi o único de seus roteiros que ela mesmo dirigiu, e não mostrou diferenciação, olhar ou qualquer coisa que tornasse a história especial.
A fotografia tem bons momentos e o roteiro, quando penso nele completamente separado do filme, é interessante, poético e dramático. Porém a execução não me envolveu. A continuidade é afetada as vezes por saltos temporais, as vezes por decisões tomadas pelos personagens de forma abrupta, sem desenvolvimento (provavelmente necessidade de cortes durante a edição). Jessica Lange é a melhor entre todos aí.
A média me parece alta demais para o que entregou. Não explorou os talentos da Anya e Mia. Um grande desperdício. Quem me surpreendeu foi o ator mirim Matthew Stagg, muito convincente em seu papel.
A distribuição dos pesos dos papéis é mal feita, não tem bons diálogos nem estilo na direção.
O plot twist do filme é bom, mas ilude o público. Faz o filme parecer melhor do que é.
Cara, eu amo futebol! Não tem como eu não amar essa série. Outra coisa que eu amo é contexto, porque é contexto que faz a gente ficar fascinado, se aprofundar e criar conexão. Esse documentário soube me guiar pelos bastidores dessa pequena cidade e saio dessa primeira temporada pronto pra comprar uma camisa do Super Mullin!
Dou destaque ao episódio 17 (Wromance), que trouxe uma especialista mulher para falar logicamente sobre a amizade masculina. Fechou com chave de ouro o que, para mim, é um dos temas coadjuvantes da série: a vulnerabilidade masculina. Durante a série toda acompanhamos a ignorância do Ryan e o ego ferido do Rob serem piada pra eles mesmos. Além de adentrarmos nas frustrações e expectativas de alguns jogadores. Caiu muito bem como penúltimo ep!
Foi muito além do que eu esperava! Metade dos filmes que terror já feitos devem combinar esses ingredientes: uma casa enorme e assombrada com uma protagonista jovem e sensual. Por isso eu imaginava que não passaria de mais um clichê. Mas logo de início se percebe a ousadia da direção mantendo um plano sequência admirável. Essa foi uma surpresa surreal! Eu dei play esperando uns sustinhos e de repente eu estava vendo um plano sequência claustrofóbico numa casa mal assombrada. É irado! Me faz pensar como a nota desse filme está tão abaixo do que merece.
Elizabeth Olsen, com seus 22 aninhos, mostra que é uma excelente atriz. Já vi praticamente tudo que ela fez até o momento (é uma carreira bem curta até então) e ela nunca foi uma extraterrestre de boa, mas sempre esteve acima da média.
Voltando ao enredo, tive outra surpresa! O final é bom pois não é óbvio. Tem um filme muito elogiado no ano passado chamado Barbarian. Um filme vergonhoso cujo desfecho não chega aos pés do que Silent House nos oferece. Cito este porque, em certo momento, eu estava certo de que a assombração era do mesmo tipo. Seria terrível. Enfim, não dá pra entender a crítica! A valorização do roteiro bizarro e o desprezo pela direção ousada.
"Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder" Dilma Rousseff especulando como seria o final de Succession.
Brincadeiras a parte, acho que é a melhor série de que já vi. Um roteiro cheio de referências complexas (ainda bem que existe fandom, wikis e uma comunidade grande pra ajudar a entender certas coisas ❤️). Uma linguagem complicada misturada com cinismo e sarcasmo. Uma trama que ao mesmo tempo que é situada no planeta terra, está em um mundo diferente e estranho a maioria de nós, porém se conecta a todos através do drama familiar, das provações sociais, etc
Eu termino cada episódio me perguntando onde diabos essas séries acham esses atores que eu nunca vi e que encaixam tão perfeitamente nos personagens.
Terminou muito bem. Agora aguardarei um especial de natal dos Roy. Acho que não é pedir demais 😅 Se eu fosse um fã com alguns 'bils' pra gastar, eu encomendaria esse especial, mas de bil aqui em casa só as bill pra pagar no fim mês...
Tem potencial para ser um épico, porém não chega lá. Acredito que o investimento alto em CGI tenha comprometido outros desenvolvimentos. Senti falta de uma trilha sonora forte. Da direção, são poucos os diretores que trazem um tempero a mais. A direção de arte não criou um universo único, está tudo genérico demais. A abertura também não é marcante.
O casting foi muito mal feito também (acredito que aí que o corte de verba foi mais forte). Eu simplesmente não entendo a contratação de James McAvoy para qualquer papel que seja. Sempre uma atuação genérica. Dafne Keen foi uma aposta justa, porém ela não está entregando. Ruth Wilson, que foi genial e perfeita em The Affair, não encaixa nessa personagem. Sem falar do resto, que por ser secundário fica ainda muito pior. Únicos que consigo pensar em elogiar são Anne-Marie Duff e James Cosmo.
Acho que foi uma aposta ganha da HBO pois a comparação que está sendo feita é com o filme de 2007 que ninguém gostou.
Assisti todos os episódios parcelados em duas vezes e estou com zero vontade de partir para a segunda temporada.
Primeira metade é bem ruinzinha. Foi bem difícil pra eu empatizar com os atores principais, acho que eles me ganharam lá pelo sétimo episódio. Únicos que mantem boa atuação durante toda a série foram Camila e Will Harrison. Sem falar nas músicas que eram terríveis. A segunda metade melhora muito. Aparecem duas ou três músicas bem produzidas. A direção nas cenas sobre o palco são iradíssimas. O Sam Claflin e a Riley Keough convencem. Dá para se emocionar.
Uma outra coisa que não gostei: eles abusaram demaaaaais das tomadas do documentário que os entrevistados só fazem caras e bocas, sem falar nada. É um recurso legal, mas não pra usar o tempo todo.
Muito melhor que o anterior! Primeiramente porque temos um aprofundamento na organização Continental, que permite criar o universo da franquia John Wick (tão fundamental esse desenvolvimento que nesse ano de 2023 teremos uma minissérie na Amazon sobre a Continental).
Esse filme também tem uma melhor preparação do herói, escolhendo armas, se equipando pra missão. Por mais bobo que isso pareça, mexe com nosso psicológico, gerando uma antecipação do que está por vir e nos prendendo à tela.
Por fim devo citar o exagerado uso no diálogo do cumprimento formal. Inúmeras vezes o Mr. Wick estava de saída e alguém chamava ele pra desejar boa sorte, haha. Mister Wick daqui, Mister Wick dali. Apesar de repetitivo, esse olho no olho honrado e respeitoso é engraçado e funciona bem.
Descobri que sou rotulado como o branco da faculdade de ouve racionais haha Na verdade eu era um moleque de 10 anos quando ouvia Diário de um Detento. Mesmo não sendo da periferia, faz diferença ter contato com esse som. Mensagem era transmitida, quer a gente entendesse completamente ou fosse digerindo no ritmo permitido por cada realidade.
Sobre o documentário, é razoável... Foi um panorama da carreira, sem aprofundar muito. E o áudio das entrevistas estava meio baixo.
Bom na ação, mas com esse roteiro fraco poderia ter acabado meia hora antes. A fotografia me incomodou também, principalmente porque o uso das paletas fria e quente não está muito coerente. Estranhei o Keanu no modo fodástico. Espero encarar com mais normalidade nas sequencias. Mas ainda assim, um bom passatempo.
Ducournau tinha ideias, queria mostrar coisas, tinha também o peso de Raw nas suas costas. Em Titane achei ela confusa, ao mesmo tempo que é uma cineasta caprichosa e detalhista, e isso causa um conflito gigantesco pois como pode estar tudo no lugar e ainda assim ser bagunçado? Particularmente acho que ela ainda está desenvolvendo estilo, ainda muito baseada em influencias eu percebi três ou quatro mudanças drásticas de ritmo, enredo, etc. Acho que temos diante de nós uma Ducournau exploradora.
Para o papel principal ela precisava de um rosto novo, um ator sem passado e sem gênero, e deve ser por isso que Garance encarna uma Justine pela terceira vez, só que dessa vez como coadjuvante. Que bom! Conhecemos o talento de Rousselle, que dos desafios que enfrentou nesse filme, raspar a cabeça foi o mais tranquilo.
Agora sobre o sentido do filme. Ele faz sentido por si só, sem necessitar entender os pormenores. Na camada mais básica temos uma criança que logo após sair do hospital com uma placa de titânio na cabeça, já demonstra afetividade pelo carro dos pais. Portanto ela não transou com o carro "do nada". Numa segunda camada temos várias exibições controversas do masculino no filme. Temos o capitão dos bombeiros machões injetando hormônio, mas que no íntimo familiar escancara fragilidade. Temos a paternidade distante, tanto do pai biológico, um provável motivo pelo desequilíbrio da Alexia, quanto do Cadillac, que abandonou Alexia numa gestação confusa e angustiante. Aliás, o Cadillac é uma clara extensão do macho, que normalmente usado para o prazer masculino, dessa vez foi explorado por ela.
Enfim, tirando aquela confusão de estilos, o filme é ótimo, parece mais experimental e menos maduro que Raw. Continuarei vendo tudo o que ela fizer, e espero mais tranquilidade na execução das suas próximas histórias.
Começa frenético e vai perdendo o ritmo, assim como aconteceu na vida dos trigêmeos: da excitação do encontro inesperado até o final desolado e sem respostas, sem forçar o drama.
Imaculada
3.1 154Ruim.
Apressaaaaado. Sem desenvolvimento de personagem e terceiro ato parecia um se vira nos trinta.
Plot fraco (o cientista do mal ataca novamente).
Galera de capuz vermelho tá lá pra nada.
Sidney tá bem, mas o filme é uma M como a maioria dos filmes do gênero.
Miller's Girl
2.2 39O texto é muito bom. A estética, como muitos disseram, é boa.
Tem bastante arte nesse filme, o que me faz gostar muito.
Minha experiência foi boa. Adoro o Martin Freeman. Jenna Ortega está em alta (merecidamente).
Quanto a história, podia tomar mais profundidade após a derrocada. Achei a última meia hora desleixada. Mais uns 15 minutos de filme e teríamos tempo suficiente para o drama ser tão denso quanto a sexualidade foi na primeira metade.
Mas um bom filme.
Chef 5 Estrelas
3.1 6 Assista AgoraEu adorei essa série.
Não conhecia nenhum dos jurados até então. Achei os três bem tranquilos e construtivos em suas críticas.
A seleção dos participantes parece estar causando algum espanto, principalmente por eles não terem o nível 5 estrelas tanto pedido no show. Mas eu acho que é isso mesmo, gente: tentar achar um tesouro escondido.
E meu amigo, eles cozinham muito!
O vencedor é um private chef, nem restaurante ele tem!
A Lara tinha 24 anos durante as filmagens. Independente de você gostar do estilo dela ou não, olha o nível dos pratos que ela entregou.
Todos tinham seus defeitos, afinal estão trilhando seus caminhos de aprendizado. Particularmente eu achei sensacional colocá-los em situações mais que desafiadoras, considerando suas experiências prévias.
E a parte mais legal dessa série é ter um restaurante de verdade como ambiente. Situações reais sendo emuladas, e não apenas uma competição aleatória.
Eu entendo que é muito satisfatório ver um profissional desempenhando seu trabalho com excelência, e o nome do show faz nossas expectativas ficarem lá em cima, mas também é gostoso de ver essas diferentes personalidades, estilos e histórias se encontrando numa competição e tentando superar suas dificuldades.
Eu recomendo!
Na Mira do Júri (1ª Temporada)
4.2 112 Assista AgoraO Show de Truman na vida real!
Essa série é magnífica, tanto quanto a postura do Ronald. Haja paciência pra aguentar o Marsden. Situações muito cômicas deixando a produção numa corda bamba entre o sucesso e a revelação do segredo. Achei que com o passar do tempo ele só se acostumou com a ideia de estar cercado de gente bizarra mesmo.
No fim, deu um pouco de pena ver ele descobrindo que foi logrado. Foram quase três semanas achando que estava no controle da situação, mas na verdade era o contrário.
Super recomendo.
Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos
3.3 28 Assista AgoraMuito fraco. No último episódio senti que estava assistindo uma apresentação de TCC inconclusiva que forçava uma conclusão.
Faltaram dados básicos pra compreensão do estudo, por exemplo a composição das dietas. Faltou também explicação mais detalhada do por quê aquelas gêmeas perderam massa magra ao invés de gordura. O teste de libido apenas em dois momentos é zero conclusivo, sendo que faze-lo da primeira vez deve ser muuuito desconfortável.
Pouquíssimo se aproveita.
Um ponto positivo foi apresentar a busca de uma alternativa para o criador de galinhas.
Não percam seu tempo.
A Última Coisa que Ele Queria
2.1 162 Assista AgoraTrama complexa envolvendo política, relações internacionais e jornalismo. Infelizmente complexa demais. Pretencioso com toda a sua poesia, porém mal executado.
Eu fiquei com muita vontade de ler o livro pra entender qual a verdadeira história que queriam contar, mas aparentemente esse livro nem tem verão para kindle em português.
A escritora, Joan Didion, apesar de desconhecida para mim, tem muito prestígio nos EUA. Colaborou no roteiro de Nasce uma Estrela (1976), escritora de romances e não ficções, e jornalista.
Tendo esse contexto, sinto um pesar pela Anne Hathaway. Uma boa atriz com uma filmografia que não a engrandece. Suas escolhas de trabalho (ou de seus empresários) foram 90% das vezes fracas.
Esse filme, um roteiro promissor baseado num livro de uma grande escritora, tinha tudo para elevar a média do seu trabalho, mas o tiro definitivamente saiu pela culatra.
Love Has Won: O Culto da Mãe Deusa
3.9 24 Assista AgoraEssa foi uma das histórias mais intensas no quesito insanidade que eu já vi.
Já assisti muitos documentários sobre seitas, e sempre o número de seguidores arrependidos, repensando suas atitudes, é grande. Mas dessa vez os adeptos mais próximos são ouvidos, e em pouquíssimo tempo após o desmantelamento do grupo. Esse é o grande trunfo desse documentário.
A certeza com que eles expõe sua visão de mundo é inebriante. A distância entre a minha realidade e a dos entrevistados é tão grande que só pude acompanhar de olhos arregalados e soltando algumas risadas de incredulidade.
Totalmente recomendado.
Uma Família Quase Perfeita
3.3 42 Assista AgoraNão tem nenhuma genialidade, mas entretém. É uma daquelas boas séries pra aumentar o catálogo na Netflix.
O ritmo é o esperado do cinema nórdico. Aliás, achei acertado o formato de minissérie, já que a frieza e lentidão costumeira dessa escola torna difícil de acompanhar séries com 10 episódios ou mais.
A nota só não é maior porque tem algumas bobeiras como a Ulrika não confiar ao advogado a verdade sobre a Amina. Os pais não contestarem o isolamento completo da Stella enquanto aguarda julgamento.
Senti que algumas escolhas foram feitas para aumentar o drama, porém sem muita coerência.
6/10
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraFilme maravilhoso.
Greta provou seu potencial e se tornou uma diretora cujos filmes se aguardam.
Unir as presenças de tela dessas quatro mulheres com o texto fluído, caótico e dinâmico, nos trouxe um resultado exuberante e teatral.
Direção de arte, figurino e fotografia bem executados completam o que a direção e o casting fizeram por esse filme.
Muitos disseram achar monótono. Mas, para mim, tem cenas que dá vontade de ver em câmera lenta.
Garotas Inocentes
3.1 229 Assista AgoraAhh, é um filme ok.
A Naomi Foner é uma roteirista não muito brilhante. Suas histórias abraçam a masculinidade tóxica, destacam instabilidades emocionais femininas enquanto os homens permanecem lógicos, frios e sábios.
Eu não tenho gostado muito de avaliar insensivelmente o trabalho alheio, mas tem muitos delírios nesse roteiro. Como se a adolescente que vive na cabeça da Naomi tivesse passado para o papel suas fantasias românticas sem muita noção de como aplicar essas passagens com coerência na história.
Esse foi o único de seus roteiros que ela mesmo dirigiu, e não mostrou diferenciação, olhar ou qualquer coisa que tornasse a história especial.
Desculpa, Naomi!
Drama adolescente assistível.
Em Segredo
3.3 99 Assista AgoraA fotografia tem bons momentos e o roteiro, quando penso nele completamente separado do filme, é interessante, poético e dramático.
Porém a execução não me envolveu. A continuidade é afetada as vezes por saltos temporais, as vezes por decisões tomadas pelos personagens de forma abrupta, sem desenvolvimento (provavelmente necessidade de cortes durante a edição).
Jessica Lange é a melhor entre todos aí.
O Segredo de Marrowbone
3.7 434 Assista AgoraA média me parece alta demais para o que entregou.
Não explorou os talentos da Anya e Mia. Um grande desperdício.
Quem me surpreendeu foi o ator mirim Matthew Stagg, muito convincente em seu papel.
A distribuição dos pesos dos papéis é mal feita, não tem bons diálogos nem estilo na direção.
O plot twist do filme é bom, mas ilude o público. Faz o filme parecer melhor do que é.
Bem-vindos ao Wrexham (1ª Temporada)
4.2 22 Assista AgoraCara, eu amo futebol!
Não tem como eu não amar essa série. Outra coisa que eu amo é contexto, porque é contexto que faz a gente ficar fascinado, se aprofundar e criar conexão. Esse documentário soube me guiar pelos bastidores dessa pequena cidade e saio dessa primeira temporada pronto pra comprar uma camisa do Super Mullin!
Dou destaque ao episódio 17 (Wromance), que trouxe uma especialista mulher para falar logicamente sobre a amizade masculina. Fechou com chave de ouro o que, para mim, é um dos temas coadjuvantes da série: a vulnerabilidade masculina. Durante a série toda acompanhamos a ignorância do Ryan e o ego ferido do Rob serem piada pra eles mesmos. Além de adentrarmos nas frustrações e expectativas de alguns jogadores.
Caiu muito bem como penúltimo ep!
Calmaria
2.5 242 Assista AgoraIsso é mais Black Mirror que a sexta temporada de Black Mirror.
A Casa Silenciosa
2.5 718 Assista AgoraFoi muito além do que eu esperava!
Metade dos filmes que terror já feitos devem combinar esses ingredientes: uma casa enorme e assombrada com uma protagonista jovem e sensual. Por isso eu imaginava que não passaria de mais um clichê.
Mas logo de início se percebe a ousadia da direção mantendo um plano sequência admirável. Essa foi uma surpresa surreal! Eu dei play esperando uns sustinhos e de repente eu estava vendo um plano sequência claustrofóbico numa casa mal assombrada. É irado! Me faz pensar como a nota desse filme está tão abaixo do que merece.
Elizabeth Olsen, com seus 22 aninhos, mostra que é uma excelente atriz. Já vi praticamente tudo que ela fez até o momento (é uma carreira bem curta até então) e ela nunca foi uma extraterrestre de boa, mas sempre esteve acima da média.
Voltando ao enredo, tive outra surpresa! O final é bom pois não é óbvio. Tem um filme muito elogiado no ano passado chamado Barbarian. Um filme vergonhoso cujo desfecho não chega aos pés do que Silent House nos oferece. Cito este porque, em certo momento, eu estava certo de que a assombração era do mesmo tipo. Seria terrível.
Enfim, não dá pra entender a crítica! A valorização do roteiro bizarro e o desprezo pela direção ousada.
Succession (4ª Temporada)
4.5 218 Assista Agora"Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder" Dilma Rousseff especulando como seria o final de Succession.
Brincadeiras a parte, acho que é a melhor série de que já vi.
Um roteiro cheio de referências complexas (ainda bem que existe fandom, wikis e uma comunidade grande pra ajudar a entender certas coisas ❤️). Uma linguagem complicada misturada com cinismo e sarcasmo. Uma trama que ao mesmo tempo que é situada no planeta terra, está em um mundo diferente e estranho a maioria de nós, porém se conecta a todos através do drama familiar, das provações sociais, etc
Eu termino cada episódio me perguntando onde diabos essas séries acham esses atores que eu nunca vi e que encaixam tão perfeitamente nos personagens.
Terminou muito bem. Agora aguardarei um especial de natal dos Roy. Acho que não é pedir demais 😅
Se eu fosse um fã com alguns 'bils' pra gastar, eu encomendaria esse especial, mas de bil aqui em casa só as bill pra pagar no fim mês...
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (1ª Temporada)
4.0 166 Assista AgoraTem potencial para ser um épico, porém não chega lá.
Acredito que o investimento alto em CGI tenha comprometido outros desenvolvimentos. Senti falta de uma trilha sonora forte. Da direção, são poucos os diretores que trazem um tempero a mais. A direção de arte não criou um universo único, está tudo genérico demais. A abertura também não é marcante.
O casting foi muito mal feito também (acredito que aí que o corte de verba foi mais forte).
Eu simplesmente não entendo a contratação de James McAvoy para qualquer papel que seja. Sempre uma atuação genérica.
Dafne Keen foi uma aposta justa, porém ela não está entregando. Ruth Wilson, que foi genial e perfeita em The Affair, não encaixa nessa personagem. Sem falar do resto, que por ser secundário fica ainda muito pior. Únicos que consigo pensar em elogiar são Anne-Marie Duff e James Cosmo.
Acho que foi uma aposta ganha da HBO pois a comparação que está sendo feita é com o filme de 2007 que ninguém gostou.
Assisti todos os episódios parcelados em duas vezes e estou com zero vontade de partir para a segunda temporada.
Daisy Jones & The Six
3.9 160Primeira metade é bem ruinzinha.
Foi bem difícil pra eu empatizar com os atores principais, acho que eles me ganharam lá pelo sétimo episódio. Únicos que mantem boa atuação durante toda a série foram Camila e Will Harrison. Sem falar nas músicas que eram terríveis.
A segunda metade melhora muito.
Aparecem duas ou três músicas bem produzidas. A direção nas cenas sobre o palco são iradíssimas. O Sam Claflin e a Riley Keough convencem. Dá para se emocionar.
Uma outra coisa que não gostei: eles abusaram demaaaaais das tomadas do documentário que os entrevistados só fazem caras e bocas, sem falar nada. É um recurso legal, mas não pra usar o tempo todo.
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraMuito melhor que o anterior!
Primeiramente porque temos um aprofundamento na organização Continental, que permite criar o universo da franquia John Wick (tão fundamental esse desenvolvimento que nesse ano de 2023 teremos uma minissérie na Amazon sobre a Continental).
Esse filme também tem uma melhor preparação do herói, escolhendo armas, se equipando pra missão. Por mais bobo que isso pareça, mexe com nosso psicológico, gerando uma antecipação do que está por vir e nos prendendo à tela.
Por fim devo citar o exagerado uso no diálogo do cumprimento formal. Inúmeras vezes o Mr. Wick estava de saída e alguém chamava ele pra desejar boa sorte, haha.
Mister Wick daqui, Mister Wick dali. Apesar de repetitivo, esse olho no olho honrado e respeitoso é engraçado e funciona bem.
Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo
4.4 163Descobri que sou rotulado como o branco da faculdade de ouve racionais haha
Na verdade eu era um moleque de 10 anos quando ouvia Diário de um Detento.
Mesmo não sendo da periferia, faz diferença ter contato com esse som. Mensagem era transmitida, quer a gente entendesse completamente ou fosse digerindo no ritmo permitido por cada realidade.
Sobre o documentário, é razoável... Foi um panorama da carreira, sem aprofundar muito.
E o áudio das entrevistas estava meio baixo.
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraBom na ação, mas com esse roteiro fraco poderia ter acabado meia hora antes.
A fotografia me incomodou também, principalmente porque o uso das paletas fria e quente não está muito coerente.
Estranhei o Keanu no modo fodástico. Espero encarar com mais normalidade nas sequencias.
Mas ainda assim, um bom passatempo.
Titane
3.5 390 Assista AgoraDucournau tinha ideias, queria mostrar coisas, tinha também o peso de Raw nas suas costas. Em Titane achei ela confusa, ao mesmo tempo que é uma cineasta caprichosa e detalhista, e isso causa um conflito gigantesco pois como pode estar tudo no lugar e ainda assim ser bagunçado?
Particularmente acho que ela ainda está desenvolvendo estilo, ainda muito baseada em influencias eu percebi três ou quatro mudanças drásticas de ritmo, enredo, etc. Acho que temos diante de nós uma Ducournau exploradora.
Para o papel principal ela precisava de um rosto novo, um ator sem passado e sem gênero, e deve ser por isso que Garance encarna uma Justine pela terceira vez, só que dessa vez como coadjuvante. Que bom! Conhecemos o talento de Rousselle, que dos desafios que enfrentou nesse filme, raspar a cabeça foi o mais tranquilo.
Agora sobre o sentido do filme. Ele faz sentido por si só, sem necessitar entender os pormenores. Na camada mais básica temos uma criança que logo após sair do hospital com uma placa de titânio na cabeça, já demonstra afetividade pelo carro dos pais. Portanto ela não transou com o carro "do nada".
Numa segunda camada temos várias exibições controversas do masculino no filme. Temos o capitão dos bombeiros machões injetando hormônio, mas que no íntimo familiar escancara fragilidade. Temos a paternidade distante, tanto do pai biológico, um provável motivo pelo desequilíbrio da Alexia, quanto do Cadillac, que abandonou Alexia numa gestação confusa e angustiante. Aliás, o Cadillac é uma clara extensão do macho, que normalmente usado para o prazer masculino, dessa vez foi explorado por ela.
Enfim, tirando aquela confusão de estilos, o filme é ótimo, parece mais experimental e menos maduro que Raw. Continuarei vendo tudo o que ela fizer, e espero mais tranquilidade na execução das suas próximas histórias.
Três Estranhos Idênticos
4.0 214 Assista AgoraMuito bom!
Começa frenético e vai perdendo o ritmo, assim como aconteceu na vida dos trigêmeos: da excitação do encontro inesperado até o final desolado e sem respostas, sem forçar o drama.
O Culpado
3.0 453 Assista AgoraMelhor coisa que já vi do Jake