Apesar dos depoimentos da Alanis, acabou sendo renegado por ela, portanto é um documentário não autorizado. As revelações são, de fato, chocantes, mas o filme consegue fazer um retrato impecável dos bastidores do inesquecível Jagged Little Pill. HBO poderia legendar as músicas, né? Nem todos sabem o significado e/ou manjam de inglês.
Lindo filme, uma das histórias de amadurecimento mais sensíveis que já assisti, mesmo com a dureza de algumas situações. Lasse Hallström mata a pau na condução do longa (roteiro e direção). Anton Glanzelius tem atuação arrebatadora como o jovem protagonista, imprimindo credibilidade e carisma em cada situação. Um belíssimo trabalho.
Um filme sobre infratores e banidos que tem como protagonista um homem desajustado e resignado, interpretado com grande carisma por Paul Newman. Newman é a alma do filme, que aborda a prisão sem romantismos, mas cria um laço de afeto bastante comovente entre os detentos. Os coadjuvantes são ótimos, com destaque para George Kennedy.
Eletrizante e empolgante, o filme é bem cru e não poupa muito na violência, o ritmo não despenca em momento nenhum. Steve McQueen é muito perspicaz ao construir um personagem ameaçador e vulnerável ao mesmo tempo. Ali Macgraw forma uma ótima dupla com McQueen.
Há uma pitada de white savior, mas é um filme edificante e a presença de Whoopi Goldberg eleva a experiência. Odessa é uma personagem incrível e tem uma jornada emocionante. Apesar de forçarem um pouco a personagem Miriam como uma revolucionária, em determinados momentos, Sissy Spacek é sempre extraordinária e proporciona dignidade ao papel.
Típico suspense noventista, o que lhe confere um ar nostálgico. Drew Barrymore se sai muito bem como uma ninfeta dissimulada e Tom Skerrit, sempre muito charmoso, também se destaca.
Jane Campion, em um retorno triunfal, mostra todo seu talento para contar histórias sobre desejos e repressões. O filme é muito visceral ao desconstruir o gênero western. E surpreende o espectador com seu plot, pois parece que vai engrenar por um caminho e pega outra curva. A produção é caprichada e Campion tira máximo proveito do cenário deslumbrante e claustrofóbico ao mesmo tempo. Benedict Cumberbatch está extraordinário, sem dúvidas o seu maior momento como ator até aqui. Kirsten Dunst, sempre competente, está em um grande momento também, quem sabe esta não é a grande oportunidade de coroar sua grande contribuição ao cinema e séries nos últimos anos? Kodi Smit-McPhee também está ótimo, em um papel difícil. Jesse Plemons brilha menos e não sai da zona de conforto, mas não faz feio perto do brilhantismo dos colegas.
Não esperava esse tiro. Se bem que é do mesmo diretor de "Projeto Flórida", que também conta a história de pessoas invisibilizadas pela sociedade. Aqui temos um retrato de uma Los Angeles pouco conhecida. O filme tem humor, mas o final é um soco no estômago. Que maravilhoso ver as atrizes protagonistas, mulheres trans interpretando mulheres trans, elas são a alma do filme e atuam com muita competência. Ok, o filme fala sobre prostituição, pobreza e preconceito, mas não podemos negar que isso ocorre ainda e de forma latente, mesmo no primeiro mundo. É representativo e desolador, com toques bem-humorados por quase toda a narrativa.
Olha, vou na contramão da nota do Filmow. O roteiro é bom, mas o desenvolvimento nem tanto, embora o filme seja soturno e contemplativo, algumas ações soam bem artificiais. Uma cena importante, em especial, é bem canastrona. O elenco coadjuvante é bom, mas Nicolas Cage faz o papel de.... Nicolas Cage. É menos ruim do que pensei, mas não é bom. Fica no meio termo. Gosto do clima sombrio do filme, algo meio noir.
Brazil, I'm devastated. Forte, humano e trata de assuntos tão pertinentes, como conflitos religiosos, de forma intensa e sóbria ao mesmo tempo. Sensacional, Denis Villeneuve segue não errando nunca. É desolador e as emoções são contidas, mas nunca superficiais. Um grande trabalho de um grande diretor.
Inicia de forma promissora e parece que teremos um filme eletrizante e satírico. Até existem momentos conceituais e empolgantes, mas a narrativa é um tanto confusa em boa parte do filme. Eu gostei da vingança, mas de fato, esperava mais vigor neste momento final, que pende para o mais dramático. Não acho que entendi bem a personagem, mas talvez não fosse essa a intenção. A estética visual é muito boa, aquele vermelho sangue dá uma sofisticação mórbida ao filme.
Que forte! É um conto macabro, com identidade visual muito marcante e cenas explícitas, mas que funcionam muito bem. A velha história de vingança, mas muito bem executada e com um plot desgraçado, literalmente. O filme tem muitas cenas inesquecíveis e é compreensível porque se tornou este clássico. É muito bem produzido e mantém o interesse, além deste elemento surpresa que enriquece ainda mais a narrativa.
É uma produção caprichada, visualmente irrepreensível e com uma estética caprichada. As cenas de sexo são muito bonitas e fortes. As quase 3 horas não se justificam, sendo que a segunda é basicamente uma repetição. Uns cortes resolveriam isso. O filme começa melhor do que termina, mas é uma ótima produção e mostra porque o cinema coreano vem ganhando tanto destaque nos últimos anos.
O filme tem a atmosfera sombria bem Stephen King, a tensão funciona e é bem assustador. Porém, falta algo, talvez Thomas Jane e o restante do elenco não tenham o carisma necessário para segurar o filme. A direção também não acrescenta tanto, é correta, mas não empolgante.
Eu gosto muito do James Mangold, o mesmo diretor de Garota, Interrompida e Logan, esse é um dos ótimos trabalhos dele. O filme não é só um plot twist, é uma história que prende e tem uma condução muito bem executada. Hoje, olhando, vejo alguns personagens estereotipados, como o prisioneiro e o casal, mas não é algo que tira o brilho do filme, que tem uma atmosfera de suspense muito boa e uma trama bem estruturada. Foi muito bom rever.
Não está no Top 3 dos filmes de Peter Weir, mas ainda assim é um bom filme. A produção aborda algo não muito explorado no cinema, que é o regime de ditadura em Jacarta e o faz de maneira hábil, dando uma boa pincelada política sobre o assunto. Peter Weir possui esse verniz político e aqui deixa seu recado. Porém, a indefinição entre o romance e o thriller fazem o filme perder um pouco de impacto, ainda que Sigourney Weaver e Mel Gibson possuam uma química absurda. Linda Hunt está incrível como Billy, Oscar merecido.
Wagner Moura se mostra um diretor promissor. Sim, o filme é muito pertinente e importante, especialmente no período de horror que vivenciamos. Mas além disso, ele tem qualidades louváveis. Wagner é contundente no roteiro e na direção, mostra qualidades técnicas, existem dois planos-sequência sensacionais e o diretor é incisivo na mensagem e visualmente. Claro, existe um exagero nas cenas de ação, que nem combinam com o todo, além do sotaque do personagem americano ser caricato. Porém, são falhas menores em um longa tão necessato e forte, que mostra um retrato assertivo da ditadura. O filme é vibrante e mostra que Wagner Moura tem tudo para ser um grande diretor, se continuar neste rumo.
Existe beleza na trivialidade, no cotidiano, nas coisas banais. Paterson é uma pessoa comum, mas cheio de sensibilidade e consegue extrair conteúdo das coisas mais rotineiras. O filme tem uma alegoria visual bonita, o branco e preto que toma conta das cenas da esposa, a quantidade de gêmeos que aparecem no filme, achei a cenografia bem charmosa, a cidade tem tomadas estratégicas e que valorizam os cenários. O casal é talentoso. Adam está contido e muito bem, a atriz que faz a mulher dele ilumina o filme, é uma personagem solar e gratiluz, mas que encanta. Apesar de tratar sobre o banal, falta um pouco de energia ao filme, ele soa monótono algumas vezes. É bom, mas faltou tempero.
Parabéns para a garotinha, sem o talento dela o filme não daria certo. O papel é bem difícil, uma garota agressiva e psicótica e ao mesmo tempo vulnerável e doce. Ela faz muito bem. Amei a relação dela com o tutor, embora ele não honre até o fim, mas achei realista. Achei a metáfora dela com os animais linda e com a Conselheira também, uma das melhores personagens. Incrível perceber toda a estrutura que a Alemanha dispõe para crianças em situação de vulnerabilidade e, mesmo assim, não é o suficiente para acolher a Benni. O filme causa aflição e não há refresco. É uma produção muito boa e que faz pensar (e chorar).
Grande personagem e uma atriz à altura da complexidade. É uma bela história, com uma direção de arte e cenografia que nos transportam para aquele ambiente e nos torna parte da narrativa. Não gosto de alguns diálogos demasiadamente didáticos. Mas a sensibilidade dos atores e a força da história mantêm o interesse. Além disso, quando trata das relações humanas o filme fica mais orgânico.
Mais confuso do que o normal, mesmo se tratando de Nolan, e olha que estamos falando de quem realizou Interestelar. A ação tem uma premissa bacana, mas acabei me perdendo várias vezes. Tive que ler alguma coisa para clarear as ideias. Não acho que tudo precisa ser mastigado, mas ficou a impressão de que o diretor e roteirista - de quem sou fã - fez um filme que soa mais complexo do que é, ele é até bem pretensioso. Gosto da fotografia, um primor, assim como da trama, que é curiosa e envolve. O elenco é ótimo, não apenas John David Washington e Robert Pattinson, mas também Elizabeth Debick e Aaron Taylor Johnson. A exceção fica por conta do vilão. Kenneth Branagh é um grande ator, mas aqui tá caricato, com um sotaque de novela da globo e over. Ainda prefiro o mundo invertido de Stranger Things, mas não é nem de longe um filme ruim, contudo, é o mais fraco do Nolan
Tem seus clichês, mas o filme é encantador. A dinâmica entre o Palmer e o Sam é muito orgânica. A masculinidade frágil é abordada de forma madura, é uma bela dinâmica. Gostei da avó até determinado momento, depois ela decepciona. Sam é tão bom, tão leve, tão fascinante. A leveza e o quão convicto ele é, corta o coração. Gostei, embora previsível em alguns momentos, é humano e trata temas delicados de forma terna e assertiva. Justin é bom ator, mas o menino arrebenta.
Bem bonitinho, embora clichê, a comédia romântica tem aquele frescor oitentista que a torna um clássico juvenil da década. Patrick Dempsey e Amanda Peterson formam uma dupla pra lá de carismática.
Jagged
3.7 8 Assista AgoraApesar dos depoimentos da Alanis, acabou sendo renegado por ela, portanto é um documentário não autorizado.
As revelações são, de fato, chocantes, mas o filme consegue fazer um retrato impecável dos bastidores do inesquecível Jagged Little Pill.
HBO poderia legendar as músicas, né? Nem todos sabem o significado e/ou manjam de inglês.
Minha Vida de Cachorro
3.9 134 Assista AgoraLindo filme, uma das histórias de amadurecimento mais sensíveis que já assisti, mesmo com a dureza de algumas situações.
Lasse Hallström mata a pau na condução do longa (roteiro e direção). Anton Glanzelius tem atuação arrebatadora como o jovem protagonista, imprimindo credibilidade e carisma em cada situação. Um belíssimo trabalho.
Casais Trocados
2.6 6 Assista AgoraO elenco é sensacional, mas a história é desenvolvida sem brilho, beirando o marasmo. Mesmo o roteiro cheio de reviravoltas não é capaz de empolgar.
Rebeldia Indomável
4.1 106 Assista AgoraUm filme sobre infratores e banidos que tem como protagonista um homem desajustado e resignado, interpretado com grande carisma por Paul Newman.
Newman é a alma do filme, que aborda a prisão sem romantismos, mas cria um laço de afeto bastante comovente entre os detentos. Os coadjuvantes são ótimos, com destaque para George Kennedy.
Os Implacáveis
3.9 72Eletrizante e empolgante, o filme é bem cru e não poupa muito na violência, o ritmo não despenca em momento nenhum. Steve McQueen é muito perspicaz ao construir um personagem ameaçador e vulnerável ao mesmo tempo. Ali Macgraw forma uma ótima dupla com McQueen.
Uma História Americana
3.8 63 Assista AgoraHá uma pitada de white savior, mas é um filme edificante e a presença de Whoopi Goldberg eleva a experiência. Odessa é uma personagem incrível e tem uma jornada emocionante. Apesar de forçarem um pouco a personagem Miriam como uma revolucionária, em determinados momentos, Sissy Spacek é sempre extraordinária e proporciona dignidade ao papel.
Relação Indecente
3.1 62Típico suspense noventista, o que lhe confere um ar nostálgico. Drew Barrymore se sai muito bem como uma ninfeta dissimulada e Tom Skerrit, sempre muito charmoso, também se destaca.
Ataque dos Cães
3.7 933Jane Campion, em um retorno triunfal, mostra todo seu talento para contar histórias sobre desejos e repressões. O filme é muito visceral ao desconstruir o gênero western.
E surpreende o espectador com seu plot, pois parece que vai engrenar por um caminho e pega outra curva. A produção é caprichada e Campion tira máximo proveito do cenário deslumbrante e claustrofóbico ao mesmo tempo.
Benedict Cumberbatch está extraordinário, sem dúvidas o seu maior momento como ator até aqui. Kirsten Dunst, sempre competente, está em um grande momento também, quem sabe esta não é a grande oportunidade de coroar sua grande contribuição ao cinema e séries nos últimos anos?
Kodi Smit-McPhee também está ótimo, em um papel difícil. Jesse Plemons brilha menos e não sai da zona de conforto, mas não faz feio perto do brilhantismo dos colegas.
Tangerina
4.0 278 Assista AgoraNão esperava esse tiro. Se bem que é do mesmo diretor de "Projeto Flórida", que também conta a história de pessoas invisibilizadas pela sociedade.
Aqui temos um retrato de uma Los Angeles pouco conhecida. O filme tem humor, mas o final é um soco no estômago.
Que maravilhoso ver as atrizes protagonistas, mulheres trans interpretando mulheres trans, elas são a alma do filme e atuam com muita competência.
Ok, o filme fala sobre prostituição, pobreza e preconceito, mas não podemos negar que isso ocorre ainda e de forma latente, mesmo no primeiro mundo. É representativo e desolador, com toques bem-humorados por quase toda a narrativa.
Pig: A Vingança
3.5 305Olha, vou na contramão da nota do Filmow. O roteiro é bom, mas o desenvolvimento nem tanto, embora o filme seja soturno e contemplativo, algumas ações soam bem artificiais. Uma cena importante, em especial, é bem canastrona.
O elenco coadjuvante é bom, mas Nicolas Cage faz o papel de.... Nicolas Cage. É menos ruim do que pensei, mas não é bom. Fica no meio termo. Gosto do clima sombrio do filme, algo meio noir.
Incêndios
4.5 1,9K Assista AgoraBrazil, I'm devastated. Forte, humano e trata de assuntos tão pertinentes, como conflitos religiosos, de forma intensa e sóbria ao mesmo tempo.
Sensacional, Denis Villeneuve segue não errando nunca.
É desolador e as emoções são contidas, mas nunca superficiais. Um grande trabalho de um grande diretor.
Lady Vingança
4.0 456Inicia de forma promissora e parece que teremos um filme eletrizante e satírico.
Até existem momentos conceituais e empolgantes, mas a narrativa é um tanto confusa em boa parte do filme. Eu gostei da vingança, mas de fato, esperava mais vigor neste momento final, que pende para o mais dramático. Não acho que entendi bem a personagem, mas talvez não fosse essa a intenção.
A estética visual é muito boa, aquele vermelho sangue dá uma sofisticação mórbida ao filme.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraQue forte! É um conto macabro, com identidade visual muito marcante e cenas explícitas, mas que funcionam muito bem. A velha história de vingança, mas muito bem executada e com um plot desgraçado, literalmente.
O filme tem muitas cenas inesquecíveis e é compreensível porque se tornou este clássico. É muito bem produzido e mantém o interesse, além deste elemento surpresa que enriquece ainda mais a narrativa.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraÉ uma produção caprichada, visualmente irrepreensível e com uma estética caprichada. As cenas de sexo são muito bonitas e fortes.
As quase 3 horas não se justificam, sendo que a segunda é basicamente uma repetição. Uns cortes resolveriam isso.
O filme começa melhor do que termina, mas é uma ótima produção e mostra porque o cinema coreano vem ganhando tanto destaque nos últimos anos.
1922
3.2 798 Assista AgoraO filme tem a atmosfera sombria bem Stephen King, a tensão funciona e é bem assustador. Porém, falta algo, talvez Thomas Jane e o restante do elenco não tenham o carisma necessário para segurar o filme. A direção também não acrescenta tanto, é correta, mas não empolgante.
Identidade
3.8 869 Assista AgoraEu gosto muito do James Mangold, o mesmo diretor de Garota, Interrompida e Logan, esse é um dos ótimos trabalhos dele.
O filme não é só um plot twist, é uma história que prende e tem uma condução muito bem executada.
Hoje, olhando, vejo alguns personagens estereotipados, como o prisioneiro e o casal, mas não é algo que tira o brilho do filme, que tem uma atmosfera de suspense muito boa e uma trama bem estruturada. Foi muito bom rever.
O Ano Que Vivemos em Perigo
3.3 30 Assista AgoraNão está no Top 3 dos filmes de Peter Weir, mas ainda assim é um bom filme. A produção aborda algo não muito explorado no cinema, que é o regime de ditadura em Jacarta e o faz de maneira hábil, dando uma boa pincelada política sobre o assunto.
Peter Weir possui esse verniz político e aqui deixa seu recado. Porém, a indefinição entre o romance e o thriller fazem o filme perder um pouco de impacto, ainda que Sigourney Weaver e Mel Gibson possuam uma química absurda. Linda Hunt está incrível como Billy, Oscar merecido.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraWagner Moura se mostra um diretor promissor. Sim, o filme é muito pertinente e importante, especialmente no período de horror que vivenciamos. Mas além disso, ele tem qualidades louváveis.
Wagner é contundente no roteiro e na direção, mostra qualidades técnicas, existem dois planos-sequência sensacionais e o diretor é incisivo na mensagem e visualmente.
Claro, existe um exagero nas cenas de ação, que nem combinam com o todo, além do sotaque do personagem americano ser caricato.
Porém, são falhas menores em um longa tão necessato e forte, que mostra um retrato assertivo da ditadura. O filme é vibrante e mostra que Wagner Moura tem tudo para ser um grande diretor, se continuar neste rumo.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraExiste beleza na trivialidade, no cotidiano, nas coisas banais. Paterson é uma pessoa comum, mas cheio de sensibilidade e consegue extrair conteúdo das coisas mais rotineiras.
O filme tem uma alegoria visual bonita, o branco e preto que toma conta das cenas da esposa, a quantidade de gêmeos que aparecem no filme, achei a cenografia bem charmosa, a cidade tem tomadas estratégicas e que valorizam os cenários.
O casal é talentoso. Adam está contido e muito bem, a atriz que faz a mulher dele ilumina o filme, é uma personagem solar e gratiluz, mas que encanta.
Apesar de tratar sobre o banal, falta um pouco de energia ao filme, ele soa monótono algumas vezes. É bom, mas faltou tempero.
Transtorno Explosivo
4.0 158 Assista AgoraParabéns para a garotinha, sem o talento dela o filme não daria certo. O papel é bem difícil, uma garota agressiva e psicótica e ao mesmo tempo vulnerável e doce. Ela faz muito bem.
Amei a relação dela com o tutor, embora ele não honre até o fim, mas achei realista.
Achei a metáfora dela com os animais linda e com a Conselheira também, uma das melhores personagens.
Incrível perceber toda a estrutura que a Alemanha dispõe para crianças em situação de vulnerabilidade e, mesmo assim, não é o suficiente para acolher a Benni.
O filme causa aflição e não há refresco. É uma produção muito boa e que faz pensar (e chorar).
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraGrande personagem e uma atriz à altura da complexidade. É uma bela história, com uma direção de arte e cenografia que nos transportam para aquele ambiente e nos torna parte da narrativa.
Não gosto de alguns diálogos demasiadamente didáticos. Mas a sensibilidade dos atores e a força da história mantêm o interesse. Além disso, quando trata das relações humanas o filme fica mais orgânico.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraMais confuso do que o normal, mesmo se tratando de Nolan, e olha que estamos falando de quem realizou Interestelar.
A ação tem uma premissa bacana, mas acabei me perdendo várias vezes. Tive que ler alguma coisa para clarear as ideias. Não acho que tudo precisa ser mastigado, mas ficou a impressão de que o diretor e roteirista - de quem sou fã - fez um filme que soa mais complexo do que é, ele é até bem pretensioso.
Gosto da fotografia, um primor, assim como da trama, que é curiosa e envolve.
O elenco é ótimo, não apenas John David Washington e Robert Pattinson, mas também Elizabeth Debick e Aaron Taylor Johnson. A exceção fica por conta do vilão. Kenneth Branagh é um grande ator, mas aqui tá caricato, com um sotaque de novela da globo e over.
Ainda prefiro o mundo invertido de Stranger Things, mas não é nem de longe um filme ruim, contudo, é o mais fraco do Nolan
Palmer
4.1 205Tem seus clichês, mas o filme é encantador. A dinâmica entre o Palmer e o Sam é muito orgânica.
A masculinidade frágil é abordada de forma madura, é uma bela dinâmica. Gostei da avó até determinado momento, depois ela decepciona.
Sam é tão bom, tão leve, tão fascinante. A leveza e o quão convicto ele é, corta o coração.
Gostei, embora previsível em alguns momentos, é humano e trata temas delicados de forma terna e assertiva. Justin é bom ator, mas o menino arrebenta.
Namorada de Aluguel
3.5 459 Assista AgoraBem bonitinho, embora clichê, a comédia romântica tem aquele frescor oitentista que a torna um clássico juvenil da década. Patrick Dempsey e Amanda Peterson formam uma dupla pra lá de carismática.